De algum jeito
Tudo se renova
Muda de forma
De propósito
Amadurece
Quem esquece
Acorda e amanhece
Esperando anoitecer
De algum jeito
Tudo se renova
Muda de forma
De propósito
Amadurece
Quem esquece
Acorda e amanhece
Esperando anoitecer
De onde mesmo
Tem tempo
Nem a saudade leva
A semente cuida
Pra que la frente
Segue sempre
Um outro domingo
Se precisar
Comece tudo de novo
Liberte as amarras
O mar muda com as marés
O que dar calor
Não é o sol
Mas como se expor
Com a vida
Esquente o coração
Desenterrar o tesouro
Fazer sair o sentimento
Perseguir aquela nuvem
Que mal esconde a lua
E num olhar embaraçado
Abraçar fortemente
O que te faz sorrir
Um pouco de paz
De qual música
Que te conheço
Em que melodia
Que esconde
Onde a canção
Ganha inspiração
Que me faz querer
Cantar e lembrar
Tudo tem seu preço
Lugar certo de ser
Seu propósito
O olhar busca o encontro
Não fique apenas nas aparências
Que se vestem
De novos desafios
Vá além da superfície
A vida nos alimenta
De uma união
Um novo ser
Sentimentos elevados
Nascem pra celebrar
Com luz um novo olhar
Tão pequenino
E tão grande
No coração da família
Como fumaça sumiu
Se perdeu no vento
Pra algum lugar foi
Se fez falta
Nem a saudade lembrou
O que restou
Virou fumaça
Me sinto entupido
Sem vida
Esquecendo o principal
O que movimenta a vida
A vida abre sempre
O que entope talvez
Seja o que escolhe o olhar
Nunca deixe pra trás
O que vale a pena
Mesmo que não faça sentido
Ninguém sabe melhor
O que está fora do lugar
Nunca deixe pra trás
Só não tenho
Mais eu ...
Onde fui parar
As lágrimas não escondem
Protege o que precisa
Ainda sem encontrar
O oposto de um beija flor
É voar devagar
Compartilhar o pólen
Que não fazemos
Uns aos outros
O que adianta correr
Com asas se não sabe
O valor de pairar no ar
Como um beija flor
Mesmo num jardim
Com ervas daninhas
Aparecem e nascem
Flores que resistem
Até que o deserto
Vire oásis
O diamante vive
Na esperança do carvão
Mesmo num jardim
Tem coisas que valem a pena
Outras não
Lugares inesquecíveis
Outros não
Momentos surreais
Outros não
Dias que voam
Outros não
Mas, meu coração
É só um
Outro não
O desenho desliza no papel
Sem vida vai animando
Ganhando energia
E começa a pulsar
E sair da imaginação
E ser mais
Que um desenho
Se descubra
Olhe pelo avesso
Arreganhe o dia
Pertube a tarde
E como surpresa
Que venha com a noite
Não apague as estrelas
Que incendeiam
Semeam com amor
Chame de verdade
Ouse ser mais você
Nunca deixe
O sorriso fugir
Nem o beijo escapar
Beije a vida
Com a intensidade
Que pede o coração
So assim nasce
Com serenidade
O caminhar
A luz escapa
Entre a cortina
A janela escancara
Sem nuvens
Como um beijo
O dia vem namorar
Hoje tirei
Folga de mim
Rasguei papéis
Perdi o medo
Revi o melhor
Que escondo
Me dei sem regras
O mar veio
E se espalhou
Como maré
uma música sem fim
O medo habita
Paralisa por prazer
Quem sabe usa a favor
Não se trata de coragem
Na margem do rio
Despenca a cachoeira
Em seguida vira mar
Nessa queda é puro
O medo
Um dia leve
Tranquilo
Como um sonho
O olhar voa
Agradece
Do nascer
Ao por do sol
Um dia leve
Me faça um favor
Não deixe esse avião
Pousar na vida
Nao quero ver
O que tem
Abaixo das nuvens
Se o existe o céu
Que seja na altura
E convença o coração
Que voar é
Um sonho que desperta
O que nos envenena
Ar de pimenta
O mundo inventa
Sinto pelas ventas
A chuva que se apresenta
O que a vida tenta
O amor é de menta
Tem um gosto bom
Saber mergulhar
Ver o que tanto
Ao redor contribui
Mesmo que nos pareçam
Desafios ou pontes inacabadas
Tem um gosto bom
Anime o dia
Explore a aventura
De viver sempre
Sem risco não há
Recompensa que ajude
Voe, namore o degrau
Ervas daninhas existirão
Anime o dia
Pra atender
Os desejos
A estrela brilha
Ergue o olhar
Amansa o mar
Mexe sempre
Distrai o coração
A piscina é um mar
Que tem outro disfarce
Não tem ondas
Nem correntezas
E um trampolim
Que faz da vida
Um lugar pra se pular
Num unico mergulho
Tem uma essência
Que aproxima
Passeia no suor
Um segredo que namora
Não demora
Vai embora
Com a essência do dia
Estou perdido
Dentro das pessoas
Não encontro
O lugar que sou
Sou esse olhar
Que aprende
Com o sorriso bobo
Quem espalha o humor
Tem uma missão
Bem além do sorriso
Desperta a luz
Que se esconde
Nas sombras
De cada tristeza
E só resta
O humor como chave
O que se apronta
Não vem embrulhado
Nem tem fita
Pra enfeitar
E chamar de presente
Qualquer que seja
O momento é celebrar
Que de um passeio
Nasce outro olhar
O dedo aponta
Apontar é feio
Feio é ignorar
Ignorar é ficar
Ficar virou namorar
E namorar como
Sem apontar
E nem ficar feio
Sem ignorar
Me faz muito feliz
O olhar da bicicleta
Caminhos sinuosos
Entre calçadas e desvios
Da ciclovia a orla
É magico no coração
Pedalar é preciso
Desconfortável esse olhar
Mora o perigo
De incertezas e escolhas
Como um balde de água fria
O que arrepia passa
Quando o momento esquenta
O que não sou eu
Me desperdiço
Em momentos felizes
Uma peneira de castelos
De muita areia
Oásis no coração
Fico longe de mim
Que esqueço de voltar
E pra onde que vou
Mesmo sem saber
Deve ser esse o lugar
Pra te encontrar
Aquele olhar
Mergulhou
Arrancou
E passou de vez
Desconheceu
A saudade
Ficou na canção
Lá vem
Bem pálida
Entre as estrelas
Tomando conta
Das marés
E de muitas inspirações
Um olhar sem querer
Que nos faz sonhar
No mundo da lua
A esperança encontra
O seu lugar sem esforço
Sem hora de chegar
Surpreende os desavisados
Arranca aplausos do coração
Só fica a espreita
Esperando uma chance
O que parece cedo
Já vai longe
Como a chuva que passou
As nuvens acenam
Que o sol vai brilhar
Mesmo que alguns
Não vejam
Ou não saibam
O melhor está adiante
Me desvio de curvas
Evito abismos
Elevo o humor
Pra perceber
Que nem todos
Momentos são
Pesadelos ou sonhos
Várias vidas
O entardecer tem essa magia
De esconder o sol
E fazer nascer as estrelas
Um olhar que mostra
Que sem as nuvens
O céu tem esse poder
Adoro entardecer
Em Santa Teresa
Diga pra mim
Ouça bem
Mostre o outro lado
Da moeda e direção
Não tire o brilho
Tudo tem o seu valor e lugar
O que reflete não é voce
Debaixo do coqueiro
Olhando o mar
Sentindo a grama
Se misturar com a areia
Ver a maré esvaziar
Enquanto o mundo corre
Coragem ou loucura ...
Ouso descansar o coração
A meia esconde os pés
A luva as mãos
O gorro a cabeça
O casaco quase tudo
Esqueci as calças
Em algum lugar
Vou perder o horário
O frio tenta me convencer
A voltar pra cama
Tem sim
Um andar
Que leva sem asas
A subir pelas paredes
Um ar de quero mais
Atravessando a multidão
Sem beijar o chão
Dança sem par
Olhando em volta
Os lugares mudam
Ou quem sabe seja
O olhar que amadurece
E prefere novos sabores
O mundo é assim mesmo
Nada parece ser
O que é
A vida é um embaraço só
Cada nó que vamos criando
Lembra nariz entupido
Engarrafamento sem fim
E é um alívio enorme
Quando nos atrevemos
Com loucas soluções
Demorei a entender
Que as coisas não param
Nem no tempo
E não congelam
A memória é um retrato
Vivo de imagens e sons
Que passeiam no coração
E em algum lugar
Criam âncoras
Que me trazem saudades
E é quando sinto
Que estou de volta
Na vida
Que vontade
De esticar
O corpo
Sentir a coluna
Respirar
O dia
E entregar
Pela noite
Um descanso
Surreal
Depois do almoço
Lombeira básica
Um se arrastar
Que nasce no olhar
Bocejar sem sossego
Não tem hora pra acabar
Vai além da sobremesa
Depois do almoço
Mergulho mágico
Esse olhar que retorna
Pra casa
Não importa onde esteja
É magico o mergulho
Que a vida nos dar
Sem perceber
O tempo voa
E a vida continua
Mergulho mágico
Muitas vezes
Precisamos sorrir
Para espantarmos
O que desequilibra
E dar um tom original
Que a música do momento
Pede para se repousar
O pássaro canta
Sem saber que voa
Voa bem forte
É muito bom ajudar
Bagunça o coração
Mexe pra valer
Muda o olhar
Dar uma alegria
Que faz da vida
Um lugar melhor
Quando entendemos
O que é ajudar
O que abala desmonta
Tira o equilíbrio
Mostra o que precisa
Além de mudar
Onde pisar
E sentir
Que sempre
O horizonte
É novo
Quando me sentia fragilizado
O mar era o meu refúgio
As ondas me traziam paz
Um mergulho inesquecível
No coração de menino
O mar é o mesmo
Onde se esconde
E que se acredita
Habita a solidão
Existe um olhar
Que caminha com coração
Um pouco em silêncio
Me dar sempre paz
Muitas vezes precisamos
De um afago, carinho
Um olhar que anima
Sem pedir
Nada em troca
O coração agradece
O mundo é um lugar confuso
As vezes estamos no raso
Em outras no fundo
E todos queremos
Ficar nas alturas
E olha que não somos pássaros
Ainda não bastam os pés
Queremos bem mais
De que lado
Fica aquela rua
Que tinha casas
Árvores e jardins
Onde foi parar
Calçada de encontros
Todos se conheciam
Quem ocupa o tempo
O espaço tempo
Um jeito bem doido
Que a matemática tem
De se expressar
E nem fale em contas
Que estou sem espaço
Ou seria tempo
Seja o que for
Digerir certos momentos
É dose pra leão
Dar luz a razão
Nem que seja intuição
E tenho o palpite
Que o livro sempre tem
Páginas viradas
Do começo ao fim
Quem se distrai
Perde o conforto
O sentido
Atravessa o caminho
Com mais espinhos
E nem sei mais
O que me distraiu
Só sei que mudei
De onde vem
Com anoitecer
Esse jeito
Demais no coração
Saudade do dia
Aprendendo com o frio
Que existe calor no coração
Mesmo sendo
Noites de inverno
Já pensei
Perdi o sono
Ate esqueci
De largar
A teimosia
Que se protege
No orgulho
Teimosia é pouco
O que acontece
Que se esconde
As conversas
Um silêncio
Que nasce
Onde se desencontra
O encontro
Que medo é esse
Penetra o coração
Paralisa o olhar
Muda o humor
É assim que enfrento
O frio saindo do cobertor
Fico olhando
A chuva levar
Cada gota vale
Pra encher
O telhado de goteiras
As panelas e baldes
Descobrem o seu valor
Como uma cachoeira
A goteira nasce
Onde precisamos
Aprender novas lições
Ninguém desfaz o passado
Nem se recorda da semente
As árvores se movem
E crescem
E até escondem as raízes
Entre os galhos
Se renovam
Uma nova vida
Outra semente
De vez em quando
Estou errado
Mas, meu coração
Sempre está
No lugar certo
Gostaria que isso
Bastasse
Um olhar pela tarde
O que desperta
Vem com o dia
Se espalha
Encontra o seu lugar
Passeia pelo coração
Vai até o olhar
Que se anima
Pelo dia
O olhar desconfiado
Diz tudo
Pisa e sente
O caminho de areia
Entre as conchas e mariscos
Desfazem as pegadas
Quando vem o mar
O que me leva tão longe
Ao alcance sempre
Está na alegria de viver
De pisar em pedras
E nem assim desistir
Nem que precise
Mudar o caminho
De ser além da vida
Abriu o teu sorriso
Virou estrela
Irradiou
A roda de samba
Nunca irá esquecer
Quando o cavaquinho
Chorou
Como esse coração
Se apaixonou
A vida sempre fará
O melhor por você
As vezes, no silêncio
Fico imaginando o som
Das ondas batendo
E molhando o meu rosto
E o cheiro de sal
Sinto falta de casa
Atrás daquela porta
Tem um coração sim
Sem fechadura
Que abre como música
Desce como vinho
Reconhece o queijo
Que devora
Até ouso
Dançar na chuva
Nada impede
Atravesse a porta
Preciso ficar longe
Assistir de camarote
Aprender o que são aparências
Lembrar de tudo isso
E embrulhar no coração
E encarar o que a vida pede
Não fique longe demais
Não posso me perder
Tomar decisões erradas
Complicar a vida
E ao mesmo tempo
Escutar que sou livre
Livre com tantas amarras
Me sinto mais um
No rebanho para o abate
Livre é o caminho
A inspiração faz falta
Principalmente quando se acorda
E levantar arrastando os pés
Assim com o olhar pregado
De nuvens que acompanham
O sono que quer ficar
Mais um pouco
Coração estagnado
Deve ser aquele
Que parou no tempo
Ou quem sabe o frio
Congelou e se perdeu
Melhor ainda
Ainda é incompreendido
Depois perde o sabor
O que passou desafina
A melodia inacabada
Não sai da cabeça
Um assobio sem fim
Passaro que busca o canto
Que ficou no depois
O inverno é se vestir bem
Manter tudo aquecido
Chá, café, chocolate, quentão
Da sopa ao bem temperado
Cachaça ao vinho
E a fome é forte no frio
Admiro os que amam o inverno
Minha praia pede mais sol
Um aceno de mão
Olhar tímido
Caramelo nos lábios
Lembra que prende
Nos dentes como adoçar
E alimentar a sede
Está lá
Ainda lembro
Como criança
Ninguém sabe dizer
E o eu acho
É o mais próximo
Que o outro acerta
Acerta sem olhar
E as vezes mora no coração
Ninguém sabe dizer
A vida é um sopro
Breve sem curva
Inventamos
Até voltarmos
A eterna viagem
O divertir cansa
Quando queremos
Ir além
A dor é profunda
Quando rasga os sentimentos
O que a chuva leva
O sol aquece
A dor é um caminho árduo
Feito deserto
Só mata a sede
Não perdoa
A dor apenas é
Eu criei essa situação
Só eu posso mudar
A trajetória da concha
Que quicando no mar
Parece uma bola
Que depois afunda
O que precisa ser feito
Vão se dissipando como nuvens
O dia clareia
Quando conquistamos o coração
Onde foi parar mesmo
A concha no mar
Nunca tive problemas
De conversar em silêncio
Até aprendi bem mais
Pude ate observar além
O que outro faz com o silêncio
O que as palavras escondem
O silêncio escuta
Olhar observador
Humor refinado
Dava vida
Criando programas
No computador com coração
Tinha um que a mais
De ser com a vida
Uma amizade que não se esquece
Não é que me distraia
Ou perca a razão
Nem que as vezes
Esqueça as curvas
O caos nasce
Nas águas tranquilas
Do que antes
Era um paraíso
Enquanto a música tocar
O salão brilhará
A dança nascerá
E celebrará o momento
Quem acredita sabe
A vida é uma dança
Será que esqueci
O que move a vida
Ou os pneus furaram
Nunca é óbvio
Nem sempre macia
É a estrada que se apresenta
Será que esqueci
Esteja próximo
Fique mesmo
Assim de olho
Nada se esconde
De um novo dia
O primeiro passo
Não precisa de um sapato novo
Os detalhes deixe com as meias
Passei sem reparar
Nem sentir o gosto
De que mais um dia
Se passou
Como uma gota
Que se espalha
No olhar
Quem já viu
Perdeu de vista
Subiu a ladeira
Sem perder o fôlego
Lá de cima olhou
Que não são as nuvens
Nem o sol
E sim o jeito
Como se aprende a caminhar
Longos passeios
Pela areia molhada
Namorava muito
A ilha rasa
Da praia do diabo ao arpoador
Entre as ondas e gaivotas
A bola quicava forte
Nas melhores raquetadas
O coração pulava
Ficarei bem
Quando o sol acordar
Estarei esperando
O que os olhos não podem ver
Sentirei o que dia tem
E entre vários olhares
Descobrirei o coração
O que tanto quer
E eu ainda não sei escutar
Nada que me obrigue a sentir
Deixar de ser um lugar próprio
Cercado de dúvidas e incertezas
Tem momentos que a pressão
É o impulso necessário
Pra que a vida surja
E mude a cada olhar
Entre bares e esquinas
Vida boêmia
O que a lua faz
Nas mesas, encontros e olhares
Enquanto não vem
Atento namoro em silêncio
O que a boca cala
Engula devagar
Perceba o momento
O sabor que voa
Na essência do olhar
Que sem o retrato
Cria a paisagem
Na janela debruçado
As vezes precisamos
Bem mais que o impossível
Além do milagre
As vezes é mais simples
Pode o caminho levar
A lugares desconhecidos
Deixa dessa vez
O destino criar