Preciso me livrar
Urgentemente
Desse sentimento
Que me derrota
Paralisa as ações
Que esconde o melhor
E o que sou
Certas correntes
Nascem pra aprendermos
E depois joga-las fora
Solte o que você é
Preciso me livrar
Urgentemente
Desse sentimento
Que me derrota
Paralisa as ações
Que esconde o melhor
E o que sou
Certas correntes
Nascem pra aprendermos
E depois joga-las fora
Solte o que você é
Começo a te ver diferente
Olhar sobressaltado
Humor ligeiramente
Que vai do alegre as lágrimas
Um desfile de sentimentos
Que não ouso compor
Nem melodia ou música
Só me resta apreciar
Em silêncio cada olhar
Se é pra te ajudar
Mudamos muito
Pra ajudar o outro
Até respiramos com mais paciência
Aprendemos a observar
E ouvir com mais atenção
Mas que pena que essa ajuda
Ainda só fica em alguns momentos
To sem tempo
Pra ficar triste
Drepê e desistir
Esquecer que perder
Faz parte
E ganhar é chutar
O perder que era antes
Se é por falta de sorriso
Vou driblando a vida
Eu acredito tá na moda
Pra parecer amnésia
Dar um nó
Sem prender o sentimento
E de uma vez por todas
Mergulhar sem fôlego
No milagre acreditar
O mundo dar voltas
Estou aprendendo
A me escolher
Cada vez mais
Deixe que pensem
Que ignorem
Se afastem em sentimentos
O que retribuo
Estar em mim
E não fora
O tempo fechou
Mas aqui dentro
Estar um lindo dia
De sol
Desbravei muitos mares
Literalmente ondas gigantes
De onde vinha tanta coragem
Era um respeito de união
Onde o mar e o coração
Explodiam de alegria
O menino ainda existe
Aqui dentro
O surfista não esquece nunca
A verdadeira onda da vida
Cada dia enlouqueço mais
Perco a consciência
Rebelião de pensamentos
Que atravessam a razão
E se unem a intuição
Vomitando o cotidiano
As vezes sinto
Que preciso voar
Pra o que o tempo
Não me devore tanto
Nem tudo é possível
Ser feito num só dia
Que pena que dar
Vontade de esticar
Cada vez mais
A vida
Arranca a raiz
Desafia o além
Mergulha sem sair
Sair do raso
Faz o momento
Ser infinitamente
O que marca
E não tira pedaço
E dar muita saudade
Paixão
Não precisa sorrir sempre
Mas perceber
Que a ilusão não se veste de tristeza
O que é mais fascinante
Que o coração acompanha
Tão junto
Ninguém perde
A graça porque quer
Nem corrige sem borracha
E se esconde da luz nas sombras
Então tira o pé do freio
E acelera forte
Que a vida sem emoção
Perde a graça
E nada é de graça
To com saudade
Da jabuticaba, goiaba
Jaca, manga, sapoti
Subir e desfrutar
Ate sentir a semente
Lugares no coração
To com saudade
Não vem de longe
Essa sensação de desafio
De acordar e sentir no olhar
Mais uma travessia
Sem saber o que está
Do outro lado do horizonte
Então só me resta me vestir
De alegria e coragem
E mergulhar na matemática
Da vida
Prato predileto
Se devora pelos olhos
Sabor supremo
Manjar dos deuses
Tira do sério
Dar um prazer
Toda vez
Que se apresenta
É de se admirar
Perder o fôlego
Sentir a brisa
Delírio de uma tarde
Que repousa
Pede uma rede
Como descanso
Ganha um paraíso
Entre a chuva e o mar
Nasce um arco íris
Aquela nuvem
Esconde o sorriso
Vejo o brilho escapar
Vir ao meu encontro
Me lembrar muito
Muito mesmo
Porque o mar
Ficou tão longe
Aquela nuvem
Sem jeito
Perdi o rebolado
Bebi demais
Soltei a voz
Fiz o cavaquinho
Chorar o sentimento
Na alegria do samba
Assim que nasce
Uma roda de samba
Se prender a detalhes
E sem as pontas
As estrelas perderiam
O brilho de como a desenhamos
E coração teria outro olhar
Não brigue com o que ama
O sol castiga
Nem a sombra
Salva a sede
Da piscina ao mar
Acima dos quarenta
Graus é puro sabor
Verão carioca
Namoro bacana de se ver
Um carinho ensurdecedor
Gestos harmoniosos
Une toda a roda
Um som humilde e poderoso
Esse cara é o maestro
Que dar a vez a todos
Embala o coração
O menino e o surdo
Acordam o samba
Abrir o caminho pelo dia
Rever posições e acertar
Se possível antever
Um possível nocaute
Observar com clareza
Cuidado com as sombras
Veja sempre com LUZ
O segredo da luta
É a paciência
Hoje abri a janela
Vi que nada mudou
A paisagem ficou
Mais amarelada
Que uma foto antiga
E de repente um pensamento
Que me enche o coração
Lembrei que ainda existe
Aquela porta aberta
Bem divertido
Sentir as pegadas
A areia molhada
Desfazendo o caminho
A espuma das ondas
Gaivotas entre as ondas
De Copacabana ao Arpoador
Que nada
Piscou o olhar
Perdeu o sentido
Nem assim
Já sei
Esqueci e queimou
O que precisava
E não dei valor
Sabe aquela vez
Que o mar
Quase me levou
E nunca mais
Esqueci no coração
Ainda está lá
O pedido que fiz
Pra voltar
pra vida
Esperar é uma arte
Viver esperando
Deixa de ser
Quem nunca espera
Acredita na ilusão
E quem tudo espera
Supera a imaginação
Esperar é um laço
Que aperta e afrouxa
A corda só arrebenta
Do lado mais fraco
Estou quieto deitado
No meu canto
Sentindo o dia acordar
Olhos ainda pregados
Num sonho que nem sei
Sem pé e nem cabeça
Que faz muito sentido
Que sonhar é ir além
Além do coração
O milagre do sonho
A floresta não esconde
Acolhe riquezas
Que um simples olhar
Abraça num longo encontro
Contagia como um tesouro
Que só se encontra no coração
No coração da floresta
Onde o mundo se enrola
Eu me contorço
Ganho várias formas
Fico em pedaços
Quase todo quebrado
E é de admirar
Que algum sentimento
Se salve no coração
Como um eco
Lá no fundo
Insistindo na vida
É necessário
Aprender na sombra
Do que no sol escaldante
É necessário
Lembrar que não se pode
Ganhar ou perder sempre
É necessário
Observar que tudo
Só vem quando estamos
Pronto pra sermos
É necessário
Sorrir através das lágrimas
É só assim reconhecer
Que o amor é necessário
Que hoje
O dia me permita
Explorar novos momentos
Que me faça ver
O necessário
Nem que seja
Sem saber
E sentir
De novo
Seu olhar
E acordar
Com bom dia
Peço pra que fique
Um pouco mais
Mesmo que em silêncio
A dança envolve
O vinho escolhe
Num olhar um abraço
Bem perto do coração
Lembra de mim
Ontem te vi
Ainda não sumi
E nem vou embora
Sabe porque
A vida namora
E não encosta
A dúvida e saudade
Me faz ser o que sou
Como posso descrever
O que algum dia
Quem sabe
Irei sentir
Quando chegar
O momento
E apenas sei
Que a jornada
É longa
Espero a vez
De onde vem
Quem pediu
E não viu
A semente cresceu
Deixou a árvore
Ganhou o mundo
Saboreou o momento
Te dei a direção
A fé de seguir
Sempre em frente
Um caminho de volta
De volta ao coração
Sabe onde fica
Mesmo se fosse
Apenas um segundo
Seria o bastante
Pra que houvesse
Muitas vezes
Esse sentimento
De paz
Quero essa marca
Passeando na pele
Prazer e dor
Como uma foto
Esculpida com sentimento
E só quero poder
Sempre criar mais
Enquanto houver
Mais espaços
Tatuagem
Espreguiçando na rede
Sentir o sabiá do mato
Um silêncio danado
Onde os pássaros
Fazem a festa
Outro mundo
Pela estrada
A chuva e nevoeiro
Quase na serra
Nem parece
Um sábado de verão
Tudo muda
Até o século
Século XXI
O bosque esconde
Um lago reflete
A fogueira aquece
Anoitece e cadê o luar
A estrela que faz
Brilhar os seus sonhos
Sobre a mesa
Tem tempo
Que não sei
Todos ao redor
Confusão de bocas
Olhares alegres
Certos momentos
Ficam pra sempre
Sobre a mesa
Tenho algo
Muito bom
Pra te dizer
Se demorar
O momento passa
E a vida é recheada
Evite guardar
O que tem demais
Não se esqueça
Doe e divida
Quem acena
De longe
Ver o cais
O navio
Que se foi
E no olhar
Ficou um abraço
Um mar de solidão
Depois do longo esforço
Vem a brisa merecida
Enquanto não vem
A tempestade inunda
O coração que agita
Na espera de momentos
Um sorriso de esperança
Quem fala pouco
Economiza mesmo
E ganha tanto silêncio
Que o falador teme
Como consegue tanto
Esconder a língua
E onde ficam as palavras
Sentimentos e olhares
Respondem sem precisar
A vida só te dar o que pede
Caí de beijar o chão
De sentir formigar
E descer pela coluna
Calafrios que não mentem
Misturam no ar
Tenho febre
Febre sim
De viver
É bem mais
Quando tudo parece
Ser um beco sem saída
E por melhor que seja
O discurso vira silêncio
E da boca só sai
Um longo suspiro
Lembrando sempre
Que na alegria
A lição da vida
Surpreende com o caminho
Desde já
Te reconheço
Escondida
Atrás da árvore
Esperando o momento
Que parece nunca chegar
E olha que nem mesmo
O por do sol sabe
Onde a noite nasce
O carrossel perdeu os cavalos
A roda gigante abraça o céu
A montanha russa
Ainda tem o abismo
O trem fantasma resiste
Ao suspense e terror
As longas filas e pipocas
Como era mágico
O parque de diversões
O sentimento é um samba
Que delira pela vida
Escolhe muitas esquinas
Ninguém se perde
Por mais que pense
Que sim
As curvas não são suaves
E o samba vai
Conquistando esse olhar
Chuva de domingo
Um olhar que amanhece
Guardando o sol
O passeio molhado
De sentimentos na janela
Se a chuva limpa o caminho
Ainda preciso aprender
O que se faz
Num domingo de chuva
De um sabor
Ao mesmo tempo
Forte e suave
Desce animando
O humor cria asas
Faz os pés sonharem
Princesa negra
*cerveja black Princess
Desculpas
Se não tenho soluções
E nem razões e verdades
Me perco tanto como você
E que nem a experiência
Consegue ajudar
E a dança continua
A música pede
Bem mais alto no coração
Assumir erros
Talvez seja recomeçar
Mudar o como se faz
E aprender novas direções
Até as pedras reconhecem
A emoção de se elevar
Além das montanhas
Tenho vários
Caminhos a trilhar
No assobio a canção
A gaivota no olhar
Pés nas areias molhadas
Um mar de corações
Fique pra primeira música
Deixe o sentimento
Longe ficar
Não abandone o caminho
Respire fundo
O que falta brilhar
Vem vindo
Quando a música
Me faz chorar
Tudo muda de lugar
O coração volta
Pra casa
Esse pássaro sabe
Que a vida só faz
Voar o que precisa
Voar ...
O que deveria ser
Raro e rápido
Fica preso na mente
Quem ousa
Mergulha no eclipse
No infinito que abre
Um elo que cresce
E diz muito
Com a luz do amor
O dedo deslizava
Nas cordas
Criando o caminho
Música sem fim
Momentos mágicos
Do entardecer ao anoitecer
Assim nascia
O violão
O que enlouquece
Não é a vida
A visão que se cria
Sai do oásis
Vai além
Enfrenta a sede e fome
Só lembrar do conforto
Paralisa os pés e mãos
O coração enlouquece
Já foi longe
O pensamento verde
Amadurecendo nas folhas
Como cabelos brancos
Os raios eram dourados
A magia mudou
Agora são solares
Olhei debaixo da mesa
Vi o mundo debruçado
Entre as cadeiras e pratos
Colheres e garfos
Pernas que escondiam
Interesses na sobremesa
Um corre corre
Danado de bom
Ainda lembro assim
Almoço de família
Se existe esse lugar
Agora gostaria de estar
Sentir a essência
Do encontrar
E na origem do ser
Uma fusão única
Olhar o universo
Além do olhar
Você me faz
Sorrir muito
Nada se enterra
Tudo volta
De um jeito
Ou de outro
E entre um dia
Que passa devagar
Ainda escolho
Os que correm
E são inesquecíveis
Tudo na vida faz diferença
Desde a aparência
Ao coração que fica escondido
E nem o espelho sabe refletir
O que sentimos
Quando uma nova paisagem
Se apresenta um novo olhar
Surge como do nada
E ganha a diferença
É um prato cheio
Esse recheio
Que todos usam
E abusam
Como carne moída
De que perde o sabor
E misturando encontra
As vezes o seu lugar
Não sei o que ocorre
Quando iludo a alma
Com o orgulho do espelho
Que faz brilhar longe
O que bastaria ser
Um silêncio vestido
Com o seu olhar
Não deixe
Passar em branco
Nem de celebrar
O que o momento pede
Mesmo que outro
Por mais que veja
Não entenda
Sua alegria
Não foi dessa vez
Que te vi chorar
E mesmo que fosse
Nada mudaria
Como óleo e água
Não se misturam
E convivem
Cabe sim
Um pouco mais
De boa vontade
Saber respirar
Mais fundo
E que no fôlego
O melhor de você
Favorece com a vida
O escritor faz uma ponte
Que não começa
Nem termina
Inspira o caminho
Veste a imaginação
Com sonhos inimagináveis
Um colorido sem fim
Quem ganha sempre
É o leitor que descobre
O sentimento maior
Num livro aberto