Estava com tanto calor
Acenei tão forte
Que veio em vez
De uma brisa
Uma tempestade
Cuidado com que deseja
Estava com tanto calor
Acenei tão forte
Que veio em vez
De uma brisa
Uma tempestade
Cuidado com que deseja
Ninguém desmancha
A dor no peito
Que se ajeita
Bagunça e maltrata
Feito ferrugem
Só se solta
Quando acreditamos
Na alegria de viver
Dessa vez você não escapa
Encontra a coragem
Olha de frente
Encolhe a barriga
Respira fundo
Vai de encontro
Sabe que o mar
Tem ondas
Eu gosto de andar na chuva
Sentir o suor do mundo
Orgasmo nos poros
Sentir na boca molhar
Um cheiro de terra no ar
O vento anunciar
Faíscas no céu
Grito nas nuvens
Eu gosto de andar na chuva
Comece de algum lugar
Desanimar faz parte
Faroeste de sentimentos
Pelas mãos um tiroteio
Agir sempre com silêncio
Onde o suor cresce
E o que dar saudade
Atinge em cheio
De uma fome assim
Que preciso
Pra arrancar
O couro e esfolar
A paciência
Nas alturas
Quando pediu
Pra ficar
Certa vez ganhei
Um jeito bom
Que até hoje
Me acompanha
Rodeia forte
Faz perceber
Melhor cada presente
Fora de lugar
Estranho no ninho
Perdido no olhar
Gaivota que voa
Contra o vento
Pra onde que vai
Diz pra mim
Acredito no sorriso
Se deixar levar
Acompanhar o olhar
Beijar bem o coração
Sair da jaula
Rasgar rosnar
Sem gritar
O caracol desenrola
Descobre o jardim
Queria beber
Soltar o freio
Sentir a ladeira
Sem perder a graça
Entornar a alegria
Refrescar o coração
Fazer suar a pele
De tanto falar
Cansar a língua
A melhor besteira
Recordar sempre
De um jeito ou de outro
Só quem bebe sabe
Entre uma maré e outra
Existe uma ilha que nasce
Fica um tempo sem ver
Que tudo passa na vida
Enquanto houver coração
Eu sou com você
A chuva não esqueceu
De derramar muito
A sede que ficou
Pra trás na seca
Só que as nuvens
Não sabiam da saudade
Passei tão perto
Que não vi
A nuvem de sonhos
Em seus olhos balançava
Pendurado entre as árvores
Repousando a poesia
De que lado fica
Quem admira
Perde o foco
Detalhe que esconde
Espalha muito no vento
Enigma eu desejo
O que não precisa
Sem palavras
Nasce o sentimento
De que lado fica
Melhor lugar
Aqui dentro
Sempre será
Tentaram de tudo
Aqui fora
Quem dar colo
Alegria calor
Frio como sorvete
Esquece o amor
Quando encontra
Pensando que é fora
O sonho acredita em você
Lá na palma da mão
Tem o rosto
O gosto na boca
Azedo quem sabe
Doce as vezes
Quando encontro
O suor do verão
De um olhar
Que faz brilhar
Muito pouco
A estrela
Espero que um dia
Saibamos mais
Que o símbolo
Natal é todo dia
Todos os dias
Muitas coisas
Não vejo
Nem sinto
E mal percebo
Como a folha
Que cai com o vento
Um Natal diferente
Eu quero muito ir
Ir embora
Do que não faz sentido
Sentimento lindo
Que faz das ondas
Um lugar infinito
Dentro do coração
Eu quero muito ir
Perceber o melhor
Não é difícil
As curvas atraentes
Complicam as retas
O que estaciona
Águas paradas
Preciso confortar o coração
Por mais que sejam os espinhos
A rosa tem seu valor
E mesmo que assim seja
Me resta um caminho
Onde a essência chama
E não se engane
Com o perfume
O passado nos separa
Num leque de silêncio
Sem vento esquenta
Bem a saudade no olhar
O elo se perdeu da corrente
O pássaro aprendeu a voar
Será que perdi a lucidez
Pé descalço sem medo
De furar a verdade
Encontrei de vez
O seu melhor colo
Sensação de estar
Tudo tão solto
Chinelo
A gente não se cuidou
E nos perdemos muito
Da ponta do cabelo
Ao dedão do pé
Parece gentileza
Detalhe do furacão
Que não adormece
A gente não se cuidou
Abaixei o olhar
E só assim
Encontrei você
Num canto
Teia de aranha
Poeira escondida
Ferrugem no pensamento
Foi quando me dei conta
Me prendi tanto
Esqueci de soltar
As amarras da vida
O que é invisível
Dei atenção
A âncora sem saber
Chamou o coração
Aproveitei a maré
A solidão namorou
O que vi passou
Dando voltas
O vento fez o pouso
A folha perdida
Ganhou a dança
De muitas estações
O que vi passou
Bem que eu pedi
O gosto na boca
Desejo no ar
Sentir a montanha
Lado a lado
Com o mar
De quem mesmo
Eu puxei
Aventura de viver
Beijar os pés
Sentir molhar
Brisa no olhar
Barco a vela
Precisa passear
Onde a gaivota namora
Está a poesia
Baía de Guanabara
Entre dois lugares
Existe um passeio
De uma altura incrível
Muitas paisagens
Se pudesse falar
Diria muito mais
Lindo olhar
Na poesia um pão de açúcar
Se ficou não sei
Demorei a descobrir
O que tanto devora
Leva o sentimento
Brisa forte
Lambia o rosto
As ondas na praia
De onde que vem
O beijo que invade
O sorriso que nasce
Perdido escondido
Lá vem vindo
Outro verão
Estou dando
Um pouco de mim
Sem pressa de chegar
Quando a chuva passa
Sinto a falta
Que a sede faz
Não existe
Outro olhar
Pensei ter ido
Longe demais
Nem deu tempo
De sonhar um pouco
Desse olhar encontrei
A emoção do cais
As nuvens parecem correr
Fazendo cada desenho
Quem sente voa
Alcança o desejo
Tempero suave
Reflexão é um ato solitário
Que vem juntando as pedras
Um caminho novo a cada encontro
Encarando as diferenças
Uma busca no olhar
Que nada mais é
Que você mesmo
Se dando
Um verdadeiro abraço
Com a vida
Flor que muda o jardim
Qualquer viagem nova
Faz a semente a raiz
Como a estrela que espera
Um aconchego na constelação
A galáxia delira
Por te ver passar
Como um cometa
Naquela janela um olhar
Um lugar de alegria
Quando encontrava
Por um instante
Fazendo muito
Mais que uma cortina
Que insistia
Não revelar
Chovia muito mais
Que lágrimas
Perdidas no tempo
Atravessando a solidão
De um olhar distante
Um coração no mar
Busquei de verdade
Encontrei pra valer
Entre o sol e a lua
Um lugar diferente
Escapuliu entre as nuvens
Gotas de chuva
Deixei passar em branco
Esqueci o tapete vermelho
Da correnteza já foi tarde
De quebra um sorriso
Quebrou o clima
Acho que perdi o jeito
De acertar a agulha
Que não vejo como
Chegar mais perto
E perder o medo
A vida é uma maratona
E não 100 metros
Quem se dedica
Encontra o silêncio
Que faz o fôlego
Ser o melhor olhar
Ouça além do grito
De largada sempre
Ao pé de fruta
Que virou lugar
Música que bate
Forte como um tambor
Duas cores naturais
Viva a verde e rosa
Salve a mangueira
Fiquei rouco
O grito se confundiu
Namorou o silêncio
Se atreveu beijar
O que antes era
Um detalhe amoroso
Ninguém corre
Do que precisa
A ponte não esconde
Ganha o desejo
De quem atravessa
Sem querer mesmo
A ilusão vai embora
Quando vem o amor
O amor continua
Somos a expressão
Do amor maior
Lapidar o coração
Tirar os castelos
De areia que são
E aquele sorriso
Que só os que conhecem
Ousam amar
O amor continua
É um privilégio de poucos
Reconhecer a vida
Agradecer todos momentos
Lembrar de cada sol
Nuvem que passa
Cada lua no olhar
Se não fosse a música
Que o mar faz
Eu inventaria
As ondas cresceram
Eu não sou daqui
Choro de saudade
O vento não afasta
Aconchega dando paz
As folhas caem
Onde precisam
Parecem pegadas
De um olhar distante
Coração de algum jeito
Gostaria de manter
Essa atmosfera
Tranquila sempre
Missão impossível
Sentir passar o meotoro
Sem colidir cada sentimento
A confusão faz a diferença
Sei que significa
Muito pouco
Por em palavras
Sentimentos infinitos
Um mundo de saídas
E entradas
É bom despertar
Amanhecer com você
Do que corro tanto
E pareço nunca chegar
Que tempo é esse
Escorre como um rio
Sempre querendo
Abraçar o mar
O amor dando voltas
Não se acelera
Nem se diminui
As curvas são ilusões
Abismos sem pontes
Atraem os apaixonados
Pra que saibam
Que nem tudo
É feito de aparências
Capa do livro
De uns tempos pra cá
Descobri a maravilha
Da essência do olhar
O que escapa ao detalhe
Que mergulha no íntimo
Mesmo por um momento
Ousei sonhar com você
As vezes penso
Esquecer o brilho
Nuvem no olhar
Rasgando o coração
A loucura atinge bem
Um beijo no tempo
O que me traz de volta
Abrir os olhos
Sentir a vida
Um jeito bom
De acreditar
Que as nuvens passam
E o sorriso abraça
A noite quando o coração silenciar
Irei te contar de outras vidas
Muitas lendas e oásis
Onde a sede aperta
Quando deixamos de amar
Se fosse rodear
Iria sentir
Seus olhos
Um encontro
Sem fim
Do mergulho
Nascer
Um outro
Dia
Com você
Nada pode traduzir
O amor do coração
Nem a poesia
Ninguém brinca
De se perder
Quem chora
Sabe a alegria
Quando vem
Nada perde a forma original
Mesmo que mude cada olhar
Que a chuva leve a seca
O cacto lembra o espinho
Guardando a água
Pra saciar outro momento
O lugar vira o sentimento
Perdi a fome
De tanto esperar
A emoção aflorou
Como um jardim
Seria um absurdo
O amor não ser infinito
E de tão doce veio
A fruta da saudade
Desejar melhores dias
Uma louca imagem
Espelho distorcido
Coragem tive
De perder
O sentimento
De estar
Tão perto
Medo de amar
De um momento ao outro
Encontro a trilha sonora
Faltando um pedaço
Descubro a nota
Nas teclas do piano
Pousam suas mãos
Encarando seu olhar
Se fosse o sabor
Levaria além
Conquistaria o espaço
O desejo de voar
Enquanto sou pés
Vou deixando pegadas
Pra não esquecer
O que sou
O vento não leva tudo
Só refresca o momento
Algumas folhas ficam
Como uma lenda no ar
Que nunca contou
Acredita que existiu
O vento não leva tudo
Na curva do coração um rio
O sonho não envelhece
A música ecoa mais
Ganha a palavra doce
Tenho fome da saudade
Tocando no peito
Na curva coração um rio
Busquei a miragem
Entrando em cena
Um olhar intenso
Que não pesquei
A isca veio
Deixei escapar
Busquei a miragem
Vestir o momento
Conhecer o sentido
O vento beijar
Se fosse apenas
Outro olhar
Eu voaria
Até você
Vivendo por algo maior
Despertando o coração
O chão se abre
Como abismo
Vem a ponte
Faltou muito pouco
Não espere o tempo passar
De um vento nasce
O que a vela precisa
Faz acordar o leme
A maré agradece
No olhar uma ilha
Entre dois mundos
Havia um vale
Um lugar infinito
Onde o desejo
Corria como um rio
Voltando para o mar
Mesmo a subida sendo
Um desafio sempre
Ganhei vários momentos
Que não escaparam
Ficaram perto
Alcançaram o coração
O tempo não leva
O que se aprende
Morro dois irmãos
Antes que fujam os detalhes
A âncora solte o cais
Que a saudade exista
O abraço surge
Olhar pela janela
Se soubesse antes
Sairia correndo
Não deixaria cair
Guardaria com alegria
Libertando o sentimento
Que são as pétalas da vida
Faria um passeio de graça
Ao redor desse olhar
Mergulharia na emoção
Das ondas na areia
Na concha escondida
Muita dor de cabeça
Ouriço do mar
Esqueci de por
A cabeça no lugar
Conheci a tempestade
Pra depois
Escutar o silêncio
Sem pressa
Voltei pra vida
Quando descansei
Não vi você passar
Fiquei muito
Olhando o horizonte
Perdi a lição
O pássaro mudou
De ninho
Pedaço de queijo
Tem o sabor
Que encontra
De longe sinto
Um olhar intenso
Faz um laço
Não tem jeito
Perco o abraço
Quem sabe
Seja o lugar
Que tenha mudado
E a ilusão ido embora
Ligeiro engano
Ou desculpa da vida
Sem ondas
Diria muitas coisas
Perderia o sentido
Quem sabe o por do sol
Leve pra mim o perto
Que insisto deixar
Não seguro mais
As suas mãos
A folha cai da árvore
O olhar segue
Namora muito
Onde vai pousar
Um ninho no coração
Tem o pássaro
Que você não ver
De um pássaro
Tirei as asas
Do sol o calor
Das nuvens
Um suspiro
Que me lembrou
Algodão doce
E um suspiro
No olhar você
No que o pavio esconde
Faz sentido a explosão
O carinho da erosão
Que não dar detalhes
Poe em pedaços
O que sobrou do coração
Desculpe se sou original
Não agrado aos rótulos
Etiquetas sociais
Se não pertenço a tribo
Nem tampouco
Dou sossego
Ao silêncio
Eu sou Sagitário ♐
Ei deixa
A adrenalina fluir
O impacto mais forte
Beijar bem o coração
Arder a pele
Sentir o sol
Descobrir a essência
Um amor de domingo
O tempo esmaga
Muda a importância
Dissolve o impossível
Atravessa o coração
O que te faz diferente
Vem de encontro
Ao que mais precisa
Diante de tantos olhares
Escolhi a formiga perdida
No canto de uma sombra
De uma árvore enorme
Parecia engolir o tempo
Entre suas folhas
Pousava a borboleta
O que parecia impossível
Namorando o abismo
Me ajude a levantar
Pra que possa
Sentir melhor
Agradecer o sorriso
Que beira sempre
Quando mais preciso
O que a saudade não leva
Olha que nada
Fica pra trás
Bolo doido
Mistura o sabor
Embriaga o jeito
Diferente de abraçar
Quem ver não acredita
Não acredito em milagres
E em ações que movem
Cada lugar mesmo
Que seja uma montanha
Aprendi que não se deve
Ficar olhando o medo
A tristeza que manda
Ficar dando voltas
Quem nao escolhe viver
Já sabe o que acontece
Desde o início quando acorda
Onde as praias se reúnem
Nasce o por do sol
Entre as ondas e gaivotas
Surge um olhar
Na conchas a cor
Ousei amar
O coração do mar
Só te pedi a roupa
Sem cor
O lábio da sede
A nuvem que esconde
O desejo que atrai
E trai o sentimento
A ilusão do ouro
Alcance
O que te dar paz
Atinja em cheio
Descubra o tempo
Vista o melhor olhar
Pra que o coração saiba
Que a estação do amor
Está chegando mais
Atribuo a impaciência
Tudo que me faz errar
Com ajuda da ignorância
Impecável companheira
A cachoeira se perde
Quando ver a represa
Mande embora
O que não precisa
O rio só corre com amor
Quando saímos das margens
Bom pra limpar
Olho grudado
Na janela
Que parece
Chorar
Sentimento nas nuvens
Descem do alto
Cada pingo que sorri
Coração agradece
Domingo de chuva
Em outros tempos diria
Que a luz abre o caminho
Demorei a entender
Que quando está claro
Não é a luz de fora
Ou do outro
Que me guia
Sou eu que estou
Aprendendo a brilhar
Luz do amor
O vento é um sentimento
Que arrasta com o tempo
Mesmo havendo curvas
Repete como um eco
O caminho de volta
Não perde o fôlego
Existe pelo prazer
De ver o cabelo voar
Que calor doido
Sobe as vendas
Solta os parafusos
O que bagunça
É o amor
Que a vida
Dar pra você
Se tem motivo de alegria
Não abandone o que te alimenta
Renove o caminho
Pra que saiba o desafio
Quando o crescer pede
Um novo olhar
Espero poder
Abrir a porta
Lembrar ao coração
Que tudo continua
Da semente a fruta
Se é tristeza
É pra que saiba
O que muda
O sorriso reconhece
O amigo sempre
Preciso me encontrar
Rasgar a fronteira
Ser sincero com a lua
Fazer o poeta sorrir
Acreditar que vem
Um olhar intenso
Na estrela do coração
Se fiquei de longe
Muito perdi
O beijo voou
Não desceu
Das nuvens
De que adianta
Agora tenho fome
Em busca de outros prazeres
Encontro o mar absurdo
Que é mergulhar no coração
Acreditar na onda
Que quebra na praia
Matando a saudade
A gente faz companhia
Bebendo a saudade
Tocando no olhar
Por que não desejar
O melhor beijo
Gostaria de ser
Um porco espinho
Abraçar o mundo
Pra verem
Que a dor
Não vem
Do espinho
Vem de quem
Foge do abraço
O sonho dentro do sonho
Nunca se deve acordar
Saborear mesmo
Que passe depressa
E só fique a solidão
O sonho dentro do sonho
É num abrir de portas
Que as coisas mudam
As figuras ganham
As cores do momento
A cortina desce
O palco volta pra casa
Chega
Vamos continuar
De onde paramos
A reprise tira
O tesão do desafio
Nem o dia
Termina direito
Faltando o abraço
Porque pediu
Pra me mentir
Jogar no lixo
Levar a flor
Sem querer
Ficou o espinho
Benvindo ao amor
A paixão é um balão
Que voa muito
E quando esvazia
Sabe pra onde ir
Deixa feliz
Quando se acorda
Tem o que precisa
Só escolher
Sentir a página
Virar sempre
Após aprender
Nada é melhor
Que sentir
O sorriso no coração
Bocejar
Abrir a boca
Cheio de sono
Parecendo devorar
Na certeza de que
Nada importante
Pode acontecer
Pra tirar de letra
Abusar no peito
Desfilar mesmo
Cada passo
Entrar firme
Encarar o medo
De ser feliz
Diga logo
Onde está
O sorriso escondido
Janela vestida de luz
Bem te vi cedo
Namorando o acordar
Preguiçoso horizonte
Ninguém te fez mal
Você que não viu
Onde pisou
A folha amassada
Pegadas no olhar
Beijo na solidão
Um deserto no coração
Poderia jurar
Que senti
Um arrepio
Escalando
Minha coluna
Um prazer
Que não termina
Cresce quando chega
Você não fala muito
Só tem o olhar
Que parece
Ver o que não existe
Insiste no coração
Parecia que não ia ter fim
Feito montanha russa
Difícil segurar o fôlego
Fora dos trilhos
Chegando na estação
O passageiro tem esperança
O anzol que perde a isca
Não merece o peixe
Deixa de lado
O jeito de crescer
Sem a dor de cabeça
Que é sair do mar
O pescador nasce
Fui buscar e perdi
O pouco que tinha
E disse a esperança
Posso segurar
Suas tranças
E balançar
Para sentir
O quanto
O coração
Quer falar
Surpreendente alegria
Invade o momento
De estar mais perto
Aconchegar o mar
Parece molhar o sol
Lá na ponta do horizonte
O vermelho do tomate
Me tira do sério
O amarelo do melão
Me dar saudade
O verde do abacate
Me dar o momento
A cor da cenoura
Me lembra o coelho
A poesia e suas cores
De outro lugar
Eu vejo
A fronteira
E quem não esteve
Do lado de lá
Porque não lembra
Mais de casa
Que a viagem
De volta
Seja feliz
Me deixou entrar
Esquecendo a saída
Subi a montanha
Alcancei o espaço
Vazio fiquei
Do que antes
Me prendia tanto
De tanto tentar
Encontrei
O que escondia
A sombra
Lhe desejei sorte
E dei um abraço
Pra que fosse
Tranquilo pelo dia
Poderia ter sido especial
Escapou entre as nuvens
Seus raios encontrando
Talvez o único momento
Sentimento infinito
Chá de sumiço
Pra onde foi
Não sei
Partiu por aí
Conhecer as pessoas
Lugares muitos outros
Chá de sumiço
Já escorreguei
Em casca de banana
Perdi o sono
Vendo a lua
Lembrei daquela vista
Que o sol fazia
Querendo acordar
Sempre o dia
O que ocorre alcança
Surge com o horizonte
Lança a mão
Deita na cama
Um peso
Descanso
Olhando as estrelas
Acho que sopraria
Como um balão de bexiga
Até estourar
E ver o ar ir
De encontro
A um lugar em paz
Se eu fosse imaginar
Não estaria no mesmo lugar
Gaveta aberta
Olhar longe
Desejo desbotado
De tanta ilusão
Se eu fosse imaginar
Entre uma realidade e outra
Vem a matrix com o melhor
Espelho que se possa imaginar
Acordar é uma loucura insana
Uma gaiola por demais confortável
Pássaro sem asas
Busquei o silêncio
Olhando as estrelas
Entre um olhar e outro
Um mundo de eclipse
Deixava escapar
O amor outra vez
Até as pedras choram
Por mais que se escondam
Tem um lugar diferente
Suspense infinito
Que passa
De sentimento em sentimento
Até as pedras choram
Fugindo de mim
Perco o melhor
Desafino a música
Esqueço o verbo
Estico a corda
Que pode partir
O abismo sem fim
Enquanto houver
Pra onde ir
Estará a poesia
Do susto nasceu o absurdo
E contente viu o soluço
Pipocar o sentimento
Sem alívio voou
Já a saudade
Foi o beijo
Dando asas
Pra que possa
Descobrir o amor
Os dedos deslizam
Buscando o encontro
Saudade das ondas
Os olhos marejados
Limpam o horizonte
A gaivota me diz
Volte pra casa
Estou de viagem
De lugar nenhum
Venho através
Do pensamento
Bagagem escondida
Na estação verde
O triste voa com as ondas
Faz o coração disparar
Olha pra o horizonte
Estica pra valer
Sentindo o melhor
O melhor da vida
As pessoas pedem sonhos
Não querendo a verdade
A cor fica sem o tom
Desbota com o tempo
Na erosão das palavras
O sentimento surge
Ganha o colo do poeta
Não tente se distanciar
Afastar o dia
Deixar a poeira
Ganhar o coração
O que é lixo
Sai como louça
A pia sabe
Será que adianta
Se desculpar
A fome é tanta
Como saciar
O coração saindo
Pela boca
Quando paro de choramingar
A vida dar seus saltos
Janelas e portas
São detalhes
Cresce muito
O que antes
Travava sem ver
Aventura se dissipa
Como uma névoa
Para o encontro
De outros lugares
Entre o deserto
E o mar
Certas mudanças
Exigem coragem
Tem o melhor sorriso
Ninguém percebeu
De suas águas
Corredeiras de luz
Olhar virgem
Se confunde
Com a mata
Lua selvagem
Abracei o espinho
Esqueci a dor
O que me esperava
Chamou atenção
Tirou do mergulho
Entre as estrelas
Dentro do aquário
O mundo é cheio
Não há espaço
Pra o vazio
A solidão busca
Surge o desafio
De explorar
O que está fora
É bom dar aos mãos
Sentir o infinito na pele
Ver que o dia corre
Mais que uma ampulheta
O que faz do abraço
Que vai dando
Apertado nunca
Tempo de agradecer
Corro risco
De acordar
E sair do sonho
Perder as asas
Descobrir que perdir
O sorriso bobo
De te encontrar
Batendo pernas
Em frente ao mar
Calçadão
Laranja sem casca
Jabuticaba no pé
A pracinha dando voltas
Espiando o balanço
Escorrega da vida
Biscoito de polvilho
Sem rodinhas
Primeira bicicleta
Copacabana
Bairro Peixoto
Uma vez certo sábio disse
Se eu corresse menos
Estaria melhor
Acreditei na fruta
Esquecendo a semente
O resultado ainda me dar
Muita fome de viver
Fora do alcance
Febre forte
Arde dentro
Perdendo o radar
Esqueci o satélite
Chuva de estrelas
Ganham o olhar
A chuva cai
O guarda chuva
Encontra o silêncio
Nas gotas de nuvens
Esse piano é longo
Demais pros dedos
Fora do alcance
Preciso sair da preguiça
De querer tudo mesmo
No mesmo lugar sem saber
Que mudando ganho mais
O livro precisa de páginas
Em branco
Atravessando o oceano
De um continente ao outro
Vence o desafio a coragem
Evidente olhar
Que parar
O vento não deixa
Sossegar a folha
Que namoro de longe
Inquieto pensamento
Como seria
Se tudo fosse
Agradável
Pudesse engessar
Cada escolha
Onde ficaria
A realidade
Seria o fim
Da poesia
Não venho de algum lugar
Tão distante assim
Moro onde mais
Você consegue ficar
Tento fazer silêncio
Pra que possa
Ouvir o que tanto
Pede seu olhar
Se houvesse
Como agradecer
O que não tem chão
Nem tem corpo
É como o vento
Que sopra pra todos
A oração permite
Para você que sempre
Me deixa melhor
O que está forte
Me arrebenta em pedaços
Dissolve por assim ser
Um lugar novo
Basta assistir
O filme tem jeito
O roteiro cria
O que seu sorriso
Amar
Inquieta poesia
Que me faz delirar
Sentir o beijo
Pulsar da vida
Estrela guia
Que se abra
O coração
Inquieta poesia
Fique a vontade
Escrevo nas entrelinhas
Faça crescer a linha
A passagem que pede
O criar natural
Tecendo o sentimento
Que nasce de cada olhar
Como se fosse de casa
Sem prender a inspiração
O poeta é todo dia
Será que existe
Um lugar melhor
Que o tédio
De não está
Fazendo o gosta
Cuidado com o que deseja
Deixe a luz nascer
Queira o bem
A clareza do pensamento
Liberte a escuridão
Que aprisiona o medo
Faça o necessário
Pra que o coração
Seja o caminho
Vivia num mundo
Muito apertado
Precisava de espaço
Muita coisa no lixo
Dei fim
E depois olhei
Que esqueci
Quem era eu
Não diga nada
Sinta tudo
Que precisa
Deixa o vento
Chegar primeiro
Assim o barco
Saberá o que pede
A maré é feita de luas
Não é nada demais
Gostaria de lamber
O prato da sobremesa
Saborear o final
Do prazer que dar
Tantos detalhes
Contando nos dedos
Um passado longínquo
Cheio de mistério
Uma volta e tanto
Não sei onde
O vento faz a curva
Olho durante a ponte
O sorriso da paisagem
Nem sabia que existia
Tantos lugares
Como uma pintura
A poesia em todos jeitos
Só sei que abrindo os braços
Te encontro além do coração
Seria como correr atrás
Do infinito que nasce
Um passeio assim
Ninguém esquece
Cheiro de primavera
Eu não te disse
Que em cada mundo
Outro sol e lua
Dariam mais
Que muitos sentimentos
E que esses sons
Ficariam no lugar
De cada pensamento
No poder das palavras
Só peço que amanse o coração
Turbilhão de pensamentos agitam
Cuidado com anestesia do prazer
Que nem de longe trás o que precisa
Pra que o correr sem tempo
Luz em você
Foi um vento que bateu
Absorveu com um arrepio
Quem ficou no silêncio
Esperando chegar
Namorou a fruta
Lá do alto
Demorou a cair
Foi um vento que bateu
Sou apenas uma música
Que pede as vezes letra
Ou aquele som
De água caindo
Sentindo a cachoeira
Pedindo o mar
Sorria pra mim
Tua força está
Onde quiser por
Não existe ocasião
Nem momento propício
Livre bate o coração
Se prestar demais
Atenção nas âncoras
A emoção do cais
Não deixará
Que conheça o mar
O que vem de você
É seu
Sabe uns desses dias
Que a gente dar a louca
Solta os cabelos
Nada contra os carecas
E arregala bem
A vontade grita
Dar um passeio
Desprende cada pensamento
Que qualquer palavrão
Parece gentileza
Detalhe o furacão passa
Quem cutuca já sabe
Cheio de graça
Irradia muita energia
Uma onda no coração
Corre entre as cordas
O som do violão
De uma sintonia
Nasce o sentimento
As lagrimas estão secas
Desbravador pioneiro
O que dar luz
Preza pela educação
O senso comum
Discernimento inigualável
Todos somos também
É uma praia de grandes ondas
O professor da vida
Não faz tanto tempo assim
Que engatinhava
Sentia o berço
O ninho guardado
Entre tantos caminhos
Escolhi descer da árvore
O melhor vem vindo
Como um presente
Que une a luz
E não esconde
Te faz sorrir
Muito com a noite
Olha que a lua tenta
No mistério que voa
Vagalume
Sempre soube
Que não esqueceria
De mostrar o caminho
Que vem com o tempo
De cada olhar
Encontrar é uma alegria
Libertando o sentimento
Amizade azul
O corpo pede descanso
A vontade o espírito
Interesses que levam
Adiante o horizonte
A noite pergunta
O que me esconde
A lua sorrir
Tinha aqui pra mim
Que o segredo da vida
Está onde menos procuramos
De tão perto praticamente
Quase nunca enxergamos
Talvez seja a pressa
De querer tudo
Ao mesmo tempo
Que faz o mistério
Ser o primeiro de muitos
Só com amor vem o poesia
O livro não perde suas páginas
Nem deixa pra trás em branco
Segue como um rio que flui
E encontra nas margens
Dando um silêncio nas palavras
O que tanto o mar espera
As pessoas bem que tentam
Se falar com o pensamento
A língua não deixa muito espaço
Vazio seria um lugar impossível
Quem quiser se encontrar
Precisa do absurdo tempo
Uma tal de confusorario
A criança é a semente que somos
Essencia que se espalha
Como pólen da alegria
Que ver em cada brinquedo
Um novo universo
Quem nunca se admirou
Da criança que existe no coração
Volta e meia te encontro
Enroscado entre as pedras
O mar bem que tenta
Te levar com a maré
Não tem jeito
Você sempre volta
Com amor
Te conheço de vários lugares
A varanda ficou longe
Rua virou avenida
Calçada apertada
O futebol de meia
Virou lenda
Correr até o horizonte
Era o desenho no caderno
Entre lágrimas e sorrisos
Já fez algo que passou despercebido
E de tanto esforço pensou ser especial
Num piscar de olhos parece que nada aconteceu
Como um relâmpago sem trovão pode existir
O que a tempestade esqueceu de sorrir
Tem um lugar assim que é uma ilha
Quem liberta o pensamento conhece
De um suspiro
Nasceu o doce
Na mágica da vida
Tenho fome
O desejo de encontrar
Se fosse fácil falar
Já teria alcançado
O sabor do sentimento
Que me atinge em cheio
Quando deixei de pensar no outro
Um ar de tristeza ganhou ao redor
A ilusão brilhou sem pedir licença
O umbigo virou coroa
Ninguém mais se aproximou
E foi então que olhei
Que o importante não é ficar na janela
Mas acreditar no caminho
Cada estação tem seu momento
Onde mergulho e encontro
Navego através da saudade
Tocando no peito
O que bate melhor
Pra que possa respirar
Bem lá no fundo
Eu saio em você
Longe como uma fronteira
Tem seus desafios
Desalinhos e cores
Que busco sempre
Dar um jeito
Diferente de abraçar
Se eu fosse o tempo
Estaria em outro lugar
Sem tapar
Um buraco sem fundo
Atravessa em cheio
Sabe os olhos
De encontrar o beijo
Jeito bobo de amar
De te encontrar
Outra vez
Panela queimou
O resto é desespero
Ficou colado no fundo
Pra desgrudar
Faltou o tempero
Que sorte
Ninguém comeu
Tudo que tenho
Vem com o dia
Passeia com a tarde
Aconchega com a noite
Bagunça arruma
Penteia pede espelho
Reflete bem
A luz dos olhos seus
Se desebrace da tristeza
A oração é outra
Não existe pouca luz
Nem o sentimento sozinho
A ilusão esconde muito
O melhor presente em você
A oração é outra
Ganhando o sorriso
A poesia vem
Dilacera a boca
Sede que não se mata
Se conquista com um beijo
Jeito que bagunça
Abraçando cada palavra
A poesia vem
Cavalo selvagem mental
Desafio no coração
Pedaço sem encaixe
Quebra cabeça
Arde o tempo
Que esquenta
Vulcão sem erupção
Signo de fogo.
Os cabelos fugiam
Com o vento
Pareciam acenar
Querendo dizer
O quanto felizes
Estavam por poder
E alcançar o coração
Mesmo sem asas
Sentir o voo da vida
É com o seu brilho
Que desperto
Os olhos sentem
Como as nuvens
Lembrei de sorrir
Agradecer mais uma vez
Lá longe o farol
Entre as pedras
Um olhar intenso
Que se abria
Pelo cais
Içando a vela
Dependendo da lua
A maré levava o desejo
Não foi dessa vez
Que perdi a vontade
De merecer o mar
Sentir a brisa
Namorar as ondas
Até o coração cansar
Sentindo o peixe
Fora d'água
Chorei muito
Preso na rede
Gato escaldado
Deveria ser
Um banho forçado
Ninguém consegue
Segurar os sentimentos
Sem arranhões
Gato escaldado
Para colorir
Tinha o lápis
Que fazia muito
Criava o tom
O passeio no papel
Curvas e linhas
A mágica saia
De mãos dadas
O sol sorria
Abraçando o dia
Na poesia das cores
Que a luz prevaleça
Ganhe todos cantos
Que não se esqueça
Por mais que esteja
Escondido no coração
O que ilumina
Vai prosperar
Solte sua luz
Quando a pressão vier
De todos os lados
Use o casco da tartaruga
E ande sem a pressa
Que anima o furacão
O que precisa no momento
Tem seu lugar
Que como uma tempestade
Está de passagem
Para que aprenda
Então saia
Do casco da tartaruga
Não deixe
O que há de melhor
Em você escapar
Entrar em órbita
A trajetória é a vez
De irmos mais
É como o coração
Bate com o infinito
No pé da montanha
O pescoço estica
Faz uma curva estranha
Que parece não ter fim
Tem um ar de águia
Que busca o ninho
No pé da montanha
Se quer moleza
Senta e espera
Acontecer o de sempre
Quando cansar escolhe
Outro caminho
Que não seja
Tão fácil de enjoar
Não faltou coragem
Nem esforço
Ninguém tem
Tempo pra tudo
O que está vazio
Namora o espaço
Muro invisível
Ampulheta da vida
Sem dúvida encalharia
Não saberia qual esquina
Ou retorno fazer
Na dúvida acredite
A melhor dúvida
Vem quando
Precisamos crescer
Só tenho a agradecer
A dúvida não deixa saudade
Quando a água do rio
Fica distante
Inevitável a cachoeira
Que demarra a saudade
Pra de novo ir para o mar
Entre um eclipse e outro
Do teu braço longo nasce
Igarapé
Deixa o coração mais leve
Te ver tocar assim
Uma viagem
Entre as cordas
Vou de um lugar
Ao outro
Vencendo a solidão
O sol veio
Mudei de lugar
Namorei algumas nuvens
Lembrei de beliscar
O que os olhos derramaram
Encheu de saudade
Nas mãos suadas
Veio ajudar
Através de um único pensamento
O mudar semeia o caminho
Quem cresce não tem tempo
De admirar o que não precisa mais
A borboleta só ganha asas
Quando acorda de onde estava
Amor quântico
Ninguém tem a liberdade
Que pensa que merece
Por melhor que seja
A intenção de ser
Sem jaula ainda somos
De natureza selvagem
Eu voto pra sermos gente
O que você poe pra fora
E ninguém ver
O vento fala sobre
Nem o eco responde
Se fosse o silêncio
Daria a mão
Para me levar o sentir
Roupa velha
Existe essa nuvem
Em certos olhares
Acredito que seja
O que vive rodeando
O amor vem da luz
Que está em você
Ainda gostamos
Do que brilha fora
Existe essa nuvem
Nada ficou como antes
Ganhou contornos
Cores que fugiam
Despertaram o novo
O sentimento de estar
Em casa é único
A poesia tem esse coração
De levar a lugares impossíveis
Onde tenho mais saudade
A boca engole como um tesouro
Leva pras profundezas
Do maluco nasce
O melhor momento do dia
O coração sorrir pra valer
Sinto que perco a essência
A pureza e a flor
Sem querer desanimar
Namoro o vento
Que me faz sorrir
Me dar um balanço
Um colo bom
No amor existe a solidão
Depois de tantos passos
Boquiaberto fica o vento
Tentando descobrir
Como sem asas
A pipa insiste
Em voar
Já te pedi tantas vezes
Nada se esconde
Do retrovisor
Mesmo que não veja
A luz está onde menos
Se espera pra abrir o caminho
Quem não conhece
Vive chamando de longe
Todos querem águas mansas
O que não sai do lugar
Pede mudança
O furacão nada mais é
Um antes de águas mansas
Quem diria
O vácuo
Não existe
Por mais
Que o horizonte
Sopre o olhar
Cria o infinito
Vida quântica
Os dedos não deixam escapar
A sensação de estar perto
Tocar todo sentimento
Desnudando a pele
A ilusão me veste de paz
O dia não sorria
Mesmo assim insistia
De teimoso quis
Acreditar mais
Que o olhar derramava
O sabor da saudade
Espero que o vento leve
Sinta outra vez
Mais que o silêncio
Que se inspira no eco
Para prolongar
O desejo de sorrir
Espero que o vento leve
Poemas memoriasdeumbemtevi.blogspot.com.br Divisor de águas
Fronteira invisível
Arremessa o infinito
Alegria enorme
De está de novo
Como uma semente
Sabe onde chegar
O coração acredita
Divisor de águas
O baú se abre
Mostra o que está lá
Bem no fundo
Escondido no tempo
Teia de aranha
Dando um ar
De puro tesouro
O cobertor esconde o frio
Por algum momento
O motivo não escapa
Escolhe outra maneira
De não esquentar
Tanto a solidão
Que abriga meu olhar
Momento raro
Respirar sem correria
Sentir pulsar
Um outro ritmo
Quase lento
Invade com carinho
Piscando pra lua
Pode ficar solto
Esperando chegar
Sei que lembro
O gosto da trilha
Suor de tanto
Correr atrás
Do que o tempo
Levou sim
Está aqui
Dentro do coração
Correr atrás dos doces
Um peso que sai
Me sinto um balão
Sem dono
Na mão do vento
Ganhando horizonte
Sentimento único
Como se não bastasse
O ruído vem lá do fundo
Rodeando o pensamento
Tomando conta
Um colo bom
Energia quântica
Fugiu a mosca
Que ia pousar
Na sopa do dia
Não deu sopa
Ganhou o dia
Quem abre as asas
Tem esperança
Sabe agir
Ir além da mosca
A beira de um lugar
Que existe em você
Tem essa voz
Que ecoa voa
O que parece
Não fazer sentido
Nasce do milagre
De amar sem querer
E sentir a vida
Existem as pequenas coisas
Que fazem a diferença
Por mais que pareça
O cotidiano muda
Mesmo que não perceba
O sol quando se esconde
Mostra as nuvens
E o desejo da chuva
De ajudar
Por que você pega
Um resfriado
Não tente entender
As pessoas um lugar solitário
Lendo a vida
Conhece a frase
Eu faria tudo de novo
E também igual
Não existe
O que existe
É correr pra um lugar
Que já passou
Nos intervalos
O poeta vem
Arranca sentimento
Desnudando a pele
Vestindo a cor
Que pede passagem
Dando um beijo
No coração da inspiração
Pequeno esse olhar
Que me dar
Tantos detalhes
Cresce muito
Aqui dentro
Do sol ao luar
De cada eclipse
Nasce meu lugar
Eu arriscaria dizer
O quanto foi inesquecível
Sentir suas ondas e marés
Até suas correntezas
Que quase me levaram
Pra sempre pra o horizonte
O grito das gaivotas ecoa forte
Essa saudade que me devora
A fome que tenho do mar
Eu arriscaria dizer bem mais
Não tenho dúvidas
Que a maçã
Tem outro sabor
Que o amor cura
E o que ninguém
Sabe que a semente
Anda melhor que os pés
Sei que está bem próximo
Rodeia forte o sentimento
Abre janelas que pensei
Nunca existir
Como a canção
Que faz chorar
Trazendo muitas ondas
São minhas melhores lágrimas
Sei que está lá
Entre as estrelas
Esse olhar que sorrir
Que abraça muito
Da ponta do cabelo
Ao dedão do pé
Que vem sempre
Quando encontro
A solidão
Não restou dúvida
Mexeu no fundo
Destacou o sorriso
De que nada
Nada mesmo
Poderia tirar
Brilho e calor
Flor de primavera
Deixa arrepiar
Subir a espinha
Cachaça ou vinho
Chá quente
Chimarrão
Se faltou o beijo
Não se esqueça
O que a vida faz
Deixa arrepiar
A beira mar descubro
O vai e vem da vida
A maré que namora a lua
Com as gaivotas as ondas
Que voam com o pensamento
De ver cada um como uma ilha
Chego a ficar com os pés molhados
A beira mar descubro
Não pense
Que é tarde
Que as oportunidades
Voaram pela janela
Que o vento
Teve culpa
O que acontece
Tem vez e lugar
Não pense
Que é tarde
Que as oportunidades
Voaram pela janela
Que o vento
Teve culpa
O que acontece
Tem vez e lugar
As pessoas passam
As lendas falam
Lenda urbana
Também nunca
Se perde
O que não se conhece
Amadurece com a vida
Olhando um mar tranquilo
Tão pouco o momento
Sentimento navegador
Leva embora
Se despede da ilha
Parece libertar
Os óculos escuros
Escondendo o sol
É no sol da tarde
Que me encontro
Esticando as canelas
Tentando descansar
Entre as árvores
Uma rede de sonhos
Tocando a vida
Namorando até sentir
De novo o por do sol
Eu sei que faz
Muito tempo
Que não se levanta
Anda adormecido
O leão encontra a águia
Pensei que tivesse longe
E sempre esteve junto
Olhar quântico
O capim cresce
Coração dispara
O vento leva
Pólen da vida
De algum lugar
Veio e pra outro
O capim cresce
Tô ilhado aqui
Agua por todos lados
Subiu a maré
Não sei se agradeço
A chuva que limpa
Segura o anseio
Da sede de viver
E planta novas esperanças
Acho que sei sim
Apenas reclamo
Por sair
Da zona de conforto
Olhar firme
De quem
Parece sério
Atravessa em cheio
Descobre qualquer
Segredo sem piscar
Antes de escorrer
A primeira lágrima
Alguns pensam
Que tirar
Os pés do chão
É voar
Quem sabe
Seja assim
Pra quem caminha
Sem olhar onde pisa
A bola voa
Atravessa o gol
Vence a trave
Ganha a expectativa
Quem é que vive sem
A esperança que torce
Se contorce pra você
A bola voa
Enche o peito
De tanta energia
Respira o povo
Dando voltas
Fazendo a vida
Ver que também
Em música a tristeza
Tem vez
Meu nome é
Roda de samba
O que busca
Tem um sentido
Especial pra você
O presente é assim
Para desembrulhar
Precisa fazer
Por merecer
Aprenda a ser
O próprio presente
Presente da vida
O que desperta
Não é o dia
Quem abre
Sabe os olhos
A ponte
Que leva
A paisagem
De ver
O sol sorrir
A chuva cai
Vem a magia
Se é o coração
Deixa pular
Sentir o ritmo
Criar o momento
A chuva cai
Melanina carioca
Esperando cair a ficha
As lagrimas estão secas
Imenso sertão
O rio cortando
Entre curvas e margens
Deu tempo pra contar
Do palhaço ao palco
O menino cresceu
Que fique em paz
O velho chico
Sentindo o dedo
Na tomada
Um arrepio
Passeia forte
Percebo melhor
Entre a dor
E o prazer
O choque da vida
Não que eu fosse
Perder o brilho
Esquecer a alegria
Libertando as nuvens
Sei que você vem
Aquecer clarear
O mar tá pra peixe
Não tem
Nada demais
Esquecer as pernas
E braços
Num lugar
Onde todos
Mesmo assim
Especial sempre
Todos somos
Para olimpíadas
Na falta de carinho
Abane o rabo
Der a voz
Insista no olhar
E se nem assim
Corra até cansar
Talvez preste atenção
O sentimento de estar
Tão perto de você
Cachorro
Sim isso mesmo
Eu tenho o pressentimento
De conhecer as fronteiras
Reconhecer a ponte
Dar um beijo na diferença
Então veio
Em bom momento
Pescando o horizonte
A brisa respira
Cada inspiração
Pra descobrir
Que em cada um
O lugar comum
O palhaço busca a luz
Se fogem os detalhes
Acredita no brilho
Da alegria em abundância
Espalha muito
Bagunça os dias tristes
O palhaço busca a luz
Não olhe tanto
Pra o lado
O que mais importa
Está tão perto
Respire com o silêncio
O sentimento irar
Se abrir
Tranquilo é um espaço
Que nem algodão
Nuvens no olhar
Basta assistir
O que cada
Por do sol
Puder encontrar
Deixa o sol brilhar
Acontecer o domingo
A canção está lá
Pedindo pra sair
Encontrar a casa
O coração sempre
A vida é muito
Pra viver se esquecendo
Tenho sentido
Muita dor
E gritar
Não faz sair
O silêncio
Que apavora
A solidão
Que muda
Tenho sentido
Muita dor
Fique a vontade
Sinta os pés livres
A areia molhar
Entre as conchas
Outros mistérios
O sorriso vem
Com a maré o
Fui por ali
Estreito caminho
Percebi a luz
Bastava o coração
A ilusão esconde
O que de verdade
Todos somos
Me traga lembrança de lá
O barco não esperou
O vento nem a maré
A orla e a bicicleta
Quem nunca brincou
Areia molhada
Vários castelos
Saudade das ondas
Sabe aquela casa
Virou prédio
Futebol de meia
Correr até a praia
Crescer subindo
O morro com a pipa
Morro dos cabritos
Tabajara copacabana
Dom de voar
Túnel velho
Esqueci a brincadeira
Como era bom sorrir
Olhar mágico
Passeio entre as ondas
Na crista do horizonte
O menino surfava
Já tive o perto
O bastante
Bebi da fonte
E sou teimoso
Encarando a ilusão
Perco o tempo valioso
Já tive perto
Haveria de ser
Na canção sonhar
Do jardim nascer
Impossível beijo
A poesia sabe
Onde o sentimento
Criar a palavra
Em chamas
De uma viagem
Se atravessa
Vários mundos
E o que dar cor
Vem do coração
Acredito que é
Assim que acordamos
Tive um susto
Ganhei um soluço
Faltou muito
Na bagunça a busca
Que me fez correr
Tanto que quase
Esqueci de dar corda
Pra que vida continuasse
Como se fosse além
Confundi a lenda
O tempo das estações
Pulei o mais importante
Preciso foi
Pra que as pedras
Falassem em silêncio
Estou de volta
Rebater a bola
Sentir o peso
Marcar ponto
Nuances do cotidiano
Dando voltas
Na curva um colorido
Poderia dizer
Dessa bola entendo
Planeta Terra
Hoje eu sei quanto faz falta
Ver o rio espalhar pelas margens
E em seguida encontrar abraçando
O que o sentimento percorreu
Virou estrela do mar
A âncora tá lá
Firme e segura
A ilha sempre
Pra quem pousa
Sonha com as nuvens
Esperando o momento
Tive a mágica
De ver o mar
Muito bravo
Ondas indomáveis
Um encontro forte
Pra me lembrar
Que devo aprender
O infinito é tudo
Seu pudesse escrever
Saberia o lugar
Que habita o coração
Aberta a música
Deixaria entrar
O sentimento de estar
Sobre as estrelas
Acompanhado das ondas
Talvez tenha perdido
A coragem de atravessar
Sentir a ponte
E ver o que está
Bem do outro lado
Talvez tenha perdido
Seria pouco seguro
Mergulhar nesse olhar
Misterioso que chama
O silêncio pra mais perto
Alcança o sentimento
Pelo amanhecer
De tão calado engoli
E não foi o silêncio
Esqueci a palavra
A chave que perdoa
Doa a vez
De ir em frente
Busquei os limites
Sem barreira
Alegria veio
Ficou tomando
Conta do espaço
Sem dar tempo
Saiu da sombra
Vi uma oportunidade
Deixei fugir
Perdi o coração
Esqueci a lágrima
Cutuquei o dia
Até sentir o anoitecer
Visitei a lua
E cada vez mais
Sem assombro
O ombro amigo
Entre os galhos
O ninho de esperança
Pedindo pra voar
Longe aterrissou
Outro horizonte
Entre as nuvens
Existe um olhar
Que beira as margens
De um rio que virou
Lagrimas de saudade
Tocando no peito
É de onde nasce a chuva
Assim cedo
Vendo a chuva
Cair no silêncio
Esperando os olhos
Namorar o frio
Pra que separar
Em estações
Sinto o animal preso
Dentro de mim
Querendo rosnar
Dar o bote
Rasgar a carne
Ir de encontro
Encarando a raiva
Se eu fosse uma viagem
Daria um beijo de gratidão
Em cada pousada que passasse
O silêncio que me ensinaram
É um tesouro de muitas vidas
Inesquecível esse filme
Que ousamos ser
Se eu fosse uma viagem
O que se aproxima vem
Sentindo o vento no coração
Guarda o fôlego
Admira a chuva
Esperando a terra
Namorar a sede
De viver e plantar
Os elos são
Formas extraordinárias
Círculos que se entrelaçam
Fascinam qualquer olhar
A única exceção que existe
Que nunca deixam de amar
O próximo elo
Você não é minha âncora
Não pode me prender
Só soltar cada vez mais
A saudade é um presente
Que te faz ver
As pegadas da vida
Se choro porque tenho
As lagrimas que nascem
Da luz do amor
Quero com você
Atravessar o infinito
Percebo melhor
Que a página vira
E se os pés querem dançar
Não espere a música
Passar sem prazer
Quero com você
A carta que não chegou
Caminhos diferentes
Um olhar quieto
Que saboreia
O sentimento
Na folha de papel
A carta que não chegou
Ecoa na concha
O tamanho do mar
Cabe muito
Vontade de muitos lugares
Quem deseja mergulha
Não mata a sede
Ousei tirar os pés do chão
Voo livre no olhar
Abandonei a saudade
Dei um abraço no horizonte
O impossível degrau
Beijo no mar
Uma onda no infinito
É pra abrir
Sabe aquele
Lado melhor
Das coisas
A melodia
Te faz sorrir
Não existe
Parede pra sonhar
Fui mexendo no baú
Que lá no fundo
Descobrir o mar
De ondas calmas
Acenando a brisa
Olhando a maré
Simplesmente
A estrela sorriu
O espirro é agito
Rompe barreira
Nem dar tempo
De ver a fruta
Caindo do pé
Se piscar
Perder a vez
De um soluço
Lá vem de novo
Esporro no nariz
O espirro
O desejo não se calou
Boquiaberta a dúvida
Mexeu no fundo do copo
As bolhas subiam
Num sorriso imenso
Faltou muito pouco
De um delírio doido
Ao outro emprestei
O medo que subia
As paredes da emoção
Esqueci a ponte
Faltou muito pouco
A saudade dar aula
O que é fora muda
A saudade vem de dentro
Rasga fronteira
Dar a volta no universo
Em todo lugar
Acenando sempre
É o mar do mar
Do infinito nasce a saudade
A graça está sempre
Onde o desafio aparece
Descanso eterno
Já pensou
Sem nada pra fazer
O tempo todo
Tem algo de estranho
Melhor mudar
A graça está sempre
O que te torna
Uma viagem
Vem dos passos
Que já deu
As lagrimas
São livres
Pra que possa
Respirar além
O que torna
Uma viagem
O íntimo virou música
Ficou no tempo
Que se fazia
Saudade olhando
O navio partir
No cais da vida
Veja como eu sou
Sem me esconder
Surfista das palavras
Músico dos olhares
Entre duas rodas
Crio asas
Existe mais que um passeio
De várias vidas
Poesia infinita
Em pedaços se esconde o vidro
Avalanche de pensamentos
De uma hora pra outra
O que alimenta o coração
É quando o livro se abre
Um mar de cores
Pra por pra longe
O abraço apertado
Longo caminho
Esperando sempre
Na cor da estrela
A pele cai
O desequilíbrio se irrita
Com a alegria do outro
Sabe que perde
Pra o espaço
Nunca quer
O melhor pra você
O amor é maior
Queria usar
Mais as mãos
Pra poder falar
Agir com a flor
Que desarma
A violência da raiva
E com a boca dar
O medo da paz
É claro que sabe
Não sei o que fazer
É claro que sabe
O círculo tem lados
Cresce o sentimento
Seria simples
Com porta e janela
Tirando o teto
As estrelas tem olhos
É claro que sabe
Um pouco assim
Enche o balde
Mistura tudo
Mexe de emoções
Solta a pipa
Que namora
O vento
Tenho fome da saudade
Que sinto agora
Sei que não posso
Segurar o tempo
Tenho fome da saudade
Das ondas que fingiam
Me por no colo
Tenho fome da saudade
Do violão na praia
Uma lágrima doce
Tenho fome da saudade
Tocando no peito
Um lugar infinito
Percebo a poesia
Bem te vi na chuva
No domingo
Avisa feliz
Me faz sorrir
Acenando o coração
Podem vir as nuvens
Mas não deixe de brilhar
A dança mostra a profundidade
Que liberta cada movimento
Nasce de um sonho
Não esqueci na saudade
Alimenta a vida
Tocando de vez
A alma do poeta
Alcancei os dedos
Sentir o suor
O frio passar
Alguns segundos
Eclipse no olhar
Depois do susto
Veio o soluço
Alcancei os dedos
Cadê o elástico
Que não esticou
O bastante
Perdeu a pressão
Desanimou o olhar
Outra oportunidade
Se aproxima
Acredito que selvagem
Seja a ignorância
Absorve como esponja
Busca uma posição
Não sabe ver
Que mesmo a pedra
Na erosão muda de lugar
O coração triste nâo enxuga
Molha todo sentimento
Alimenta a falta com ilusão
Olha em volta da montanha
Vive perdendo de vista
O que magoa muda de lugar
Pensei que ficando longe
Iria mudar alguma coisa
A cor do arco íris
Não desbotou
Ainda faltou descobrir
O gosto que tem
Tua cara
A bicicleta é um sonho
Que realiza um olhar
Especial por onde passo
Admiro de verdade
Cada encontro
A bicicleta é um sonho
Lembro bem do momento
Que balança sem parar
Queria assistir de camarote
O que tanto aplaudem
Se ainda nem consegui
O prêmio de entender
Ninguém desaparece
Só muda de posição
O que fica de ponta
Ponta cabeça
Equilíbrio é tudo
Tudo na vida
Corri pensando que seria
O olho do furacão
Tempestade doida
Melhor clarear
Escolher melhor
Acordei caindo da cama
Não deixei pra trás
Caminha junto
Esperando o pensamento
A inspiração eleva
O poeta namora
O beijo da vida
Se fosse nublado
Diria que ia
Abrir o céu
Pra que pudesse
Ver bem de perto
O olhar de cada estrela
Vou lá sem saber
Reflito e agito
Doce como suspiro
Desejo suspense
Retiro a palavra
Ganho o silêncio
Esperei um sinal
Que não veio
Esperei na chuva
Por mais molhado
Que fosse
Esperei de verdade
Por outras vidas
Esperei a poesia
De um momento nasce a alegria
Viaja o mundo e muito mais
O que nos faz diferente
Tem sempre sabor
Quer explodir
Voltar pra o infinito
Não sabia que era impossível