verbos do amor

Vou relaxar

Fechar os olhos

Respirar

Parar

De pensar

Um pouco

Voltar

A sorrir

Muita coisa

Ao mesmo tempo

Nuvens doidas

Soluções rápidas

Só falta

A gente

Ficar

Sem roupa

Verbos do amor

mulher maravilha

Não deixe

O coração

Parar

Antiope

Atravessar

O mundo

Conhecer

O amor

E partir

Deixando

A lenda

Crescer

Na semente

Do bem

Habitar

Mulher maravilha

jeito e olhar de panda

Cabelos

Em desalinhos

Espalhados

Jeito e olhar

De panda

Um arrastar

De criança

Na cama

Que impressiona

Quando sai

Da cabana

Parece

Uma lenda

Viva

Um esconder

No travesseiro

Legítimo 

Na voz

Até a preguiça

Tem inveja

De tanta

Nobreza

quem

Quem nunca

Perdeu o fôlego

No olhar

Quem viu.

O soluço.

Suspirar

Quem procurou

Andou quieto

Se chegar

Quem abusou

Ajudou o abismo

Esqueceu a ponte

Quem dançou

Pisou no pé.

Ganhou

Quem disse

Que não amei

Quando apertei

Tuas mãos

Suadas

Quem foi

de quem

De quem fui

Não lembro

De quem sou

Vou vivendo

De quem provei

Guardei o sabor

De quem li

Ousei nas páginas

De quem sonhei 

Caí da cama muito

De quem tive perto

Soltei faíscas

De quem não senti

Perdi o mar

De quem se escondeu

Tive que acordar

De quem me quer

Junto sempre estarei

vamos brindar

O conhecer

Ignora

Mergulha

Além

Da superfície

Descobre

Pérolas

Colares

Não ilude

Entre

A caça

E o caçador

Existe

Um brilho

O majestoso

Encontro

Se dar

Quando

Se permite

Amar

Vamos brindar

sardenta menina

Me perdoe

Os humores

Tempestuosos

Desejos

Inacabados

Na pressa

Da ansiedade

Feito colo

No ninho

Beijo 

Misturado

Língua

Sardenta

Menina

faça acontecer

Nem tudo 

Na vida

Tem a cor

Do amor

Os grilhões

Do conforto

São as melhores

Ilusões

E nada melhor

Que acordar

Sentir

A maré

Molhar

Os pés

E no cantar

Das ondas

Avistar

A gaivota

Sobrevoar

O sol

Lá vem lá

De novo

Deixa

Bater

O coração

Faça acontecer

na cabana vou descobrir

Amordaçando

O vento

Sinto

A peneira

Da vida

E garimpar

É pedir

Pra que

As nuvens

Não escondam

O sol e a lua

Estrela guia

Bússola

Farol

Ilha

Desde de já

Tenho

O teu silêncio

Batendo

Forte

No meu

Coração

Como tirar

Você

Da cabana

Eu vou descobrir

enlouquece

Eu não ando

Escrevo

Onde piso

Tem cheiro

Absorve serve

Ganha na manha

Na pele fervendo

O suor calor

Aquece desce

O coração aguardando

Tem o batimento

Ritmo indo

Não se prende

Ao freio receio

Despenca senta

Penca de nuvens

Alcança dança

Atinge não finge

Colorindo rindo

Desacerta o sentimento

Enlouquece

água viva

Passeia

No corpo

Sem paradeiro

Curvas

Desejos

Tropeça

Muito

Sem culpa

Recomeços

Quando mexo

Se pudesse

Nesse mar

Iria

Fundo

Água viva

tesão na poesia

Tirei

A meia

Pra sentir

Meus pés

Nos seus

Suor 

De correr

Namorar

Dentro

Das lágrimas

Se der tempo

Não esqueça

A sobremesa

Água na boca

Saliva

Mordendo

A vida

Com muito 

Muito tesão

Na poesia

dois grudados

De surpresas

Em surpresas

Revelando

Mistérios

Contos

Na prateleira

De arrepiar

Muita emoção

Pular o sorriso

Não cabe

Na mão

O aperto

A saudade

Forte

Está

Num beijo

Inaugurar

Amar

Só de pensar

Quero

Grudar

Dois grudados

Jeans azul

Eu só sei

Que cheguei

Levei tantos 

Cascudos

Quase perdi

O sorriso

E as lágrimas

Até sumiram

E com o encontro

A represa deixou

De ser presa

Fazendo jorrar

Muitos sentimentos

Entrelaçados

Num gozo

Libido 

No olhar

Nem com óculos

Escuros consigo

Disfarçar

Se me perguntarem

Direi

Qu nunca deixei

De amar

O teu jeans

É azul 

No meu

Coração

coisado

Nunca fui

Rápido

Para o amor

Lento

Nas decisões

E posições

Frenesi

De paralisia

No coração

Se fosse

Julgar

Creio

Que dormiria

No teu seio

De tanto

Que não

Me espanto

De sonhar

Coisado

teu rosto

É do alcance

Que veio

A chance

Sem

Abandonar

Ganhar

O cacho

De uva

Doce

Perto

Do vinho

Taça

Navega

Na mente

A semente

Saindo

Da terra

Teu olhar

Nos traços

Das manhãs

Teu rosto

jardim poesia

De quando

Tem

A dança

Nos pés

A vez

Vem 

A música

Desenfreado

Sentimento

Nobre

Jeito

De permitir

A jóia

Brilhar

Deixar

A flor

Ganhar

O jardim

quem tem pressa ama todo dia

De quem sabe

E viu o especial

Cuidar contagiar

Como um molho

Que faz a saliva

Criar vida

Balbuciando

A boca

Cheio de barulhos

Estranhos e conhecidos

Nem dar 

Pra embrulhar

Pra viagem

Ou presente

Quem tem pressa

Ama todo dia

minha praia você

Pra mim

Nada

Tá bom

Cabeça

E coração

Solidão

E solitude

Despejam

Namoram

Arrancando

Lugares

Raízes

Flores

Mudam

Na estação

Folhas cores

Nas mãos

De tempestade

Em tempestade

Tenho o teu fôlego

Pra dizer o quanto

Naveguei precisei

Pra te encontrar

Minha praia você

três vezes

Se fosse

Só

Pra despertar

Ver que

Em três

Vezes

Também

Não foi

O bastante

Nem a cabana

Segurou

O sentimento

Furacão

Solto

Se abriu

O fôlego

Disse

Ufa

Quero 

Outra

Vez

juntos poesia

Foi

De descascar

O pensamento

Cedendo e sendo

E repartir

O cabelo

No ventilador

Calor amor

De segurar

A vontade

Sem acordar

O travesseiro

O desejo

Inquieto

Rebelde

Na pele

De só

Te ouvir

Nos intervalos

Na voz do corredor

Lá no fundo

Vejo o jeito

De namorar

Através da vida

Juntos

Na poesia

esconderijo do coração

Como costurar

Se a linha sumiu

O dedal furou

É tudo

Tão no automático

Num pisca a pisca

Um trânsito

Enlouquecido

Pede passagem

Rasgando

O sentimento

Conduz

Seduz

Pra mim

Revelando

O esconderijo

Do coração

imensidão poesia

Tenho pra mim

Que atrás

Da máscara

Existe um sorriso

E clareia o sentimento

De atravessar calar

O impulso de gritar

Amansar o coração

Não somos iguais

O diferente une

Num único lugar

Tomando conta

Eu me chamo

Imensidão

acampar

É que ninguém

Me escuta

Aqui dentro

Estou entre

Várias janelas

Deslizes

Não aproveitados

Pela hesitação

Ansiedade

Sentimento esse

Que me devora

Mora 

Não faltou

O beijo

Beliscão

Colchão

Duro

No chão

De tanto

Acampar

Com você

olhar tímido

Os tímidos

Se reconhecem

Enxergam

Declaram

Acompanham

Seguem

No beijo

Caminham

Com a boca

Passeio

Bagunçam

Encontram

Querem

Ficar

Quietos

Estão

Certos

Que todos

Não tiram

O olhar

Tímido

cola poesia

Pra despejar

Fazer valer

O mundo

Sentir

O feliz

Sobrevoar

Dar

O abraço

Amasso

Encarar

O longe

É perto

Quem ama

Sabe

Não desgruda

Cola

Tudo

No coração

bandeja poesia

Difícil 

De esconder

Tem um jeito

Abusado

Sorriso

Lascado

Beijo

Estalado

E o cabelo

Responde

Solto

No vento

De sua essência

O sentimento

Perfume 

Excita

Tira

Do sério

Não tem 

Bandeja

Que segure

Esse coração

muitos sabores

Cadê

No horizonte

Bem devagar

Num piscar

Vem

Nunca

É igual

De cores

E tons

Que variam

De humores

Tão diferentes

Que creio

Que os dias

Nascem

De um forno

Que vive

Me pedindo

Não me perca

De vista

A vida

Tem

Muitos

Sabores

abrindo o coração

Veio

Cheio

De verdades

Nem deu

Pra piscar

Sentir

A ilusão

Percebia

Nos olhos

Que bastava

Fugir do sol

E não encarar

E conhecer

O dono da luz

Só abrindo

O coração

vinho poesia

Como se fosse

Destilar perder

O rumo caminho

Esperando soprar

A brisa namoro

Das marés

De incessantes

Pensamentos

Incendeiam

Um aconchego

Mergulho

De sair

De encontro

Voraz boca

Não se cala

Com um beijo

Quieto demais

Celebra

O vinho 

A taça

Conhecem

Esse olhar

Celebrar

Amar

vamos namorar

Nunca deixe

De namorar

O momento

Aprecie

Destile

A pele

Perceba

De quem é

O suor

E o que acontece

Ganha muito mais

Vida

Quando se namora

O lugar pessoa pensamento

Ninguém precisa acreditar

E o segredo está

Que todos dias são

São diferentes

Quando se namora

Essa poesia só vale

Pra quem namora

Aprendendo

Com o coração

Vamos namorar

timidez

Não tem 

Nada demais

Provocar

O sorriso

Esquecer

Que não existe

Chave

No coração

E só basta

Conhecer

Sem pressa

O alimento

Momento

De atravessar

Cada ponte

E paisagem

Vou assim

Que perdi.

Toda timidez

louco cafuné

Tira dos olhos

Incomoda

Nunca deixa

Solto

Seduz

Sem saber

Prende

Com amor

Me ganhando

Desejo de bagunçar

Fazer uma festa

O coração pula

Com as mãos

Louco cafuné

meus óculos

De quem

Algum dia 

Lembrou

E sobrou

O que soprou

No vento

Deu tempo

De guardar

Bem

O fugitivo

Abraço

Mão boba

Olhares perdidos

Falam mais

Na memória

Sóbria verdade

É do seu vapor

Que faço

Nuvens

Embaço

A lente

Gosto quando

Tira sempre

Meus óculos

uau

Amanheci

Cheio

De desculpas

Olhares tortos

Botando

Defeito

Até 

Na voz

Do mundo

E o silêncio

Danado

Que faz

Quando

Fico

Muito

Tempo

Sem falar

Com você

Uau

jeito de abelha

De pólen em pólen

Se enriquece a vida

Nada como espalhar

E alimentar bem

O desafio não precisa

De espelhos vitrines

Conhece o que carrega

No colo do coração

Só fica esperando

Que jogue fora

O que mudou

No olhar

De quem virou

Mel

E sabe

A sede

Que a vida

Sempre

Dar

Jeito de abelha

aterrissar em você

Foi dessa maneira

E em muitas outras

Que veio o mergulho

Tornando a vida

A flor da pele

De arrepiar

O sentimento

De fazer o barco

Soltar a vela

Fazendo beijar

A brisa num namoro

E de tão forte

Esse amor

De tirar

O pé do chão

É que descobri

Que amo

Aterrissar

Em você

segundas-feiras

Dar tempo

De fazer

O que gostaria

De demorar

E a fome

E não saciar

O que ronca

Não é o estômago

É essa saudade

Incansável

Que se confunde

Com a solitária

Lombriga

Solidária

Nesses momentos

Tão íntimos

Queria uma pausa

E no fundo

Desejar

Um beijo

De babar 

A semana

Unir

Amar

Eu não sabia

Que poderia

Amar 

Nas segundas feiras

nossos corações

Fiquei a disposição

Aflito com o vento

Que soprava longe

Dentro uma calmaria

Ardia a tempo

Natural jeito

Seria o beijo

Carinho de chegar

O que acontece

Quando a saudade

Toma conta

E preenche

Enche

Na batida

Encostamos

Nossos corações

atravessar você

Durante uma crise

Enfrentando fronteiras

Sentindo os limites

Cada trincheira

Uma conquista

E o encontro

Inevitável

Uma guerra

Onde perder

Faz sentido

Quero

Atravessar

Você

olhar de criança

É num olhar

Que vejo

O passeio

Das folhas

Feito tapete

Na estação

Eu sou

De muitos

Lugares

Lendas

Vim 

Pra encontrar

O que tão bem

O silêncio

Namora

Me sinto

Sem chão

Sem você

Olhar de criança

entradas e saídas

Beber de todas as fontes

Perceber o que não sai

E vive na superfície

Distrai o delírio

E são nas arestas

Que me machuco

E na solidão

Escondo

Pondo a culpa

Sempre na dor

Sem anestesia

Não alivia

E vejo nas estrelas

Sem reparar

O céu nublado

Esquecendo o teto

Estou

Entre

Entradas

E saídas

feito borboleta

Sobrevoando

O pensamento

Casulo

Asas

Se tornou

Conheceu

A ilusão

Senhora

Acompanhou

A coragem

De amar

As estrelas

Deixando

O coração

Em tempestade

Feito borboleta

tudo sai do lugar

Só pedi

Pra refrescar

Na tua sombra

Suculenta fruta

Pendurada

No galho

Tem o verde

Maduro

De cair

Quando for

A vez

Estação

De que nada

Muda sem querer

Tudo sai do lugar

cachoeira

Eu sei

Onde gostaria

De está

E não estou

De me despir

Não me fantasiar

Do que não sou

Deixar que o encontro

Cresça com a semente

Do que vieram

De muitos outros

Antes de mim

O que me assombra

É esse desejo constante

Que acelera a respiração

De quando os olhos

Se apertam vem

Um rio sem margens

Celebra a cachoeira

A espera do amor

formas de amar

É natural perceber

Que o sonho nasce

Tece a vida

Feito pele

Descobre 

Que muda

Tem cores

Diversas

Sabores

No suor

Nos desafios

Ninguém

Resiste

As formas

De amar

Estou 

Acordando

Com você

a possuída

Gostaria

De deixar

A lua

Esparramar

Melar o chão

De tão doce

Encher

De formigas

Cada sentimento

Que tenho

Guardado

E não escondo

Que sinto falta

De cada sorriso

Bobo que só

Você sabe

A possuída

te amar poesia

Lá vem

O mundo

Sussurrar

No teu beijo

Acordar sonhar

Na janela dos olhos

De mansinho

Namorar deixar

O que ficou

Na cama senti

As marcas

Do travesseiro

Amor certeiro

Ninho prazer

De levar

No colo 

Pedindo café

Olhar sorriso

Como é bom

Te amar

Poesia

triângulo das bermudas

De tão macio

Na pele ficou

Marcas desejos

Que se confundem

Fazem da trilha

Uma sonora

Abertura

Limpando

As nuvens

Que pairavam

No pensamento

Se existe um mistério

Eu quero me perder nesse

Nesse triângulo

Das bermudas

sereia da vida

Meu pé quebrado

Verso mudo

Lágrimas enchentes

Num beijo veio

De onde foi

A nuvem lembrou

Trouxe chuva sombra

A flor  sem sede nadou

E este é

Tudo no amor

Carinho ninho

Encontro

Semente mãos

Colo chegou

Andou sem asas

Para abrir

O que ninguém

Nunca mais fechou

Em tuas marés

Sereia da vida

Amou

besteira com amor

Guerra de travesseiro

Babar na fronha

Olhar com olheiras

Despedidas estranhas

Intervalos inexistentes

Disfarçar certos cheiros

Implicâncias espontâneas

Curiosidades alheias

Cadarpios profundos

Kama sutra doida

De enlouquecer.

Qualquer canguru

Perneta

Se fosse continuar

Iria perder a coragem

De continuar

Beijando

Por todos

Os cantos

Besteiras

Com amor

amor não é prisão

Quem sabe

Deseja

Acompanha

Descobre

Nos detalhes

Almeja

Seja

Na montanha

Ou no mar

Aterrissa

Leve suave

No olhar

O amor não é prisão

É voar junto

navegar preciso

O mar ecoa

Nas ondas

Escorre

Nas marés

Atinge

Em cheio

Quem for

Ilha olhar

Calor de viver

Mergulho seguro

De se afogar

Libertar

Sempre

O coração

Navegar

É preciso

teu mar

Quando as madrugadas

Forem longas

Pode me chamar

Coberto de estrelas

Todos somos

Que nem sonhos

Nublado e céu aberto

Se confundem

No colo do sentimento

E não tem jeito

Esse teu olhar

Tem uma pegada

De tirar o fôlego

Do pescador

Quando namora

O teu mar

em paz com você

Quando a alegria

Se abre

Não tem

Janela

Pra esconder

O que se espalha

Navega bem

Bem forte

Em todos 

Sentimentos

Dando cor

Impulsionando

O bem te vi

Traz a poesia

O amor

A vez

Em paz

Com você

nosso batismo

Se fosse

Pra começar

Teria

Que ser

Bem cedo

Antes do café

Percorrer

O almoço

Sem transbordar

A sobremesa

E um lanche

Regado

Namorando

O por do sol

E um jantar

A luz de velas

Pedindo

Pra a lua

Esperar

O último

Vôo

Nosso batismo

poesia você

O que não cabe

No peito

Nosso jeito

Rasgado

Tímido

A gente

Sempre

Pensa

Que é depois

E acaba

Sempre

Sendo

No agora

Bem rouca

Seduz

Praticamente

Um casamento

Na poesia você

morde e assopra

Parece 

Que não quer

Nada

Se esconde

Na comida

Feito pimenta

Fica de tocaia

Pra dar o bote

Dentes afiados

Pra dilacerar

O sentimento

Sempre

Não tem 

Melhor jeito

De te amar

Morde e assopra

tô de olho em você

Tentei ficar 

Longe

De tudo

Criei

Barreiras

Muros

Subi 

Viadutos

Pontes

Percorri

Estradas

Sem horizontes

E nua

Era a  curva

Que insinuava

Tô de olho

Em você

bunda de pinguim

Já vi de tudo

Na vida

Até carne seca

Misturado

Com rapadura

E cada gosto estranho

Que dizem ser cultural

Tradição folclore

E o mais estranho

De todos

Que vem superando

Minha imaginação

Esse termômetro

Deve tá errado

Tô com uma

Bunda de pinguim

no teu colo poesia

Do que foi mesmo

Que estávamos

Falando

Quando a chuva

Caiu

Ninguém olhou

Nada ficou

Seco

Acendeu

Num olhar

Enlouquecido

Fugitivo

Como perguntar

O óbvio

Sendo eclipse

O coração

Se aventurou

Pendurado

Pra não cair

Deitou

No teu colo

menina sardenta

Deixei na praia

Teu sorriso

Escondido

Na maré

Busquei

Nas ondas

Muitas saudades

Me apertou o olhar

Senti que podia

Abraçar o horizonte

O cabelo arrepiou

Na brisa

Se eu fosse

Um barco

A vela

Soprava 

Bem pra

Você

Voltar

Menina

Sardenta

No coração

seguindo na poesia

Desculpe

Se não

Acredito

Em elogios

Afagos

Insistentes

Aliás

Tenho

Perdido

Esse sentimento

Que abandonei

Na solidão.

De mãos

Dadas

Vamos

Seguindo

Na poesia

tuas mãos nas minhas

Entre água e o vinho

Veio você descendo

A goela da dúvida

Um perdido sentimento

Nada pra se arrepender

Acontecer sempre

No roteiro da vida

Existe um lar

Ninho de pássaros

Inquieta fome

De conhecer

O sabor alimento

Vento que faz voar

Espalhando alegria

Contagia o olhar

Quando pousa

Asas 

Que se tornam

Tuas mãos

Nas minhas

apertando meu rosto

De onde vem

Essa febre

Que embriaga

O ser

Me dando

Muitas cores

De viver

Em paz

Namorando

De perto

O caos

E o olho

Do furacão

Mergulhar

Conhecer

Melhor

O amor

Apertando

Meu rosto

da vida com você

Quando estamos

Colando

É um grude só

Tipo bate bola

Velcro forte

Dos bons

De uma pressão

Formidável

Surreal

Se fosse

Um quadro

Perderia

A vergonha

Até a Monalisa

Ia me dar

Um sorriso

É bom 

Começar

O dia

Abrindo

A janela

Pra o prazer

Da vida

Com você

nossa vez

O que gosto

De você

Não vem

De agora

De muito tempo

Outros mundos

Vidas entrelaçadas

Sentimentos múltiplos

Nessa travessia

Os olhares

Se encontram

Os corações

Disparam

Os sinos tocam

Afirmando

Chegou

Nossa vez

vira lata

Teu olhar

Tem uma escada

De muitos degraus

Que tento subir

E seduz

O marmanjo

Que sou

É difícil

Não namorar

Cada momento

Me vestir

Com você

Eu me sinto

Inteiramente

Um vira lata

Perdi

Meu pedigree

manhãs de outono

Não esqueci

De você

Quando fui

Dormir mais

Cedo

Fugindo

Do frio

Me encontrei

Nas cobertas

Na busca

De calor

O que me deixa

Muito feliz

É o sorriso

Que ganho

De voce

Quando acordo

Nessas manhãs

De outono

lambidas

Sinto um frio

Na espinha

Quando chega

Sem avisar

Do susto vai

De encontro

Ao soluço

Que não engasga

De vez quando

Namora o beijo

Que de suor

Escorre

No pescoço

Deixando

Uma trilha

De prazer

De um gato

Eu sei

De suas lambidas

Quero conhecer

frio moda de estação

Quando sinto frio

Reclamo muito

Não suporto

O ranger 

Dos dentes

Ossos

Eu troco

Por uma fogueira

Bem no coração

E esse papo

De se vestir

Com elegância

Não me convence

Ou me confunde 

Demais

Será quem 

Ama o frio

Não gosta

De sentir

Frio

Ou é tudo

Uma questão

De moda

De estação

tantas receitas

Parece que só pensa

Em comida 

O tempo todo

Nunca sai

Dos temperos

E sabores

E o amor

Que flui

Vai além

Dos pratos

Tão especiais

Coloridos

Que fazem

O paladar

Voar

E alcançarem

Todas as sobremesas

Da vida

Tens o dom

Nato 

Do alimento

Que nasce

Quando sai

Da panela

De onde

Que vem

Tantas receitas

De amar

acordar pra o amor

É no teu coração

De bailarina

Que danço

Vou até ao chão

E num pulo

Alcanço 

As asas

Invisíveis

De um sentimento

Que só precisava

Se soltar

Do ninho

Acordar

Pra o amor

trilha de conchas

É de lugares assim

Que preciso 

Pra me soltar

Desejar as ondas

Que namoram

A praia

E no sossego

Das gaivotas

Pintando

O amanhecer

Sem conhecer

O sentimento

Da saudade

Que não faz

Falta

Quando

Se ama

Numa trilha de conchas

É que te encontrei

quando chega você

Na tua dança

Sinto a saia

Um olhar

Fixo

De misturar

Um jeito

Próprio

De muita

Sedução

Quem se distrai

Atrai muito

O desejo

Eu sei

Quando

Chega

Você

impossível esconder

Sentir na pele

Dando arrepio

Mudança

De estação

Quem sabe

Nesse vale

Encontre

O distante

Desejo

E é no silêncio

Que descubro

O sorriso

Do beijo

Perfeito

Impossível

Esconder

Tanto

Amor

me secar em você

Estou pegando

A realidade

Das coisas

Fazer sentido

Beber da roda

Dar rodopios

E se algo

Acontecer

Tecer a vida

Despejar

No horizonte

Além da chuva

Me secar

Em você

menos o coração

De quem reage 

E permite

Atinge

Não deixe

De existir

É na areia

Que habita

O deserto

Da vida

Uma trilha

Eterna

De valores

Como brinquedos

Espalhados 

Atrapalham

Uma oficina

Onde se conserta

De tudo

Menos o coração

na sobremesa é teu par

Quase ia

Me esquecendo

Que a sobremesa

Tem seu lugar

Especial

No trono

Dos prazeres

Elegância 

Tão doce

Que faz

Do amor

Uma sede

Insaciável

E quem consegue

Chegar

No topo

Desse olhar

Na sobremesa

É teu par

amor de parmesão

Se foi 

Por falta

De arrepio

É que nunca

Enxuguei 

O gelo

E pra escorrer

O macarrão

Criei coragem

Me escondi

No primeiro

Talharim

Disfarcei

O gosto

No queijo

Um amor

De parmesão

omelete

Quero te encarar

Muito

Omelete

Capuccino

Tudo tão

Misturado

De quem

Atravessa

A emoção

No estômago

Que ronca

Mais que motor

Pedindo a ladeira

Me faça feliz

Dessa fez

Me aceite

Tenho fome de você

centauro

Nessa poesia

Existe um sagitário

Exagerado 

Atacado

De olhares

Mergulhos

Infinitos

Inspiração essa

Que vai

De um pote

De sorvete

Que não se cansa

De derreter

Em tantas

Emoções

Eu te amo

Centauro

natureza ímpar

Traz pra mim

O que é tão diferente

Natureza ímpar

De se colocar

Doar no coração

Tingir de cores

Na suave pele

Tremores evocando

Todas as manhãs

Prazer incomum

De cada encontro

Num desejo

Que não resiste

A saudade

perto de você

É de enlouquecer

Cheiro de saudade

Chocolate amargo

De tirar o fôlego

E se não bastasse

Uma pitada

De sorriso 

De lua

Areia molhada

No espelho

Das águas

Passeia

O farol

Sem pedir

Licença

Namora

O que mais

Me deixa

Perto de você

marcas no pescoço

Dessa flor conhecer

Tecer sem medo

Bicho da seda

Casulo na vida

Me ensina o  feliz

Desejo de comer

Morder da fruta

De dar água

Na boca ferver

A sede sucumbir

Subir nas paredes

Crescer amadurecer

Deixo perder

A solidão doida

Que vem

Tem muito

A ver

Marcas no pescoço

muito você

A boca namora

O silêncio

De quem

Espera

As folhas

Sussurram

No vento

Tento

Sentir

Na dança

O bem te vi

Muito cedo

Sair do ninho

Lamber

As nuvens

Me abrir

Feito horizonte

Onde estou

Que não vejo

Ao meu lado

Muito você

olhar de sereia

Foi de uma surpresa

Incrível ver o mergulho

Em ondas indo

E vindo

Crescendo o volume

Num tom que pensava

Nunca poder existir

Um banho de emoções

Em dose dupla

De deixar embriagado

Qualquer ser

E quem sabe

Uma doce ressaca

De um encanto

E magia

É onde encontro

Olhar de sereia

todo nosso amor

Do desencontro

Nasceu o diálogo

Despindo o prazer

Nem o vento afasta

O favor do suor

Responde sempre

O que aquece

Merece muito

Todo nosso amor

todos chamam de amor

De uma pétala

Descubro o grão

E insisto muito

No pólen de quem

Admira o verde

Sendo outras cores

Não amadureço

Quando pulo degraus

O corrimão me faz

Voltar de novo

E de novo

Pra o começo

Como me desaprender

Desse sentimento

Que todos chamam

De amor

minha cama

Tenho a leve impressão

Que o mais importante

Está no impulso

Surreal impossível

De largar o sentimento

Que me alimenta

Tão bem

A essência

Que é sair

Começar

O dia

Quando consigo

Por o pé no chão

Ninguém acredita

Eu amo minha cama

aprendendo

Será que foi

No beijo

O eixo

O jeito

Das coisas

Se abrirem

Serem

Atitudes

Pensamentos

Sendo asas

Pedindo pés

Um pouso

Ouso

Ouço

Quem é você

Que me abraça

Me anima

Na poesia

Aprendendo

apaixonado dentro de você

Estou apaixonado

Delírio completo

Na sensualidade

De uma salsa

Dança do ventre

Na balança dos chacras

Libertando no palco

Não seria um pouso

Forçado se não fosse

Por amor 

Como consegue

Palavrinha mágica

Devagar querendo

Agarrar colar

Morar dentro

Muito dentro

Dentro de você

pisciana poesia

Se o coração

Não aguentar

Namoro o caos

Do dedão do pé

Até a nuca

Da coluna

Ao cangote

E nas curvas

Me perder

Quem sabe

Um dia encontre

Esse peixe

E caia na rede

Me ensina

A te pescar

na bandeja você

Adoro quando

Você fica

Inteira

Pra mim

Nenhum pedaço

Solto pra contar

E descobrir 

O beijo

Como uma estória

A ser contada

Indo além

Das raízes

Pertencer

Aos galhos

Até virar

Fruto

De um único

Olhar

Que te admira

Todas as manhãs

Nessa bandeja

Só quero você

Aqui com você

Por mais

Que sejam

As ondas

E os medos

Desejos

Prazeres

Nenhuma

Chance

Escolha

Tem sentido

Quando o melhor

Lugar

É está

Aqui

Com você

lagosta do amor

Como namorar

Teus lábios

Através

Do som

Do celular

Que vive

Caindo

Sem respeito

Tem cara

De ciúme

Feito uma tarde

Bem preguiçosa

Fica difícil

De sussurrar

É forte esse bicho

Solto beijo na orelha

Salada gostosa

Louco pra te comer

Não sei como

Em frente ao mar

Lagosta do amor

ávido

Estou ávido

De crescer

De me juntar

A você

Como conchas

Espalhadas

Na maré

Se escondem

Quando cheia

É a emoção

De me encontrar

Libertar

O sonho 

Acredito

Aceito

Confio

no chão

Não tive tempo

De abrigar

O medo

Encontrei a coragem

Enchente no olhar

Emoções fortes

Nada faltou

Pra o coração

Amar

O privilégio

Vem do mérito

De arriscar

Quem nunca

Brincou 

De beijar

O chão

Sabe o valor

De cada lágrima

Na vida

nasci pra te amar

Eu sou sua única declaração de amor

Lágrimas jorram 

Apertando o sentimento

Solto e a gente livre

De mãos dadas

Pelo mundo

Somos duas asas

Em busca

De todos sorrisos

Sortidos

Que possamos

Encontrar

Pelo caminho

Eu nasci

Pra te amar

rouca pra mim

Ei

Eu sei

Que é importante

Beliscar sentir

O momento

Quando a pele

Pede muito

E o suor

Não desconfia

E descubro

Teu cheiro

Liberdade

De viver

De bem

Com a vida

Sabe o que mais

Me deixa feliz

Te ver respirar

Rouca

Pra mim

que venha o amor

Estou livre

Pra você

E o tempo

Que quiser

E for preciso

Num caminho

De fronteiras

Diferentes

Lugares

De um sorriso

De causar

Inveja

A tristeza

O que era

Abandonado

Virou um jardim

Um mar aberto

É importante

Que saiba

Que somos

Os melhores

Dos encontros

Um presente

Do universo

Que venha

O amor

cotó poesia

Não há substitutos

Pra segurar

As rédeas

O soluço vem

Do fôlego 

Apressado

Assanhado

É teu jeito

Cotó

De ser na vida

Sem rabo preso

Na verdade do amor

mamãe poesia

Deixa eu acampar em você

Mergulhar nas estrelas

Merecer o teu brilho

Roçar na pele

O desejo

De querer

Mais

Que um momento

E ver nascer

O beijo

Em  cada amanhecer

Sei que já esteve

Lá de pertinho

Esperando 

Por mim

Eu sou

A sua mão

O que dar

Calor

No coração

Eu vim através

Do seu amor

Mamãe poesia

puxei você pra mim

Aprenda a ser

Ágil na vida

Conhecer

As folhas

Flores

Espinhos

E de suas escolhas

O fruto doce amargo

Dando o seu valor

Como uma escada

O degrau acena

Com o sentimento

Aberto

Que bom

Puxei você

Pra mim

Viu

desejando você

Desejando você

Morder os lábios

Abrir o horizonte

Perceber a fronteira

Sentir bem mulher

Pra mim

Atravessar

O peito

Suado

Mergulhar

Nos poros

Beber da fonte

Como saciar

O que tem

De tão especial

Nesse beijo

correndo pra você

Quero que me leve

Beba com loucura

De quem adianta

Sentindo o passo

O precipício feliz

Da dança muito

Mais do que os lábios

Conseguem alcançar

Em sussurros

Monótona cortina

Que namora

O vento

Vivo correndo

Pra você

cigano das estrelas

Pra você

Conhecer

Onde estou

O que sou

O que começou

Não vem

De agora

E não tem

Fim

Superando

A batida

Do coração

Que libertando

Vai de encontro

Ao que tudo

Que era antes

Tem o teu sinal

O abraço tranquilo

De um ninho

Cigano das estrelas

doido sentimento

Na verdade

Quero me aproximar

De você

E não me afastar

Tirar o longe

Doido sentimento

Namorar

O perto

Conquistar

O abraço perdido

E realmente

Ficar de olho

Nesse labirinto

De amor

Que são

Seus cabelos

Pra todos os lados

Acenando acendendo

O coração

batom preto

Não sou

De admitir

Esse batom

Me tira

Do sério

Embriaga

Os sentidos

Merecidos

Suores

Calores

Não deixa

Em paz

O sorriso

Calado

De quem

Ama

olhar de cachoeira

Se faça

O mergulho

Improvável

Momento

De quem

Revela

A lua

Escondida

No seio

Da vontade

Um desejo

Se abre

Entre as pernas

Um longo passo

Da criança semente

Nascente fonte

Olhar de cachoeira

Nariz

Lutando com o nariz
Implacável
Gladiador

Sabe
Me levar
Até a arena

As vezes
Me poe
A nocaute

Como fazer
As pazes
Sem bandeira
Branca

Nem trégua

pijama

Lembra

Que preciso

Saber

Como sai

Das nuvens

E acorda

Me tirando

Da solidão

Do sono

No aconchego

Saindo da cama

De quem ama

Eu me chamo pijama

panela queimada

Existem pessoas

Que não sabem

O tempo de calar

Semear de novo

De atravessar

O olhar

Com carinho

De descobrir

Que nem tudo

A saudade leva

O que se guarda

As lágrimas enxergam

Só dessa vez

Não deixe

Passar do ponto

Olha que já sinto

Cheiro de panela queimada

oração do amanhecer

Do que se abre com a luz

E afasta a distração

Vamos construindo

Elevando o sentimento

O que nos torna melhores

Segue firme no coração

As mãos acenam

Libertam jogando

Fora o que já passou

Alimente o sorriso

Abra o dia

Que existe

Em você

Oração do amanhecer

number one

O vento levantou

A saia

Dando um susto

No que antes

Era impossível

De se ver

Com o coração

E foi se distraindo

Nas curvas

De tantos sentimentos

Que resolvi

Pousar

De vez

No teu

Ninho

Number one

disparar poesia

Como domar

O teu tesão

Os olhares

Se confundem

Arreganhar

O sentimento

Cadê o desejo

Que se esconde

Entre o frio e o calor

Se a língua desliza

As palavras escapam

No que faz o coração

Disparar sempre

Por você

você pra mim

Entre tempestades

O encontro veio

Mar revolto

Somos um par

De corações

Aprendendo

De peles

Tão diferentes

Ciganos lugares

Pra que seja

Dessa vez

O amor

Conquistamos 

Sendo merecendo

O encontro

O universo

Nos deu

O melhor

De todos

Presentes

Você pra mim

gourmet

Beijando 

Meu beija flor

Encontrei

O arrepio

Que o vento

Fez despiu

Cresceu 

Partiu

Numa salada

Devorei decorei

Pedaços pequenos

Que sobraram

Quero

Teu lugar

Especial

Gourmet

metade de você

Quando se sabe 

As respostas

Não importam

As perguntas

É na marca

Da calcinha

Que a pele

Fantasia

Pra que tirar

Se não combina

O que sai do armário

Tem cheiro inteiro

E não metade

De você

dentro do amor

Poderia ser

Um arco e fecha

Esticar tanto

Dando adeus

A preguiça

De ficar só

Na paixão

E acordar

Dentro

Do amor

casamento poesia

Não tem tristeza que aguente

Sabe quando é muito bom

E assusta

De não querer largar mais

Um tempero forte

Que dá uma sede

De beber até última gota

 E beijar

O universo

E dizer

Valeu

Pelo presente

Que somos

Eu me chamo casamento

namoros

Tenho vontade

De muitos

Beijos

Escondidos

Uma verdadeira

Aventura

De segredos

E tesouros

Penso que estou

Numa ilha cercada

De  muitos olhares

E namoros

erros e acertos

Estou longe

De descobrir

O que sou

A dor

Provoca

Arranca

O sentimento

Conversei

Com o passado

Tentei

Por uma pedra

Encontrei

Uma peneira

De pensamentos

Erros e acertos

Caio de boca

Não disfarço

Caio de boca

Percebo a lambida

Sincera do tempo

Do abraçado amassado

Apertando o peito

Sem jeito

De nunca

Querer

Descolar

De você

retrô

O passado

Era anágua

O lanterninha

Atrapalhava

O namoro

E o bombril

Virava antena

E a quitanda

Ganhou o hortifruti

E o biquini

Quase sumiu

No corpo

E a moda

É sentir

A ventilação

Quem rasgou

A minha calça

Vida retrô

um pouco de luz

É de sua boca

Que descubro

O mel da abelha

Que se perdeu

Da colmeia

E por mais

Amargo

Que fosse

O desafio

Estou aqui

Ao seus pés

Pedindo colo

Um pouco de luz

muita fome de você

Me sinto

Um prato

Feito

Pra você

De um cardápio

Nasci

Misturei

O que deu

Nem olhei

A sobremesa

De dar água

Na boca

Me esparramei

No teu melhor

Beijo jeito

De encontrar

O que a vida

Não pede

Correndo

Sedento

Converso

Com teu coração

Muita fome

De você

pétalas de amor

Através de um toque

Suave veio o arrepio

Num vento feito

De surpresas

Fazendo a janela

Se abrir num sorriso

Lento vou lendo

As nuvens que teimam

Esconder o calor

Dos teus olhos

Nada

Como o sabor

Da manhã

Pétalas de amor

esse amor de mim

É como fosse

Um atravessar

De paredes

Muros

Estrelas

Perdidas

Querendo

Namorar

Quem sabe

O por do sol

Pare de esconder

Esse amor

De mim

suor nas mãos

Sempre meu norte

De quem faz o coração

Pular sem medo

Sorriso escancarado

Apaixonado lugar

Beijo que encaixa

Decola cola 

Na língua

O gosto

De viver tão junto

Úmido desejo

Suor nas mãos

muitas cores

Brincadeira na areia

Conchas do mar

Era um tesouro

Fazia o olhar

Brilhar entre as ondas

Um coração perdido

No meio de tantas ilhas

Âncoras sentimento desafios

Davam ao farol nas noites

O caminho da lua crescendo

Foi assim que o sol

Passou a conhecer

Bem devagar

Se apaixonou

De muitas cores

É o teu amor

no meio de você

Desse mergulho

Tenho medo

Cadê a coragem

Pular da ponte

Sentir o vento

Num eco

Dar um suor

Boto rosa

Num sorriso

Sedutora

Paisagem

Estou na margem

Querendo teu rio

Correnteza

Me perder

No meio de você

pela longa espera

Parecia

Que nunca

Seria

Um encontro

Do sonho

A estação

Nos trilhos

Um furacão

E a vez

De chegar

Cresceu

No coração

Se a gente

Fosse uma dança

Meus pés iriam

Chorar

Pela longa espera

tanta paixão

Desse presente

Quero perder

O embrulho

Se tem preço

Tiro do bolso

O desejo

Que não alcança

Balança nas calças

O que não se esconde

É um apertado

Sentimento

Que não sai

De tanta paixão

segunda pele

É bom 

Te ver

Desfilar

Você 

Não está

Mais sozinho

Estamos juntos

Dias e noites

Celebram

Daria 

Pra fazer

Um colar

De pérolas

Dessa corte

Quero o decote

Mais ousado

Segunda pele

Sou tua tatuagem

esse amor

Olhei que deixei

Passar o vento

Pra namorar

Teu lugar

Sentei no banco

No ninho

Tinha o colo

Queria pular

Dei asas

Me permiti

Num vôo

O prazer

Foi só

Te ver

Que acordei

No peito

Esse amor

o encontro

De onde vem

Tantos pensamentos

Que acampam

Em palavras

Jorram de uma fonte

Virando um rio

De margens diversas

Como atravessar

De uma ponte a outra

Vou descobrindo

O que faz fluir

Tem n

Quando existe o encontro

veio você terça poesia

Descobri

Que não 

Estava

Sozinho

Que o tempo

Namorava

O sentimento

Alimento

Do coração

E foi numa

Terça às seis

Que veio

O melhor

De muitas

Vidas

Eu choro

De alegria

Veio você

infinito com você

Despi o livro

Fiquei

Sem capa

Páginas

E folhas

Se confundiam

Não podia

Adiar o encontro

Colisão

A pele

Arde sente

A ausência

Não seria

Demais dizer

Que sou

Infinito

Com você

sangue latino

Se não disfarço

Deixo a barraca

Armada

Perante 

O sol

Digo

Que quero

Sombra

Pra que

Não veja

O desejo

Sempre

De acompanhar

Teu calor

Junto

Ao meio

Pensamentos

Nublados

Tiram

O tesão

Amor 

Italiano

Francês

Português

Árabe

Sangue latino

meu meu meu

Me faz um carinho

Que arrisco

Um beijo

Acariciado

Com um dengo

Derretido

No sentimento

De um vulcão

Que só amansa

Com o tom

De sua voz

Meu meu meu

devagar com amor

Ganhei teu sorriso

De tão contente

Fiquei

Saindo

Do horizonte

O beijo

Vendo

Se aproximar

Me arrisquei

A perguntar

Como cabe

No olhar

Teu jeito

De voar

Poesia

De que

Não preciso

Correr

Você

Chegou

Pra mim

Devagar

Com amor

muitos furacões

Pensei que ia

Ser devorado

A pupila 

Dilatou

O sangue

Parecia

Um rio

Desenfreado

Louco

Pra bater

De frente

Com o mar

E veio

Um sinal

Que do coração

Também nascem

Muitos furações

confusão amor cabeça

Esqueci de me lembrar

Que não foi da maçã

Onde tudo começou

Que o coração faz questão

De aprofundar em tantos

Olhares diálogos sempre

Dando novas formas 

Ao amor cabeça

Que me faz sorrir

Dilacerar sentimentos

De fazer qualquer astronauta

Entrar em órbita

Eu me chamo

Confusão

bumerangue tesão

Resolvi sair

Da cama

Fazer amor

No chão

Cultivar na pele

A essência

No perfume

Que ficou

Só não

Lembro mais

Como deixei

Fugir

Essa sensação

Bumerangue

Tesão

Que é viver

Com você

destino menina

Posso saber

O que fez

Com a lua

E a dança

Na fogueira

Atingia

Em cheio

A pele

Rosada

Ganhava

Um amor

Sem nuvens

O silêncio

Tinha

Nos lábios

Um namoro

Destino

Menina

medo de amar

É do abismo

Que veio

Lá no fundo

O sentimento

Descobriu

No vale

Das sombras

Grito esquecido

De tanto chamar

O farol levou

Com a brisa

As ondas

Teimosas

Me pediam

Não tenha 

Mais medo

De amar

osso duro de roer

Osso duro de roer

De tirar o couro

Esfolar bem

Duro na queda

A represa namora

A cachoeira

Inteira

Não existe

Meia

Quando

Se encontra

O amor

avisto você

Do que inquieto

Que eu sou

Vou dando

Repaginadas

Sentindo

A chuva

No para brisa

Namorando

A chuva

Lágrimas

De um olhar

Que muito

Amou

É bom

Sorrir

Quando

Avisto

Você

rumo a poesia

De onde a alegria desperta

Nasce o abrigo a fonte

Descendo das montanhas

Pra que vire um rio

Despejando pelo caminho

Muitas paisagens

Algumas perdidas

Nas margens

Entre as árvores

Uma sombra

De vários olhares

Querendo dar

Ao horizonte

O encontro

Do mar

Só diz

Que em silêncio

A correnteza

Leva sempre

Pra que tome

Rumo

O que bate

No coração

violão colo ninho

Quando me isolo

Nas cordas

Do violão

Busco

O ninho

Colo

Tirando

O silêncio

Do lugar

Faço

A solidão

Espernear

Eu só vim

Aqui

Pra te amar

O que nunca

Antes foi

Possível

ampulheta do amor

Trancafiado

Disse a solidão

Tô nem aí

Vou sair

Abandonar

A tristeza

Beijar 

O abismo

Namorar

A ponte

Do sentimento

Que une

Tua respiração

A minha

Não quero

Largar

Nem esquecer

Só perder

O ciúme

Que habita

No tempo

Na ampulheta

Do amor

gozo poesia

Difícil

Sair

Da cama

Travesseiro

Enroscado

Entre as pernas

Um som

Que não 

Sai

Da cabeça

Ouriçando

A pele

Dando

O impossível

Calor

Pra que correr

Quando a maré

Sobe

Só há

Um jeito

Guloso

É o gozo

Que vive

Pedindo

Outra vez

saindo do armário

Não existe clima melhor

Quando os olhares encontram

Descobrem uma enchente

De sentimentos inundando

O calor e o frio

Numa fusão

De fazer

A lagartixa

Escalar paredes

Dando um susto

Danado no soluço

Mergulho 

Cadê

A superfície

Bem que pedi 

Você veio 

Nua

Pra atiçar

Calar

Abrir

Os caminhos

Saindo do armário

sabor de pérola

Meu coração

Ancorou

No teu

Me sinto

Um porto

Seguro

Num namoro

De gaivotas

Fome de você

Intervalos quentes

Mistérios enigmas

Mapeiam os sentimentos

Algumas faíscas

Fazem temperar

O coração

Num jeito

Cor de rosa

Que vivo  a imaginar

Sabor de pérola

decote poesia

No sofá 

Não tem espaço

A sala sente

Sente falta

O segredo

No olhar

Parece

Acompanhar

Mergulhar

A linha estica

O pensamento

Grita o carretel

O vestido

Ganha um decote

E no corredor

Sempre uma surpresa

Não convidada

Dessa trilha sonora

Nasce com um recheio

Lindo o nosso amor

homem nú

De pés descalços

Você me encontrou

Flor sem pétala

Quase perdi

A noção

Que nada

Pode mergulhar

Dobrar o coração

Afastar o sentimento

Que une sempre

Além do olhar

Esse homem nú

Sou eu

amor panda

De um gesto

Veio o eclipse

Abandonei

A solidão

Do impossível

Nasceu

O milagre

Abocanhando

O inevitável

Generoso

Momento

Se fez

Na pele

Um arrepio

Faíscas

Salamandra

Calabresa

Labaredas

Como desgrudar

Sem tremedeira

Desse amor

Tão panda

coração cabeça

Quem foi

Que disse

Que não faz

Falta

Não conhece

O desperdício

De perder

O namoro

Desafio

De chegar

No encontro

Da ponte

Travessia

Despertar

Se faz cócegas

Cuidado que tenho

Uma guerra

De travesseiro

Bem guardada

Pra você

No coração

Cabeça

sorrir muito

Se eu seguir

Teu jeito

Pancada

Vou acabar

Encontrando

A quina da mesa

Esquina

De elogios

Profundos

Palavrões

Pura emoção

Da língua

Que se desdobra

No sentimento

De quem

Te faz

Sorrir

Muito

eu sou o sol

De quem mais quis

Desejei a fruta

Que não caiu

Do pé

Ficou verde

A sede

Sumiu

Do peito

A chuva

Não demora

Tô feliz

Eu sou

O sol

saudade com amor

Não tive ideia

Que seria

Um absurdo

Um sentimento

Que anda

Em silêncio

Conhecer

A solidão

Do teu lábio

Calado

Pedindo

Um abraço

Que nunca

Vem

Eu misturo

Saudade

Com amor

feijoada com soneca

Desceu do pé

Esparramado

Na rede

Tem sede

Um descanso

Que nunca

Chega

Em lugar

Nenhum

Soltando

As farpas

Que doem

No descuido

Das lágrimas

Se tivesse

No meu peito

Daria um cafuné

Café no olhar

De tirar o sono

Feijoada rima

Com soneca

Sim

sorrir muito

Se eu seguir

Teu jeito

Pancada

Vou acabar

Encontrando

A quina da mesa

Esquina

De elogios

Profundos

Palavrões

Pura emoção

Da língua

Que se desdobra

No sentimento

De quem

Te faz

Sorrir

Muito

eclipse poesia

Como desconhecer

Quem acaricia

E quer ver

De perto

O espinho

Que demora

A sair

No desencontro

De quem

Andou

Em terreno

Árido

Onde o coração

Tem medo

Você

Me faz

Sorrir

Acreditar

No melhor

Do amor

Eclipse

ponte poesia

Se eu fosse

Uma ponte

Pediria

Não atravesse

Tão rápido

Aproveite

A paisagem

Os dedos

Tantos

Desejos

Escondidos

Se não puder

Celebrar

Agradeça

Seja

Um pouco

De cada vez

Na vida

um amor de sobremesa

O que traduz

Seduz

É nu

Desprovido

De propósitos

Lógicos

De pura intuição

Tem o mergulho

O orgulho

Da criança

Que perde

O brinquedo

E descobre

Que na sobremesa

Mora o amor

Um amor de sobremesa

suspirando

Não dar

Pra despistar

Olhar sinuante

Boaquiaberto

Surpreso

O sofrimento

Destila em suor.

Mistura o sentimento

Sobe nas nuvens 

Da chaleira sai

O vapor

A cachoeira

Desejo 

Represa

Faz sorrir

Soltar

O que de bom

Vejo em você

Suspirando

sem se prender

Quero que você

Me conheça

Em detalhes

Não faça

Das pétalas

Um bouquet

E do jardim

O que restou

Virou flor

De um perfume

Que tô ousando

Amar

Pode acreditar

Descobrir

De novo

Que vale

A pena

Viver

Sem se prender

conhecer teu coração

Tão suave

Como um pássaro

Leve nas asas

Teu olhar imenso

De cor sabor

De vida

Vestida

De amor

Um cenário

De muito

Amor

Me ganhou

É bom

Conhecer

Teu coração

desaguo em você

Do colo escorregou

Saiu do ninho

Teve coragem

Na margem de um rio

A correnteza encontrou

Um coração perdido

Pedindo travessia

Lábios silenciosos

Descobriram o prazer

Só é quem sabe ser

E quando se encontra

É na cheia

Que desaguo 

Em você

delirar poesia

Não é que 

O beija flor

Sorriu

Na janela

Perdi de vista

O que tanto

Escondia

Asas invisíveis

Apressadas

Jeito de helicóptero

Que sobrevoa

Dando nome

A emoção

De eu tirar

A camisa

E celebrar

Fazendo da vida

Um caminho

Até teu olhar

Delirar poesia

 

beijo poesia

A sensação

Deve de te ver

Feliz

Me contamina

De um olhar

Seco

Vem a cachoeira

Torneira

Não dar

Pra fechar

O que se abre

Com amor

É do brilho

Que vem

Tua vez

De viver

Eu me chamo

Beijo poesia

casca na vida

Estou aberto

A diálogos

As pessoas

Não

Ninguém parece

Querer transferir

Mostrar

O que dói

De um olhar

Incerto

A busca

Nasce

De uma vida

Sem o teu olhar

Navego

Por outros mares

E descubro

Que amar

Dói

Quando

Não se sai

Do que

Criou

Como casca

Na vida

páscoa fé

Tenho a leve

Impressão

Que me escondo

Dentro das tradições

Festas e rituais

Pra não soltar

As perguntas

Que atravessam

O coração

E de tanto

Correr

Esqueci

O coelho

Chocolate

A páscoa

Vamos de fé

calçadas esquinas

Tem dias

Que são

Assim

Passeio

Cores

Retratos

Preso 

No coração

O sentimento

Das folhas

No vento

Onde sento

Na calçada

De muitas

Esquinas

Um namoro

Infinito

No olhar

tempestade

Da tempestade

Aprendi

A reconhecer

Que perdi

A trilha

Da harmonia

Tive que mudar

O desejo

De ver

Que horizonte

Não sumiu

Mudou

De olhar

ferrugens

Na busca

Me deparo

Com as ferrugens

Que criei

Me apossei

De vitrines

Absurdas

Ensopadas

De chuvas

Esperando

O sol

Que não vêm

Em dias nublados

Supera

Coração

Eu acredito

No sentimento

Único

Do amor

apaixonar muito

De que vale

Teu sorriso

Se não sai

Da gaiola

Apertado

Coração

Só pede

Que não

Seja

Parede

Aconteça

Desperte

Me dando

Sinal

De que vou

Me apaixonar

Muito

tua praia

Do teu vestido

De sol

Quase não escondia

A luz as formas

Tinham a transparências

De muitas tatuagens

Algumas cicatrizes

Desafios

De lábios sedentos

No que me arrebento

Nas ondas ouso

Querendo

Estou de volta

Conheço tua praia

sorriso do amor

Que se revele

A luz

O frescor

De viver

O que contagia

Une combina

Ganhando

O coração

Parecia

Perdido

Escondido

E veio

Pra lembrar

Que nada

Pode apagar

O sorriso

Do amor

respirando você

Inquieta estrela

Amizade irradiante

Transborda em palavras

Difícil cada despedida

De encontros 

E eclipses

Se fosse 

Um olhar

Eu diria

Seria um absurdo

Surdo o coração

Respirando você

pular em você

Olho através de você

Atravesso fronteiras

Desligo o tesão

Da tomada

O choque

Estremece

Amolece

A raiva

De quem diz

É calma

A tempestade

No coração

Deixa

Eu pular

Em você

amor de conchinha

Do abraço nasceu

A flor a cor

O brilho 

Nos teus olhos

Na janela

Me debrucei

Pra ver

Teu passeio

De horizonte

Te pedi

Em silêncio

Um amor

De conchinha

presente poesia

O que a fome pede

Não está no cardápio

Nem perto nem longe

E das estrelas um olhar

Lambendo o infinito

Em quando

O sonho belisca

Arrisca que você

Ama

O melhor

Da vida

Deixei 

De presente

Dentro de você

ingredientes do amor

Onde não alcanço

Coceira danada

De boa

Prazer imenso

Que não vejo

Preciso das mãos

Um longo caminho

De paisagem

E margens

O que me torna

Que parece

Muitos encontros

É um vai e vem

De um trem

De muitas estações.

Alegria

Gratidão

Ingredientes

Do amor

tédio poesia

O que mudou

Deixou de ser

Fácil

O controle remoto

Garantiu o sofá

Não existe escolha

Quando o coração

Dar as costas

Pra você

Eu me chamo

Tédio

a vida é um desafio

Não peço desculpas

Vendo o que o vento

Levantou despiu

Sincero quero

Quero soou

Feito um namoro

Onde moro

Pensando muito

Estou

Será que demoramos

Ou o momento sempre

Tem seus mistérios

A vida é um desafio

pelas manhãs

De onde menos

Se pensa

O conteúdo

Habita

Agita

O vulcão

De sentimentos

Que se espalham

E torna o silêncio

Uma paz

Sincera

Quando sinto

Teu abraço

Pelas manhãs

pássaro raro

É da loucura

Que tiro

O  assovio

Pássaro

Raro

Só aparece

Quando cresce

Saindo do ninho

Dou asas

Vem o suor

Tua liberdade

Me faz feliz

seu nome

O que me faz

Ter pressa

É ser

De um dia

Pra o outro

A diferença

Do que esqueço

E não consigo

Guardar

Me faltam

Gavetas

Intermináveis

De tanto

Entulhar

Não sei

O que jogar 

Fora

Tem

Seu nome

junto ao meu

Gostaria de pintar

Perdi o pincel

Esqueci a tinta

Despi o coração

Encontrei o melhor

A dose certa

Que o amor

Permite

Não esqueço

Teu olhar

De gratidão

Junto ao meu

Eu me chamo

Espelho

na pracinha

O pião rodava

Na praça

Parou nas mãos

Virou bola de gude

Foi até a gangorra

Não tirou

O pé do sonho

Disse ao abismo

Olhe a ponte

Deixe a menina

Passar com amor

vaso na janela

De que sonho 

acordei

 vaso na janela

 decora o horizonte 

aproxima anima

 o que é do coração

 e de algumas pétalas

 pego antes

 de cair no chão

beijo vida

De um abraço

Vazio

Veio

O silêncio

Solitário

Querer

Desejo

Onde

Cresço

Um costume

Fácil

Que vive

Desabrochando.

Por vários

Jardins

Nada

Que um nascer

E por do sol

Não possam

Dizer

Todos os dias

Teimo

Não deixo

De amar

Você

Beijo vida

boi lambeu

É bom

Te ver

Assim

Deixar

Escorrer

A chuva

Pelo cabelo

O boi lambeu

E o sorriso

Veio

 Solto

Libertando

O amor

Da prisão

Vamos celebrar

vida poesia

Está na hora

De perceber

O sinal

Olhar a calçada

Que nada freia

O amor

Que não precisa

Correr tanto

Desse sentimento

Que une

Balança

Feito dança

O que dói

Não é o amor

É o que se teima

Amor é paz

Alegria

Harmonia

Esse asfalto

Tem nome sim

Se chama 

Vida

pra saudade

Tentei

Te encontrar

Na lua

Voltei

Pro sol

Namorei

O calor

Suor

De cada beijo

Língua

Semente

Suspiro

Ninguém

Mente

Pra saudade

elo perdido

O bruto queria

Lapidar conhecer

O coração

De espinhos

Em espinhos

Olhou pra fragrância

Que veio no vento

Sendo um amor

De pedaços

Que não encaixam

Uma surpresa

Que virou

Lembrança

Dança

Sem par

Elo perdido

liquidificador poesia

Dúvidas e certezas

Tornam o liquidificador

Da vida assim

Sincero que tritura

E vive moendo

Sem cansar

E de vez

Em quando

Acordo

Pensando

Em você

amor inesquecível

Avistei

O que parecia

Ser um horizonte

Cheio de mares

Montanhas

Asas

Que atingiam

Qualquer que fosse

O sonho

Acreditei

Que nas estrelas

Estava guardado

Um amor inesquecível

de longe

Estou reagindo

E descobri

De verdade

Que meu humor

Muda muito

Quando o vento

Sopra pra mim

Nossa canção

De longe

Amando

Você

lágrimas de crocodilo

Em que buraco

Que se meteu

Não dar partida

Nem chegada

Um tédio só

Se tivesse

Uma dose

De alegria

Esse bar

Teria outro nome

Lágrimas de crocodilo

desejo de você

Tive

Que beber

Horrores

Animar

A festa

Arrastar

O coração

Tirar

Do canto

Da solidão

Um beijo

Desejo

De você

quando ama

Quando não escrevo

Algo se arrebenta

Lá dentro

Se desprende

Do coração

E vai

De encontro

Ao ralo da perdição

Ninguém perde

O tesouro

Da vida

Quando ama

outro banho

Pra não te enxergar

Melhor

Tiro os óculos

Libero as vendas

Esqueço a trave

Só quero

O gol

E nos olhos

Dou rodopios

E pra que direção

Se vou tateando

Até encontrar

Teu desejo

E nas minhas

Mãos

Vou pedindo

Com muito

Suor

Outro banho

melancolia

É na melancolia

E o aperto

Das paredes

Que vejo

O quarto

Onde existo

Cabem

A solidão

O silêncio

Sem coração

Quem sabe

A maçaneta

Descubra

A voz

Que se calou

mentira poesia

Não tenho costume

De agir

Como falo

Nem tão pouco

Sigo a trilha

Das virtudes

Me escondo

No calabouço

E ouso você

Sempre chamar

Eu me chamo

Mentira

tiro no coração

Sua sensibilidade

 mexe muito

 comigo

 e é de uma emoção

 sem precedentes

 e muitas vezes 

fico no olhar

 de mar

 porque 

voce vem 

como um

Tiro

 no coração

você partindo

Deveria ter visto

A dança que sai

Dos pés enamorados

Uma implicância louca

Coreografia sedenta

Luzes cores olhares

Embriaguez 

De possuir

Teu jeito

Você partindo

sorrir pra você

De todas as dúvidas

Agradeço sempre

Por mais

Que sejam

Os desafios

De uma beleza natural

Perceber que nada

Se joga fora

Nem vira abóbora

Cadê a carruagem

Que ficou de voltar

E o sapatinho de cristal

Ainda guardo

Quando preciso

Sorrir

Pra você

fé poesia

Me sentindo

Jogado no lixo

Aéreo

Confundido

Sem abraço

Carinho

Afeto

Nenhum

Ninguém tem

O endereço

Pra retribuir

Esse sentimento

Que nos faz

Acordar

Pra vida

De verdade

Eu me chamo

Fé

você pra mim

Cadê tu 

olhar curioso 

do mundo  

feito tatu 

quem sabe 

avestruz

 que não consegue 

voar 

me dê mais

 dessa vontade 

inquieta

 que é viver 

de amar

 amar

 sem parar

 você 

pra mim

encantamento

Me esforço

Pra não

Perder

O encantamento

Me despeço

Da saudade

Ignoro

O medo

Que tenho

De te amar

Em frente

Ao mar

Descubro 

O rio

Do teu olhar

pra te conhecer vida

Perguntas

Previsíveis

Não me excitam

Respostas

Formais

Tiram a vida

O calor

A cor

O sabor

O cheiro

O perfume

Da vida

O estranho

Pede

Passagem

Eu nasci

Só

Pra te conhecer

Vida

pipa poesia

O vento

Encurvou

A vontade

Da pipa

Deixou

De ser

Linha

A ponte

Ganhou

Um ar

Sem lugar

Comum

Abraçou

Todos

Os sentimentos

Caídos

Foi 

Ao chão

Beijou

A face

Lembrou

Que já era

De manhã

Outra vez

tua ilha

Tô bem na minha

Parecendo quieto

Esticado na rede

Entre os coqueiros

Sentir a brisa

Namorar

A maré

Por um instante

Sonhei

Amei

Desejei

Tua ilha

batom

Me sinto muito

Em solidão

Entrega

Sem dono

Rosto

Colado

Pedindo

Abrigo

Um risco

No papel

Manchado

De batom

pimenta

Como conhecer

Melhor

A língua

Arder

O sentimento

Mudar

O sabor

E de tanta

Sede

Me reservar

No direito

De ver

A vida

De um modo

Quente

Nada

Morno

Esse amor

Eu me chamo

Pimenta

coruja

Perdi

A menina

Dos ventos

Fiquei

Distraído

Com o beija flor

E da coruja

Conquistei

O inacabado

Amor

Levou

Meu coração

chulé

Meu medo

É despertar

O covarde

Que existe

Em mim

Sem perdão

De tirar

Os sapatos

E perder a meia

E ganhar

O chulé

Da vida

genuíno amor

Não vou atrás

De um lugar

Lugar comum

Vou atrás

Das aparências

Do que se esconde

Do que se arrasta

Fingindo que não tem

Pés pra alcançar

O sentimento simples

Que é viver

Se debruçando

Por mais

Que eu queira

Descobrir

Não encontro

Esse genuíno

Amor

Tenho muito

Ainda

Que caminhar

lado oculto

Talvez seja 

O lado oculto

Da lua

Na janela 

Que namora

Mora esse olhar

Esperando o sol

Descobrir

O que tanto escapa

Ao coração

seios e poesia

Pra que fingir

Que vai tudo

Tudo bem

Zen

Tem 

Meu sinal

Na palma

Da mão

Nos seios

Palpitando

A ansiedade

Desejo

Não tem

Refresco

Que venha

O encontro

prazo de validade

Quero te dedicar

Esse momento

Mesmo que seja

Surdo silencioso

E nem desperte

Tua atenção

Que não adianta

Espernear teimar

Que tudo passa

Muito rápido

Independe do caminho

O que puder criar

E não tem como

Esticar o prazo

O prazo de validade

pendurar meu coração

Será que você

Pode ser

Livre

De verdade

Marcar

Um jantar

Com um amigo

De um partido

Rival

Sorrir a dois

Beber

Diferentes

Ideias

Pensamentos

Sem perder

O óbvio

Da vida

Será

Que viramos

Tribos ilhas

Eu não sou

Uma bandeira

Pra pendurar

Meu coração

lambeu no tempo

Não deixou

Claro

O beijo

Que não

Dei

E no que

A mão boba

Não teve

Coragem

De abraçar

Soltei

Palavras

Ao vento

E nem o eco

Respondeu

Lambeu no tempo

brigadeiro poesia

Parecia delicioso

O que ficou amargo

Fugiu do doce

Temperou

Demais

A panela

Não soube

Driblar

A colher

De pau

Bem que tentou

Segurar

A pressão

Namorar

Melhor

Esse amor

Tentei

Comer

Você

Brigadeiro