31 de jan. de 2017

Que venha o sol

Esqueci de te dizer

O quanto de importante

Me aquece o coração

E que preciso lembrar

Por mais que não veja

Estou lá colorindo

Cada momento mesmo

Que só os sentimentos saibam

Aguardando sempre

Que venha o sol

30 de jan. de 2017

Nada saber do paraíso

Saia do lugar

De tão forte

O vento lambia

O coqueiro a beira mar

Sem tirar o sossego

Das ondas que fingiam

Nada saber do paraíso

Esqueci a porta fechada

Tentei te buscar intensamente

Derreti o sentimento gelado

Abri bem a janela

Nem assim

Te vi passar

Esqueci a porta fechada

Dia da saudade

De um olhar delicado

Tento descobrir

De onde vem

Esse lugar

Que guardo tanto

Dia da saudade

Me lembrando de você

Me perco no teu sorriso

Que vive a prolongar

Por todo dia

Quem me dera

Saber voar

Pra te alcançar

Entre as nuvens

Me lembrando de você

29 de jan. de 2017

Palavras absurdas

De pedaço em pedaço

Vou engolindo

As vezes devoro

Deixo o prato limpo

Em outras vezes estrago

Perco a paciência

Ponho pra fora

Palavras absurdas

Estou de volta

O copo pode estar cheio

E desejar dar fome

Queria dançar um pouco

E sentar do outro lado

Sem sobremesa

Perco o recheio

O teu sabor

Estou de volta

Uma Veneza no olhar

Várias vezes

Nunca foi o bastante

Vinho com queijo

Muitos encontros

Enchendo de lágrimas

Faz muito tempo

Uma Veneza no olhar

Como a distância pode unir

Como a distância

Pode unir

O que parece longe

Quem sabe seja

Eu que esteja distraído

E o coração a sorrir

Buscando a saudade

Onde cada olhar pousar

28 de jan. de 2017

A canção abraçou forte a poesia

A plateia delirou

Naufragou em lágrimas

Mexeu com cada olhar

Um sonho vivo

Saiu do palco

Ao encontro

De cada coração

A canção abraçou

Forte a poesia

Não existe melhor sorriso que a vida

Fiz de propósito

Arranquei suspiros

Perdi a noção

Mergulhei fundo

Encontrei o abismo

Peguei fôlego

Estou de volta

Não existe melhor

Sorriso que a vida

Sem o tic tac

É tão incerto

Conseguir buscar

Ficar sóbrio

Nada elegante

Bocejar no ouvido

O que já foi embora

Sem o tic o tac

27 de jan. de 2017

Ousei amar

Acho que estive

Muito longe

De qualquer lugar

Quando olho

Sei o quanto

Cada onda

Do mar

Ousei amar

Alienado

Alienado se tranca

No armário bem

Esquece as chaves

Pra garantir

O beco sem saída

Quebra até os espelhos

Pra não ver

Além da janela

Esquecendo de viver

Cadê o eco

É confuso te admirar

Me perder no caos

Despencar o coração

Gritar o absurdo

Cadê o eco

Surreal momento

Que bom

Estou conseguindo

Seduzir

O impossível

Surreal momento

Por isso me calo

Por isso me calo

Tenho medo

De me apaixonar

Sentir a árvore

Crescer e dar

Pra namorar o momento

Se o momento estiver demais

Diga ao sossego assim

Olha bem nos meus olhos

Diga o que ver

Estou dentro de você

E também fora

Vamos parar um pouco

Pra namorar o momento

Aquele olhar no espelho

Nunca é pouco

O desejo de conquistar

Abraçar o sorriso

Sortido de cores

Que nem ousei

Tive coragem

De imaginar

Faltou conhecer você

Aquele olhar no espelho

Sem pedir o café

Desafio aceito

Acordar sem abrir os olhos

Sentir o sonho

Espreguiçar o momento

Lá vem o sol

Sem pedir o café

26 de jan. de 2017

Não adianta jogar fora

Não adianta jogar fora

O que ainda continua dentro

E sendo essência irradia

A aparência tem limite

Parece esconder

O teatro da ilusão

Não adianta jogar fora

De cada mergulho encontrar você

Agir de coração

Não é ser descuidado

Tem muito mais

Que a aparência

De cada mergulho

Encontrar você

No coração existe a onda

Cai dentro

Sacode a poeira

Agita o mar

Namore o eco

Sinta bem

Deixe livre

Esteja presente

No coração existe a onda

25 de jan. de 2017

O segredo nasce no beijo

Tome cuidado

Quando o outro diz

Fique a vontade

Sentir o vento

É assim

Não tem rosto

Sem olhos

O segredo nasce

No beijo

Sinopse

Na estante

Teia de aranha

Livro amarelado

Bebida forte

Delírio de tantas

Ressacas e dores de cabeça

Sinopse

Ninho sorriu

Fiquei de procurar

Um mundo cor de rosa

Criei abismo

Sem ponte

Faltou acordar

E sair do lugar

Quando vi

O ninho sorriu

24 de jan. de 2017

Preso no coração

O que esparrama

Vem do infinito

Não toma conta

Deixa solto

Pra que possa

Sempre ir além

Basta libertar

O que irradia

O que está

Preso no coração

De um lado o vento

De um lado o vento

Soprava pela janela

Querendo falar

Uma língua estranha

Uivando forte

Do outro lado

Faltou coração

Dando cor a vida

Dando cor a vida

O sentimento voa

Desperta a luz

O que paira no ar

Tem o som de folha

Caindo esperando

Cada olhar

23 de jan. de 2017

Aprenda com amor

O que dar voltas

Tem a cor da montanha

O vale no caminho

Que repousa o momento

A ponte atravessa a ponte

Pelo menos dessa vez

Aprenda com amor

Um pouco noite e dia

Eu sou um pouco mais

Que esse brilho no céu

Que vem com as estrelas

Esse olhar que sorrir

Quando se aproxima

Todos somos também

Um pouco noite e dia

De vez em quando

De uns tempos pra cá

Descobri que o passado

Cola sempre na memória

Tá lá sempre o sabor

Pra que vá embora

Outros pra que nunca saia

De vez em quando

21 de jan. de 2017

Voo da gaivota pousando no olhar

Mordendo os lábios

Vontade que dar

Foge com a distância

Namorando as ondas

Ouso amar

O voo da gaivota

Pousando no olhar

Faroeste no coração

Grito sufocado

Sem poder abrir

Encalhado no telhado

A goteira insiste

Querendo entrar

Fazer parte

Faroeste no coração

Beliscando o coração

Beliscando o coração

O desabafo vai longe

Pra limpar a bagunça

Só abraçando o tempo

Chegar junto

Agitar o olhar

Tentou ficar quieta

Não deixaram

Teve que voar

Sair da cama

Ganhar o mundo

Arregalar o coração

Agitar o olhar

Buraco que ficou dentro

Nó apertado

Impossível desatar

Será que cortando

Ajeita e fica frouxo

O pedaço que sobrar

Deve servir pra tampar

O buraco que ficou dentro

Querendo rosnar

De poucas palavras

Olhar vago

Mãos vazias

Um passo lento

Arrastando

Sem sair

Querendo rosnar

Colo do poeta

Erga a cabeça

Descubra o sentido

Jogue pra longe

Tire do caminho

Seja o lugar

O que faz

O sol acordar

O colo do poeta

20 de jan. de 2017

Chuva de verão

Parece que vem junto

Primeiro o vento

Em seguida a chuva

Quase um ritual

Faz jorrar

E quando vem

Forte arrastando

Até limpar o céu

Chuva de verão

Sem ver onde vai dar

Não esqueci o hábito

De alimentar o sorriso

O desabafo do desafio

De seguir a linha

Sem ver onde vai dar

Guloso

Engoli tão rápido

Que perdi o sabor

A língua queimou

Nem esperou

Esfriar nas beiradas

O prato mal cabia

De tão cheio

Guloso

19 de jan. de 2017

Pisando na jaca

Ando tão distraído

Que nem sinto

O buraco no chão

É cada tropeço

Casca de banana

Pisando na jaca

Pensei em colorir

Pensei em colorir

Nadar sem pressa

Perceber a ilha

Ver as ondas

Namorando o marisco

De tão grudados

Esquecem a pérola

Uma concha no olhar

Esqueci a gaiola aberta

Esqueci a gaiola aberta

O conforto da ilusão

Saindo da lenda

Pra voar mais alto

Descobri a essência

Das nuvens passarem

Fiquei na chuva

Pra depois sentir

A língua do sol

Lambendo o suor

É bom acordar

Com essa sensação

Muito boa

18 de jan. de 2017

Só te peço um pouco mais

Posso pedir um favor

Não deixe o sol apagar

Sentir o horizonte

Sem antes olhar

O que ficou na praia

Só te peço um pouco mais

Inquieto

Corri tanto

Que encontrei

O inquieto

Lugar interessante

Que não se cansa

De mudar

Nem tive tempo

De conhecer

O que deixou de melhor

O inquieto queria mais

Atrás do sol

Atravessar a parede

Jogar o pensamento

Tão longe

Cantar com o olhar

Permitir o absurdo

Logo ali aquele lugar

Bem largado

Atrás do sol

17 de jan. de 2017

Desistir nunca

Entre uma disputa e outra

Ganho vários beijos da vida

Uns parecem cascudos

Que até hoje doem

Como cicatrizes

Que dão alertas

Se repetir toma

Desistir nunca

Dando onda

Acho que valeu a pena

Não esquecer o coração

Caminhar entre as trilhas

Sentir as folhas roçarem

Sentir no rosto

Olhar pra o mar

Ver que tudo leva

Dando onda

Dar a volta por cima

Tinha minhas dúvidas

Namorei a certeza

Quebrei a cara

Não sabia das nuvens

Lembrei da verdade

Tive preguiça

A mentira me deu colo

E agora só me resta

Dar a volta por cima

Sem sair do lugar

Despejei pela janela

Um sorriso escondido

Cadê as asas

Então ficou no chão

Esperando os pés

E só criou raízes

Sem sair do lugar

Através do olhar

Através do olhar

Que cheguei

Ganhei o tempo

Abandonei a saudade

Tocando no fundo

Me revirei

Senti o avesso

Voltei a superfície

16 de jan. de 2017

Dando ao coração um pouco de paz

Parece que tudo

Tá fora do lugar

A magia do girassol

Que acredita na luz

Irradia o caminho

Dando ao coração

Um pouco de paz

Se tudo parece um sonho

Alegria rompe fronteiras

Barreiras inteligentes

E sair do conforto

É difícil fugir

Da danada preguiça

Porque mudar de lugar

Se tudo parece um sonho

15 de jan. de 2017

Estou precisando chorar

Estou precisando chorar

E não é pouco

Encher o lago

Pra poder nadar

Pra chegar

Do outro lado

Sabendo mais

Vamos aproveitar longe é o tempo

Longe é o tempo

Que nunca acaba

E tem gente que acredita

Que relógio sabe tudo

Coitado da agenda

Que estica

Cada ano que passa

O que não se explica

Se existe o eterno

Vamos aproveitar

Longe é o tempo

14 de jan. de 2017

Como a borboleta mudei de lugar

Olhei pra longe

Descobri a essência

O horizonte perfeito

De cores que pareciam

Um sonho pintado

Como a borboleta

Mudei de lugar

Memoriasdeumbemtevi.blogspot.com.br

12 de jan. de 2017

O pássaro que voa no sentimento do teu olhar

Tenho vários motivos

Como um beijo

Quieto no canto

O passaro que voa

No sentimento do teu olhar

Está aonde não para de olhar

Tirando o excesso

O amor não esconde

O brilho de cada um

Ninguém apaga

Nem acende

O outro

O que acontece

Está onde

Não para de olhar

Atravessa a saudade

Na palma da mão

Fugindo entre os dedos

Um suor do encontro

Encarando o desconhecido

O sentimento bate

Sem cansar

Atravessa a saudade

Arrumando a bagunça

De todo jeito

Chega a algum lugar

Detalhes escapam

Entre as árvores

Busco as estrelas

Que voam

Pra dentro

Cada vez

Que acredito na noite

Arrumando a bagunça

11 de jan. de 2017

Dentro de mim o espelho mudou

De fato não reconheço

Quem está no reflexo

Quando olho sem querer

Fico sem jeito

Dentro de mim

O espelho mudou

Já te vi muitas vezes gostei do filme

Se eu fosse correr

Perderia os detalhes

A pintura a cor

Mesmo que desejasse

O melhor momento

Escorreria no tempo

Alimentando a saudade

Já te vi muitas vezes

E gostei do filme

Quebrar o gelo

Quebrar o gelo

Repartir o coração

Sentir os pedaços

Então elevar

Meta a cara

Todos dias

É disso

Que tô falando

Querer tudo

10 de jan. de 2017

De um olhar longínquo

De um olhar longínquo

Nasce um rio

Parece um milagre

Que de uma gota

Que vem das montanhas

Possa invadir

Tão bem o sentimento

Que traz você pra mim

Eu bem que avisei

Eu bem que avisei

Que na mesa do bar

Qualquer confidência

Ganha tamanho

Perde segredo

Inunda com a maré

9 de jan. de 2017

Tempestade num copo d'água

Seja melhor com você

O que não está sendo

É fácil fugir

Do que incomoda

Difícil sair do colo

Fome de prazer

Um sufoco que cresce

Tempestade num copo d'água

8 de jan. de 2017

Trocando a paixão por amor

Pedras no caminho

São como sementes

Sem estarem lapidadas

Gostam do prazer

De onde estão

E só crescem

Quando largam

Trocando a paixão

Por amor

Tempo de agradecer

Precisei de muitos cascudos

Pra largar a teimosia

Desenrolar o sentimento

Só assim a alegria soube

Que não era nada demais

Dar atenção sem perder

O tempo de agradecer

Nada disso tem importância

Nada disso

Tem importância

Dissolve o impossível

Namorando o lugar

Quem acredita

Sabe o valor

De cada pegada

Encontro na vida

Pra repousar nas nuvens

Vinha sem olhar

Pra onde

Contente da vida

Sorriso solto

Quem nem pipa

Esperando o vento

Pra repousar nas nuvens

7 de jan. de 2017

Tô aqui estando em outro lugar

Coração pesado

muito triste

tentando animar

ver a luz

no fim do túnel

Nem a ilusão da ilha

tá conseguindo

me enganar um pouco

aqui

estando em outro lugar

6 de jan. de 2017

Muitas vezes é preciso ficar de longe

Muitas vezes é preciso

Ficar de longe

Para ver

A árvore crescer

Escolher a vontade

Sentir o vento

Levar a folha

Deixando cair

Sair o passado

Quem sabe descobrir o avesso

Chega

Tá na hora

De receber

Tudo

Apreciar

A paisagem

Ir fundo

Quem sabe

Descobrir

O avesso

5 de jan. de 2017

O coração balança

Já vi jorrar

A poesia perdida

Num canto qualquer

Aquele olhar

Que cismou

Querer mesmo

Um pouco de sossego

O coração balança

Abri a garganta

Abri a garganta

Principalmente

Pra ver

De onde viam

Tantas palavras

Que prendiam

Todo valor

De cada sentimento

O que faz do abraço um encontro

Longo período de solidão

O raso fica longe

Demora a sentir

Quando esquece

Que seria pouco

O que faz do abraço

Um encontro

3 de jan. de 2017

2 de jan. de 2017

1 de jan. de 2017

Sentimento impossível

Não deixe fugir

Cada sorriso

Que nasce

Principalmente

Os que parecem milagres

Vindo de cada momento

Sentimento impossível

Oração todos somos

Que nossa busca

Seja de encontro

Ao bem maior

E que o silêncio

Deva sempre

Fazer amizade

Com o grito

E não sufocar

A liberdade

Que aproxima

Todos somos

Dando ao coração o olhar de paz

Pense crie

Faça o bem

Deixe livre

Esteja presente

Alimente o caminho

Dando ao coração

O olhar de paz