Se eu fosse uma viagem
Daria um beijo de gratidão
Em cada pousada que passasse
O silêncio que me ensinaram
É um tesouro de muitas vidas
Inesquecível esse filme
Que ousamos ser
Se eu fosse uma viagem
Se eu fosse uma viagem
Daria um beijo de gratidão
Em cada pousada que passasse
O silêncio que me ensinaram
É um tesouro de muitas vidas
Inesquecível esse filme
Que ousamos ser
Se eu fosse uma viagem
O que se aproxima vem
Sentindo o vento no coração
Guarda o fôlego
Admira a chuva
Esperando a terra
Namorar a sede
De viver e plantar
Os elos são
Formas extraordinárias
Círculos que se entrelaçam
Fascinam qualquer olhar
A única exceção que existe
Que nunca deixam de amar
O próximo elo
Você não é minha âncora
Não pode me prender
Só soltar cada vez mais
A saudade é um presente
Que te faz ver
As pegadas da vida
Se choro porque tenho
As lagrimas que nascem
Da luz do amor
Quero com você
Atravessar o infinito
Percebo melhor
Que a página vira
E se os pés querem dançar
Não espere a música
Passar sem prazer
Quero com você
A carta que não chegou
Caminhos diferentes
Um olhar quieto
Que saboreia
O sentimento
Na folha de papel
A carta que não chegou
Ecoa na concha
O tamanho do mar
Cabe muito
Vontade de muitos lugares
Quem deseja mergulha
Não mata a sede
Ousei tirar os pés do chão
Voo livre no olhar
Abandonei a saudade
Dei um abraço no horizonte
O impossível degrau
Beijo no mar
Uma onda no infinito
É pra abrir
Sabe aquele
Lado melhor
Das coisas
A melodia
Te faz sorrir
Não existe
Parede pra sonhar
Fui mexendo no baú
Que lá no fundo
Descobrir o mar
De ondas calmas
Acenando a brisa
Olhando a maré
Simplesmente
A estrela sorriu
O espirro é agito
Rompe barreira
Nem dar tempo
De ver a fruta
Caindo do pé
Se piscar
Perder a vez
De um soluço
Lá vem de novo
Esporro no nariz
O espirro
O desejo não se calou
Boquiaberta a dúvida
Mexeu no fundo do copo
As bolhas subiam
Num sorriso imenso
Faltou muito pouco
De um delírio doido
Ao outro emprestei
O medo que subia
As paredes da emoção
Esqueci a ponte
Faltou muito pouco
A saudade dar aula
O que é fora muda
A saudade vem de dentro
Rasga fronteira
Dar a volta no universo
Em todo lugar
Acenando sempre
É o mar do mar
Do infinito nasce a saudade
A graça está sempre
Onde o desafio aparece
Descanso eterno
Já pensou
Sem nada pra fazer
O tempo todo
Tem algo de estranho
Melhor mudar
A graça está sempre
O que te torna
Uma viagem
Vem dos passos
Que já deu
As lagrimas
São livres
Pra que possa
Respirar além
O que torna
Uma viagem
O íntimo virou música
Ficou no tempo
Que se fazia
Saudade olhando
O navio partir
No cais da vida
Veja como eu sou
Sem me esconder
Surfista das palavras
Músico dos olhares
Entre duas rodas
Crio asas
Existe mais que um passeio
De várias vidas
Poesia infinita
Em pedaços se esconde o vidro
Avalanche de pensamentos
De uma hora pra outra
O que alimenta o coração
É quando o livro se abre
Um mar de cores
Pra por pra longe
O abraço apertado
Longo caminho
Esperando sempre
Na cor da estrela
A pele cai
O desequilíbrio se irrita
Com a alegria do outro
Sabe que perde
Pra o espaço
Nunca quer
O melhor pra você
O amor é maior
Queria usar
Mais as mãos
Pra poder falar
Agir com a flor
Que desarma
A violência da raiva
E com a boca dar
O medo da paz
É claro que sabe
Não sei o que fazer
É claro que sabe
O círculo tem lados
Cresce o sentimento
Seria simples
Com porta e janela
Tirando o teto
As estrelas tem olhos
É claro que sabe
Um pouco assim
Enche o balde
Mistura tudo
Mexe de emoções
Solta a pipa
Que namora
O vento
Tenho fome da saudade
Que sinto agora
Sei que não posso
Segurar o tempo
Tenho fome da saudade
Das ondas que fingiam
Me por no colo
Tenho fome da saudade
Do violão na praia
Uma lágrima doce
Tenho fome da saudade
Tocando no peito
Um lugar infinito
Percebo a poesia
Bem te vi na chuva
No domingo
Avisa feliz
Me faz sorrir
Acenando o coração
Podem vir as nuvens
Mas não deixe de brilhar
A dança mostra a profundidade
Que liberta cada movimento
Nasce de um sonho
Não esqueci na saudade
Alimenta a vida
Tocando de vez
A alma do poeta
Alcancei os dedos
Sentir o suor
O frio passar
Alguns segundos
Eclipse no olhar
Depois do susto
Veio o soluço
Alcancei os dedos
Cadê o elástico
Que não esticou
O bastante
Perdeu a pressão
Desanimou o olhar
Outra oportunidade
Se aproxima
Acredito que selvagem
Seja a ignorância
Absorve como esponja
Busca uma posição
Não sabe ver
Que mesmo a pedra
Na erosão muda de lugar
O coração triste nâo enxuga
Molha todo sentimento
Alimenta a falta com ilusão
Olha em volta da montanha
Vive perdendo de vista
O que magoa muda de lugar
Pensei que ficando longe
Iria mudar alguma coisa
A cor do arco íris
Não desbotou
Ainda faltou descobrir
O gosto que tem
Tua cara
A bicicleta é um sonho
Que realiza um olhar
Especial por onde passo
Admiro de verdade
Cada encontro
A bicicleta é um sonho
Lembro bem do momento
Que balança sem parar
Queria assistir de camarote
O que tanto aplaudem
Se ainda nem consegui
O prêmio de entender
Ninguém desaparece
Só muda de posição
O que fica de ponta
Ponta cabeça
Equilíbrio é tudo
Tudo na vida
Corri pensando que seria
O olho do furacão
Tempestade doida
Melhor clarear
Escolher melhor
Acordei caindo da cama
Não deixei pra trás
Caminha junto
Esperando o pensamento
A inspiração eleva
O poeta namora
O beijo da vida
Se fosse nublado
Diria que ia
Abrir o céu
Pra que pudesse
Ver bem de perto
O olhar de cada estrela
Vou lá sem saber
Reflito e agito
Doce como suspiro
Desejo suspense
Retiro a palavra
Ganho o silêncio
Esperei um sinal
Que não veio
Esperei na chuva
Por mais molhado
Que fosse
Esperei de verdade
Por outras vidas
Esperei a poesia
De um momento nasce a alegria
Viaja o mundo e muito mais
O que nos faz diferente
Tem sempre sabor
Quer explodir
Voltar pra o infinito
Não sabia que era impossível
Eu sei não faz
Tanto tempo assim
Que vi o mar
Beijei as ondas
Olhando a saudade
Tocando o dia
Quero sacolejar
Cérebro boia
E sem saber
Nada é nem nadar
Esquece a ilha
Libertando a paisagem
Como te desejo por do sol
Que me faz sorrir tão
Abertamente aproxima mais
Decola o olhar numa órbita
Doce satélite
Poderia dizer um pouco
Cafe da tarde
Quem sabe um mergulho
Formidável momento
Onde a diferença cria
Na raiva mudou
Ganhou a energia
De cada encontro
Café da tarde
Corri tanto que perdi o melhor
Ninguém se deu o trabalho de dizer
Nenhuma palavra prestou
Até o relógio se calou
Pra que o silêncio avisasse
Restou um olhar
Na poesia eu vejo o sol
Um passeio no olhar
Pra descobrir o dia
Bem devagar
Difícil sair da cama
Vontade que não falta
Conheço bem
Esse sorriso
Deixa eu espalhar
Ser um pouco eu
Estar em todos
Os cantos encontrar
Coração vem beijar
Infinito eu sou
O menino e o pássaro
Nem esticando o braço
Alcança as asas
Dos dedos sentem
Que pode muito mais
Passa a vida voando
O menino e o pássaro
O degrau escorrega na escada
Escalando sem pedir o lugar
Acenando para a janela
Esperei sem pressa
Até nascer na cuica
O samba no mar
Aquela língua saboreia
Morde de verdade
Arranca pedaço
Delira no sabor
Arde como o sol
Pimenta no olhar
O verde amadurece
Percebo melhor
Que o vento
Dar o fôlego
O retrato fica
Menos amarelado
Diferente esse mar
Querendo engolir
Tantas ondas
Como montanhas
Invadem o sentimento
Adrenalina inesquecível
De uma cor sem igual
Tento distinguir
O que o camaleão
Guarda tão bem
Em cada desafio
Qual a roupa de hoje
Seria nada original
Perder a voz
De tanto gritar
E não perceber
Que o eco
Ficou na curva
Vejo o grão de areia
Passear pelo oceano
Encontrar o caminho
Esperando a maré
De um lugar ao outro
Levar o sonho
Pra mais perto
Vejo o grão de areia
Pede descanso
Nunca para
Pra nada
Ainda reclama
A espera da pausa
Sabe de uma coisa
Sonhar faz parte
Não seria nada demais
O beija flor teima
Insiste em descobrir
Um generoso sempre
Encontro com a flor
Gesto de amor
É na multidão que vem
Um mergulho de pessoas
Arrastando os pés
Uma fantasia maluca
Ninguém sabe pra onde vai
Será que ficou pra trás
Essa vontade toda
Entupiu sem saber
Virou poeira
Lugar cigano
Eu acredito
No casco da tartaruga
Libere a energia dessa música
Que mexe tudo em voce
Vai mais que o vento
Além do som sim
Habita o que ousou
Sabe aquele muro
Onde está a chamando
Venha viver
Fico sem entender
Encolhido esperando
O frio passar
Inverno pra quem gosta
Admiro as roupas
Dessa época
Que esconde bem
O que não somos
Inverno azul
Eu vi estrelas
Onde ninguém quis
Levei luz sem saber
Ganhei o sorriso
A esperança do olhar
Que abriu com o coração
Eu vi estrelas
Eu queria
Que uma vez
Fosse possível
Dar um beijo
No eclipse
E dessa lembrança
Tecer o pensamento
Que me leva a você
Se fiquei longe
É que perdi a emoção
E o que era momento
Toda diferença faz
Não existe empate
Na vida
Uma tristeza grande
Rodeia o coração
O que dar alívio
São suas ondas
Me dizendo
Fique em paz
Vamos derramar
Lágrimas de alegria
Ei é você que me olha
Olhar inquieto
Onde foi mesmo
Que as vezes
Se fez dúvida
Namorar o talvez
A ostra que sai
Buscando a pérola
Muito bom te encontrar
Cante mais pra mim
Jazz suave
Agradar é fazer
O que outro precisa ver
Confundir funciona bem
Com a ironia do lugar
A beleza melhora
Quando os galhos caem
Aprender além das flores
Viver com poesia
Aproveitei o momento
O tempo engoli
Esperei o sopro
O vento não veio
Ficou uma brisa
Que de tão suave
A música deixou
O canto da sereia
Entre os dedos uma viagem
Sem escalas olhando a chuva
A lua fugia pelas nuvens
Molhava o sentimento
Na saudade outro cais
Essa ponte é meu arco íris sem fim
Tem de tudo em abundância
Um olhar intenso de mar
De ondas que acariciam
Bem o coração da praia
Eu lembro das vidas passadas
Fiquei de abraçar o sentido
E busquei o que parecia
Perdido olhei em volta
E acordei com a distância
Que a faz a gente acordar
Estou com frio de você
O mistério tem esse gosto
Avesso a surpresa
Permite o ombro amigo
Sem esconder a saudade
Dando sinal de vida
Posso ver a maneira
Como vê as coisas
Fico surpreso e admiro
O que a taça no vinho faz
Alcança o horizonte
E o sentimento dar
Muito mais
Do que recebe
Signo de fogo
Receio que seja um pássaro
Tentando sobrevoar o infinito
Percebo melhor a vida
Atravessa com desenvoltura
O que ninguém imagina
Se encontra no ninho
Nunca duvide
Muitas coisas boas
Nascem assim
Do olhar sincero
Beco sem saída
É pra os que esquecem
Que em cada esquina
O melhor quer te abraçar
Nunca duvide
Não percebi nem vi passar
Alguns segundos depois
Tudo parecia diferente
O vento lambeu tão bem
Que a paisagem mudou
O que antes esqueci
Era ilusão ou nunca existiu
Dejavu
Não percebi nem vi passar
Alguns segundos depois
Tudo parecia diferente
O vento lambeu tão bem
Que a paisagem mudou
O que antes esqueci
Era ilusão ou nunca existiu
Dejavu
Qualquer que seja o embaraço
Desate os nós sempre
Cair e levantar
A moeda não sabe
Ficar em pé
Se precisar solte
O que tanto silencia
O coração
Jovem é acontecer cada instante
Engolindo a saliva pra namorar o fôlego
Sentir cada dança como se fosse a última
A vida só dar medalhas
Olhe pelo que já passou
Descansar pra que serve mesmo
Jovem é acontecer cada instante
Se puder escolha
Coisas suaves
Leves no coração
Solte a roupa
Sinta o varal
O que seca
Dar sede
Acho que esqueci
No livro o olhar
Desse mundo levo toda alegria
Se piso descalço esfolo os pés
Nem por isso esqueço a dor
O que me leva a tantos lugares
Tenho de graça o sorriso do sol
Tocando no mar com as mãos
Sinto o útero da vida
As lágrimas são ondas
Ilhando o coração
Desculpe hoje não estou divertido
Acordei ácido azedo
Mandando pra cima
Quem contrariar
Fruta estragada
Que esquece o pé
Lágrima de crocodilo doce
Enquanto isso devoro o coração
Esperando o dia passar
Vendo a tocha rir de mim
Vários lados
Criando um vazio
Uma ilusão de muitos ecos
O que vem de volta
De novo em casa
Tem o atrito da chama
Que une todos momentos
A lenda do velho coração
Venho de um lugar diferente
De gente que esqueceu o passado
Não conhece o presente
Rir do futuro
Eu sou uma pipa
Que voa sem o vento
Venho de um lugar diferente
Gostaria de ficar sóbrio
Sentir o cheiro do lugar
Abraçar a explosão
O momento que escoa
Voa no tempo
Traz de volta
Um pouco mais de saudade
Esqueci de cobrir o céu de estrelas
Esvaziei o sonho deixando a página
Sem as palavras e busquei o silêncio
Esperando que alguém soubesse
Que na dúvida ousei acreditar
Da semente nasceu o beijo da vida
Os olhares parecem dispersos
Entre vários armazéns
A nostalgia do porto
Namorando os navios
O cais tem sim
Uma saudade de outro
Outro tempo de navegar
Amanhã virou museu
Cadê o chão
Esperneio tanto
Que perco o chinelo
Pelo caminho
Só assim lembro
Como um coração
Os pés doem
Entre as folhas um olhar
Penso escapar da alegria
Libertando o sentimento
Não entendo do que tanto
Sorri a solidão
Escondo entre as paredes
A ilusão da muralha
Que não sou
Abuso dos sentidos
Me embriagando de ondas
As portas caem
Quando passo
Com você eu me calo
De um longo silêncio
Reflito bem
Diria mais
Sem palavras
Nasce a canção
O beijo parece triste
Quando encontra a solidão
O que se distrai
Não perde tempo
Voa no pensamento
Fazendo o mesmo
Vem o sol lembrar
A coragem de outro
Jeito de viver
Acho que perdi
O sorriso de cada lugar