Onde tenho mais saudade
A boca engole como um tesouro
Leva pras profundezas
Do maluco nasce
O melhor momento do dia
O coração sorrir pra valer
Onde tenho mais saudade
A boca engole como um tesouro
Leva pras profundezas
Do maluco nasce
O melhor momento do dia
O coração sorrir pra valer
Sinto que perco a essência
A pureza e a flor
Sem querer desanimar
Namoro o vento
Que me faz sorrir
Me dar um balanço
Um colo bom
No amor existe a solidão
Depois de tantos passos
Boquiaberto fica o vento
Tentando descobrir
Como sem asas
A pipa insiste
Em voar
Já te pedi tantas vezes
Nada se esconde
Do retrovisor
Mesmo que não veja
A luz está onde menos
Se espera pra abrir o caminho
Quem não conhece
Vive chamando de longe
Todos querem águas mansas
O que não sai do lugar
Pede mudança
O furacão nada mais é
Um antes de águas mansas
Quem diria
O vácuo
Não existe
Por mais
Que o horizonte
Sopre o olhar
Cria o infinito
Vida quântica
Os dedos não deixam escapar
A sensação de estar perto
Tocar todo sentimento
Desnudando a pele
A ilusão me veste de paz
O dia não sorria
Mesmo assim insistia
De teimoso quis
Acreditar mais
Que o olhar derramava
O sabor da saudade
Espero que o vento leve
Sinta outra vez
Mais que o silêncio
Que se inspira no eco
Para prolongar
O desejo de sorrir
Espero que o vento leve
Poemas memoriasdeumbemtevi.blogspot.com.br Divisor de águas
Fronteira invisível
Arremessa o infinito
Alegria enorme
De está de novo
Como uma semente
Sabe onde chegar
O coração acredita
Divisor de águas
O baú se abre
Mostra o que está lá
Bem no fundo
Escondido no tempo
Teia de aranha
Dando um ar
De puro tesouro
O cobertor esconde o frio
Por algum momento
O motivo não escapa
Escolhe outra maneira
De não esquentar
Tanto a solidão
Que abriga meu olhar
Momento raro
Respirar sem correria
Sentir pulsar
Um outro ritmo
Quase lento
Invade com carinho
Piscando pra lua
Pode ficar solto
Esperando chegar
Sei que lembro
O gosto da trilha
Suor de tanto
Correr atrás
Do que o tempo
Levou sim
Está aqui
Dentro do coração
Correr atrás dos doces
Um peso que sai
Me sinto um balão
Sem dono
Na mão do vento
Ganhando horizonte
Sentimento único
Como se não bastasse
O ruído vem lá do fundo
Rodeando o pensamento
Tomando conta
Um colo bom
Energia quântica
Fugiu a mosca
Que ia pousar
Na sopa do dia
Não deu sopa
Ganhou o dia
Quem abre as asas
Tem esperança
Sabe agir
Ir além da mosca
A beira de um lugar
Que existe em você
Tem essa voz
Que ecoa voa
O que parece
Não fazer sentido
Nasce do milagre
De amar sem querer
E sentir a vida
Existem as pequenas coisas
Que fazem a diferença
Por mais que pareça
O cotidiano muda
Mesmo que não perceba
O sol quando se esconde
Mostra as nuvens
E o desejo da chuva
De ajudar
Por que você pega
Um resfriado
Não tente entender
As pessoas um lugar solitário
Lendo a vida
Conhece a frase
Eu faria tudo de novo
E também igual
Não existe
O que existe
É correr pra um lugar
Que já passou
Nos intervalos
O poeta vem
Arranca sentimento
Desnudando a pele
Vestindo a cor
Que pede passagem
Dando um beijo
No coração da inspiração
Pequeno esse olhar
Que me dar
Tantos detalhes
Cresce muito
Aqui dentro
Do sol ao luar
De cada eclipse
Nasce meu lugar
Eu arriscaria dizer
O quanto foi inesquecível
Sentir suas ondas e marés
Até suas correntezas
Que quase me levaram
Pra sempre pra o horizonte
O grito das gaivotas ecoa forte
Essa saudade que me devora
A fome que tenho do mar
Eu arriscaria dizer bem mais
Não tenho dúvidas
Que a maçã
Tem outro sabor
Que o amor cura
E o que ninguém
Sabe que a semente
Anda melhor que os pés
Sei que está bem próximo
Rodeia forte o sentimento
Abre janelas que pensei
Nunca existir
Como a canção
Que faz chorar
Trazendo muitas ondas
São minhas melhores lágrimas
Sei que está lá
Entre as estrelas
Esse olhar que sorrir
Que abraça muito
Da ponta do cabelo
Ao dedão do pé
Que vem sempre
Quando encontro
A solidão
Não restou dúvida
Mexeu no fundo
Destacou o sorriso
De que nada
Nada mesmo
Poderia tirar
Brilho e calor
Flor de primavera
Deixa arrepiar
Subir a espinha
Cachaça ou vinho
Chá quente
Chimarrão
Se faltou o beijo
Não se esqueça
O que a vida faz
Deixa arrepiar
A beira mar descubro
O vai e vem da vida
A maré que namora a lua
Com as gaivotas as ondas
Que voam com o pensamento
De ver cada um como uma ilha
Chego a ficar com os pés molhados
A beira mar descubro
Não pense
Que é tarde
Que as oportunidades
Voaram pela janela
Que o vento
Teve culpa
O que acontece
Tem vez e lugar
Não pense
Que é tarde
Que as oportunidades
Voaram pela janela
Que o vento
Teve culpa
O que acontece
Tem vez e lugar
As pessoas passam
As lendas falam
Lenda urbana
Também nunca
Se perde
O que não se conhece
Amadurece com a vida
Olhando um mar tranquilo
Tão pouco o momento
Sentimento navegador
Leva embora
Se despede da ilha
Parece libertar
Os óculos escuros
Escondendo o sol
É no sol da tarde
Que me encontro
Esticando as canelas
Tentando descansar
Entre as árvores
Uma rede de sonhos
Tocando a vida
Namorando até sentir
De novo o por do sol
Eu sei que faz
Muito tempo
Que não se levanta
Anda adormecido
O leão encontra a águia
Pensei que tivesse longe
E sempre esteve junto
Olhar quântico
O capim cresce
Coração dispara
O vento leva
Pólen da vida
De algum lugar
Veio e pra outro
O capim cresce
Tô ilhado aqui
Agua por todos lados
Subiu a maré
Não sei se agradeço
A chuva que limpa
Segura o anseio
Da sede de viver
E planta novas esperanças
Acho que sei sim
Apenas reclamo
Por sair
Da zona de conforto
Olhar firme
De quem
Parece sério
Atravessa em cheio
Descobre qualquer
Segredo sem piscar
Antes de escorrer
A primeira lágrima
Alguns pensam
Que tirar
Os pés do chão
É voar
Quem sabe
Seja assim
Pra quem caminha
Sem olhar onde pisa
A bola voa
Atravessa o gol
Vence a trave
Ganha a expectativa
Quem é que vive sem
A esperança que torce
Se contorce pra você
A bola voa
Enche o peito
De tanta energia
Respira o povo
Dando voltas
Fazendo a vida
Ver que também
Em música a tristeza
Tem vez
Meu nome é
Roda de samba
O que busca
Tem um sentido
Especial pra você
O presente é assim
Para desembrulhar
Precisa fazer
Por merecer
Aprenda a ser
O próprio presente
Presente da vida
O que desperta
Não é o dia
Quem abre
Sabe os olhos
A ponte
Que leva
A paisagem
De ver
O sol sorrir
A chuva cai
Vem a magia
Se é o coração
Deixa pular
Sentir o ritmo
Criar o momento
A chuva cai
Melanina carioca
Esperando cair a ficha
As lagrimas estão secas
Imenso sertão
O rio cortando
Entre curvas e margens
Deu tempo pra contar
Do palhaço ao palco
O menino cresceu
Que fique em paz
O velho chico
Sentindo o dedo
Na tomada
Um arrepio
Passeia forte
Percebo melhor
Entre a dor
E o prazer
O choque da vida
Não que eu fosse
Perder o brilho
Esquecer a alegria
Libertando as nuvens
Sei que você vem
Aquecer clarear
O mar tá pra peixe
Não tem
Nada demais
Esquecer as pernas
E braços
Num lugar
Onde todos
Mesmo assim
Especial sempre
Todos somos
Para olimpíadas
Na falta de carinho
Abane o rabo
Der a voz
Insista no olhar
E se nem assim
Corra até cansar
Talvez preste atenção
O sentimento de estar
Tão perto de você
Cachorro
Sim isso mesmo
Eu tenho o pressentimento
De conhecer as fronteiras
Reconhecer a ponte
Dar um beijo na diferença
Então veio
Em bom momento
Pescando o horizonte
A brisa respira
Cada inspiração
Pra descobrir
Que em cada um
O lugar comum
O palhaço busca a luz
Se fogem os detalhes
Acredita no brilho
Da alegria em abundância
Espalha muito
Bagunça os dias tristes
O palhaço busca a luz
Não olhe tanto
Pra o lado
O que mais importa
Está tão perto
Respire com o silêncio
O sentimento irar
Se abrir
Tranquilo é um espaço
Que nem algodão
Nuvens no olhar
Basta assistir
O que cada
Por do sol
Puder encontrar
Deixa o sol brilhar
Acontecer o domingo
A canção está lá
Pedindo pra sair
Encontrar a casa
O coração sempre
A vida é muito
Pra viver se esquecendo
Tenho sentido
Muita dor
E gritar
Não faz sair
O silêncio
Que apavora
A solidão
Que muda
Tenho sentido
Muita dor
Fique a vontade
Sinta os pés livres
A areia molhar
Entre as conchas
Outros mistérios
O sorriso vem
Com a maré o
Fui por ali
Estreito caminho
Percebi a luz
Bastava o coração
A ilusão esconde
O que de verdade
Todos somos
Me traga lembrança de lá
O barco não esperou
O vento nem a maré
A orla e a bicicleta
Quem nunca brincou
Areia molhada
Vários castelos
Saudade das ondas
Sabe aquela casa
Virou prédio
Futebol de meia
Correr até a praia
Crescer subindo
O morro com a pipa
Morro dos cabritos
Tabajara copacabana
Dom de voar
Túnel velho
Esqueci a brincadeira
Como era bom sorrir
Olhar mágico
Passeio entre as ondas
Na crista do horizonte
O menino surfava
Já tive o perto
O bastante
Bebi da fonte
E sou teimoso
Encarando a ilusão
Perco o tempo valioso
Já tive perto
Haveria de ser
Na canção sonhar
Do jardim nascer
Impossível beijo
A poesia sabe
Onde o sentimento
Criar a palavra
Em chamas
De uma viagem
Se atravessa
Vários mundos
E o que dar cor
Vem do coração
Acredito que é
Assim que acordamos
Tive um susto
Ganhei um soluço
Faltou muito
Na bagunça a busca
Que me fez correr
Tanto que quase
Esqueci de dar corda
Pra que vida continuasse
Como se fosse além
Confundi a lenda
O tempo das estações
Pulei o mais importante
Preciso foi
Pra que as pedras
Falassem em silêncio
Estou de volta
Rebater a bola
Sentir o peso
Marcar ponto
Nuances do cotidiano
Dando voltas
Na curva um colorido
Poderia dizer
Dessa bola entendo
Planeta Terra
Hoje eu sei quanto faz falta
Ver o rio espalhar pelas margens
E em seguida encontrar abraçando
O que o sentimento percorreu
Virou estrela do mar
A âncora tá lá
Firme e segura
A ilha sempre
Pra quem pousa
Sonha com as nuvens
Esperando o momento
Tive a mágica
De ver o mar
Muito bravo
Ondas indomáveis
Um encontro forte
Pra me lembrar
Que devo aprender
O infinito é tudo
Seu pudesse escrever
Saberia o lugar
Que habita o coração
Aberta a música
Deixaria entrar
O sentimento de estar
Sobre as estrelas
Acompanhado das ondas
Talvez tenha perdido
A coragem de atravessar
Sentir a ponte
E ver o que está
Bem do outro lado
Talvez tenha perdido
Seria pouco seguro
Mergulhar nesse olhar
Misterioso que chama
O silêncio pra mais perto
Alcança o sentimento
Pelo amanhecer
De tão calado engoli
E não foi o silêncio
Esqueci a palavra
A chave que perdoa
Doa a vez
De ir em frente
Busquei os limites
Sem barreira
Alegria veio
Ficou tomando
Conta do espaço
Sem dar tempo
Saiu da sombra
Vi uma oportunidade
Deixei fugir
Perdi o coração
Esqueci a lágrima
Cutuquei o dia
Até sentir o anoitecer
Visitei a lua
E cada vez mais
Sem assombro
O ombro amigo
Entre os galhos
O ninho de esperança
Pedindo pra voar
Longe aterrissou
Outro horizonte
Entre as nuvens
Existe um olhar
Que beira as margens
De um rio que virou
Lagrimas de saudade
Tocando no peito
É de onde nasce a chuva
Assim cedo
Vendo a chuva
Cair no silêncio
Esperando os olhos
Namorar o frio
Pra que separar
Em estações
Sinto o animal preso
Dentro de mim
Querendo rosnar
Dar o bote
Rasgar a carne
Ir de encontro
Encarando a raiva