10 de dez. de 2013

Solidão

O silêncio da madrugada invade

Inspira muitas reflexões

Que durante o dia reconheço

A paciência fica longe

Os sons se atropelam

Numa sinfonia sem fim

Quem rege parece um maestro

Enlouquecido pela pressa

De chegar em algum lugar

Que nunca chega

E amanhecer escutando cigarras

Dar uma paz que ousei esquecer

Onde foi que tudo mudou

E agora quero voltar

A esse silêncio que inunda

O coração que se anima na solidão

Nenhum comentário:

Postar um comentário