As margens do rio
Um olhar admira
Ver o tempo passar
Semear o momento
O que desagua
Percorre um caminho
Um encontro com o mar
As margens do rio
Um olhar admira
Ver o tempo passar
Semear o momento
O que desagua
Percorre um caminho
Um encontro com o mar
É tão distante
Onde voce está
Perco de vista
As nuvens escondem
Qual estrela guia
Sentimento assim
Acelera o coração
Faz o dia voar
Preciso de ajuda
O mar vermelho
Maré forte
Que arranca
O caminho seguro
Quem caminha sabe
Onde descansar
Nas noites com tempestades
Já que insiste
Busque aquele olhar
Jogado nas estrelas
O luar esquecido
A fogueira que aquecia
O coração de saudade
A música muito alta
Ofuscava o pensamento
Momento feliz
Personagem ímpar
Uma mistura surreal
Razão e lógica
Mergulho de sentimentos
Emoção surreal
De expressões profundas
Um amor pela ciência
Que aprendi a apreciar
Vida longa e próspera
Obrigado sr. Spocker
Quem demora
Não sabe
O valor da espera
Perde o senso
E ainda não ver
Que a vida só dar
Pra quem chega
Na hora
Depois de tudo
O que se aproxima
A espreita delira
A canção não pára
De tocar o coração
Dilacera de saudade
Afugenta a solidão
Faz de voce um abraço
Bem espalhado
Espantando o medo
Dedicando o olhar
O arco estica
Momento preciso
A flecha merece
O que o alvo pede
Desejo pra voce
O que alimenta
Avança o caminho
Distrai o que dar prazer
A ilusão conforta
Sentir os pés
Entre a areia e o mar
Faz da gaivota
Um lar
Já pedi
Tantas desculpas
Que a culpa tem
Vergonha de mim
Certezas que mudaram
De idéias com o vento
Momentos de paz
Se confundiram
A saída sempre
Só se encontra
Silenciando o coração
Tédio é um veneno
Que não desejo a ninguém
Abusa devora o interior
Se espalha pelo olhar
E só para
Quando invade
De vez o coração
A coruja sobrevoa
A consciência da multidão
Espalhando pensamentos
Lampejos de sabedoria
A espera de um olhar
Que brilhe e abra
No mundo da alquimia
O caminho dos adormecidos
Sair do ninho
Dançar na chuva
Beijar o chão
Sabor da terra
Lembrar que a raiz
É onde tudo
Que o sonho
Precisa saber
Seria um absurdo
Acreditar que foi
Um segundo me fez
Ver além do momento
Um jeito tão bom
De apreciar encantar
Um jardim de corações
Primeiramente
Um lugar assim
Que me buscasse
Lembranças e momentos
Que me fizesse viajar
Ir de encontro
A criança e o mar
Eterno olhar
As ondas cresceram
Tem dias assim
Que são marcados
Tantos eventos
Que nem a previsão
Do tempo onde será
Ou como saber
A agenda flutuante
Diz pra mim
Preciso logo
De uma boa notícia
Já escorreguei
Em tudo
Que ousei imaginar
Da casca de banana
Até óleo na curva
Cada emoção
Tomando contando
Adrenalina que nasce
Seria pedir pouco
Iludir sem paixão
Mergulhar sem beijar
O abismo das curvas
Ecoa um vento
Que se esforça
Vem com a chuva
Queria entender
Só tenho o sabor
O suor da chuva
Nada além
Como satisfazer
Se a música parou
E a dança ficou
No seu olhar
Superar isso ou aquilo
Não importa o que aconteça
É o desafio sempre
Despejar os momentos
Em saudades
Fazem os olhos brilharem
Lágrimas azuis
As vezes sinto
Que tô no limite
A mente pede
E o corpo quer
Um lugar que não chega
Ao outro
E por melhor que seja
A desculpa não nasce
Voce não está
Por conta própria
Por mais pareça
Que não
O que é invisível
É claro ao coração
Um ajuda o outro
Sinto muito
Por não estar feliz
Viver como uma lenda
Que por onde passa
Deixa essa sensação
Que um pedaço ficou
Infinito olhar
A impulsividade
Me faz despencar
Encontrar vários
Precipícios
E também ir às alturas
Esqueço que o caminho
Tem curvas
E vivo
Pagando o preço
Não me deixe
Tão só
O momento leva
E pede um abraço
Num olhar que guarda
Tanto mar
Aquelas ondas fazem
Meu coração bater
O que vem do mar
Um dia volta
Eu sou apaixonado
Pela música
As vezes não tenho
Espaço pra nada
Abro mão do silêncio
E mergulho e esperneio
Profundamente no som
Inspirações do coração
Alma de músico
Não sei
O que voce viu
Nem o que impressionou
Surpreendeu
Pra ficar assim
De lado
Pra o mundo
Esperando
Submergir delirar
Mergulhar no beijo
Beijo do destino
Eu sou louco
Por assim seguir
A vida é atrevida
Como um trevo
Trevo de quatro folhas
Preciso de um momento
Pra me vestir
Sentir a luz
A brisa com o luar
Maresia das estrelas
O carinho que renova
Amizade sempre
Tem algo apertando
Assim o coração
Dilacera arranca pedaço
Entorta o olhar
Balança o caminho
Antes que fique um nó
Lembrei que a ilusão
Morre quando sonhamos
Pendurado em pé
O que tanto escreve
Ônibus lotado
Urbanamente poesia
Ilha da fantasia
Desfaz o triste
Olhar interessante
Vasculha o labirinto
Assim nasce a alegria
Poetamente urbano
Gosto de olhar
As tempestades
Que varrem
O sentimento
Tiram do lugar
Quem nunca perdeu
O chão
É intenso o desejo
Descobrir o horizonte
O barco leva
E diz ao sol
Quando se por
Que nas estrelas
Sempre há um lugar
O pé tá dolorido
Buracos que distraem
Tudo tão devagar
Sem água
Murcha a flor
Sem amor o coração
Despoluir a lixeira mental
Pensamentos que invadem
Bagunçam além do olhar
Palavras inimagináveis
E absurdos caminhos
Surtar parece tão óbvio
O silêncio ajuda
Quem busca
O que não grita
Quem grita afasta
A impaciência é o grito
Que não ajuda
E onde impera o silêncio
O grito não tem vez
O coração une
Com puro silêncio
Tem lugares
Uns tão ocultos
Que são esquecidos
Acordar a fera
É mexer com o perigo
De mudar
O que antes parecia impossível
Tinha um beija flor
Que teimava
Ir além da janela
A ilusão do vidro
Insistia em deixar
Separar o desejo
Eu ainda conheço
Esse olhar
Nem sempre
Só fazer o necessário
É o que importa
Quem esconde quem
No jardim um olhar
Flores e ervas daninhas
Colorem a ilusão
Nem tudo que sorrir
É bom
Meu coração
Está batendo
Forte por aí
Gritando alto
A mesma música
Um olhar surdo
Lágrimas de um mar
Manso e feroz
Fazem o barco
Um beijo no cais
A desculpa que damos
Cria coragem
Despeja o que não somos
Como um galho quebrado
O ciclo não se renova
O que torna a força
Força de vontade
O foco na vida
Voce não é convidado
É prisioneiro
A solidão se apropria
Interesses únicos
De um mistério que silencia
O caminho muda sempre
A paisagem guarda
O coração como uma pintura
Marcas e cores
Pra que esconder
Ascender é buscar
O que tanto te agrada
Por que guardar
O tesouro que te faz bem
Pode guardar pra os outros
Mas não guarde pra si mesmo
Se observe mais
O prêmio maior
E ser mais com a vida
Dirá o tempo
Se a chuva passar
Noticia boa
É como pão quente
Só queima
Quem perde a paciência
O atrevimento é forte
Fácil seria encarar
Ficar em cima do muro
Detalhes que não escapam
Um jeito de absorver
Ver o mundo
De misturar a essência
E se permitir
Vários sabores
Olhando bem
Não adianta
Subir a ladeira correndo
Perde se o fôlego
E esquece que logo a frente
A ladeira desce
E continua seu caminho
Sem se importar
Com que está
Em baixo ou em cima
Ladeira da vida
Me faço de difícil
Mas sou mole
Como manteiga
Depois do frio
Acalento o coração
Com canções de ninar
Desato o nó do sapato
Descalço como a vida pede
O que transborda
Inunda muito
Transforma o caminho
O que antes era seca
Chega além da sede
Um gesto da natureza
Que ainda não combinamos
E nem sabemos abraçar
Gostaria de lembrar
Enganar o ontem
Revelar o mistério
Com o olhar despido
Esticar a janela
Pra poder passar
O clarão do dia
De um lugar ao outro
Tudo se descobre
O mistério sobrevoa
Sem nuvens
Um luar forte
Clareia a madrugada
De sonhos inacabados
Caem no colo da insônia
Inesperado encontro
Do frio ao calor
Da alegria que une
Os ancestrais
De várias vidas
Passado lembrado com luz
Onde se confunde
A coragem e o tolo
Existe um abraço
As estrelas não brilham
Irradiam o que precisa ver
O mar mata a sede
O sal é o caminho
A lógica tira a pureza
Intuição é acompanhar
O silêncio não abandona
Aguarda o por sol
As estrelas agora brilham
Voce sorriu
Sem a permissão da fechadura
A chave perde seu valor
O caminho de entrada
Vira uma tortura
O desejo escorrega nas estrelas
Algumas cadentes de saudades
Danado é o tempo
Que não esquece as páginas
Do livro da vida
Não estrague a primeira vez
Nem lembre ao outro
O que não deu certo
Aproxime o olhar ao paladar
Não alimente a fome
Com o que não deseja
Liberte a sede
Ânsia de viver
Esfolando a tristeza do mundo
Abrindo portas emperradas
Desvencilhando de armadilhas
Saindo do ninho
Que as asas venham
Que o brilho não se perca
É bom sentir
A alegria rodear
É um sonho
Que cria coragem
Liberta o olhar
Mostra o que as nuvens
Não conseguem esconder
Vai de encontro
Abraça pra valer
Responde o coração
Sem exageros
Atingindo limites
Ultrapassando barreiras
Nem que sejam momentos
Realmente marcam
Divisores de água
É como remar sentindo
O que a correnteza pede
Já troquei
E trouxe de volta
O que a solidão dava
Perdi o silêncio
O espaço sumiu
Deixei a vez
Vivo querendo consertar
Remendar o coração
De quem fez
Não se pode estar
Em dois lugares
Porque voce
Não tenta
Não vai mais adiante
Vale a pena
Nem que seja
De novo e de novo
Lubrificando tirando
A ferrugem que acomoda
De cada grão
Uma nova semente
Distante o sonho
Ninguém tira
Pode estar
Em seu lugar
Mergulhar é cantar
Suspeito que a vida
Não tira
Nos faz sentir
Próximos do caminho
A chuva leva
Limpa o olhar
E devagar constrói
Gotas inesquecíveis
Memória sentida
Desperta bem
Com as nuvens
A chuva leva
Conheço esse olhar
De longas datas
Que não aprova
E faz da tristeza
O desafio a ser
Atravessar além
Da ponte que a vida é
Aquele desfile
Invade as ruas
Jorra alegria
Baile de máscaras
Contagia a fantasia
De viver e soltar
Agitar ou descansar
Onde fica o carnaval
Sai cada pérola
Dessa concha
Que parece
Esconder por prazer
E fica a sua espera
Só pra dizer
O quanto mesmo
Esse mundo vai me fazer
Falta em meu coração
Ninguém é capaz
De resistir muito
De como se faz
Um armário não esconde
Nem esquece a saudade
Na sala e no quarto
A mesa cheia
O que está vazio
Repete como um filme
A mente não mente
Nem ilude
Era uma vez
Algum dia
Espero que me conte
Do que se trata
Como a inspiração sai
Do papel e o olhar
Ganhando vida
Levando a eternidade
Como a lembrança
O mar alcança
E preenche o ser
O coração namora
Joga fora
O que não faz sentido
Em suas ondas
Ousei com as gaivotas
Entre um olhar e outro
O sorriso fácil
Um mergulho na vida
Se fosse verdade
Já estaria lá
No palco entre luzes
E estrelas rodeados
De multidões sem fim
Ou será que não fiz
Por merecer
Quem sabe descobri
Que o palco fica mais
Embaixo onde a vida
Nasce e espera
Voce criar o caminho
Doce destino
A solução mágica
Não vem da razão
Ou lógica de agir
É um outro caminho
A trilhar com a força
De uma fé inabalável
Que no fim do túnel
Além da luz
Tem o que precisa
E só sossega
Chegando lá
Preciso que você
Fique bem
Reconheço as diferenças
E as distâncias das opiniões
Escolhas que machucam
Outras que alegram
Sem esquecer o principal
Que a amizade nasce
Sem a perda do amigo
Hoje o anjo da alegria
Abraçou meu coração
Dedicou novos olhares
Abriu o que estava
Preso sem saber
Deu asas
Fez da inveja um colirio
Traz pra mim
Mais esse olhar
Generoso que abraça
Profundamente esse sabor
Que alimenta o dia
De um sorriso que vem
Não sei de onde
Mas vem
Vem como anjo
A longa caminhada não resiste
Existe pra habitar
Criar espaço
Fazer muito mais
Que uma passagem
E é com enorme alegria
O coração se abre
Se permite
Ser vida
Tive que ir além
Reconhecer as pedras
Que lapidam o caminhar
Ver que tudo que brilha
Não é ouro
Nem a riqueza de viver
E o que faz feliz
É como um olhar
Que desperta com o dia
E repousa com a noite
Tive que ir além
Pensando alto
Deveria ser
O normal de todos
Um atrevimento sadio
Que atravessa a saudade
Do sentimento que traduz
Tão bem o que não pode
Ser dito
Nú e cru
Será que esquecemos
A natureza real
Não peça ao outro
O que ele não é
Saiba o poder da diferença
Uma ilha perde seu valor
Quando é habitada
A solidão só ensina
Quem faz silêncio na vida
Voce ganhou
Essa chance
De estar aqui
De novo
E por mais outras
Todas que forem preciso
Assim é o elo
Que une
O infinito que habita
Cada momento
Voce tem
Todas as respostas
Basta praticar
Sair da teoria
Da ignorância
Sinta a luz
Na escolha as sombras
O que abriga a ignorância
Tira do caminho das perguntas
Seja a resposta sempre
Ninguém está pronto
Esse é o labirinto
Que todos procuramos
Entrar mesmo olhando
Antes mesmo de nascer
O que vem depois
Não espera o dia raiar
É de arrepiar
Tirar do sério
Nem curva leve
Pra um penhasco
Sem fim
Faça por merecer
Só acontece
Quem não se cansa
De buscar
Arrume o espelho
O reflexo agradece
Como não dançar
Agitar os pés
Dar asas ao coração
Passear lado a lado
Com a música dando
Um jeito especial
De ver a vida
A dança não muda
Inunda de emoções
Ritmos de sentimentos
Descreve a vida
Como ela é
Como não dançar
As pessoas esquecem
Se perdem
Nem percebem
O que faz bem
Ficou longe sem
Aprende quem
Conhece o coração zen
As vezes não precisa
Dizer nada
Deixando o dia ecoar
Personagem toma conta
Sentimento querendo
Encontrar o que já tem
E mesmo assim
Onde havia dor
Nasce nova semente
Doce orvalho
No beijo das manhãs
Faça valer a pena
Ninguém fará por voce
Nem dará valor
O tesouro é descobrir
Sempre em cada momento
O que muda de lugar
Está entre o coração
E o olhar que namora
O cotidiano sem perder
De vista a vez de sonhar
E ganhar o dia
Sem bagunçar
É doloroso
Me perco no coração
Fora do lugar
Estranho no ninho
As coisas em ordem
Exploram o tédio
De ver sem vestir
O sentimento mais
Ainda prefiro
A surpresa de sorrir
Sem saber o por que
Lento é o vento
Que namora
A montanha
Faz tudo
Sem sair do lugar
Bagunça o olhar
E só de imaginar
De um algum lugar
Que me fez aqui chegar
Lento é o vento
Todos nós tentamos
Esquecer coisas
Apagar dúvidas
Crescer sem pressa
Apreciar a paisagem
Nem tudo são flores
Quem sabe tenha sentido
Uma vida sem espinhos
Apenas momentos de oásis
Onde a sede sossega um pouco
A quem se destina por merecer
O que não veio ainda
Se esconde no horizonte
Iluminando aos poucos
O caminho que vai nascendo
Demorei a entender
Que o sorriso também
Importuna quem tem
O olhar nublado
Preso a detalhes
Subestima a surpresa
Que é viver
Se nem o exemplo ajuda
Só me resta sorrir
Esqueci de mim
Por um longo tempo
E voltar como
A superfície da vida
Nem me importa mais
O porque mergulhei tanto
Só sei que é pra cima
É o que pede sem parar
O danado do coração
Empurre ou feche
Essas portas
Que precisamos
Encarar e descobrir
Tem as automáticas
As quais damos autoridade
E nem percebemos o poder
As manuais tem suas manhas
Algumas emperram
Outros ambientes
E tiram a paciência
Um atravessar de mundos
Num abrir de portas
Já recebi muito
Muito mais
Do que merecia
Sei que podia fazer mais
O equilíbrio não me abandonou
Nem perdeu a oportunidade
A chance de aproveitar
E de novo apresentar
A presença inestimável
Das amizades que nascem
E semeiam caminhos
A poesia é o desafio
Que a vida veio
Me presentear
Desenhe melhor
Seu dia
Arrisque seus rabiscos
Mesmo que não reconheçam
Ponha pra fora
Não deixe o sonho
Entalado sem espaço
Desenhe sempre
Que a vida cuida do resto
É no silêncio
Que resiste
Onde se encontra
O que faz parte
Um mistério abriga
O olhar de quem conhece
Bem o que é se sentir em casa
Não retenha
O tesouro de doar
De melhorar os momentos
Engrandecer o que precisa
Elevar cada passo
Quem esquece o que já foi
Ainda precisa aprender
O que não deixou pra trás
Onde ir
E com quem contar
Selva de pedra
Na multidão a solidão
Sobrevive em silêncio
As grades invisíveis
Dilaceram corações
Sentimento imenso
Intenso como as ondas
Ecoa um grito no olhar
Em algum lugar
Ficou a saudade
Na janela um olhar
O sentimento encontrou
Num abraço nasceu
O que até hoje
Guardo de coração
Momentos de fé
Deixe a vida fluir
Todos sentidos e caminhos
Se tornam mágicos
Reais e surreais
De sonhos e pesadelos
Quem sabe ou aprende
A fluir com amor
As nuvens levam a gaivota
Contra o vento
Um olhar que brilha muito
Quando fica diante do mar
Um sentimento que une
Feito criança
Não sei
De onde veio
Ou vai
Arrancando dilacerando
Raízes saindo
Tirando do eixo
Longe vem
Esse prazer
Muito louco