Despreocupado demais
Piso no prego
Esquecendo a dor
Atiro a pedra
Que quicando vai
Sentindo as ondas
Concha do mar
Despreocupado demais
Piso no prego
Esquecendo a dor
Atiro a pedra
Que quicando vai
Sentindo as ondas
Concha do mar
O anel e o dedo
Circulam o coração
Travessia entre opostos
A ponte liga
O que sempre está
Separado pelos olhos
Comer as pressas
Parece perder a beleza
De cada sabor
A fome do tempo
Revela um vazio
Um jeito diferente
A solidão do estômago
Ilha deserta
Tão cercada
O mar acompanhando
Tudo em silêncio
A brisa invisível
Sabe onde está
E como sair
Que só bastasse segundos
A goteira se aquece com a chuva
Panelas e baldes pelo chão
Uma feira de obstáculos
Um labirinto incomum
Aqui chove dentro
O pé nem sente mais
Sapato ou chinelo
Entre a meia
Talvez seja
O que basta
Pra que o caminho
Não canse
Que venha do coração
O que se precisa aprender
Faz um sentido maior
Perceber a flecha
Além do arco
O sentimento se encontra
Na tensão que pede
Muito equilibrio
Lembrei da bola de gude
Jogo de pião
Balanço na pracinha
Gangorra maluca
Bicicleta sem rodas
Era o máximo
Do desafio de viver
O tempo voa
Seria dessa vez
Um beijo partido
Levado pela saudade
Filme de supense e mistério
O roteiro ganha recheio
Nas cordas do cavaquinho
O moleque tinha um coração
Que desejava cada sorriso
Entre as ondas
Um novo olhar
Que pedia outro caminho
Só o que impedia
Era o fôlego
O moleque tinha um coração
A lupa renova a visão
Vai crescer sempre
O que não se ver
Não abandona o mistério
Mergulha bem
Até encontrar
O que parece tão pequeno
Gosto de dias nublados
Nem lá nem cá
As nuvens vestem
A cada momento
Uma nova paisagem
Despenteando o olhar
Entre o sol e chuva
Um novo arco iris
O cometa tem uma trajetória
Que me faz sonhar muito
Atravessa o infinito espaço
Vazio na solidão
De tantos encontros
Sem nunca parar
A árvore cresce
Nem percebo
Só as folhas
Que caem
Mudam de lugar
Um movimento simples
Onde nunca
Se esquece a paciência
Como se não soubesse
A maré namora o luar
No olhar que clareia
Sereno sentimento
Atravessando a noite
Como te pedir essa dança
Se piso tanto nos seus pés
Tão sem jeito
Arrisco na timidez
Lábios em silêncio
Percebem mais
Ficar no seu ombro
Aconchego e carinho
Sentir na pele
O suor de correr
Pra mais perto
Sair da gaiola
Perder o conforto
Bebi um pouco de você
E descobri que tem sede
Lembrei da fome
Que sacia o momento
Corri sem ver a hora
Mesmo estando atrasado
O dia não esperava
Pra te dizer
Nos versos nascem
A luz da poesia
De um colorido invisível
Que dispara o olhar
O coração ver além
Ganha todos
Dar o calor
Que a vida pede
Entre as mãos
A cor da amizade
Queria alimentar a ilusão
De esticar o por do sol
Em outras vezes
Me pendurar no luar
Esperando qualquer dúvida
Que venha do coração
Só me resta o amanhecer
Teria que ser
Um lugar assim
Onde pudesse
Receber cada momento
Num jato de luz
Pintando o coração
Até as nuvens
Fazendo a diferença
Sobretudo amar
O lenço guarda as lagrimas
Beijando o tempo
Ficou a foto
O gesto do encontro
O simbolo submerso
Adormecido coração
Muito antigo
Relógio de bolso
Sei que vai ser difícil lembrar
Seguir o conselho do vento
Uivar mais forte anunciando
A todo momento que vem
Pelo entardecer
Tempestade tropical
A semelhança agrada
Encanta o reflexo
É generoso no elogio
Que empata o olhar
Separar o diferente
Sem mergulhar
No segredo do mar
E assim demorei a entender
Que ninguem aprende com o igual
Quase sem jeito
Derrubo o copo
E por milagre
Fica inteiro
O que tá claro
Só vejo de óculos
O que a escuridão
Tem mais medo mesmo
Que eu acredite
Na luz do coração
Me faz ficar com saudade
A piscina cria ondas
Chuva que esconde nas nuvens
Quando a música ecoa forte
O silêncio vem e abraça
Acho que deixei de lado
Um pouco de mim por aee
Espalhado e misturado
Liquidificador da vida
Numa peneira do coração
Que espera a solidão
Passar no olhar
Entre a maré
Areia molhada
Cavando buracos
Se escondiam
Nos dedos faziam
Cócegas no olhar
Eram muitas descobertas
Tatuí
Já despertei
De tantos pesadelos
Que perdi a conta
É quase como esquecer
Esquecer de sonhar
Com dias melhores
Nada como um dia de sol
Sempre imaginei que o infinito
Tem de sobra aquele presente
Guardado a sete chaves
Que pra chegar lá
Só basta clicar de verdade
Na solidão que habita
Quero tanto
No canto esqueço
O desejo calado
De amar o momento
O leque anima o calor
Que não sai do coração
Penso que estou lúcido
Quando vejo a brisa
Passear no meu rosto
Namorar aquele andar
De quem vem
Sem saber
Onde vai dar
Sinto que ganhei o dia
Nascer assim
Como um espantalho
Se arrastando
Pela cama
Um bocejar
Nada contente
Um exercício de poucos amigos
Espreguiçar é uma arte
O que não abandona
Vem buscar
Preenchendo o sonho
Como a perola na concha
Sentindo o repouso
Que o mar entrega
Encontro das marés
Penso que posso enlouquecer
Perdendo o coração
Me escondendo nas lagrimas
Beijando forte a solidão
Um abraço de polvo
Fôlego no mar
Faz tempo
Que não te vejo
Como passar manteiga no pão
Pensar no miolo que não se perde
Impossível não sentir o sabor
Que dar água na boca
No deslizar da lingua
Misturando as manhãs
Café com leite
Tentando dar cor e vida
Uma oração silenciosa
De tantas escolhas
Que o armário fica
Cheio de roupas
Esquecidas na memória
Da criança que cresceu
Tão distraído
Respiração ofegante
Uma piscina no olhar
Esperando o mergulho
Mais profundo
Propiciando o momento
Pensamento longe
De um tamanho diferente
Reconhece cada cantinho
Por onde passa
Seu esticar parece ir
Além dos olhos
Vai crescendo muito
No amanhecer um coração
Queria aliviar esse desejo louco
Que tenho de comer
De me enfiar no prato adentro
Misturar os sabores
Do suave ao ardente
Onde a música delira
Pedindo mais
Uma feijoada de idéias
Se não bastasse o silêncio dos seus olhos
A solidão do sol nas manhãs
Descobrindo o horizonte
Uma inspiração de longe
Acalentando bem o coração
Dando bom dia sempre
Seria de um sabor irreconhecível
Esse prazer que lembra os lábios
Pimenta malagueta
Ardente sede
Delírios de um oásis
Se esconde na miragem
O pensamento é uma ponte
Onde vem voce
Notável maluco
Esquece a dor do mundo
Canta o que ninguem
Tem coragem de dizer
Nos versos nascem
O sentimento guloso
De viver intensamente
A todo momento o poeta
Me faltou sinceridade
Em admitir
Que seu vôo
Me causa muita inveja
Esse eterno baile
Entre as ondas
Gaivota azul
Já me ocorreu uma idéia
Que não ousei encarar
Talvez tenha perdido
A coragem dos tolos
Que pisam sem mais sentir
O que o calo dos pés ensinam
Uma desconfortável coceira
No meio das costas
Tortura silenciosa
Entre o desespero
E o prazer de ser salvo
Cadê aquela mãozinha
Até que mereço
Esse descanso
Colo escondido
Desejo doido
Que invade a casa
Janelas e portas
Vou até o telhado
Querendo o quintal
O que mereço mesmo
Entre os galhos
Tantas folhas
Que debruçado vou
Sem despencar
Admirando a paisagem
Do lugar que estou
Sinto seu folego
Perto do meu
Se atirar no infinito
Faz brilhar bem
Amanhecer azul
Descobrir o que tanto
O sentimento namora
E sem palavras sorrir
Seria desculpa
Esquecer de encarar
O obstaculo do abismo
Censurar o sentimento
E ficar com medo mesmo
De algum lugar veio
Ou será pura imaginação
Poeira de estrada
Que quanto mais anda
Mais levanta o chão
Esqueci o abraço
Perdido no tempo
Quando amadurece
Ver a falta que faz
A ilusão esconde
De verdade sempre
Tinha sim
Todo um sentimento
Momento que diz
O silêncio escolhe
Cada passo a passo
Lembra um quadro
O pincel sabe
Pra que tantos detalhes
Se a ancora só escolhe
Um único cais
Além da tempestade
Tem outro olhar
Por que quem aguarda
Sabe o faz
Daquele barco namoro a ilha
Que não sai dos meus sonhos
Colore forte o pensamento
De tantos sentimentos bons
Que passo a acreditar
Impossível é fugir do amor
Depois que te olhei
Busquei o sonho
Escondido na concha
Sentindo o repouso
Das ondas na areia
Longe tinha um farol
Esperando as estrelas
Fiquei olhando
Sentindo o repouso
O por do sol
Inocente brilho
Por esconder
Entre um olhar e outro
Respira fundo
Pra decolar
Saiba o coração
Num vôo simples
Sem fazer força
Nasce no olhar
Não fiz muitas coisas
Por isso o entupido
Que remexe
Lá no fundo
Onde encontro
Quase esquecido
Uma luzinha que pisca
Um vaga-lume de estrelas
Um teatro e ópera
Com um ensaio
Que nunca sai
O momento pede
Então vale fantasia
Ou qualquer folia
Bloco de rua
Tenho um sofá que vicia
Parece uma cabana
Dificil de largar
Quanto mais fico
Mais gosto
Namoro intenso
Algo em mim
Mudou de lugar
Não sei pra onde foi
Um constante movimento
Se agita no olhar
O coração pulsa mais
O sol amanhece melhor
Nada está escuro
Nem a visão do cego
Que vira um tato
Tão apurado
Que desafia o coração
Com o olfato do amor
Seria tarde demais
Caso soubesse
Que o beijo
Nunca perde
O sabor da vida
Quem se despede
São sempre os lábios
Esquente o coração
Pra que fique suave
Sinta a folha
Que se desprende
Nada está longe
Das palavras que fazem
O sentimento encontra
O que precisa em cada momento
É no chegar da luz
Que se inspira
No suor das mãos
Os calos doloridos
Amontoados de lembranças
Entre a corrente e o chicote
Sal grosso nas feridas
A cantoria do negro
Bate o tambor da vida
Do que se é capaz vem
Sem rodeios
Próximo ao horizonte
Ganhando cor
Já vem
Respiro com você
Todas manhãs
Se fosse um delirio
Iria sair voando
Namorando as nuvens
Pra descobrir
Onde a chuva se esconde
Tão bem da minha sede
Tenho pena do camaleão
De tantas cores
Tem que escolher sempre
A que mais esconde
No perigo de viver
O elástico me intriga muito
Seu esticar parece ir além
Ganha um horizonte
Que beira o infinito
Num quase arrebentando
Cumpre o seu papel
Bem que poderia ser
O tempo não é elástico
Rir de graça
É um presente incomum
Não faz sentido
Porque não pede sentido
É um jorrar que vem
Forte assim
Sai dos olhos como lagrimas
Despecando até o mar
Um encontro surreal
A gargalhada original
O barco não afunda nunca
A ilusão te puxa pra baixo
Com a vela e a brisa
O pensamento boia sem cansar
E ninguém admira a ilha
Que se esconde no coração
Perco o embaraço
Sentindo na pele
O teu sonho
De ver brilhar
Quieto no canto
O olhar faz carinho
Sorrindo bom dia
As vezes pressinto a fragancia
Antes da flor
Um passeio de vários sentidos
Um tato que vai ao coração
Rodeia tudo
Faz a pele arrepiar
Poderia dizer
Além dos lábios
Olhar forte de verão
Vem da magia
Num calor imenso
Prazer no suor
Na apuração da vida
Renasce o samba
Muitas cores no olhar
Quarta-feira de cinzas
Deixei escapar
No sorriso da manhã
Doce inspiração
Sentindo imenso
De encontrar
De novo com você
Tem por onde passar
Como uma gota
Que ultrapassa
Ganha horizonte
Beijando tudo
Sem perder
O pensamento sempre
Tem por onde passar
Aumenta o som
Esconda a voz
Converse com os olhos
Sinta o tato
O calor da dança
Um princípio louco
Infinito namoro
Gostaria de ser um sorriso
Que buscasse a presença
Esse pouco desejo
De acompanhar o vento
Em algum lugar vai dar
O beijo perdido
Quando a fantasia cai
Fica só você
Nada ilude
O brilho continua
Só que ninguém ver
Vem como uma brisa
Disfarça o calor
Enquanto sopra
A saudade do desfile
Me sinto num hospício mental
Cadeira de balanço
Que entorta o equilibrio
Dar um prazer
De encher o olhar
De tanta luz
Que sol é esse
Tão dentro
Porque você usa meia
Talvez queira ser metade
Ou não saiba como
Usar meia é pagar menos
Meio olhar deve ser piscar
Até meia lua
Eclipse meio coração
Porque você usa meia
Uma bola autografada
Nunca sei onde vai acabar
Congelado no tempo
Quando amadurece
Ganha o troféu
O abraço grande
Bem apertado
Entre os dedos
Só pra você
Muitas vezes
O que fica distante
Dar tanta sede
Que nem tem mar
Ou Oasis pra sossegar
O justo seria o equilibrio
Que dar o seu amor
Esperei muito
Estou aqui sozinho
Lembrando o sorriso
Que acende o dia
Navega bem
No canto do olhar
Um encontro com você
Fazia um tempo
Que não ouvia
O lamento da cuíca
A certeza da inspiração
Na mesa do bar
O cavaquinho ensaiava
Um namoro com o pandeiro
Me samba que eu gosto
Desejei tanto
Que o momento
Veio com o brilho
Um jeito de estrela
Que não abandona
O espetáculo da noite
Sorrindo pra lua
Fome doida
Que me devora
Arranca pedaço
O que sobrar
Nem sei pra que
Vai servir
Sopa de pedra
Enterro dos ossos
Pra que ser tão distante
Onde tudo está junto
Respiração forte
Adrenalina a mais
Faz do momento
Um passo eterno
O que seus olhos escondem
Sabem o lugar
Seguem o coração
E a inspiração voa
No alcance do seu sorriso
Escrever olhando pro mar
Dar uma alegria infinita
Sentir cada onda
Desejo doido
Que mistura tudo
Presente passado futuro
Não escondo da gaivota
O prazer da poesia
No subterrâneo do amor
Fico que nem tatu
Criando dramas
A solidão teima
Insiste sempre
Quer me conquistar
Leão valente
Querendo ganhar
A todo momento
Brilho de cristal
Um charme em cada olhar
Gato e cachorro
Como dois sentimentos
Me recuso a acompanhar
O rebanho no abatedouro
É um absurdo viver sem alegria
A ousadia cria os obstáculos
Dos que se opoem
Pedem as tradições
Quebrando regras
No silêncio do sentimento
O que parece diferente
Se esconde na roupa
O desejo sempre
É de um vento assim
Espalhando o calor
No passeio das mãos
Um leque de idéias
Atinge em cheio
Não dando descanso
Toda nua
Sentir escorrer o suor
Que liberta a explosão
Desafia o cotidiano
Que quer impedir
O prazer de saborear
Rédeas soltas
Instinto selvagem
Pra cada descoberta
Um caminho
Ninho nú
Precisando ser
O que muda
Estar lá esperando
Pura sedução
Como uma estrada
Tem seus desvios
E curvas e sentimento
Atravessando o coração
O viajante descobre
O quanto vale
Por onde passa
Seu adeus me sufoca
Ninguem aprovaria
Seria um beijo
Seria mágico
Que me invade
Sempre presente
Não sai do pensamento
Ganha todos horizontes
Um amor assim
Entre dois universos
Minha sereia
Me sinto assim
Entre a parede
O quarto e sala
Vou até o banheiro
Me escondo no espelho
No chuveiro sonho
A cachoeira da vida
Cão sem dono
Nada é difícil de colorir
Quando o pensamento livre
Percorrendo os sentidos
Folheando as paginas
De cada momento
Deixa encostar
O coração no amanhecer
Onde a busca cresce
Com o tempo vai
Levando em conta
Que pra que houvesse
Cada passo um sentir
O que parecia descanso
Nada mais era
O bater do coração
Por do sol azul
Só me resta
Sucumbir a excelência
E me atirar na rede
E ficar até o anoitecer
Sentindo que o vento leva
Os sonhos e sentimentos
Um longo olhar na paciência
Faz bem sempre
Parece um desespero só
Mergulha na sede
Pede com paixão
Onde fósforo apaga
Resiste a chama
Num instante luz
O sentimento está lá
Ninguem acredita
Assim mesmo
Firme encaro
Dando muitos beijos
Que enlouqueço
Tentando perseguir
Cada flor no caminho
Doce beija flor
Ninguém melhora sem mudar
Largar o peso pra o balão
Voar sem prender a vontade
Mostrando que o sol amanhece
Pra que não esqueça
Que também merece
O brilho da vida
Quem sabe
Esse pouco de vento
Me leve pra fora
E alcance a paz
No silêncio das nuvens
Onde encontro a águia
Ganhando altura
A liberdade se traduz num olhar
Sem a corrente de ideias
O pensamento lugar você
A energia distribrui
O que vai além ressoando
Coração quântico
Se é pra ser esquisito
Que venha do coração
Esse acordar que faz
Roncar o estômago
Num profundo lamento
Buscando o que pode
Alimentar a surpresa
De mais um dia
Sinto falta de tantas coisas
Seria um absurdo
E ao mesmo tempo prazeiroso
Entulhar o tempo
Num breve olhar
Talvez seja desperdício
Viver é tão simples
Onde será que complicamos
Estaria em qualquer lugar
No deslizar das nuvens
Fazendo desenhos
Figuras a cada momento
Pensamento longe
Que atravessa o amanhecer
O que me faz em pedaços
Vem da ignorância
Que navega em sentimentos
Tão profundos
Onde antes era raso
Uma lagrima dar o sinal
Que tudo vai melhorar
Entenda o sorriso
Certa noite
Perdi você
De vista
Catei na lua
Me perdi nas estrelas
Te encontrei
Entre as marés
Numa concha do mar
O som do amor
Búzios
A saudade não existe parar afastar
Nem fazer acreditar que o sentimento
Tem e precisa acompanhar a solidão
O mergulho é inteiro sempre
Quem resiste pensa que está longe
Das palavras fazem bater o coração
Que a poesia beija com amor a vida
De uma distância
Tiro o beijo
Que a saudade dar
Ganho o céu
Dando asas
Pra que se realize
E o sol saia das nuvens
Copacabana inesquecivel olhar
Mergulho que não vai embora
Conhece meu coração
De ponta a ponta