Esqueci de te dizer
O quanto de importante
Me aquece o coração
E que preciso lembrar
Por mais que não veja
Estou lá colorindo
Cada momento mesmo
Que só os sentimentos saibam
Aguardando sempre
Que venha o sol
Esqueci de te dizer
O quanto de importante
Me aquece o coração
E que preciso lembrar
Por mais que não veja
Estou lá colorindo
Cada momento mesmo
Que só os sentimentos saibam
Aguardando sempre
Que venha o sol
Saia do lugar
De tão forte
O vento lambia
O coqueiro a beira mar
Sem tirar o sossego
Das ondas que fingiam
Nada saber do paraíso
Tentei te buscar intensamente
Derreti o sentimento gelado
Abri bem a janela
Nem assim
Te vi passar
Esqueci a porta fechada
De um olhar delicado
Tento descobrir
De onde vem
Esse lugar
Que guardo tanto
Dia da saudade
Me perco no teu sorriso
Que vive a prolongar
Por todo dia
Quem me dera
Saber voar
Pra te alcançar
Entre as nuvens
Me lembrando de você
De pedaço em pedaço
Vou engolindo
As vezes devoro
Deixo o prato limpo
Em outras vezes estrago
Perco a paciência
Ponho pra fora
Palavras absurdas
O copo pode estar cheio
E desejar dar fome
Queria dançar um pouco
E sentar do outro lado
Sem sobremesa
Perco o recheio
O teu sabor
Estou de volta
Várias vezes
Nunca foi o bastante
Vinho com queijo
Muitos encontros
Enchendo de lágrimas
Faz muito tempo
Uma Veneza no olhar
Como a distância
Pode unir
O que parece longe
Quem sabe seja
Eu que esteja distraído
E o coração a sorrir
Buscando a saudade
Onde cada olhar pousar
A plateia delirou
Naufragou em lágrimas
Mexeu com cada olhar
Um sonho vivo
Saiu do palco
Ao encontro
De cada coração
A canção abraçou
Forte a poesia
Fiz de propósito
Arranquei suspiros
Perdi a noção
Mergulhei fundo
Encontrei o abismo
Peguei fôlego
Estou de volta
Não existe melhor
Sorriso que a vida
É tão incerto
Conseguir buscar
Ficar sóbrio
Nada elegante
Bocejar no ouvido
O que já foi embora
Sem o tic o tac
Acho que estive
Muito longe
De qualquer lugar
Quando olho
Sei o quanto
Cada onda
Do mar
Ousei amar
Alienado se tranca
No armário bem
Esquece as chaves
Pra garantir
O beco sem saída
Quebra até os espelhos
Pra não ver
Além da janela
Esquecendo de viver
Se o momento estiver demais
Diga ao sossego assim
Olha bem nos meus olhos
Diga o que ver
Estou dentro de você
E também fora
Vamos parar um pouco
Pra namorar o momento
Nunca é pouco
O desejo de conquistar
Abraçar o sorriso
Sortido de cores
Que nem ousei
Tive coragem
De imaginar
Faltou conhecer você
Aquele olhar no espelho
Desafio aceito
Acordar sem abrir os olhos
Sentir o sonho
Espreguiçar o momento
Lá vem o sol
Sem pedir o café
Não adianta jogar fora
O que ainda continua dentro
E sendo essência irradia
A aparência tem limite
Parece esconder
O teatro da ilusão
Não adianta jogar fora
Agir de coração
Não é ser descuidado
Tem muito mais
Que a aparência
De cada mergulho
Encontrar você
Cai dentro
Sacode a poeira
Agita o mar
Namore o eco
Sinta bem
Deixe livre
Esteja presente
No coração existe a onda
Tome cuidado
Quando o outro diz
Fique a vontade
Sentir o vento
É assim
Não tem rosto
Sem olhos
O segredo nasce
No beijo
Na estante
Teia de aranha
Livro amarelado
Bebida forte
Delírio de tantas
Ressacas e dores de cabeça
Sinopse
Fiquei de procurar
Um mundo cor de rosa
Criei abismo
Sem ponte
Faltou acordar
E sair do lugar
Quando vi
O ninho sorriu
O que esparrama
Vem do infinito
Não toma conta
Deixa solto
Pra que possa
Sempre ir além
Basta libertar
O que irradia
O que está
Preso no coração
De um lado o vento
Soprava pela janela
Querendo falar
Uma língua estranha
Uivando forte
Do outro lado
Faltou coração
Dando cor a vida
O sentimento voa
Desperta a luz
O que paira no ar
Tem o som de folha
Caindo esperando
Cada olhar
O que dar voltas
Tem a cor da montanha
O vale no caminho
Que repousa o momento
A ponte atravessa a ponte
Pelo menos dessa vez
Aprenda com amor
Eu sou um pouco mais
Que esse brilho no céu
Que vem com as estrelas
Esse olhar que sorrir
Quando se aproxima
Todos somos também
Um pouco noite e dia
De uns tempos pra cá
Descobri que o passado
Cola sempre na memória
Tá lá sempre o sabor
Pra que vá embora
Outros pra que nunca saia
De vez em quando
Mordendo os lábios
Vontade que dar
Foge com a distância
Namorando as ondas
Ouso amar
O voo da gaivota
Pousando no olhar
Grito sufocado
Sem poder abrir
Encalhado no telhado
A goteira insiste
Querendo entrar
Fazer parte
Faroeste no coração
Beliscando o coração
O desabafo vai longe
Pra limpar a bagunça
Só abraçando o tempo
Chegar junto
Tentou ficar quieta
Não deixaram
Teve que voar
Sair da cama
Ganhar o mundo
Arregalar o coração
Agitar o olhar
Nó apertado
Impossível desatar
Será que cortando
Ajeita e fica frouxo
O pedaço que sobrar
Deve servir pra tampar
O buraco que ficou dentro
De poucas palavras
Olhar vago
Mãos vazias
Um passo lento
Arrastando
Sem sair
Querendo rosnar
Erga a cabeça
Descubra o sentido
Jogue pra longe
Tire do caminho
Seja o lugar
O que faz
O sol acordar
O colo do poeta
Parece que vem junto
Primeiro o vento
Em seguida a chuva
Quase um ritual
Faz jorrar
E quando vem
Forte arrastando
Até limpar o céu
Chuva de verão
Não esqueci o hábito
De alimentar o sorriso
O desabafo do desafio
De seguir a linha
Sem ver onde vai dar
Engoli tão rápido
Que perdi o sabor
A língua queimou
Nem esperou
Esfriar nas beiradas
O prato mal cabia
De tão cheio
Guloso
Ando tão distraído
Que nem sinto
O buraco no chão
É cada tropeço
Casca de banana
Pisando na jaca
Pensei em colorir
Nadar sem pressa
Perceber a ilha
Ver as ondas
Namorando o marisco
De tão grudados
Esquecem a pérola
Uma concha no olhar
Esqueci a gaiola aberta
O conforto da ilusão
Saindo da lenda
Pra voar mais alto
Descobri a essência
Das nuvens passarem
Fiquei na chuva
Pra depois sentir
A língua do sol
Lambendo o suor
É bom acordar
Com essa sensação
Muito boa
Posso pedir um favor
Não deixe o sol apagar
Sentir o horizonte
Sem antes olhar
O que ficou na praia
Só te peço um pouco mais
Corri tanto
Que encontrei
O inquieto
Lugar interessante
Que não se cansa
De mudar
Nem tive tempo
De conhecer
O que deixou de melhor
O inquieto queria mais
Atravessar a parede
Jogar o pensamento
Tão longe
Cantar com o olhar
Permitir o absurdo
Logo ali aquele lugar
Bem largado
Atrás do sol
Entre uma disputa e outra
Ganho vários beijos da vida
Uns parecem cascudos
Que até hoje doem
Como cicatrizes
Que dão alertas
Se repetir toma
Desistir nunca
Acho que valeu a pena
Não esquecer o coração
Caminhar entre as trilhas
Sentir as folhas roçarem
Sentir no rosto
Olhar pra o mar
Ver que tudo leva
Dando onda
Tinha minhas dúvidas
Namorei a certeza
Quebrei a cara
Não sabia das nuvens
Lembrei da verdade
Tive preguiça
A mentira me deu colo
E agora só me resta
Dar a volta por cima
Despejei pela janela
Um sorriso escondido
Cadê as asas
Então ficou no chão
Esperando os pés
E só criou raízes
Sem sair do lugar
Através do olhar
Que cheguei
Ganhei o tempo
Abandonei a saudade
Tocando no fundo
Me revirei
Senti o avesso
Voltei a superfície
Parece que tudo
Tá fora do lugar
A magia do girassol
Que acredita na luz
Irradia o caminho
Dando ao coração
Um pouco de paz
Alegria rompe fronteiras
Barreiras inteligentes
E sair do conforto
É difícil fugir
Da danada preguiça
Porque mudar de lugar
Se tudo parece um sonho
Estou precisando chorar
E não é pouco
Encher o lago
Pra poder nadar
Pra chegar
Do outro lado
Sabendo mais
Longe é o tempo
Que nunca acaba
E tem gente que acredita
Que relógio sabe tudo
Coitado da agenda
Que estica
Cada ano que passa
O que não se explica
Se existe o eterno
Vamos aproveitar
Longe é o tempo
Olhei pra longe
Descobri a essência
O horizonte perfeito
De cores que pareciam
Um sonho pintado
Como a borboleta
Mudei de lugar
Memoriasdeumbemtevi.blogspot.com.br
Tenho vários motivos
Como um beijo
Quieto no canto
O passaro que voa
No sentimento do teu olhar
Tirando o excesso
O amor não esconde
O brilho de cada um
Ninguém apaga
Nem acende
O outro
O que acontece
Está onde
Não para de olhar
Na palma da mão
Fugindo entre os dedos
Um suor do encontro
Encarando o desconhecido
O sentimento bate
Sem cansar
Atravessa a saudade
De todo jeito
Chega a algum lugar
Detalhes escapam
Entre as árvores
Busco as estrelas
Que voam
Pra dentro
Cada vez
Que acredito na noite
Arrumando a bagunça
De fato não reconheço
Quem está no reflexo
Quando olho sem querer
Fico sem jeito
Dentro de mim
O espelho mudou
Se eu fosse correr
Perderia os detalhes
A pintura a cor
Mesmo que desejasse
O melhor momento
Escorreria no tempo
Alimentando a saudade
Já te vi muitas vezes
E gostei do filme
Quebrar o gelo
Repartir o coração
Sentir os pedaços
Então elevar
Meta a cara
Todos dias
É disso
Que tô falando
Querer tudo
De um olhar longínquo
Nasce um rio
Parece um milagre
Que de uma gota
Que vem das montanhas
Possa invadir
Tão bem o sentimento
Que traz você pra mim
Eu bem que avisei
Que na mesa do bar
Qualquer confidência
Ganha tamanho
Perde segredo
Inunda com a maré
Seja melhor com você
O que não está sendo
É fácil fugir
Do que incomoda
Difícil sair do colo
Fome de prazer
Um sufoco que cresce
Tempestade num copo d'água
Pedras no caminho
São como sementes
Sem estarem lapidadas
Gostam do prazer
De onde estão
E só crescem
Quando largam
Trocando a paixão
Por amor
Precisei de muitos cascudos
Pra largar a teimosia
Desenrolar o sentimento
Só assim a alegria soube
Que não era nada demais
Dar atenção sem perder
O tempo de agradecer
Nada disso
Tem importância
Dissolve o impossível
Namorando o lugar
Quem acredita
Sabe o valor
De cada pegada
Encontro na vida
Vinha sem olhar
Pra onde
Contente da vida
Sorriso solto
Quem nem pipa
Esperando o vento
Pra repousar nas nuvens
Coração pesado
muito triste
tentando animar
ver a luz
no fim do túnel
Nem a ilusão da ilha
tá conseguindo
me enganar um pouco
Tô aqui
estando em outro lugar
Muitas vezes é preciso
Ficar de longe
Para ver
A árvore crescer
Escolher a vontade
Sentir o vento
Levar a folha
Deixando cair
Sair o passado
Chega
Tá na hora
De receber
Tudo
Apreciar
A paisagem
Ir fundo
Quem sabe
Descobrir
O avesso
Já vi jorrar
A poesia perdida
Num canto qualquer
Aquele olhar
Que cismou
Querer mesmo
Um pouco de sossego
O coração balança
Abri a garganta
Principalmente
Pra ver
De onde viam
Tantas palavras
Que prendiam
Todo valor
De cada sentimento
Longo período de solidão
O raso fica longe
Demora a sentir
Quando esquece
Que seria pouco
O que faz do abraço
Um encontro
Não poder conversar
Abertamente
É um transtorno
Um abismo necessário
Pra que saibamos
O amor das pontes
Se quer crescer
Não se obrigue
A ser pequeno
Porque a dor
Não precisa de espaço
Esperei o dia
Abrir a janela
Tirar a roupa
Secar o varal
Nem assim
Soube a vez
De novo te encontrar
Quanto tempo
Espero que esteja
Tudo bem
Bem mesmo
Assim como borboleta
Que voa sem saber
Onde vai dar
Olhei distraído
Vendo o dia nascer
Fugia pela janela
Fiquei surpreso
A vida insiste
Entre um sonho
E outro um beijo
Não deixe fugir
Cada sorriso
Que nasce
Principalmente
Os que parecem milagres
Vindo de cada momento
Sentimento impossível
Que nossa busca
Seja de encontro
Ao bem maior
E que o silêncio
Deva sempre
Fazer amizade
Com o grito
E não sufocar
A liberdade
Que aproxima
Todos somos
Pense crie
Faça o bem
Deixe livre
Esteja presente
Alimente o caminho
Dando ao coração
O olhar de paz