31 de out. de 2016

Sentimento infinito

Poderia ter sido especial

Escapou entre as nuvens

Seus raios encontrando

Talvez o único momento

Sentimento infinito

Chá de sumiço

Chá de sumiço

Pra onde foi

Não sei

Partiu por aí

Conhecer as pessoas

Lugares muitos outros

Chá de sumiço

Já escorreguei

Já escorreguei

Em casca de banana

Perdi o sono

Vendo a lua

Lembrei daquela vista

Que o sol fazia

Querendo acordar

Sempre o dia

30 de out. de 2016

Olhando as estrelas

O que ocorre alcança

Surge com o horizonte

Lança a mão

Deita na cama

Um peso

Descanso

Olhando as estrelas

A um lugar em paz

Acho que sopraria

Como um balão de bexiga

Até estourar

E ver o ar ir

De encontro

A um lugar em paz

Se eu fosse imaginar

Se eu fosse imaginar

Não estaria no mesmo lugar

Gaveta aberta

Olhar longe

Desejo desbotado

De tanta ilusão

Se eu fosse imaginar

Pássaro sem asas

Entre uma realidade e outra

Vem a matrix com o melhor

Espelho que se possa imaginar

Acordar é uma loucura insana

Uma gaiola por demais confortável

Pássaro sem asas

29 de out. de 2016

Deixava escapar o amor outra vez

Busquei o silêncio

Olhando as estrelas

Entre um olhar e outro

Um mundo de eclipse

Deixava escapar

O amor outra vez

Até as pedras choram

Até as pedras choram

Por mais que se escondam

Tem um lugar diferente

Suspense infinito

Que passa

De sentimento em sentimento

Até as pedras choram

Fugindo de mim

Fugindo de mim

Perco o melhor

Desafino a música

Esqueço o verbo

Estico a corda

Que pode partir

O abismo sem fim

Enquanto houver

Pra onde ir

Estará a poesia

Pra que possa descobrir o amor

Do susto nasceu o absurdo

E contente viu o soluço

Pipocar o sentimento

Sem alívio voou

Já a saudade

Foi o beijo

Dando asas

Pra que possa

Descobrir o amor

A gaivota me diz volta pra casa

Os dedos deslizam

Buscando o encontro

Saudade das ondas

Os olhos marejados

Limpam o horizonte

A gaivota me diz

Volte pra casa

28 de out. de 2016

Estou de viagem

Estou de viagem

De lugar nenhum

Venho através

Do pensamento

Bagagem escondida

Na estação verde

Melhor da vida

O triste voa com as ondas

Faz o coração disparar

Olha pra o horizonte

Estica pra valer

Sentindo o melhor

O melhor da vida

Ganha o colo do poeta

As pessoas pedem sonhos

Não querendo a verdade

A cor fica sem o tom

Desbota com o tempo

Na erosão das palavras

O sentimento surge

Ganha o colo do poeta

27 de out. de 2016

Não tente se distanciar

Não tente se distanciar

Afastar o dia

Deixar a poeira

Ganhar o coração

O que é lixo

Sai como louça

A pia sabe

Coração saindo pela boca

Será que adianta

Se desculpar

A fome é tanta

Como saciar

O coração saindo

Pela boca

Quando paro de choramingar

Quando paro de choramingar

A vida dar seus saltos

Janelas e portas

São detalhes

Cresce muito

O que antes

Travava sem ver

Certas mudanças exigem coragem

Aventura se dissipa

Como uma névoa

Para o encontro

De outros lugares

Entre o deserto

E o mar

Certas mudanças

Exigem coragem

26 de out. de 2016

Lua selvagem

Tem o melhor sorriso

Ninguém percebeu

De suas águas

Corredeiras de luz

Olhar virgem

Se confunde

Com a mata

Lua selvagem

Abracei o espinho

Abracei o espinho

Esqueci a dor

O que me esperava

Chamou atenção

Tirou do mergulho

Entre as estrelas

Dentro do aquário

Dentro do aquário

O mundo é cheio

Não há espaço

Pra o vazio

A solidão busca

Surge o desafio

De explorar

O que está fora

Tempo de agradecer

É bom dar aos mãos

Sentir o infinito na pele

Ver que o dia corre

Mais que uma ampulheta

O que faz do abraço

Que vai dando

Apertado nunca

Tempo de agradecer

25 de out. de 2016

Calçadão

Corro risco

De acordar

E sair do sonho

Perder as asas

Descobrir que perdir

O sorriso bobo

De te encontrar

Batendo pernas

Em frente ao mar

Calçadão

Bairro Peixoto

Laranja sem casca

Jabuticaba no pé

A pracinha dando voltas

Espiando o balanço

Escorrega da vida

Biscoito de polvilho

Sem rodinhas

Primeira bicicleta

Copacabana

Bairro Peixoto

24 de out. de 2016

Muita fome de viver

Uma vez certo sábio disse

Se eu corresse menos

Estaria melhor

Acreditei na fruta

Esquecendo a semente

O resultado ainda me dar

Muita fome de viver

23 de out. de 2016

Fora do alcance

Fora do alcance

Febre forte

Arde dentro

Perdendo o radar

Esqueci o satélite

Chuva de estrelas

Ganham o olhar

A chuva cai

O guarda chuva

Encontra o silêncio

Nas gotas de nuvens

Esse piano é longo

Demais pros dedos

Fora do alcance

Livro precisa de páginas em branco

Preciso sair da preguiça

De querer tudo mesmo

No mesmo lugar sem saber

Que mudando ganho mais

O livro precisa de páginas

Em branco

Que namoro de longe

Atravessando o oceano

De um continente ao outro

Vence o desafio a coragem

Evidente olhar

Que parar

O vento não deixa

Sossegar a folha

Que namoro de longe

Seria o fim da poesia

Inquieto pensamento

Como seria

Se tudo fosse

Agradável

Pudesse engessar

Cada escolha

Onde ficaria

A realidade

Seria o fim

Da poesia

22 de out. de 2016

O que tanto pede seu olhar

Não venho de algum lugar

Tão distante assim

Moro onde mais

Você consegue ficar

Tento fazer silêncio

Pra que possa

Ouvir o que tanto

Pede seu olhar

21 de out. de 2016

Oração para você que sempre me deixa melhor

Se houvesse

Como agradecer

O que não tem chão

Nem tem corpo

É como o vento

Que sopra pra todos

A oração permite

Para você  que sempre

Me deixa melhor

O que seu sorriso amar

O que está forte

Me arrebenta em pedaços

Dissolve por assim ser

Um lugar novo

Basta assistir

O filme tem jeito

O roteiro cria

O que seu sorriso

Amar

20 de out. de 2016

Inquieta poesia

Inquieta poesia

Que me faz delirar

Sentir o beijo

Pulsar da vida

Estrela guia

Que se abra

O coração

Inquieta poesia

Poeta é todo dia

Fique a vontade

Escrevo nas entrelinhas

Faça crescer a linha

A passagem que pede

O criar natural

Tecendo o sentimento

Que nasce de cada olhar

Como se fosse de casa

Sem prender a inspiração

O poeta é todo dia

Cuidado com o que deseja

Será que existe

Um lugar melhor

Que o tédio

De não está

Fazendo o gosta

Cuidado com o que deseja

19 de out. de 2016

Deixe a luz nascer

Deixe a luz nascer

Queira o bem

A clareza do pensamento

Liberte a escuridão

Que aprisiona o medo

Faça o necessário

Pra que o coração

Seja o caminho

Esqueci quem era eu

Vivia num mundo

Muito apertado

Precisava de espaço

Muita coisa no lixo

Dei fim

E depois olhei

Que esqueci

Quem era eu

A maré é feita de luas

Não diga nada

Sinta tudo

Que precisa

Deixa o vento

Chegar primeiro

Assim o barco

Saberá o que pede

A maré é feita de luas

18 de out. de 2016

Não é nada demais

Não é nada demais

Gostaria de lamber

O prato da sobremesa

Saborear o final

Do prazer que dar

Tantos detalhes

Contando nos dedos

Contando nos dedos

Um passado longínquo

Cheio de mistério

Uma volta e tanto

Não sei onde

O vento faz a curva

Poesia em todos jeitos

Olho durante a ponte

O sorriso da paisagem

Nem sabia que existia

Tantos lugares

Como uma pintura

A poesia em todos jeitos

Cheiro de primavera

Só sei que abrindo os braços

Te encontro além do coração

Seria como correr atrás

Do infinito que nasce

Um passeio assim

Ninguém esquece

Cheiro de primavera

No poder das palavras

Eu não te disse

Que em cada mundo

Outro sol e lua

Dariam mais

Que muitos sentimentos

E que esses  sons

Ficariam no lugar

De cada pensamento

No poder das palavras

Luz em você

Só peço que amanse o coração

Turbilhão de pensamentos agitam

Cuidado com anestesia do prazer

Que nem de longe trás o que precisa

Pra que o correr sem tempo

Luz em você

Foi um vento que bateu

Foi um vento que bateu

Absorveu com um arrepio

Quem ficou no silêncio

Esperando chegar

Namorou a fruta

Lá do alto

Demorou a cair

Foi um vento que bateu

16 de out. de 2016

Sorria pra mim

Sou apenas uma música

Que pede as vezes letra

Ou aquele som

De água caindo

Sentindo a cachoeira

Pedindo o mar

Sorria pra mim

Oração o que vem de você é seu

Tua força está

Onde quiser por

Não existe ocasião

Nem momento propício

Livre bate o coração

Se prestar demais

Atenção nas âncoras

A emoção do cais

Não deixará

Que conheça o mar

O que vem de você

É seu

Quem cutuca já sabe

Sabe uns desses dias

Que a gente dar a louca

Solta os cabelos

Nada contra os carecas

E arregala bem

A vontade grita

Dar um passeio

Desprende cada pensamento

Que qualquer palavrão

Parece gentileza

Detalhe o furacão passa

Quem cutuca já sabe

15 de out. de 2016

As lagrimas estão secas

Cheio de graça

Irradia muita energia

Uma onda no coração

Corre entre as cordas

O som do violão

De uma sintonia

Nasce o sentimento

As lagrimas estão secas

Professor da vida

Desbravador pioneiro

O que dar luz

Preza pela educação

O senso comum

Discernimento inigualável

Todos somos também

É uma praia de grandes ondas

O professor da vida

14 de out. de 2016

Escolhi descer da árvore

Não faz tanto tempo assim

Que engatinhava

Sentia o berço

O ninho guardado

Entre tantos caminhos

Escolhi descer da árvore

Vagalume

O melhor vem vindo

Como um presente

Que une a luz

E não esconde

Te faz sorrir

Muito com a noite

Olha que a lua tenta

No mistério que voa

Vagalume

Amizade azul

Sempre soube

Que não esqueceria

De mostrar o caminho

Que vem com o tempo

De cada olhar

Encontrar é uma alegria

Libertando o sentimento

Amizade azul

13 de out. de 2016

Lua sorrir

O corpo pede descanso

A vontade o espírito

Interesses que levam

Adiante o horizonte

A noite pergunta

O que me esconde

A lua sorrir

Só com amor vem a poesia

Tinha aqui pra mim

Que o segredo da vida

Está onde menos procuramos

De tão perto praticamente

Quase nunca enxergamos

Talvez seja a pressa

De querer tudo

Ao mesmo tempo

Que faz o mistério

Ser o primeiro de muitos

Só com amor vem o poesia

12 de out. de 2016

O que tanto o mar espera

O livro não perde suas páginas

Nem deixa pra trás em branco

Segue como um rio que flui

E encontra nas margens

Dando um silêncio nas palavras

O que tanto o mar espera

Confusorario

As pessoas bem que tentam

Se falar com o pensamento

A língua não deixa muito espaço

Vazio seria um lugar impossível

Quem quiser se encontrar

Precisa do absurdo tempo

Uma tal de confusorario

Da criança que existe no coração

A criança é a semente que somos

Essencia que se espalha

Como pólen da alegria

Que ver em cada brinquedo

Um novo universo

Quem nunca se admirou

Da criança que existe no coração

11 de out. de 2016

Você sempre volta com amor

Volta e meia te encontro

Enroscado entre as pedras

O mar bem que tenta

Te levar com a maré

Não tem jeito

Você sempre volta

Com amor

Entre lágrimas e sorrisos

Te conheço de vários lugares

A varanda ficou longe

Rua virou avenida

Calçada apertada

O futebol de meia

Virou lenda

Correr até o horizonte

Era o desenho no caderno

Entre lágrimas e sorrisos

Quem liberta o pensamento conhece

Já fez algo que passou despercebido

E de tanto esforço pensou ser especial

Num piscar de olhos parece que nada aconteceu

Como um relâmpago sem trovão pode existir

O que a tempestade esqueceu de sorrir

Tem um lugar assim que é uma ilha

Quem liberta o pensamento conhece

O sabor do sentimento

De um suspiro

Nasceu o doce

Na mágica da vida

Tenho fome

O desejo de encontrar

Se fosse fácil falar

Já teria alcançado

O sabor do sentimento

Que me atinge em cheio

Cada estação tem seu momento

Quando deixei de pensar no outro

Um ar de tristeza ganhou ao redor

A ilusão brilhou sem pedir licença

O umbigo virou coroa

Ninguém mais se aproximou

E foi então que olhei

Que o importante não é ficar na janela

Mas acreditar no caminho

Cada estação tem seu momento

9 de out. de 2016

Eu saio em você

Onde mergulho e encontro

Navego através da saudade

Tocando no peito

O que bate melhor

Pra que possa respirar

Bem lá no fundo

Eu saio em você

Se eu fosse o tempo estaria em outro lugar

Longe como uma fronteira

Tem seus desafios

Desalinhos e cores

Que busco sempre

Dar um jeito

Diferente de abraçar

Se eu fosse o tempo

Estaria em outro lugar

8 de out. de 2016

Sem tapar

Sem tapar

Um buraco sem fundo

Atravessa em cheio

Sabe os olhos

De encontrar o beijo

Jeito bobo de amar

De te encontrar

Outra vez

Panela queimou

Panela queimou

O resto é desespero

Ficou colado no fundo

Pra desgrudar

Faltou o tempero

Que sorte

Ninguém comeu

A luz dos olhos seus

Tudo que tenho

Vem com o dia

Passeia com a tarde

Aconchega com a noite

Bagunça arruma

Penteia pede espelho

Reflete bem

A luz dos olhos seus

A oração é outra

Se desebrace da tristeza

A oração é outra

Não existe pouca luz

Nem o sentimento sozinho

A ilusão esconde muito

O melhor presente em você

A oração é outra

A poesia vem

Ganhando o sorriso

A poesia vem

Dilacera a boca

Sede que não se mata

Se conquista com um beijo

Jeito que bagunça

Abraçando cada palavra

A poesia vem

Signo de fogo

Cavalo selvagem mental

Desafio no coração

Pedaço sem encaixe

Quebra cabeça

Arde o tempo

Que esquenta

Vulcão sem erupção

Signo de fogo.

Os cabelos fugiam

Os cabelos fugiam

Com o vento

Pareciam acenar

Querendo dizer

O quanto felizes

Estavam por poder

E alcançar o coração

Mesmo sem asas

Sentir o voo da vida

Agradecer mais uma vez

É com o seu brilho

Que desperto

Os olhos sentem

Como as nuvens

Lembrei de sorrir

Agradecer mais uma vez

7 de out. de 2016

A maré levava o desejo

Lá longe o farol

Entre as pedras

Um olhar intenso

Que se abria

Pelo cais

Içando a vela

Dependendo da lua

A maré levava o desejo

Chorei muito preso na rede

Não foi dessa vez

Que perdi a vontade

De merecer o mar

Sentir a brisa

Namorar as ondas

Até o coração cansar

Sentindo o peixe

Fora d'água

Chorei muito

Preso na rede

Gato escaldado

Gato escaldado

Deveria ser

Um banho forçado

Ninguém consegue

Segurar os sentimentos

Sem arranhões

Gato escaldado

Poesia das cores

Para colorir

Tinha o lápis

Que fazia muito

Criava o tom

O passeio no papel

Curvas e linhas

A mágica saia

De mãos dadas

O sol sorria

Abraçando o dia

Na poesia das cores

6 de out. de 2016

Solte sua luz

Que a luz prevaleça

Ganhe todos cantos

Que não se esqueça

Por mais que esteja

Escondido no coração

O que ilumina

Vai prosperar

Solte sua luz

Casco da tartaruga

Quando a pressão vier

De todos os lados

Use o casco da tartaruga

E ande sem a pressa

Que anima o furacão

O que precisa no momento

Tem seu lugar

Que como uma tempestade

Está de passagem

Para que aprenda

Então saia

Do casco da tartaruga

5 de out. de 2016

É como o coração bate com o infinito

Não deixe

O que há de melhor

Em você escapar

Entrar em órbita

A trajetória é a vez

De irmos mais

É como o coração

Bate com o infinito

No pé da montanha

No pé da montanha

O pescoço estica

Faz uma curva estranha

Que parece não ter fim

Tem um ar de águia

Que busca o ninho

No pé da montanha

Que não seja tão fácil de enjoar

Se quer moleza

Senta e espera

Acontecer o de sempre

Quando cansar escolhe

Outro caminho

Que não seja

Tão fácil de enjoar

Ampulheta da vida

Não faltou coragem

Nem esforço

Ninguém tem

Tempo pra tudo

O que está vazio

Namora o espaço

Muro invisível

Ampulheta da vida

4 de out. de 2016

A dúvida não deixa saudade

Sem dúvida encalharia

Não saberia qual esquina

Ou retorno fazer

Na dúvida acredite

A melhor dúvida

Vem quando

Precisamos crescer

Só tenho a  agradecer

A dúvida não deixa saudade

3 de out. de 2016

Igarapé

Quando a água do rio

Fica distante

Inevitável a cachoeira

Que demarra a saudade

Pra de novo ir para o mar

Entre um eclipse e outro

Do teu braço longo nasce

Igarapé

Vencendo a solidão

Deixa o coração mais leve

Te ver tocar assim

Uma viagem

Entre as cordas

Vou de um lugar

Ao outro

Vencendo a solidão

Veio ajudar

O sol veio

Mudei de lugar

Namorei algumas nuvens

Lembrei de beliscar

O que os olhos derramaram

Encheu de saudade

Nas mãos suadas

Veio ajudar

2 de out. de 2016

Amor quântico

Através de um único pensamento

O mudar semeia o caminho

Quem cresce não tem tempo

De admirar o que não precisa mais

A borboleta só ganha asas

Quando acorda de onde estava

Amor quântico

Eu voto pra sermos gente

Ninguém tem a liberdade

Que pensa que merece

Por melhor que seja

A intenção de ser

Sem jaula ainda somos

De natureza selvagem

Eu voto pra sermos gente

1 de out. de 2016

Roupa velha

O que você poe pra fora

E ninguém ver

O vento fala sobre

Nem o eco responde

Se fosse o silêncio

Daria a mão

Para me levar o sentir

Roupa velha

Existe essa nuvem

Existe essa nuvem

Em certos olhares

Acredito que seja

O que vive rodeando

O amor vem da luz

Que está em você

Ainda gostamos

Do que brilha fora

Existe essa nuvem

Lugares impossíveis

Nada ficou como antes

Ganhou contornos

Cores que fugiam

Despertaram o novo

O sentimento de estar

Em casa é único

A poesia tem esse coração

De levar a lugares impossíveis