A blusa estampa
Quem sabe seja o humor
Brincando assim
Simbolo da alegria
Apimentando o dia
A blusa estampa
Quem sabe seja o humor
Brincando assim
Simbolo da alegria
Apimentando o dia
Corujando a lua
Namoro a nostalgia
Que nem de longe esqueço
Quando amadurece
O sentimento encontra
Passeio mágico
Onde nunca
Te perderei
Nem por um segundo
Mesmo que o sol se ponha
Beijarei o horizonte
Enquanto tocar a música
Estarei com você
Rompendo cada silêncio
Indo através do tempo
Outras vidas
Dimensões futuras
Pra que saiba
O amor o infinito
Porque me dá saudade
Engole furacão
Não disfarça
Esquece as nuvens
Mergulha forte
Pra valer
Nascer o coração
O sentimento dilacerado
Vem de outras cores
O canto negro
É constrangedor
Reconhecer a verdade
E não saber usar
Comer sem sal
E não sentir
O doce esquecido
Não saborear
São carnavais passados
É um desafio eterno
Perceber o coração
Bater um papo
Quebrar a rotina
Dedicar a inspiração
A um lugar chamado você
De um lado para o outro
Sem sabe o lugar
Nem paradeiro
Sem desfecho
A estória não termina
Dando voltas
Cigano na tarde de chuva
O arrependimento
A árvore não pode
Segurar firme
Cada folha
Quando se despedia
Tantos assuntos
E momentos inesqueciveis
Esquecendo que tudo muda
Outra estação
Será
Que consigo
Fazer você dancar
Sentir a música
Descobrir o que tanto
Vejo em vc
Essa dessarrumacao
De ideias
Me dar prazer
Poesia do amor
Cola ate o infinito
Sabe dizer
Sem nenhum som
A paixao é uma faisca
Que distrai
Onde o amor é
Mais que a chama
Que chama mais
No coração do mundo
Se é pra ser esquisito
Não beije o mosquito
Aceite a picada
Que torna a coceira
Sem dar saudade
A louca agonia
Um lugar de prazer
Que nunca alivia
Pernilongo
Abri a janela
Encontrei a inspiração
Que estava em lagrimas
De tanto soluçar
Como uma flor
O desejo se fez
Mar de poesia
Que só me bastasse
Um sossego
Cochilo na rede
Com céu boquiaberto
Sentindo o repouso
Que há tanto se esconde
No olhar da tarde
É um privilegio reconhecer
A gratidão do desafio
Ganhar o espaço
Vazio da solidão
Mergulho forte
Que faz o sentimento
Sorrir além das nuvens
Sem o laço e nó
Como a corda ia conhecer
A tensão do dia a dia
De segurar pra não virar
De ser o leme e a vela
Sentir as ondas
Pingando no rosto
Uma saudade imensa
Entre as ondas eu sou
Por ser tão devagar
O teu acordar
Não te vejo
Os olhos se perdem
Na madrugada
No encontro das manhãs
Catando estrelas
No horizonte
Beijando o dia
Pra buscar de verdade
Despejar o medo
Bem no meio
Do oceano
De que lado mesmo
Fica a saudade
Despir a sede
Lembrar a cor
Que cada sentimento
Escolhe no outro
E de vez em quando
Dar um beijo
De gratidão
Olhar manso
Primeiros raios
Num olhar se esconde
O sol espreguiçando
Criando o silêncio
Que o momento pede
Pra bocejar
Ta de sacanagem
Viagem de costas
Carangueijo sem mangue
Vira lata morde bem
A pimenta só arde
Pra que tenha sede
Pra te beijar
Sei que ainda
Sou uma pedra bruta
Que insiste
Em virar esponja
Pra dar prazer
Nas suas costas
Podia ser dourado
Quem sabe prata
Estátua em bronze
O que importa é o lugar
Que a vida mostra
Impossível sentimento
Olhar louco de domingo
Vejo um abismo de ilusão
E navegar assim
Sem ancora e cais
Além da coragem
Um desfile sem fim
Pelo prazer de ajudar
Nasce o beijo do amor
Torne se um olhar
Que atravessa
O infinito amor
Que leve a todos
A concha e a perola
Que o mar guarda
Pra que o coração
Aprenda com amor
A alegria aborrece
Os que se distraem
Demoram no estacionamento
Esquecendo o vento
Que leva o eco
Pra longe do coração
O silêncio admira a lição
Que não existe pressa
Mas momento de agir
Faz balançar as folhas
Que só caem
Quando é a vez
De mostrar o caminho
Esquecer de fazer o necessario
É o mesmo que andar descalço
Pisar no espinho
Pra acordar a dor
Tem jeito sim
Mande a preguiça
Viajar sempre
Sinto tanta falta
Perco algumas coisas
Que nem sei mais
Como achar
Será que bati
Demais a cabeça
Ou esqueci aquele
Logo aquele parafuso
O vidro de tão transparente
Esbarrei sem ver
Amassando o nariz
Invisivel parede
Ilusão que doi
Machuca o olhar
Na força do hábito
Automatico serve
Como desculpa
Acelera a paciência
Que precisa
Tomar conta
Pra evitar
Chutar o balde
De um olhar ao outro
O mar se abre
Acolhe o rio
Abraço constante
Apaixonante encontro
No amor a luz
Deixando amanhecer
Deixa o momento
Ficar bem solto
Nada fica longe
Da saudade
Se tem esse olhar
Que admira o coração
Na lagrima está
O tesouro da vida
Poderia explicar
Mas pra que
Novelo de lã
Desenrolo a tempo
Quando existe vontade
O merecer tem endereço
Um preço no coração
Eu não vim por nada
Acredito no desafio
Que ajuda o aprender
E tudo pode tentar
Desde a ilusão
Que é um oásis
Eu vim por você
Você vida
O que ecoa é forte
Abre portas
Dar visão as janelas
Nascem as asas
Dando luz
Pra que venha
O anjo da paz
Não devo
Mas posso
Ficar longe
Das palavras
Ver como música
O sentimento azul
Do viajante blue
A poesia que
Chora beija e sorrir
Os olhos ficam cheios
Cheios de prazer
Vai além do eco
Um expandir amoroso
Sem palavras
Ganhando todo sentimento
Ressonancia
Nos momentos dificeis
Devemos apreciar
Mais as cores
Dar o valor
Preto e branco
Dando o ponto
Um longo beijo
Pra melhor sentir
O sabor da vida
Que ilusão boa de se ver
Entorpecer os sentidos
Folhear as paginas
Que insistem
Ficar em branco
Quando a criatividade
Insiste em voar
Pra longe do coração
To com muita fome
Pra acertar
O desafio será
Jogar fora
A ferrugem
Do passado
Que me corroi
Com passos largos
O tempo leva
Todos momentos
Sem perder a respiração
Nem o folego
Acolhe o silêncio e o grito
Namora o sol e a lua
O que o sentimento busca
Na madrugada nasce o beijo
Esperando o sol
Respostas prontas
Me assustam muito
Jeito de não pensar
Afasta tanto
O que antes
Lembrava misterio
Quem decora
Será que perde
O sentimento de viver
Inesquecivel momento
Vai além da saudade
O sentimento devora
Pede um lugar
Uma cabana
Naquela praia
Maré azul
Pela janela
Liberto a viagem
Sentindo o som
Que ecoa sem fim
Pelo prazer de voar
Acredito na águia
Aprendi que sem mastigar
Engulo sapo demais
Escondida a paciência
Nem tem vez de abrir
O olhar da vida
Se tem duvidas
Sabe que a saudade
Partiu atras
Da certeza
Que afasta
Qualquer solidão
Que se aproxima
Olhar tranquilo
Sossegando o lugar
É suave dizer
Por um momento
A gente tem
Coragem de viver
Tirando a gaveta do lugar
De longe sempre
Observo melhor
Abraço o caminho
Destilo o figado
Embebedando a vida
Deperdicei muito tempo
A vaidade dos erros
Contagia e vicia
Faz de gato e sapato
A vontade sincera
De luz que todos somos
Uma quebra de regras
Faz o dia nascer
Tão diferente
O café adoça
Leite sem nata
O suco de laranja
Torrada na manteiga
A preguiça no olhar
Diz tudo
Fim do mundo
No coração carioca
Não vai dar praia
Sabado com chuva
Vestir o corpo
Mistura a maquiagem
Prender os cabelos
O colar não demora
Namora o pescoço
Um passeio
Eu sei
Quero essa roupa
Deixa pra lá
Naquele lugar
Um bosque tranquilo
Outro momento
Que atravessa
Como filme
Esquecendo
O personagem
Entre a faca e o garfo
O mundo se distrai
Ganha a aparencia
Faminto momento
Pra que disfarçar
Estou com fome
Nada disso
Faz sentido
Explorando o coração
Alcanço o abismo
Que cada sentimento
Provoca no olhar
Só sei que tem
Muito mais
Essa pipa voa
Sem linha
Esquecendo o vento
Se anima com a altura
O pescoço doi
Longe é o sentimento
Com leveza e humor
Ouso gritar
Com infinito
Sentir a maré
Encher o peito
Transbordar na emoção
Momento canela
É assim o entardecer
Um parecer novo
Desfiam o cenário
Uma flor de luz
Deixa aterrisar
Com o por do sol
Outras estrelas
Acordar com sono
Como sair
Desse estado
Olhar nas nuvens
Pensamento leve
O sol parece sorrir
Com carinho
Dando um beijo
De bom dia
A tesoura afiada
Corta tudo
Se precisar amolar mais
Amola a saudade
Com uma pimenta
Que arde no olhar
Como cebola
Namorando as lagrimas
Numa salada
Me perco
Misturo os sentimentos
O segredo cola
Regado com o mistério
Anima o suspense
Nunca entendi
Coitado do mordomo
De mãos dadas
Com o destino
Sonhe pra realizar
Afaste o castelo de areia
A batata só tá assando
Quando abraçamos as desculpas
Sua fé é tudo na vida
Suave é relaxar
Vendo o dia nascer
Impossível beijo
Que só nasce
Com o sorriso
Do coração
Espante a solidão
Deixa eu explodir um pouco
Esse sentimento vazio
Sem eco
Que transborda
Traduz forte
Um silêncio
Que engole
Pura lagrima
O vento varre
Desfolha sempre
Flores espalhadas
Renovam a paisagem
Miragem de verão
Seria um delirio
Desejo doido
Que não se desespera
Ganha vôo
Alcança a beleza
Das nuvens com chuva
Que vontade forte
De gritar
Nem sempre fui capaz
Faltou coragem
Ou foi medo mesmo
Não perceber
Que o amor é maior
Que a sombra
Que você faz
Folheando a mente
Despenteio o coração
Animo o palhaço
Que não se cansa
Mesmo que a tristeza
Não saia de cena
Firme alcança
Não sei como agradecer
Tanta vida
Tão desafiador momento
Que me devora o ser
Desatando eu vou
Encarar o furacão
Até sentir
Que nada pode
Me tirar do caminho
Seria sincero
Se eu pudesse
Levar no colo
Sentir junto
Que vale a pena
Mesmo por segundos
Namorando o bonsai
Só sair de cena
Parece que não
Ajuda muito
Cria um desconforto
Janela fechada
Entre as cortinas
O palco ainda brilha
Seria um desperdicio
Esquecer o sorriso
Tanto tempo
E só acreditar
Em dias de sol
Esquecendo a chuva
Que a lua abraça
Com o descanso a noite
Uma dose embriaga
Não exagere
O que vem
É pra você
De natural
Não tem nada
Perde a cabeça
Engole a saliva
Mistura a saudade
Se despede da cama
Vamos que vamos
E faz o dia nascer
Eu sabia que não estava
Perdido ou escondido
Sabor de saudade
Longe de tudo
Inesquecivel cheiro
Mãos vazias
De uma beleza simples
Abocanha bem
Dança despindo
Pedindo ao coração
Seja um pouco
Com meu coração
Tentei não correr
Alimentar a surpresa
O suspense coitado
Ficou na curva
Tem disso mesmo
A sobremesa é um beijo
Olhando cactos
Esquecendo a água
Na loucura dos espinhos
Acelera o momento
Quem transpira
Dar valor
Você tem um lugar de alegria
Que apenas ainda não ver
Talvez seja essas muitas
Nuvens de porques
Que não se dissipam
E ainda insisto
Nas chuvas e tempestades
É bom sentir
O coração cheio
Preenchendo o dia
Namorando a paz
Brincando com o sossego
Quem diria
De um sabor inesquecivel
Abri o sorriso
Um livro que prendia
Na fogueira a lenha
Rodeava cada olhar
A lenda do amor
Saindo do lugar
Espanei a energia
Pra circular
Atrair a fechadura
A emoção maior
Coração ardente
Não perdeu o avião
Esqueceu de voar
Aterrisou antes
Entre as nuvens
Esticou o olhar da janela
Consegui te acompanhar
Namorando da esquina
Vem se destacando
Lentamente seu olhar
Carinhoso no horizonte
Pra te lembrar que amanhecer
É beber da fonte
Vontade de tudo novamente
Coração encantado
Dilacera qualquer
Nuvem negra
Espalhando os raios
Num olhar amoroso
Quem não gosta
Tá correndo até hoje
Corpo leve
Digno de um amanhecer
Olhar suave
Coração martelando
Numa batida de motor
Quase sem querer
Sair da cama
Manjar dos deuses
Um lindo bom dia
O que sugere
Faz o faz de conta
Criar a lenda
Atravessar muitas vidas
No coração da espada
Repousa a esperança
A essencia do bem
Nao me incomoda
Ser julgado
Pela aparencia
Aprendi que a margem
É um lugar de ilusão
O que vem da verdade
Ilumina o coração
Subir o morro
Sentir a ladeira
Desafio e suor
Desbravador valente
Até o cume
Sem teletransporte
Jornada nas estrelas
Desde o inicio
Mal nasce
Já vai derretendo
Perdendo o prumo
Sabor variado
Depende da lingua
Que adorando
Se refrescar
Num beijo de sorvete
Sinto que vou
Na destreza
Beleza da cada olhar
Um supermercado
Que não dar vontade
De sair do lugar
Me desespero
Quando a festa acaba
Não sei quando
De novo te encontrar
Sei que foi por querer
Que a flor descobriu
Abriu a porta
Guardando as estrelas
De uma só vez
Um belo despertar
Bom dia bem te vi
Dentro da jaula
Fera indomavel
De tocaia
Esperando qualquer
Deslize do olhar
Não esconde
Sua natureza
Selvagem coração
Muito guloso
Devora o prato
Alcança a sobremesa
Dando um sono dos deuses
Sem sair do palco
Abre as cortinas
O banquete da vida
Alguma coisa se salva
Que abre o caminho
Entre as aguas turbulentas
O desejo cresce
Atravessa a correnteza
Esperança viva
Eu sou um ser obscuro
Que ainda caminha
Com luz de velas
Se admira com espelhos
Namora o reflexo
Esquece do principal
Que sou a própria luz
Já fui pra um lugar distante
Reconhecendo que estou nas nuvens
Fazendo o impossível sentimento
Que delira sem silêncio
Quando vem as lagrimas
Forte quem ama
Além dos espinhos
Comecei a surtar
Rasgando o papel
O verso encarou
A rima como improviso
Mesmo que não acabe
O que nasce
Tem o sentimento
De quem ler
Me abaixei
Sentindo a mesa
Entre os pés
Escondido dos olhares
Várias pernas
Um mundo submerso
Dificil de se ver
Seria proximo
Auto estima
Coragem afoita
Sugere um abismo
Onde antes
O pensamento era
Alegria de voar
Seria proximo
Num desmontar sem jeito
Silêncio rebate
Recebe o eco surdo
Transpirando a loucura
Desespero doce
De chegar além
O dia ja vem
Querendo descobrir
Um novo olhar
Desvendar o desconhecido
Esperando o brilho do sol
A cigarra cantava
Sem perceber o por do sol
Um som encantador
Ressoava profundamente
A natureza tem o seu sarau
Na dança da minhoca
Tudo se planta
O vento faz
Se mistura
Com a brisa
Planar com a gaivota
Sentindo no colo bater
Um longo olhar
Com pés descalços
Deslizo pela areia
Molhada pelo suor
Do mar e ondas
Que pulam no olhar
Fantasia infinita
De namorar
Maré azul
Se fosse descobrir
O que tanto se esconde
No segredo do tapete
Iria sair voando
Como a lenda pede
Sapecando o dia
Fiquei de te encontrar
Um entusiasmo louco
Fazendo de cada lugar
Um aconchego forte
Que me faz espirrar
O Polen da alegria
O dia acorda
Sentindo o espelho
Que a vida reflete
Entrega sem favor nenhum
É uma árvore que abraça
Com tanto amor
O sol já vem
Pensei que bastasse
Um olhar louco
De ventania nas curvas
E ir além fosse mais
Que curar o coração
De tantos espinhos
Daquele lugar
Perdi o sentimento
A luz mudou
Ou talvez seja
O nevoeiro do óculos
Na maresia da vida
Mesmo que surja
Assim do nada
Presente de grego
Tem seus dias
Fora de prazo
Nunca perca
A validade de viver
Lambendo o momento
Vendo o dia despertar
Espreguiçando o olhar
Num arrastar bom
Sem querer sair
Dando um beijo de bom dia
Lapidando a escultura
Um profundo sentimento
Dar aos mãos ao surreal
Impossível beijo
Um eco sem voz
Doido momento
Tente esticar o tempo
Na peneira da paciência
Matar a sede pensando no sal
Abreviando o palavrão
Pra que ser educado
Se não tem tempo
Uma nuvem que passa
Não deixa rastro
Namora sem saudade
De querer voltar
Sabe que o céu limpo
Tem estrelas demais
Tenho aqui pra mim
Uma distancia pequena
Que vale a pena
Que ninguem fica de lado
Mesmo que falte a memoria
O que é tão urgente
O coração acompanha
Quem me dera
Ser natural
Não namorar o refresco
O suco sim
Nada é tão velho
E artificial como a politica
Numa turbulencia
Vou em pedaços
Espalhados na música
Que me prende
No obstaculo da lembrança
Nada diferente
Esse vinho
Sai da taça
Garganta seca
Um confronto
De tantos sentimentos
Quem nem um porre
Pode curar
Ressaca
Vai com tudo
Não deixe
A munição tão guardada
Exista de verdade
Vale a ilusão e a fantasia
Ficar pelado não doi muito
Arranca os pedaços
Que não prestam mais
Deixe o dia entrar
Seja o sol
Em cada olhar
O amigo une
O que você não ver
De tão perto
Que precisa esperar
Se der escolha
Eu aprendo melhor
Com seu sorriso
Me deixa chegar de leve
Sentir junto
Respiração além
Trazer de volta
Avançar a lua
Que já vem
Na tua presença
Esse jazz me tira do sério
Ganhe essa por mim
Delire o momento
Ressurja das cinzas
Se precisar explodir
Detone seu melhor olhar
Sacudindo o barco
Sei que posso virar
Confiar na âncora
Nem assim desisto
Pra isso que servem
As tempestades
Queria ter certeza
De dias melhores
Que os desafios
Me esquecendo
Tirando férias
Pudessem sair de cena
Me balançar na rede
Olhar intenso
O que mais preciso
Que me calar
Ficar num canto
Deixar as palavras
Se vestirem
De tantos sentimentos
No coração amanhece o dia
Sem dar voltas
Espiando na janela
Traduz o silêncio
Numa enseada um olhar
Vem descobrindo o horizonte
Longe um passeio no olhar
Que desperta dando destaque
Um lugar cheio de saudade
Sol de verão
Vá encontrar o amigo
Faça o que precisa
De tempo em tempo
Se dedique a saudade
A poesia no mar
Leva o mergulho
Quem escondeu o amor
Observador agudo
Inventar é pouco
Esperar derreter
O sorvete larga o sabor
Tudo desencontra
Sem chão
Imã da rima
A poesia beija
Entrar na fila
Um desespero
Desejo doido
De desenterrar
O tempo que não anda
Com o bater do coração
Complica com o desejo
Pensei em abstrair
Enganar a dor
Ou seria encontrar
O que faz o desequilibrio
Do caule sereno
A coluna torta
Beirando a Luz
Não calar o amor
Dar um beijo na solidão
Sentir saudade sim
E descobrir o que aprendeu
Cadê a menina dos olhos
Preciso fazer música
Apurar o sentimento
Gritando no silêncio
Que namora o coração
Um desejo que nasce
Na inspiração da semente
Preciso fazer música
Aproveitando
Quieto momento
Tudo ao seu tempo
Alguem aqui dentro
Tem sentido o bem
Amanhecer bem
Queria completar o prato
Sem perder o tempero suave
Tá cheio demais
Precisando espalhar
Pra não derrubar
Pela mesa
O teu jeito de acordar
O que é original
Está em você
Já pronto
Na solidão
Inteiro olhar
Nem precisa
De folhas
Só do seu coração
Não sei decor
Nem tabuada
A matematica sabe
Que amo as contas
Deixando em fração
O privilegio de cada sentimento
Um mergulho querendo matar
A sede de viver
Outro ano
Se fosse só acreditar
Pintar e colorir
Tecer o pensamento
Esticar o olhar
Admirando o mar
Sentir a brisa
Olhando o morro dois irmãos
Quem sabe tenha
Que matar um leão
Não esquecendo o dia
Devorar o desafio
De sorrir sem desculpas
Muita energia mesmo
Que venha do coração
O seu melhor lugar
Em cada virada
Prosperidade