De um abraço
Vazio
Veio
O silêncio
Solitário
Querer
Desejo
Onde
Cresço
Um costume
Fácil
Que vive
Desabrochando.
Por vários
Jardins
Nada
Que um nascer
E por do sol
Não possam
Dizer
Todos os dias
Teimo
Não deixo
De amar
Você
Beijo vida
É bom
Te ver
Assim
Deixar
Escorrer
A chuva
Pelo cabelo
O boi lambeu
E o sorriso
Veio
Solto
Libertando
O amor
Da prisão
Vamos celebrar
Está na hora
De perceber
O sinal
Olhar a calçada
Que nada freia
O amor
Que não precisa
Correr tanto
Desse sentimento
Que une
Balança
Feito dança
O que dói
Não é o amor
É o que se teima
Amor é paz
Alegria
Harmonia
Esse asfalto
Tem nome sim
Se chama
Vida
Tentei
Te encontrar
Na lua
Voltei
Pro sol
Namorei
O calor
Suor
De cada beijo
Língua
Semente
Suspiro
Ninguém
Mente
Pra saudade
O bruto queria
Lapidar conhecer
O coração
De espinhos
Em espinhos
Olhou pra fragrância
Que veio no vento
Sendo um amor
De pedaços
Que não encaixam
Uma surpresa
Que virou
Lembrança
Dança
Sem par
Elo perdido
Dúvidas e certezas
Tornam o liquidificador
Da vida assim
Sincero que tritura
E vive moendo
Sem cansar
E de vez
Em quando
Acordo
Pensando
Em você
Avistei
O que parecia
Ser um horizonte
Cheio de mares
Montanhas
Asas
Que atingiam
Qualquer que fosse
O sonho
Acreditei
Que nas estrelas
Estava guardado
Um amor inesquecível
Estou reagindo
E descobri
De verdade
Que meu humor
Muda muito
Quando o vento
Sopra pra mim
Nossa canção
De longe
Amando
Você
Em que buraco
Que se meteu
Não dar partida
Nem chegada
Um tédio só
Se tivesse
Uma dose
De alegria
Esse bar
Teria outro nome
Lágrimas de crocodilo
Tive
Que beber
Horrores
Animar
A festa
Arrastar
O coração
Tirar
Do canto
Da solidão
Um beijo
Desejo
De você
Quando não escrevo
Algo se arrebenta
Lá dentro
Se desprende
Do coração
E vai
De encontro
Ao ralo da perdição
Ninguém perde
O tesouro
Da vida
Quando ama
Pra não te enxergar
Libero as vendas
Esqueço a trave
Só quero
O gol
E nos olhos
Dou rodopios
E pra que direção
Se vou tateando
Até encontrar
Teu desejo
E nas minhas
Mãos
Vou pedindo
Com muito
Suor
Outro banho
É na melancolia
E o aperto
Das paredes
Que vejo
O quarto
Onde existo
Cabem
A solidão
O silêncio
Sem coração
Quem sabe
A maçaneta
Descubra
A voz
Que se calou
Não tenho costume
De agir
Como falo
Nem tão pouco
Sigo a trilha
Das virtudes
Me escondo
No calabouço
E ouso você
Sempre chamar
Eu me chamo
Mentira
Sua sensibilidade
mexe muito
comigo
e é de uma emoção
sem precedentes
e muitas vezes
fico no olhar
de mar
porque
voce vem
como um
Tiro
no coração
Deveria ter visto
A dança que sai
Dos pés enamorados
Uma implicância louca
Coreografia sedenta
Luzes cores olhares
Embriaguez
De possuir
Teu jeito
Você partindo
De todas as dúvidas
Agradeço sempre
Por mais
Que sejam
Os desafios
De uma beleza natural
Perceber que nada
Se joga fora
Nem vira abóbora
Cadê a carruagem
Que ficou de voltar
E o sapatinho de cristal
Ainda guardo
Quando preciso
Sorrir
Pra você
Me sentindo
Jogado no lixo
Aéreo
Confundido
Sem abraço
Carinho
Afeto
Nenhum
Ninguém tem
O endereço
Pra retribuir
Esse sentimento
Que nos faz
Acordar
Pra vida
De verdade
Eu me chamo
Fé
Cadê tu
olhar curioso
do mundo
feito tatu
quem sabe
avestruz
que não consegue
voar
me dê mais
dessa vontade
inquieta
que é viver
de amar
amar
sem parar
você
pra mim
Me esforço
Pra não
Perder
O encantamento
Me despeço
Da saudade
Ignoro
O medo
Que tenho
De te amar
Em frente
Ao mar
Descubro
O rio
Do teu olhar
Perguntas
Previsíveis
Não me excitam
Respostas
Formais
Tiram a vida
O calor
A cor
O sabor
O cheiro
O perfume
Da vida
O estranho
Pede
Passagem
Eu nasci
Só
Pra te conhecer
Vida
O vento
Encurvou
A vontade
Da pipa
Deixou
De ser
Linha
A ponte
Ganhou
Um ar
Sem lugar
Comum
Abraçou
Todos
Os sentimentos
Caídos
Foi
Ao chão
Beijou
A face
Lembrou
Que já era
De manhã
Outra vez
Tô bem na minha
Parecendo quieto
Esticado na rede
Entre os coqueiros
Sentir a brisa
Namorar
A maré
Por um instante
Sonhei
Amei
Desejei
Tua ilha
Me sinto muito
Em solidão
Entrega
Sem dono
Rosto
Colado
Pedindo
Abrigo
Um risco
No papel
Manchado
De batom
Como conhecer
Melhor
A língua
Arder
O sentimento
Mudar
O sabor
E de tanta
Sede
Me reservar
No direito
De ver
A vida
De um modo
Quente
Nada
Morno
Esse amor
Eu me chamo
Pimenta
Perdi
A menina
Dos ventos
Fiquei
Distraído
Com o beija flor
E da coruja
Conquistei
O inacabado
Amor
Levou
Meu coração
Meu medo
É despertar
O covarde
Que existe
Em mim
Sem perdão
De tirar
Os sapatos
E perder a meia
E ganhar
O chulé
Da vida
Não vou atrás
De um lugar
Lugar comum
Vou atrás
Das aparências
Do que se esconde
Do que se arrasta
Fingindo que não tem
Pés pra alcançar
O sentimento simples
Que é viver
Se debruçando
Por mais
Que eu queira
Descobrir
Não encontro
Esse genuíno
Amor
Tenho muito
Ainda
Que caminhar
Talvez seja
O lado oculto
Da lua
Na janela
Que namora
Mora esse olhar
Esperando o sol
Descobrir
O que tanto escapa
Ao coração
Pra que fingir
Que vai tudo
Tudo bem
Zen
Tem
Meu sinal
Na palma
Da mão
Nos seios
Palpitando
A ansiedade
Desejo
Não tem
Refresco
Que venha
O encontro
Quero te dedicar
Esse momento
Mesmo que seja
Surdo silencioso
E nem desperte
Tua atenção
Que não adianta
Espernear teimar
Que tudo passa
Muito rápido
Independe do caminho
O que puder criar
E não tem como
Esticar o prazo
O prazo de validade
Será que você
Pode ser
Livre
De verdade
Marcar
Um jantar
Com um amigo
De um partido
Rival
Sorrir a dois
Beber
Diferentes
Ideias
Pensamentos
Sem perder
O óbvio
Da vida
Será
Que viramos
Tribos ilhas
Eu não sou
Uma bandeira
Pra pendurar
Meu coração
Não deixou
Claro
O beijo
Que não
Dei
E no que
A mão boba
Não teve
Coragem
De abraçar
Soltei
Palavras
Ao vento
E nem o eco
Respondeu
Lambeu no tempo
Parecia delicioso
O que ficou amargo
Fugiu do doce
Temperou
Demais
A panela
Não soube
Driblar
A colher
De pau
Bem que tentou
Segurar
A pressão
Namorar
Melhor
Esse amor
Tentei
Comer
Você
Brigadeiro
Vivemos
De momentos
Sementes
Que adubam
O solo
Olhar
Distraído
Rebelde
Coração
Teima
Grita
Quando
Vai
Pra longe
De mim
Da sua persistência
Nasceu a poesia
O que flui
Além
Das palavras
Destilando
Sentimentos
Como um aguardente
Alambique generoso
Embriaguez legítima
De cada inspiração
Um sonho
Que se realiza
Quando me ler
Amando você
Colocando
O dedo
Na ferida
Alcanço
O lugar
Um vale
De sombras
Que se assustam
Com a luz do coração
Poderia jurar
Que te vi
Sorrir
Depois
Das lágrimas
É no recanto
Que te encontro
Tive muita sorte
Flor que só nasce
Nasce só
Pra espalhar
O aroma
Que me leva
Até você
Feito um ninho
Onde descanso
Me balanço
Sem me perder
Nem te dou
Segurança
Confiança
Se me desespero
No susto
Que faz
O vento
O cabelo
Sabe
Que não pode
Esconder
Nada
Nesses lábios
Vazios
Querendo
Sorrir
Estou aprendendo
A te amar
Cada vez
Mais
Mesmo que
Criemos
Distância
Ânsia
O gole
De vida
Nos agita
Afirma
Nada deixa
De crescer
Quando
Se caminha
Com amor
De suas pernas
Nasce um vale
Úmido
Não é chuva
Inunda o prazer
Um cais
Em silêncio
De dar inveja
Ao qualquer
Beijo lugar
Não quero
Sair de você
Tua alquimia
Me faz
Sorrir
Sentir
As labaredas
Arderem
Querendo
Incendiar
Cada sentimento
Salamandra
Fogo
Paixão
Colidem
Nosso olhar
Respiração
Tocando
Nos seus dedos
Teu jeito
Me desperta
Olhos de chuva
Reclamando
Do silêncio
Fico quase
Quase surdo
De não poder
Dançar
Com você
A vida
Amo
Teu jeito
Tirando
O amargo
Do chimarrão
Feio
É não
Te amar
Nas alturas
Da águia
Não te acompanhar
Apanhar da saudade
Arrepiar o pelo
Belo é o feio
Inteiro
Sem você
Tenho que saber
Como ser lixeira
Reciclar
Atirar
Pra longe
Sem sujar
Ninguém
Permitir
Escolhas
E além
De tudo
Repousar
Descansar
O melhor
De mim
Não precisa
Está intoxicado
Isso se chama
Se amar
Cada vez
Mais
De uma fuga
Sensível
Na janela
A fronteira
De invisível
O amor
De vidro
Que quando
Se estilhaça
Não tem
Como colar
Os pedaços
De vida
Que jeito
Diferente
De tomar
Café
Impossível fugir
Do que quero
Mais
Perfume
De mulher
Tem nome
De filme
Como pude
Ser tão cego
De não ver
A lua
Abundante
Com a cara
E a coragem
Fui
Pra dentro
De mim
Escolhas
Uma batalha
Sem vencedores
Um delírio
O que é
Incabado
E crú
Que devora
Um desejo
Sincero
Além do sushi
Tão doce
E angelical
Que o amargo
Não tem vez
Se te espero
É por livre
Espontânea
Vontade
Ninguém
Sabe
Que são
Teus pés
Que me fazem
Voar
Teu segredo
Onde é
Que está
De todas
As maneiras
É bom
Te ver
Sorrir
Abrir
O dia
Permitir
Que entre
O amor
Poesia
Me diz
Como ser
Feliz
Em outro lugar
Em lágrimas
Penso em você
Pensei
Que sendo
Dinâmico
O Titanic
Não afundasse
E o iceberg
Soubesse
De verdade
Que nenhum
Sentimento
Desconhece
O que é
Profundo
Atrai
Distrai
A alegria
Que sou
Com você
Sou eu
De peito
Aberto
Querendo
Explicar
A vida
Perceber
Que o rabisco
Namora
O sentido
Sentimento
Que bate fácil
Quando abro
O silêncio
Do amor
São de castelos
De areia
O vestido
Que despia
A fantasia
No tecido
Suor calor
Pele desejo
Respiravam
O amor saudade
Querendo despertar
Pontes fronteiras
Abismos
Sedento
De uma boca
Sem palavras
Aprendi
A nascer
Com você
Desse furacão
Vejo
Que nem tudo
Arrancou
Algumas
Raízes
Ficaram
Como testemunhas
Pra serem
Como álibi
Que lá no fundo
Ainda penso
Em você
Não me desfaço
Dos teu beijos
Anseios
Nem ocupo
A memória
Com saudade
Dessa praia
Tenho o mergulho
Orgulho de você
Acompanhar
Como estrela
E namorar
Nosso sentimento
Quando vi
Estrebuchei
Arregalei
Os olhos
É disso
Que tanto
Busco
Na vida
E nunca
Está
Escondido
Passeia
Em todos
Todos momentos
Aínda não sei
Como parar
De fugir
Da gargalhada
Perfeita
Sem sombras
De dúvidas
São as escolhas
Que fazem
A diferença
E é acolhedor
O cardápio
Que nem
De sobremesa
Precisa
Ninguém
Mata a sedet
Com medo
De viver
E quem
Diria
A fome
De amar
Prato do dia
Você me deixa
muito doido
sabia
detalhe
ninguém mergulha
tão forte assim
eu sei
que saio correndo
apavorado
sem saber
como se chama
esse amor pra mim
A luz
Se ergueu
Das sombras
No desafio
Que faz
Bater o coração
Por mais
Que busque
Traduzir
Não saio
Das nuvens
E estrelas
Que dão
Asas a magia
De amar
Eu preciso
De você
Poesia
Não descarto
A emoção
Permito
O embaraço
O laço
Elo
Se soltar
Viajar
Entre
Os dedos
Do tempo
Da árvore
De folhas
E carinhos
Que só
A natureza
Sabe
Como habitar
Sem invadir
Descobri
Que nem
A janela
E a porta
Não precisam
Abri
Que são
Nas paredes
Quando acordo
A paisagem
Imagem
Que tenho
De você
O sentimento
Pede solidão
Mesmo assim
Insisto
Em te acompanhar
A saudade
Inexistente
De um olhar
Me assusta
Pássaro
Da música
Me diz
O que tanto
Acelera
E me faz
Sorrir
Quando
Te escuto
Me chamar
Venha
Sem pressa
Pra o ninho
O coração bate
Ensurdece
Aquece
O silêncio
Num colo
Inquieto
Repousa
O que trago
No fôlego
Suspiro
Não tem
Melhor
Amanhecer
Ver você
Beijando
O horizonte
Pra mim
Me deseje
Boa sorte
Precipite
O beijo
Revele
A emoção
De um trampolim
Sem rede
Só posso
Trazer
O passado
Sendo criança
Que balança
Pedindo mais
Se fosse
O frio
Haveria
O jeito
Da erupção
Ficar
Livre
A sedução
Aprisiona
O mais
Nobre
Sentimento
A saia
E o vestido
Rodopiam
Com o vento
Bebendo você
Tapete preguiçoso
Me deixa rolar
Despejar o sentimento
Enlouquecido
E esparramar
Largar o corpo
Num mergulho
De muitos abismos
No tatame da vida
De uma descoberta
Veio a música
Pérola no coração
Brilho
De querer
Colar
Conhecer
A origem
Um abrir
De concha
Do mar