Poderia ter sido especial
Escapou entre as nuvens
Seus raios encontrando
Talvez o único momento
Sentimento infinito
Poderia ter sido especial
Escapou entre as nuvens
Seus raios encontrando
Talvez o único momento
Sentimento infinito
Chá de sumiço
Pra onde foi
Não sei
Partiu por aí
Conhecer as pessoas
Lugares muitos outros
Chá de sumiço
Já escorreguei
Em casca de banana
Perdi o sono
Vendo a lua
Lembrei daquela vista
Que o sol fazia
Querendo acordar
Sempre o dia
O que ocorre alcança
Surge com o horizonte
Lança a mão
Deita na cama
Um peso
Descanso
Olhando as estrelas
Acho que sopraria
Como um balão de bexiga
Até estourar
E ver o ar ir
De encontro
A um lugar em paz
Se eu fosse imaginar
Não estaria no mesmo lugar
Gaveta aberta
Olhar longe
Desejo desbotado
De tanta ilusão
Se eu fosse imaginar
Entre uma realidade e outra
Vem a matrix com o melhor
Espelho que se possa imaginar
Acordar é uma loucura insana
Uma gaiola por demais confortável
Pássaro sem asas
Busquei o silêncio
Olhando as estrelas
Entre um olhar e outro
Um mundo de eclipse
Deixava escapar
O amor outra vez
Até as pedras choram
Por mais que se escondam
Tem um lugar diferente
Suspense infinito
Que passa
De sentimento em sentimento
Até as pedras choram
Fugindo de mim
Perco o melhor
Desafino a música
Esqueço o verbo
Estico a corda
Que pode partir
O abismo sem fim
Enquanto houver
Pra onde ir
Estará a poesia
Do susto nasceu o absurdo
E contente viu o soluço
Pipocar o sentimento
Sem alívio voou
Já a saudade
Foi o beijo
Dando asas
Pra que possa
Descobrir o amor
Os dedos deslizam
Buscando o encontro
Saudade das ondas
Os olhos marejados
Limpam o horizonte
A gaivota me diz
Volte pra casa
Estou de viagem
De lugar nenhum
Venho através
Do pensamento
Bagagem escondida
Na estação verde
O triste voa com as ondas
Faz o coração disparar
Olha pra o horizonte
Estica pra valer
Sentindo o melhor
O melhor da vida
As pessoas pedem sonhos
Não querendo a verdade
A cor fica sem o tom
Desbota com o tempo
Na erosão das palavras
O sentimento surge
Ganha o colo do poeta
Não tente se distanciar
Afastar o dia
Deixar a poeira
Ganhar o coração
O que é lixo
Sai como louça
A pia sabe
Será que adianta
Se desculpar
A fome é tanta
Como saciar
O coração saindo
Pela boca
Quando paro de choramingar
A vida dar seus saltos
Janelas e portas
São detalhes
Cresce muito
O que antes
Travava sem ver
Aventura se dissipa
Como uma névoa
Para o encontro
De outros lugares
Entre o deserto
E o mar
Certas mudanças
Exigem coragem
Tem o melhor sorriso
Ninguém percebeu
De suas águas
Corredeiras de luz
Olhar virgem
Se confunde
Com a mata
Lua selvagem
Abracei o espinho
Esqueci a dor
O que me esperava
Chamou atenção
Tirou do mergulho
Entre as estrelas
Dentro do aquário
O mundo é cheio
Não há espaço
Pra o vazio
A solidão busca
Surge o desafio
De explorar
O que está fora
É bom dar aos mãos
Sentir o infinito na pele
Ver que o dia corre
Mais que uma ampulheta
O que faz do abraço
Que vai dando
Apertado nunca
Tempo de agradecer
Corro risco
De acordar
E sair do sonho
Perder as asas
Descobrir que perdir
O sorriso bobo
De te encontrar
Batendo pernas
Em frente ao mar
Calçadão
Laranja sem casca
Jabuticaba no pé
A pracinha dando voltas
Espiando o balanço
Escorrega da vida
Biscoito de polvilho
Sem rodinhas
Primeira bicicleta
Copacabana
Bairro Peixoto
Uma vez certo sábio disse
Se eu corresse menos
Estaria melhor
Acreditei na fruta
Esquecendo a semente
O resultado ainda me dar
Muita fome de viver
Fora do alcance
Febre forte
Arde dentro
Perdendo o radar
Esqueci o satélite
Chuva de estrelas
Ganham o olhar
A chuva cai
O guarda chuva
Encontra o silêncio
Nas gotas de nuvens
Esse piano é longo
Demais pros dedos
Fora do alcance
Preciso sair da preguiça
De querer tudo mesmo
No mesmo lugar sem saber
Que mudando ganho mais
O livro precisa de páginas
Em branco
Atravessando o oceano
De um continente ao outro
Vence o desafio a coragem
Evidente olhar
Que parar
O vento não deixa
Sossegar a folha
Que namoro de longe
Inquieto pensamento
Como seria
Se tudo fosse
Agradável
Pudesse engessar
Cada escolha
Onde ficaria
A realidade
Seria o fim
Da poesia
Não venho de algum lugar
Tão distante assim
Moro onde mais
Você consegue ficar
Tento fazer silêncio
Pra que possa
Ouvir o que tanto
Pede seu olhar
Se houvesse
Como agradecer
O que não tem chão
Nem tem corpo
É como o vento
Que sopra pra todos
A oração permite
Para você que sempre
Me deixa melhor
O que está forte
Me arrebenta em pedaços
Dissolve por assim ser
Um lugar novo
Basta assistir
O filme tem jeito
O roteiro cria
O que seu sorriso
Amar
Inquieta poesia
Que me faz delirar
Sentir o beijo
Pulsar da vida
Estrela guia
Que se abra
O coração
Inquieta poesia
Fique a vontade
Escrevo nas entrelinhas
Faça crescer a linha
A passagem que pede
O criar natural
Tecendo o sentimento
Que nasce de cada olhar
Como se fosse de casa
Sem prender a inspiração
O poeta é todo dia
Será que existe
Um lugar melhor
Que o tédio
De não está
Fazendo o gosta
Cuidado com o que deseja
Deixe a luz nascer
Queira o bem
A clareza do pensamento
Liberte a escuridão
Que aprisiona o medo
Faça o necessário
Pra que o coração
Seja o caminho
Vivia num mundo
Muito apertado
Precisava de espaço
Muita coisa no lixo
Dei fim
E depois olhei
Que esqueci
Quem era eu
Não diga nada
Sinta tudo
Que precisa
Deixa o vento
Chegar primeiro
Assim o barco
Saberá o que pede
A maré é feita de luas
Não é nada demais
Gostaria de lamber
O prato da sobremesa
Saborear o final
Do prazer que dar
Tantos detalhes
Contando nos dedos
Um passado longínquo
Cheio de mistério
Uma volta e tanto
Não sei onde
O vento faz a curva
Olho durante a ponte
O sorriso da paisagem
Nem sabia que existia
Tantos lugares
Como uma pintura
A poesia em todos jeitos
Só sei que abrindo os braços
Te encontro além do coração
Seria como correr atrás
Do infinito que nasce
Um passeio assim
Ninguém esquece
Cheiro de primavera
Eu não te disse
Que em cada mundo
Outro sol e lua
Dariam mais
Que muitos sentimentos
E que esses sons
Ficariam no lugar
De cada pensamento
No poder das palavras
Só peço que amanse o coração
Turbilhão de pensamentos agitam
Cuidado com anestesia do prazer
Que nem de longe trás o que precisa
Pra que o correr sem tempo
Luz em você
Foi um vento que bateu
Absorveu com um arrepio
Quem ficou no silêncio
Esperando chegar
Namorou a fruta
Lá do alto
Demorou a cair
Foi um vento que bateu
Sou apenas uma música
Que pede as vezes letra
Ou aquele som
De água caindo
Sentindo a cachoeira
Pedindo o mar
Sorria pra mim
Tua força está
Onde quiser por
Não existe ocasião
Nem momento propício
Livre bate o coração
Se prestar demais
Atenção nas âncoras
A emoção do cais
Não deixará
Que conheça o mar
O que vem de você
É seu
Sabe uns desses dias
Que a gente dar a louca
Solta os cabelos
Nada contra os carecas
E arregala bem
A vontade grita
Dar um passeio
Desprende cada pensamento
Que qualquer palavrão
Parece gentileza
Detalhe o furacão passa
Quem cutuca já sabe
Cheio de graça
Irradia muita energia
Uma onda no coração
Corre entre as cordas
O som do violão
De uma sintonia
Nasce o sentimento
As lagrimas estão secas
Desbravador pioneiro
O que dar luz
Preza pela educação
O senso comum
Discernimento inigualável
Todos somos também
É uma praia de grandes ondas
O professor da vida
Não faz tanto tempo assim
Que engatinhava
Sentia o berço
O ninho guardado
Entre tantos caminhos
Escolhi descer da árvore
O melhor vem vindo
Como um presente
Que une a luz
E não esconde
Te faz sorrir
Muito com a noite
Olha que a lua tenta
No mistério que voa
Vagalume
Sempre soube
Que não esqueceria
De mostrar o caminho
Que vem com o tempo
De cada olhar
Encontrar é uma alegria
Libertando o sentimento
Amizade azul
O corpo pede descanso
A vontade o espírito
Interesses que levam
Adiante o horizonte
A noite pergunta
O que me esconde
A lua sorrir
Tinha aqui pra mim
Que o segredo da vida
Está onde menos procuramos
De tão perto praticamente
Quase nunca enxergamos
Talvez seja a pressa
De querer tudo
Ao mesmo tempo
Que faz o mistério
Ser o primeiro de muitos
Só com amor vem o poesia
O livro não perde suas páginas
Nem deixa pra trás em branco
Segue como um rio que flui
E encontra nas margens
Dando um silêncio nas palavras
O que tanto o mar espera
As pessoas bem que tentam
Se falar com o pensamento
A língua não deixa muito espaço
Vazio seria um lugar impossível
Quem quiser se encontrar
Precisa do absurdo tempo
Uma tal de confusorario
A criança é a semente que somos
Essencia que se espalha
Como pólen da alegria
Que ver em cada brinquedo
Um novo universo
Quem nunca se admirou
Da criança que existe no coração
Volta e meia te encontro
Enroscado entre as pedras
O mar bem que tenta
Te levar com a maré
Não tem jeito
Você sempre volta
Com amor
Te conheço de vários lugares
A varanda ficou longe
Rua virou avenida
Calçada apertada
O futebol de meia
Virou lenda
Correr até o horizonte
Era o desenho no caderno
Entre lágrimas e sorrisos
Já fez algo que passou despercebido
E de tanto esforço pensou ser especial
Num piscar de olhos parece que nada aconteceu
Como um relâmpago sem trovão pode existir
O que a tempestade esqueceu de sorrir
Tem um lugar assim que é uma ilha
Quem liberta o pensamento conhece
De um suspiro
Nasceu o doce
Na mágica da vida
Tenho fome
O desejo de encontrar
Se fosse fácil falar
Já teria alcançado
O sabor do sentimento
Que me atinge em cheio
Quando deixei de pensar no outro
Um ar de tristeza ganhou ao redor
A ilusão brilhou sem pedir licença
O umbigo virou coroa
Ninguém mais se aproximou
E foi então que olhei
Que o importante não é ficar na janela
Mas acreditar no caminho
Cada estação tem seu momento
Onde mergulho e encontro
Navego através da saudade
Tocando no peito
O que bate melhor
Pra que possa respirar
Bem lá no fundo
Eu saio em você
Longe como uma fronteira
Tem seus desafios
Desalinhos e cores
Que busco sempre
Dar um jeito
Diferente de abraçar
Se eu fosse o tempo
Estaria em outro lugar
Sem tapar
Um buraco sem fundo
Atravessa em cheio
Sabe os olhos
De encontrar o beijo
Jeito bobo de amar
De te encontrar
Outra vez
Panela queimou
O resto é desespero
Ficou colado no fundo
Pra desgrudar
Faltou o tempero
Que sorte
Ninguém comeu
Tudo que tenho
Vem com o dia
Passeia com a tarde
Aconchega com a noite
Bagunça arruma
Penteia pede espelho
Reflete bem
A luz dos olhos seus
Se desebrace da tristeza
A oração é outra
Não existe pouca luz
Nem o sentimento sozinho
A ilusão esconde muito
O melhor presente em você
A oração é outra
Ganhando o sorriso
A poesia vem
Dilacera a boca
Sede que não se mata
Se conquista com um beijo
Jeito que bagunça
Abraçando cada palavra
A poesia vem
Cavalo selvagem mental
Desafio no coração
Pedaço sem encaixe
Quebra cabeça
Arde o tempo
Que esquenta
Vulcão sem erupção
Signo de fogo.
Os cabelos fugiam
Com o vento
Pareciam acenar
Querendo dizer
O quanto felizes
Estavam por poder
E alcançar o coração
Mesmo sem asas
Sentir o voo da vida
É com o seu brilho
Que desperto
Os olhos sentem
Como as nuvens
Lembrei de sorrir
Agradecer mais uma vez
Lá longe o farol
Entre as pedras
Um olhar intenso
Que se abria
Pelo cais
Içando a vela
Dependendo da lua
A maré levava o desejo
Não foi dessa vez
Que perdi a vontade
De merecer o mar
Sentir a brisa
Namorar as ondas
Até o coração cansar
Sentindo o peixe
Fora d'água
Chorei muito
Preso na rede
Gato escaldado
Deveria ser
Um banho forçado
Ninguém consegue
Segurar os sentimentos
Sem arranhões
Gato escaldado
Para colorir
Tinha o lápis
Que fazia muito
Criava o tom
O passeio no papel
Curvas e linhas
A mágica saia
De mãos dadas
O sol sorria
Abraçando o dia
Na poesia das cores
Que a luz prevaleça
Ganhe todos cantos
Que não se esqueça
Por mais que esteja
Escondido no coração
O que ilumina
Vai prosperar
Solte sua luz
Quando a pressão vier
De todos os lados
Use o casco da tartaruga
E ande sem a pressa
Que anima o furacão
O que precisa no momento
Tem seu lugar
Que como uma tempestade
Está de passagem
Para que aprenda
Então saia
Do casco da tartaruga
Não deixe
O que há de melhor
Em você escapar
Entrar em órbita
A trajetória é a vez
De irmos mais
É como o coração
Bate com o infinito
No pé da montanha
O pescoço estica
Faz uma curva estranha
Que parece não ter fim
Tem um ar de águia
Que busca o ninho
No pé da montanha
Se quer moleza
Senta e espera
Acontecer o de sempre
Quando cansar escolhe
Outro caminho
Que não seja
Tão fácil de enjoar
Não faltou coragem
Nem esforço
Ninguém tem
Tempo pra tudo
O que está vazio
Namora o espaço
Muro invisível
Ampulheta da vida
Sem dúvida encalharia
Não saberia qual esquina
Ou retorno fazer
Na dúvida acredite
A melhor dúvida
Vem quando
Precisamos crescer
Só tenho a agradecer
A dúvida não deixa saudade
Quando a água do rio
Fica distante
Inevitável a cachoeira
Que demarra a saudade
Pra de novo ir para o mar
Entre um eclipse e outro
Do teu braço longo nasce
Igarapé
Deixa o coração mais leve
Te ver tocar assim
Uma viagem
Entre as cordas
Vou de um lugar
Ao outro
Vencendo a solidão
O sol veio
Mudei de lugar
Namorei algumas nuvens
Lembrei de beliscar
O que os olhos derramaram
Encheu de saudade
Nas mãos suadas
Veio ajudar
Através de um único pensamento
O mudar semeia o caminho
Quem cresce não tem tempo
De admirar o que não precisa mais
A borboleta só ganha asas
Quando acorda de onde estava
Amor quântico
Ninguém tem a liberdade
Que pensa que merece
Por melhor que seja
A intenção de ser
Sem jaula ainda somos
De natureza selvagem
Eu voto pra sermos gente
O que você poe pra fora
E ninguém ver
O vento fala sobre
Nem o eco responde
Se fosse o silêncio
Daria a mão
Para me levar o sentir
Roupa velha
Existe essa nuvem
Em certos olhares
Acredito que seja
O que vive rodeando
O amor vem da luz
Que está em você
Ainda gostamos
Do que brilha fora
Existe essa nuvem
Nada ficou como antes
Ganhou contornos
Cores que fugiam
Despertaram o novo
O sentimento de estar
Em casa é único
A poesia tem esse coração
De levar a lugares impossíveis