30 de set. de 2014

Onde tudo se encontra

Pensava

Que não falar

Era ignorar

Outra presença

Descobri muito

No silêncio

O ardente

Desejo

Que nada

Se esconde

Onde tudo

Se encontra

O dia que se aproxima

O que precisa

Ser feito

Ganha novos contornos

Formas de se ver

Sem tocar

E apenas sentir

O dia que se aproxima

Ninguém tem ainda

Ninguém tem ainda

Esse jeito louco

Desengonçado de ver

Além da superfície

Nem de perceber

Que não existe

Natural nem normal

Onde a fome e a sede

Tempera o aprender

29 de set. de 2014

Deve ser amar

Eu quero

O brilho das estrelas

E vivo expulsando

O que brilha em mim

Eu quero

O que pode me ajudar

E deixo de ajudar a muitos

Eu quero o que a vida

Ainda quer

E custo a aprender

Encarar a luz

Deve ser amar

De volta ao passado

Ja esqueci de rever

Posições, culpas

Que viraram desculpas

Escolhas como jogo de palavras

Intenções que só faziam

Brilhar o ego

Onde estou cego

E no calor do orgulho

Ver que sou o que passou

De volta ao passado

28 de set. de 2014

Perdi minha bússola

Veio num susto

Quase sem fôlego

O olhar meio assim

Sem direção

Refletia a emoção

O que era suspense

Ficou sem mistério

De uns tempos pra cá

Perdi minha bússola

27 de set. de 2014

Outro grão

Aprendi a ver

Com mais clareza

Que o grão de areia

Não esconde

Está em toda parte

E sou apenas

Outro grão

Samambaia

De um beijo

Fica um suspiro

Arrepio no olhar

Debaixo do sonho

Acordo com o coração

Querendo de volta

A samambaia lembrou

É um prazer sempre

De uma hora pra outra

O mundo se faz perceber

Aparecem como nuvens

Um corre corre nas ruas

Todos com um olhar

Num horizonte de lugares

Se faz algum sentido

Sinceramente não sei

E agitar o coração

Até perder a preguiça

É um prazer sempre

26 de set. de 2014

MAGIA

A magia está no olhar

É o verdadeiro encontro

Com o universo

Que mergulha

E puxa tudo

Do jeito que vem

Vai o que deseja

E ganha tantas formas

E só tem um lugar

Sempre nasce

Em seu coração

Bem mais

Cabe mais

Que um olhar

Essa vontade louca

Como um beijo no ar

Imploro que assim seja

Nem que sejam momentos

Delírios dessa onda

Gaivota que me faz voar

Bem mais que uma vida

Bem mais que um amor

Bem mais

25 de set. de 2014

O coração alegre

Guarde a espada

Não amole a vida

Tire a culpa

Seja leve

Tire o peso

Que o travesseiro revele

O descanso sem engano

Assim adormece

O coração alegre

Oração da estrela

Comece sem pedir muito

Confie olhando os detalhes

Equilibre sempre

Perceba a diferença

Distribua o que puder

E caminhe firme

Sinta o que precisa

O que a estrela faz

Pra sorrir

Momentos e amizades

Perdi esse ser

Que me dar

Tanta alegria

Um prazer no coração

Tem duas rodas

Que giram sempre

Me levando a lugares

Momentos e amizades

24 de set. de 2014

Longo silêncio

O medo lhe diz

Onde fica o limite

E quem atravessa

Sabe que a ponte

Nunca termina

E após tantas vidas

Ergue o olhar

Que admira o horizonte

E sussurra um longo silêncio

23 de set. de 2014

Outro ninho

O que guardei

No bolso

Tem estória

Mergulha sempre

Distorce o coração

Quando sai

É como um passaro

Que além de voar

Sabe o que buscar

Outro ninho

Primavera

As flores retornam

Ao seu lugar original

As cores mudam

Natureza estampa bem

O calor reiventa a vida

Dando sede ao coração

Uma alegria que inunda

As folhas viram frutos

E de novo reina

A rainha das estações

Primavera

22 de set. de 2014

Nasce sem medo

Num piscar de olhos

A mudança imprevista

Um silêncio escondido

Com jeito se acomoda

Arrepia até os dedos

Nasce sem medo

Se eu me entregar

Se eu me entregar

O mundo para

O esforço perde

A camisa suada

Esquece o caminho

De casa

Me perco de vez

21 de set. de 2014

É estranho

É estranho desconhecer

Que a sombra acompanha

Apenas onde existe a luz

Que o vento refresca

O dia mais quentes

É estranho esquecer

Os detalhes que fazem

A diferença de cada encontro

Quando contrariado

Quando contrariado

É inevitável o encontro

O atrito de sentimentos

A faísca da impaciência

Uma fogueira que se alimenta

De toda ignorância

Dentro do sonho

Tenho sonhos

Que são tão reais

É um acordar de saudade

Um belo jeito

Que não satisfaz

Nem desfaz o que sinto

Dentro do sonhou eu sou

Aqui fora ainda serei

De um olhar maroto

De um olhar maroto

Que faz gosto

Afasta o tédio

Conquistando corações

Sente com a chuva

As lágrimas das nuvens

O que sorrir

Aprende com a paciência

Num dia de chuva

De vários lugares

Mexe muito

Como um filme

Só que não tem começo

Nem meio, nem fim

A saudade acorda

Olho através da janela

Num dia de chuva


20 de set. de 2014

Varrendo a memória

Varrendo a memoria

Brincando com degraus

Deixando levar

O que mais

Pode acontecer

O que me fez

Esquecer

Salada de frutas

Salada de frutas

Cai bem

Um jeito leve

Que não abandona

Mistura vários

Sabores como a vida

O prazer de ser

Uma nobre

Sobremesa

Todo sentimento

Espero escurecer

Ver as estrelas

Me vestir de luz

Mergulhar no infinito

Despejar sem culpa

Todo sentimento

Espelhos

Temos o costume

De pedir ao outro

Que seja mais

Mais que um olhar

Caminho sem abismo

E nas curvas fugir

De um espelho

Que só mostra

O que apenas somos

Sozinho não se chega

Sozinho não se chega

A lugar nenhum

Presunção nubla

Enche de máscaras

É tão óbvio

Que esquecemos

A gratidão de se estar

Aprendendo na vida

Ressaca no samba

Misturar bebidas

Ressaca na certa

Infeliz fica o fígado

Que se afoga

Em emoções deliram

O que estômago insiste

Em por pra fora

Esperando a primavera

Nenhum motivo

É grande o bastante

Nada impressiona

Nem tira do lugar

A presença radiante

De se ficar

Em frente ao sol

Esperando a primavera

19 de set. de 2014

O fim dessa melodia

Me rasgo de viver

Me entupo de prazer

Me desmancho sem ser

Abro os sentidos do dia

Uma dança que bagunça

Assume um grito

Que de longe sei

Esperando o fim

O fim dessa melodia


Ganhei um sorriso

Ganhei um sorriso

Um presente inesquecível

Vale como um tesouro

É como um olhar

Que arrepia

E vira emoção

Sentimento que se torna

Único pela vida

18 de set. de 2014

Do que mesmo

Do que mesmo

A gente se falava

E não escondia

Sentia o dia

E delirava a noite

A madrugada com o mar

Amanhecia do que mesmo

É disso que estou falando

É disso que estou falando

Nadar sem rumo

Explorar ilhas

Que consomem

A solidão que devora

Levantar o olhar

É disso que estou falando

Café

Amo café

Me acorda bem

Dar uma vida

Engana a preguiça

Tece o olhar com alegria

Veste o dia com mais sabor

E tem o quais mais gosto

Me seduz sempre

17 de set. de 2014

A lua escondeu

A lua escondeu

O meu sorriso

Me enganou

Dando descanso

Abrigou num olhar

Calando o coração

NÃO

Aprendi que o não

Tem seu valor

Ergue uma postura

Que parece confronto

E faz a diferença

Onde dar equilíbrio

Pra que tudo seja

Com a natureza

De cada um

Deixa o dia correr

Não inventa

Não viaja

Diga que sim

Quem sabe

Talvez, não

Nem um sorriso

Pode salvar

Deixa o dia correr

Mesmo que o sol não venha

Mesmo que o sol não venha

E o que faz sentido desapareça

Os lugares tem memórias

Existem e marcam pela vida

Nos tornando náufragos

Esquecendo o barco

O mar é o caminho

Mas, você é quem cria

16 de set. de 2014

Um pouco de você

Ja tentei

Esvaziar o dia

Escorregar pela tarde

Anoitecer sem intenção

E conquistei outra vez

Mais do que devia

Um pouco de você

Te faço assim

Te faço assim

Sem fim

Onde escolho

Muito mesmo

Os traços são vivos

Galhos despencam

Seda e cetim

Vou desfilando

Te faço assim

Eu sei e lembro

Eu sei e lembro

Um vento leve

Olhar distraído

Andar calmo

De quem vai

O lugar ficou

No tempo

Lento é aprender

Eu sei e lembro

15 de set. de 2014

Da montanha ao oceano

Da montanha ao oceano

Uma longa caminhada

Entre vales e rios

Trilhas inexploradas

Existem lugares ocultos

Onde os sonhos crescem

Com olhares que nascem

Da montanha ao oceano

Que a surpresa vem

Só existem nos sonhos

Te acordar é um pesadelo

Ainda bem que é assim

Nem sempre é possível

Seja como for

É desse jeito

Que a surpresa vem

Um beijo no horizonte

Olhar preguiçoso

Sai do descanso

Busca o brilho

Que ainda se esconde

De poucas nuvens

Um beijo no horizonte

14 de set. de 2014

Sem cérebro

Quem chega tarde

Não tem idéia

Do que perdeu

Atinge uma camada

Da consciência

Que o cérebro

Não alcança

Tudo volta com a maré

Quem atravessa

O mar sem olhar

Perde o barco

Esquece a âncora

O horizonte cresce

Tudo volta com a maré

13 de set. de 2014

Manter o equilíbrio

Manter o equilíbrio

De algo que não vejo

Distinguir cada momento

Encontrar saídas

Onde mergulhar no olhar

É reconhecer que se precisa

Além de tudo

Tranquilidade no coração


Sair do ninho

Sair do ninho

E abrir as asas

Segurar o folego

E ir em frente

Acontecer com o caminho

Que vem vindo

Nasce outra vez

Nada se silencia

E se agita

Sem algum propósito

Não existe dança

Sem música

A canção transpira

No suor de uma saudade

Nasce outra vez

O coração só ajuda quem ama

O coração não brinca

Espatifa todos sentimentos

Poderoso escudo

Envenena ou cura

Tem um jeito todo especial

Que encanta vários momentos

O coração só ajuda

Quem ama

12 de set. de 2014

Multidão

Sinto que fico invisível

No meio da multidão

Um silêncio de olhares

As bocas se mexem

Ninguém se escuta

E o importante se perde

Até que alguém do nada

Ganha atenção

Bem mais que a multidão

11 de set. de 2014

Entre o céu e a terra

Gostaria de dizer

Muito mais

Mas, sou tão pouco

As palavras se perdem

Os sentimentos se esvaziam

A sensação ficou em algum canto

Um abismo entre o silêncio e o grito

Entre o céu e a terra

Que te faz vencer

O que ficou tarde

Se perdeu de vista

O tempo não cansa

Sempre está de olho

E a ladeira assusta

A coragem é feita de desafios

Com suor vem o calor

Que te faz vencer

Simplesmente sorrir

Eu nem te conheço

Nem sei o endereço

Ou lugar diferente

Que faça bater

Além das nuvens

O que tanto te faz

Brilhar, simplesmente

Sorrir

10 de set. de 2014

Momento de acordar

Os caminhos não são tortuosos

Nossos sentidos sim

Aprovamos direções

Pelo entusiasmo

Atalhos que lembram prazer

Que mudam de lugares

Fingimos que enjoamos

E vivemos nos repetindo

Quando será que vem

O momento de acordar

Pra animar o dia

Pra animar o dia

Desabrigue a tristeza

Remexa a dúvida

Bagunce a certeza

Mude o caminho de casa

A energia é sua sempre

Não desperdice

Deixando apenas

O dia passar

9 de set. de 2014

Eu sou na canção

Não se afaste tanto

Do que te faz bem

Pode sim

Passeie na solidão

Busque o silêncio

E nunca deixe

A  música esquecer

Que o coração só bate

Enquanto houver

Esse sempre mais

Que um sentimento

Eu sou na canção

8 de set. de 2014

Chuva com sol

Feito gangorra

Sobe e desce

Oscila humor

Numa balança doida

Um equilíbrio danado

Chuva com sol

Seu brilho na vida

Nada disso é verdade

Enquanto apenas sonhar

Nada disso ao alcance

Quando se esconde

E se ainda faz sombra

Saia e veja a diferença

O sol só queima

Quem não reconhece

Seu brilho na vida

7 de set. de 2014

Em certas escadas

Em certas escadas

Despencam as idéias

O tombo marca

E não dá saudade

Tem o seu lado bom

Ensina com outro sabor

Que vencer nem sempre

É esquecer os degraus

Laço do amor

O que abraça

Enrosca com carinho

Desliza pelo coração

Dar um afago pelo dia

Sem querer sem soltar

O abraço sempre dar

A volta por cima

O abraço é o verdadeiro

Laço do amor

Dia da independência

Independe sempre

O que nos liberta

Não são as repetições

As mudanças geram

Caminhos que fazem

Revoluções que por sua vez

Nunca são mansas

E nascem necessárias

Sempre lembro de você

Bem no coração

Independência

Vida ou morte

Brasil

6 de set. de 2014

Um olhar que navega

A pérola  esconde na concha

O que o mar enrosca

Com os mariscos

E com as algas

Um olhar que navega

Descansa no olhar

O que muda

De idéia passeia

Como nuvem beira

Na areia quente

No por do sol

Uma nova estrela

Descansa no olhar

Cara ou coroa

Ir contra o vento

Não dançar conforme  a música

Cuspir para o alto

Pagar pra ver

A vida não é uma moeda

Cara ou coroa

Quem cria as escolhas

É você

Oração da serenidade

Permita o sol entrar

Ser um brilho

Um desejo que possa

Não só abrir

Janelas e portas

E que lembre o melhor

Melhor sentimento

Eleve o seu caminhar

Olhe a vida com serenidade

5 de set. de 2014

Na multidão, um olhar

Na multidão, um olhar

Que passeia

E não leva embora

A saudade que aflora

Enche a vez

De se encontrar

Por mais que deseje

Sem lugar no coração

Bule sem café

Desejo sem calor

Sem língua pra cantar

Mar sem ilha

Estrada sem curva

Sem limite para amar

Cão sem dono

Olhar sem luar

Sem lugar no coração


Aqueça a vida

Quem descansa muito

Esquece de despertar

Fazer valer

O que deixou na cama

Espreguiçar não vai

Trazer de volta

A inspiração passada

Feito prato frio

Aqueça a vida

Sem sentir seu sabor

Faça disso

Uma discussão

Furacão sem fim

Orelha arrepiada

Dor na coluna

Estômago roncando

Que a fome seja

E não deixe

O momento passar

Sem sentir seu sabor

Prosa sem fim

Não tem

Pra onde correr

Nem pro mato

Cade o asfalto

Sabe-se lá

Onde se esconde

O brilho do sol

Uma prosa sem fim

Arregaça a manga

Deixa o dia brilhar

Ser o que precisa

Não desanima

O que tem como escudo

Muito mais que esperança

Vem por clarear

Arregaça a manga

4 de set. de 2014

Ilusão

A ilusão é o tesouro dos tolos

Derrete com a vaidade

Tenta se abrigar no orgulho

Se anima com a paixão

O que afasta a ilusão

É o que enriquece o amor

Lembra

Prazer lembra que tem prazo

Eterno lembra que não tem fim

Juízo  lembra o caminho do meio

Árvore lembra frutos e sementes

Música lembra dança no corpo

De uma vez por todas

Não lembro onde deixei

A saudade que guardei

Na ousadia

Ninguém me dar

Atenção e exclusividade

O tempo todo

Pirraça ou tédio

Sentindo o mundo esmigalhar

Utopia do poeta

Que não sabe viver

Viver beirando

Na ousadia do coração

Cheiro de amor

A inquietude do ser

Nos leva a lugares longínquos

Que fazem desaparecer

E desatam sonhos

Que se revestem

De caminhos cheios

Sentimentos que fluem

Cheiro de amor

O silêncio ficou

Do jeito

Que costumava

Ser

Mudou de lugar

A música é outra

O sabor virou saudade

A receita perdeu o bolo

O silêncio ficou

3 de set. de 2014

Não abraço ninguém

Não abraço ninguém

Faz um tempo

Longe o olhar

Que mergulha

No coração solitário

Ainda resiste

Provando a vida

Nada que distraia

Descobre o infinito

Rende bons frutos

De um sabor doce

Deixando pra trás

O que ficou de amargo

Provando a vida

Sem dúvida nenhuma

É uma aventura e tanto

Santa Teresa, um lugar no coração

Descendo as escadas

Em Santa Teresa

É uma viagem no tempo

O Rio antigo

Paralelepípedos

Um passeio no coração

Nos trilhos o eterno bonde

Voa nos Arcos da Lapa

Santa Teresa, um lugar no coração

A solidão que sinto no olhar

Tem cara de tanto faz

Ficou dando voltas

Onde mesmo

Que foi parar

Em alguma curva

Ficou a esperar

Nem o vento levou

A solidão que sinto no olhar

Nem piscar o olhar

Me sinto refém do tempo

De horários, cronogramas, agendas

Nem piscar o olhar posso

Um privilégio pra poucos

Aproveito engarrafamentos

Para respirar

Ainda busco entender

Porque se irritar parece

Ser um caminho fácil

2 de set. de 2014

Sempre recordar

Ninguém desconfia

Que o olhar guarda

Num lugar seguro

Como uma foto

Que não se perde

A vida sem intervalo

Basta você querer

Sempre recordar

Crescer é muito mais

Quero me libertar

Desse gosto estranho

De não querer bem a todos

Separar como coisas

Filtrar o sentimento

Interesse acima de tudo

Onde que tudo mudou

Crescer é muito mais

Não há

Não há poesia no ar

Não há quem resista

Não há caminho

Não há o que mudar

Não há o que pedir

Não há desejo

Não há vontade

Só esperança

E alegria de viver

Outros tempos

Me desmanchei

Em favores

Que se perderam

Pelo passado

Ajudei quem pude

Outros tempos

Só guardei

A amizade

Que cresceu

No coração

1 de set. de 2014

Sede de viver

Quem deposita alegria

Sabe os juros

Que a vida oferece

Percebe cada desafio

Com um olhar que brilha

Faz das lágrimas

Uma sede que não cessa

Sede de viver