Que venha o palco
O auge da personagem
A corrente perde o elo
Pelicula virou digital
De amarelo restou
Retrato de um olhar
Que venha o palco
O auge da personagem
A corrente perde o elo
Pelicula virou digital
De amarelo restou
Retrato de um olhar
Só me resta o silêncio
Aquele que vem
Atravessa tudo
Sem pedir licença
Arranca tudo
Tudo que está
Fora do lugar
Estiquei os olhos
Acima do muro estava
Recheada de frutos
O cachorro mordia bem
A tentação criou asas
Como descer
Sem chamar atenção
Um mesa cheia
Abundancia sem fim
Amontoado prazer
Fazem saltar os olhos
Quero acreditar
Que estamos celebrando
Talvez no fundo da garrafa
Por um momento pensei
Que fosse um engano
Um detalhe solto no tempo
Árvore escondida na floresta
Digno misterio
Suspense no coração
O cronometro corre
Num desespero danado
Alice nos país das maravilhas
Um chapeleiro louco a solta
Num tronco começa a viagem
Sinta a falta do coelho
De uma flor
Nasce a beleza
O espirito da natureza
Polen da vida
Espalhando um brilho
Verde em silêncio
Ver pra crer
Tá fazendo efeito
Mudanças no horizonte
Tudo acontece
De uma forma
Que não imaginei
Viajando na maionese
Sem perder a Luz
Ganho o momento
Tem sentido
Conhecer o caos
Simpatico olhar
Te puxei pra ca
Estiquei a orelha
Arreganhando o abraço
Um perfume livre
A fragancia é o lugar
O mar deu um sorriso
Na batucada do coração
Se você só aprende
Com as coisas boas
E só se anima
Quando tudo está bem
Desça mais a escada
Até perceber
O valor de cada degrau
A vida só desanima
Quem ver mais
O que não gosta
Ninguem muda tão bem
O mundo sem essa ferramenta
Uma dose minima ja ajuda
Desmorona qualquer duvida
Ganha todos horizontes
Dar o brilho ao coração
Basta cada um
Acreditar na saideira
Não estrague a festa da vida
Que é você
Pra começarmos tudo de novo
Fique a vontade
Gostaria de saber
Esqueci de perguntar
Ficou o pensamento
Uma névoa
Que se esconde
Um curioso perdido
Bem mais perto
Sem passar em branco
Tatuagem que muda
Marcas da vida
O momento pede
Bem mais perto
Eu preciso muito sabia
Que não existo sem você
E a inspiração é a mola
Que dispara o coração
E distrai a vida
Com mais cor
Eu respiro poesia
Eu sei que você não acredita
Que sou mais com você na solidão
Que não escolhe o momento
Nem julga a chuva
Que cai sem pedir
Enxuga a lagrima
Dejavu
Muita vontade de chorar
As vezes ajuda
Desentope o sentimento
Nem assim desisto
De soltar a represa
Volume zero
Pode ser que demore
Que nem faça falta
Ninguém lembre
Um olhar no infinito
Faz brilhar bem
O dia não esquece
Acredite o dia nasce
Pra você
Dor de ver estrelas
Não é prazer
Nem Aqui
Nem lá
Naquele lugar
Quem nem ouso visitar
Na solidão que habita
A saudade do seu olhar
O prato profundo
Longe lugar
Que dar fome
Pelas beiradas
Quando quente
Esfria até
Dar saudade
Como é possível
Tanto bom gosto
Ou tenho a ilusão
Que o arco iris
Tem vida
Que passeia no céu
Se despedindo da chuva
Gosto do seu coração animado
Saindo pelo ladrão
Um folego danado de bom
Azedinho doce
Me traz de volta
Um pouco desse olhar
Você é um ser apaixonante
Acredite sempre
Sem vento o barco a vela sabe
A correnteza tem o cotidiano
Nunca deixe pra tras
O que muito te ajuda
Escolha o medo ou a coragem
A todo momento
No dia de hoje
Só venho pedir
Um silêncio de paz
Olhar tranquilo
Sossegando o dia
O desafio de aprender
Pra que o descanso
Seja além do sol
Quero muito
Nem sei
Se foi
Assim desse jeito
Silêncio no olhar
Uma busca de mãos suadas
Ou um sonho
Quem sabe eu acorde
Algum dia
Diria qualquer coisa
Se soubesse
Qual sentimento
Que faz falta
E se esconde tão bem
Na tristeza do olhar
Saio de orbita
Derretendo satelite
Lembra uma musica
Numa noite
Uma surpresa
Que me fez sorrir
Detalhes que ficam
As vezes vem a tona
De um brilho timido
Ganha o horizonte
Veste varios sorrisos
Com nuvem ou chuva
Clareia numa magica
Que não se cansa
De me encantar
Amanhecer azul
Olhei pra o outro lado
Nem vi a diferença
O avesso do beijo
A essencia da vez
Perdi a oportunidade
Que conquista
Tem sabor de queijo
De arrancar suspiros
Furacão doce
Tirando o amargo
No delirio da saudade
Quem mais se atreve
Partiu estou longe
As metas lembram
Um arco esticado
Foco no olhar
Um eco doido
Que atravessa
O melhor de você
Saindo do tom
Será que desafino
O adequado implica
Com o momento
Que beija forte
Quase arracando pedaço
Generoso dia
De tão tranquilo vou
Namorando a pluma
Leve demais
Onde aterrisar
Virou meu coração
Um lugar cheio de saudade
A busca continua
Incansavel sentimento
Despindo o olhar
Vem abraçar
Sabe o seu lugar
No alecrim a alegria
E tantos outros
Aromas se espalham
Passeiam pela natureza
E com muita vontade
Nasce bem na saudade
No alecrim a alegria
Quando você não tem pressa
O relogio se desespera
Caminha sentindo culpa
Não consegue criar a ansia
Perde a paisagem
Quem esquece de viver
Você poderia
Ter perdido
Tudo isso
Nem sempre é um jogo
Os dados parecem viciados
A sorte namora
Quem insiste na vida
Queria escolher
O melhor presente
Tenho que inventar
Nada de tristeza
Mãos a obra
Ou mão na massa
Melhor ainda
Dando o primeiro passo
De jeito nenhum
Diria o que penso
Nesse esconderijo
Estou a salvo do tesouro
Que não se abre
Se ganha o sentimento
Você quer ter essa conversa
Sem pé nem cabeça
Num ringue de egos
O empate nunca dar certo
O silêncio derrota sempre
Eu sei ganhei seu melhor sorriso
O suor diz tudo
Desaprova o sentimento
Que deixou passar
Sem ilusão encara
Não tem descanso
Que distraia o suor
Um café um alivio
Que desperta facil
O que desanima
Tá mais pra preguiça
De reconhecer
Que o espelho não mente
Descansei esperando
Sem regar a semente
Paguei o preço do ocio
Ganhei a lição
Que faz admirar
O que o vento refresca
Não fui jogado pra longe
Nem sou bola de gude
Um tempo que não existia
Internet ou televisão
O radio imperava
Ouvir e observar
Uma magia que trazia
Pra perto a voz do coração
O calice liberta
Traz de volta
O folego esquecido
No vento do deserto
O que parece longe
É um presente
Que se desembrulha
Quando se aproxima
Olhar de natal
Sem pisar nas formigas
Veio o amigo
Na trilha do coração
A sombra da árvore
O descanso necessário
Pra que a longa jornada
Ganhasse o amor
As cortinas abertas
O palco iluminado
O simbolo submerso
Adormecido coração
Peneirando a vida
A ceia divina
O pão e o vinho
Não se esqueça
Que o melhor muda
O lugar não
Obvio que é bom
Colorir sem perder
O brilho original
A estrela ganha
O Natal que somos
Já usei essa voz
Isso foi divertido
Na verdade
Um grande desastre
Absurdo natural
Como despencar
De uma cachoeira
Não sei como
Algo se renova
Acelera o coração
Anima sem freio
Sem medo de ser feliz
Uma loucura absoluta
De não parar
Um fascinio surreal
Que pisa na razão
Poe no colo
Esperneia forte
Me sinto um saci
Não tem desespero
Esquece a agonia
A surpresa está lá
Em cada esquina
O sentimento
Em todos os cantos
É muito pouco
Você é mais
Que uma vida
Não tire o prazer
Da árvore de natal
Do presépio
Mesmo sem presente
Sem a ceia
O aniversariante reconhece
Que você tá na busca
Aprender com amor
Natal é vida
Pulando entre as estrelas
Derrapando nos cometas
Colidindo com o brilho do sol
Desabrochando o universo
Que aos poucos
Descobre e namora você
É uma defesa
A segunda pele
Um escudo
Onde o muro
Não esconde
Só mostra
O que a selva pede
Sentado aqui sozinho
A canção voa
E no coração a gaivota
Pousa por um momento
Pensamento encosta
Sabe que vou
Lagrimas de saudade
Do que já fui
Existem canções
Que me fazem
Ficar longe
Muito mesmo
Que me esqueço
De voltar pra o coração
A gaiola está lá
Pra quem precisa
O livre ver a ilusão
A semente e árvore
Um mesmo ser
Com várias vidas
O que está em você
Não pede que seja
Basta assistir
Fazer parte
O amor é inteiro
Se traduz bem
Bem em você
Do descanso ao silêncio
Do brilho ganhando
O conforto e colo
De muitas vidas
Dourado espelho
Reflete pra mim
O que tanto esqueço
Numa represa de emoções
Soltar tudo de uma vez
O folego pede arrego
Só tem um jeito
Deixa o eco
Do seu grito voltar
Quero de mãos dadas
Pedir o momento
Sem congelar o tempo
Permitir a emoção
Do abraço longe
Que a saudade liberta
De um susto
Nasce no eclipse
Do soluço sem sacrifício
Um olhar livre
Querendo sentir
O que tanto
Por um segundo
Desfaz a tristeza
Milagre e esperança
Essencia do natal
Pra desabrochar
Assim vai
A espera do chá
Uma fusão tranquila
Me traz de volta
Pra mim
Criei situações criticas
Que desafiam o coração
Me dão uma paz
Que afugenta
Qualquer caos
Entre um laço aperto
Encontro um nó amoroso
Estou em orbita
Puro extase
Cade o mel
Mussum
Cazuza
Liberta o suor
A essencia pura
Urge o tempo
Um mergulho
Puro rock
É de esfolar o coração
Andar tranquilo
Sentindo a areia
Molhada de tantos sentimentos
A maré sabe
É um prazer
Estar com você
Inaugurar novos sorrisos
Descabelar a alma
Vestir o véu
Desconhecido horizonte
E beijar tão bem
No coração das palavras
O vento agita
Tira do lugar
Um verde
Faltou a rede
O calor voa
Aterrisa bem
O vento agita
Um desabafo sincero
Escolho um canto
Sossegando o olhar
Busco o sentimento
Onde os lábios calam
O dia ja vem
Escolhendo seu olhar
Admirador de sonhos
Pincel na mão
A cor da tinta
Pintando o coração
Nem sempre
O que ilude
Vem da magia
E angulo de se ver
De um lugar ao outro
Vence o desafio
Que faz de você
O melhor presente
Nunca é o bastante
Pra quem tem
O dever de crescer
Escolher a vontade
Merecer a escolha
Reconhecer a diferença
Sobretudo amar
Fazer valer a vida
Oração de natal
Abrindo os olhos
Bem devagarzinho
Lá vem
Encontrei o calor
Do amanhecer
Dedicando o abraço
Sentindo o coração
Já dei passos maiores
Maiores do que deveria
Me esborrachei feio
Até hoje dói
As marcas falam
As vezes só na marra
O marisco reconhece o mar
Penso que perdi tempo
Quem encontra
Nem nisso pensa
Quer o outro desafio
Como um degrau
Não tem jeito
A escada sorri
Ouça minha voz
Siga pra superfície
Adquira o legítimo momento
Que faz o retrato
Ser eterno
Ouça minha voz
Boquiaberto
Vou sentindo
O entardecer
Aguardando
O por do sol
No labirinto
Nasce a poesia
Seria desperdicio
Esquecer a ignorancia
Desconhecer a ingratidão
Não dar valor a inveja
Tirar a esperança das sombras
Num passe de magica
Levantar o coração
Num estalar dos dedos
Chorar dentro do sonho
Longe perdi o foco
Dia nublado
Entre as nuvens
Um pouco de sol
Pareciam piscar
Pouco a pouco
A insinuação das cores
Gera um fascinio único
Uma lupa que distingue
Quem se destaca
Em cada momento
Tem o pincel
A aquarela no coração
Perca a cabeça
E não guarde o coração
Corte as mãos
Esqueça os pés
Se sobrar algo
Também jogue fora
Depois monte novamente
Pra ver se encaixa outra vez
Porta emperrada
É um sacrifício
Nem abre nem fecha
Distorce os sentidos
Faz ranger os dentes
Se forçar muito
Arrebenta de vez
Através das sombras
Descobri a luz
O beijo da vida
O calor do abraço
O aconchego do coração
Pelo avesso vi a roupa
Que se esconde por dentro
Cante com o coração
Se sinta no palco
Ganhe o beijo
De cada aplauso
Esqueça o fôlego
Solte pra valer
Onde em você
A música tem fé
A ponte alcança
Atravessa o outro lado
Dança com o tempo
Não se encontra nas margens
Tem uma luz um lugar
É do alimento
Que vem a energia
Pulsa a vida
Retorna semente
Nasce novamente
O que antes era terra
Vai e volta sem fim
Deitar na grama
Sentir o céu
Invadir forte
Esticar muito
Até estalar
Cada vertebra
Ganhando lugar
Não causa embaraço
Anima o coração
Destroi a guerra
Nem lembra mais
Do copo vazio
Ainda descubro
O teu segredo
Balança a cabeça
Nem diz que
Sim ou não
Olhar sério
Tira de letra
Engole a emoção
Traduz o sentimento
Diamante de luz
Na palma da mão
Reluz macio
Sem espelho
O reflexo do coração
Na busca do tesouro
Um mar cheio de ondas
É só o que peço
Uma maresia impregnando
Dando um sabor
Que me faz
Muita falta
Fugir não é o mesmo
Que ficar livre
Nada é o que aparenta
Da fantasia ao sorriso
Estreito sentimento
Quando desvio o olhar
Esqueço a saudade
Nem me lembro
Só sei que deve ser
Muito quente
Esse deserto
De tantos desafios
O longe é o caminho
Que faz a sede
O desejo do oásis
Um cogumelo de esperança
Arrepia o olhar
Lembra como era
Nos trilhos da canção
A solidão que pede bis
Não veio pra ficar
Apenas visitar
Cansei de esperar
O vento levou
Varreu a saudade
Se era pra ser
A nuvem lembrou
Desaguando no coração
Onde existe o beijo
Acorda o desejo
Nasce a solidão
Que namora a saudade
Não tem jeito
A dúvida enriquece
O sorriso que tenho
Vem de você
Tirei a pele
Esfolei o sentimento
Atravessei a fronteira
Não esqueci a ponte
Admirei o abismo
Arrisquei a poesia
A filosofia não respondia
Fazia parte
Descrever a emoção
Embaraçado momento
Descobrir cada nó
Ficar de longe
Observar a vontade
Da lua no olhar
Fiquei uns dias
Escondido na solidão
Garimpando a noite
Alimentando o sonho
De mergulhar no coração
As estrelas falam
Alegram a noite
Faz da lua
Um namoro sincero
O sono não demora
As estrelas falam
Estiquei as canelas
O cotidiano engole
Nem mastiga
Sem tempero
Sentimento rebelde
Tem que se virar
Fazer valer
Acontecer a maratona
Tem outro lugar melhor
Que a saudade não possa
Encontrar sempre
Seria bom
Esse paraíso
Que bate empolgando
Desejo azul
Banho de chuva
É bem mágico
Desnuda o cabelo
Molha o sentimento
Enxuga qualquer
Que seja o olhar
Limpa tudo
Mesmo que não perceba
Banho de chuva
Olhar de café
Dar meia volta
Liberta o sono
Abre o dia
O corpo espreguiça
Os dedos namoram
Cafezando
Alvoroço bom
Tira o fôlego
Sem abanar
O suor escorre
Se é pra descansar
Tá longe
O por do sol
Domingo de sol
Chorinho na praça
Rodada de olhares
Crianças espalhando
Maratona da vida
Da bicicleta a alegria
Na pauta um namoro
Que faz jorrar
Descascando batata
Chorando com a cebola
A cenoura me dava desejo
Quase esqueci
O pimentão escondido
E misturar tudo
Dava uma sensação boa
Além da sopa
Num banquete
O leão devorava
Descobria sempre
Como saciar
O medo da fome
Mesmo que levasse
Algum tempo
Tudo por um reino
Fiquei de mal
Perdi a fome
Na janela a chuva
Decorava meu olhar
Tentando afastar
O que a saudade queria
Me sentindo um vaso quebrado
De um jeito
A beira mar
O olhar namora
Beija o horizonte
Num mergulho
A pintura tem
O sentimento
Tirando a roupa
O poeta descobre
Que não há pele
Que esconda
No suor o sentimento
A sede e a inspiração
O coração de algum jeito vem
Bem fértil
Vai solto
O vento abana
Sacaneia o calor
Ninguém sabe
Eu sei
É sério
Você voltou
O vento sopra
Sem medo
De se perder
Faz curvas
Se inspira nos ecos
Resfresca os sentidos
Cai bem no suor da vida
Escrevendo um jeito novo
De voar sem asas
De andar com os pensamentos
Explorar cada canto
E quando houver
Um beco sem saída
Solte o sorriso
Pra que o desafio
Saiba que você chegou
Momento que guardei
Olhar cristalino
Eram perfeitas
Como um sonho
Desci as dunas
Até molhar o coração
De tantas ondas
Nunca seria capaz de acreditar
E como milagre veio
Minha estrela querida
Que faz brilhar
Onde a escuridão ficou
Existe um caminho
E dou as mãos
Pra que segure
Firme bem
Ouça o coração
A loucura assola
Ganha respeito
Quase osmose
Olhar de vidro
Inundado de tantas
Emoções coloridas
Tentei abraçar o papel
Amarrotei demais
Esqueci a delicadeza
De observar
O pensamento alcançou
O que as mãos não sentiram
Quero habitar
Sentir a cabana
Aprender com o lago
Vontade boa
De despir o sorriso
Respirar profundamente
Cada olhar
O Roteiro namora a personagem
No baile da vida
Veste a fantasia
Desnuda o sentimento
Embarca sem esquecer o cais
No que puder
É uma praia
Atinge com ondas
O roteiro namora a personagem
Tão distraído
Coragem de pular
Quem tem
Cada abismo
Não me falta coragem
O tolo não ver
Que a ponte menospreza
O atalho que faz correr
O que gera a bagunça
Está longe do furacão
Espalhando pelo vento
Vem respirar
No repouso da águia
As lágrimas não secam
O vaso que pede mais
Pra que a flor cresça
Criando o espinho
Pra que saiba a flor
Contagia a vida
Se é pra adivinhar
Tô dentro
Sacudindo o presente
Esculhambo o passado
Enriqueço o futuro
A vida é um trono
Onde plebeu quer ser
Te reconheço no silêncio
Me desencontro no som
De cada palavra
Ecoa um sentimento
Tranquilo beijo
Que navega pelo dia
A pele arrepia
Na solidão do suor
Se esbalda
Escala a montanha
Desce a cachoeira
Namora o mar
Dar um passeio
Olhar azul
Com você
Escuto mais
A luz se abre
Entre vários
Silencios e palavras
Num sorriso
Agradeço mais um dia
O bem te vi amanhece
O vagalume espiava o bosque
Invadia a imaginação
No clarão da lua
Entre as arvores
Podia repousar
Noite azul
Traduzo a emoção
Quando rasgo o infinito
Saboreio o beijo
O destino no arco iris
Do poeta ao pote de ouro
O cavaquinho amansa
Deixa os dedos leves
A cachaça anestesia
Bagunça os sentidos
Os sentimentos namoram
Carinhoso é o chorinho
O que desmancha
Tem outra forma
Receita de bolo
Que nem manual
A tempestade sempre
Arranca mesmo
Vai pra longe
O cabelo sai do lugar
Nada tem o sentimento
Que o louva Deus faz
Um gesto forte
Encurvado e longo
Parte pra o sacrifício
E aprende dando a vez
Ando esquecido no bolso
Sou uma chave
Que muito aguarda
Momentos que são fechaduras
Dou trabalho
Quando emperro
Desentalo com tapa nas costas
Tenho o exagero no olhar
Sábio esquecer
Que a poça seca
A água muda
Rodeia e segue
E por mais que seja
Tem abrigo sempre
Numa teia de aranha
Tudo se prende
O alimenta encontra
Lugar próprio
Medo e prazer
Lado a lado
Corra pra onde
Ninguém consiga
Encontrar você
Que o silêncio abrace
E o prêmio seja
Um brinde ao coração
Quero acreditar
Que está tudo bem
Que a lua não está só
Brilha entre as nuvens
Pra que a chuva caia
Sossegando as estrelas
Saindo da escuridão
Entrando na luz
Deixando a ilusão
Tirando o peso
Não resistindo a respiração
Que inspira e expira
Sem pedir nada
Ao coração
A faca tece a pele
Retalha e fere
Vira escultura
Quando é tatuagem
Explora a dor
No caminho do prazer
O escalpo mudou de nome
Tem um brilho especial
Que separa o joio do trigo
Agulha no palheiro
E olha que parece
Milagre esse olhar
De encarar
Uma longa fila
Na vida há muitas perguntas
Sem respostas
Por falta de tempo
A vista eleva a paisagem
Quem admira
Não sabe
Nem imagina
O que tanto
A inspiração guardou
Não há segredo
Você as planta
E elas crescem
Criam o caminho
A vez como vida
Não há segredo
Foi como se eu me visse
Subitamente o sentimento
Em tantas músicas
Triturando no peito
Destilando o coração
A chuva parece chorar
Livro aberto
Do papel nasce
Vem das nuvens
O olhar que abre
De onde vai e vem
Coragem de viver
Sabe que já
Fugi demais
Desse seu bom gosto
Que arrasa o sentimento
De tanta saudade
Que liberta no peito
Mais uma vez
Outro olhar
Pra rebater
A bola na parede
Quicando forte
Deixa a marca
De quem cai
E Levanta
Sem perder tempo
Sinto o teu beijo
No vento
Muitas vezes
O que pensamos
Como longe
Viaja bem a beira
Do pensamento
O que faz despertar
A lenda do coração
Desenhando a janela
Com carinho clareia
Sentindo o som
E o calor da vida
Chega mais perto
Eu ouço seu coração
Deixa pra mim
Um pouco
Dessa música
Espalhando
E num olhar
Juntar
Muitas e muitas
As mais belas inspirações
O pincel espera
Que não demore
O palhaço vibra
A alegria é sem dúvida
O atalho do coração
Espetando o sentimento
O inusitado momento
Só vem assim
A vida é um circo
Um amontoado
Enfileirado olhar
Debruçado no tempo
Agenda desfolhada
Páginas perdidas
Capa esfarelada
Uma reliquia no coração
Já perdi tanta coisa
Que as vezes nem sei
O que encontrar
Um brechó vivo
Em liquidação não abandona
Sem dar desconto
Ponta de estoque
Rolou o sentimento
Ficou no canto
Se enroscou
Desenhei na parede
Um desencontro de idéias
Abri a janela pela tarde
O raio não desvia
Desencontra sem saber
Onde fica a curva
Que a inspiração guardou
Longe como o horizonte
A lua pousa
Dando descanso ao poeta
O funil aperta
Pede ao filtro
Passagem pra o desfile
A impureza distrai
E só passa
Aquilo que seu coração permite
Acho que não está
Ninguém me vendo
Um momento sólido
Que amacia a timidez
Atinge a magia
Traz a fantasia
Destrona o rei
A rua vira um palco
Deslumbrando o sentimento
Nuvens pesadas
Cinzento paranoico
O vento avisa
Sopra no ouvido
Uma canção forte
Faz subir o sangue
Esse solo de guitarra
O sentimento mais solto
Namorando o entardecer
Acredito que a foca gaguejou
E nasceu a palavra fofoca
E partir de tantos boatos
A verdade se perdeu
E ninguém sabe
Que fim levou a foca
Quer dizer fofoca
Ninguém quis ser o autor
O descanso parece um lugar
Que escorre pelos dedos
Se lambuza no infinito
De um preço enorme
E nunca está em falta
Tem um estoque
Que alimenta
Só quando estou de férias
Namorar o descanso
É um desafio eterno
O que está além do sol
Tem lugar próprio
Ganha um novo olhar
Descobre que na luz
Nada se esconde
O claro revela
Gostaria de perder
O que me deixa triste
O único conforto vem
Clareando o coração
Sem essas pedras
O caminho fica dando voltas
Até que eu aprenda
Após vários lugares
Descobri o que não muda
Nem se desfaz com o tempo
Tem a saudade sempre
Que busco vestir com amor
Só estou descansando os olhos
Muitas vezes a paisagem não agrada
E o que não agrada tem a lição
Do que a diferença oferece
Entre o espinho e a rosa
Exala o poeta
Meu coração acenou
É assim o caminho
Singelo em flor
Germina o bem
Espalhando o silêncio
Pra que inspire a palavra
No coração do poeta
Não precisei ter tudo
Me contentei em ser
Parte de um lugar
Onde as estrelas
Abraçavam meu olhar
Sem pedir pra ficar de noite
Essa ainda não escutei
Bem no coração
Bela inspiração
Fraseado incomum
Delira no sentimento
A música é o improviso
Infinito da vida
O instrumento Jazz
Por isso aprendi a tocar
Vim te buscar
Sem jeito
Fiquei esperando
Tímido no olhar
Esperei a dança
Demorei demais
Não foi dessa vez
Nada fácil de dizer
E tão simples
Como o entardecer
Que leva embora o dia
Pra namorar o anoitecer
Nada fácil de dizer
Deve existir
Um bom motivo
Que movimenta
Faz brilhar
O olhar da criança
Que um dia em você
Ficou guardado
Bem na lembrança
A poesia cria um caminho
Que parece inabitavel
Um deserto limpo
De qualquer razão
Um lugar de pura intuição
Que vive de explorar
O coração com amor
Num sentimento
A flor se esconde
Sem chance de dizer
Que isso nunca aconteceu
O interesse engole o curioso
Insaciável em cada curva
Devora sem mastigar
Despediça o detalhe
Sente nos trilhos
Na janela do trem
Existe um sonho
As palavras são espelhos
Que uso pra refletir
O sentimento mais solto
Que faz disparar
Dando um beijo
Forte na intuição
Poesia azul
O copo parece vazio
E como encher
Sem ficar com saudade
Se cair quebra
E beber talvez seja
O lugar que preciso estar
Pega a câmera
Preciso seduzir alguém
Sentir a lente
Reconhecer o zoom
Que aproxima a vida
Sem perder o foco
Pega a câmera