31 de jan. de 2016

30 de jan. de 2016

Beijarei o horizonte

Passeio mágico

Onde nunca

Te perderei

Nem por um segundo

Mesmo que o sol se ponha

Beijarei o horizonte

Enquanto tocar a música

Enquanto tocar a música

Estarei com você

Rompendo cada silêncio

Indo através do tempo

Outras vidas

Dimensões futuras

Pra que saiba

O amor o infinito

29 de jan. de 2016

O canto negro

Porque me dá saudade

Engole furacão

Não disfarça

Esquece as nuvens

Mergulha forte

Pra valer

Nascer o coração

O sentimento dilacerado

Vem de outras cores

O canto negro

28 de jan. de 2016

São carnavais passados

É constrangedor

Reconhecer a verdade

E não saber usar

Comer sem sal

E não sentir

O doce esquecido

Não saborear

São carnavais passados

A um lugar chamado você

É um desafio eterno

Perceber o coração

Bater um papo

Quebrar a rotina

Dedicar a inspiração

A um lugar chamado você

Cigano na tarde de chuva

De um lado para o outro

Sem sabe o lugar

Nem paradeiro

Sem desfecho

A estória não termina

Dando voltas

Cigano na tarde de chuva

Outra estação

O arrependimento

A árvore não pode

Segurar firme

Cada folha

Quando se despedia

Tantos assuntos

E momentos inesqueciveis

Esquecendo que tudo muda

Outra estação

27 de jan. de 2016

Descobrir o que tanto vejo em você

Será

Que consigo

Fazer você dancar

Sentir a música

Descobrir o que tanto

Vejo em vc

Sabe dizer sem nenhum som

Essa dessarrumacao

De ideias

Me dar prazer

Poesia do amor

Cola ate o infinito

Sabe dizer

Sem nenhum som

A paixão é uma faisca

A paixao é uma faisca

Que distrai

Onde o amor é

Mais que a chama

Que chama mais

No coração do mundo

Pernilongo

Se é pra ser esquisito

Não beije o mosquito

Aceite a picada

Que torna a coceira

Sem dar saudade

A louca agonia

Um lugar de prazer

Que nunca alivia

Pernilongo

Mar de poesia

Abri a janela

Encontrei a inspiração

Que estava em lagrimas

De tanto soluçar

Como uma flor

O desejo se fez

Mar de poesia

26 de jan. de 2016

No olhar da tarde

Que só me bastasse

Um sossego

Cochilo na rede

Com céu boquiaberto

Sentindo o repouso

Que há tanto se esconde

No olhar da tarde

Sorrir além das nuvens

É um privilegio reconhecer

A gratidão do desafio

Ganhar o espaço

Vazio da solidão

Mergulho forte

Que faz o sentimento

Sorrir além das nuvens

Entre as ondas eu sou

Sem o laço e nó

Como a corda ia conhecer

A tensão do dia a dia

De segurar pra não virar

De ser o leme e a vela

Sentir as ondas

Pingando no rosto

Uma saudade imensa

Entre as ondas  eu sou

Beijando o dia

Por ser tão devagar

O teu acordar

Não te vejo

Os olhos se perdem

Na madrugada

No encontro das manhãs

Catando estrelas

No horizonte

Beijando o dia





25 de jan. de 2016

De que lado mesmo fica a saudade

Pra buscar de verdade

Despejar o medo

Bem no meio

Do oceano

De que lado mesmo

Fica a saudade

Beijo de gratidão

Despir a sede

Lembrar a cor

Que cada sentimento

Escolhe no outro

E de vez em quando

Dar um beijo

De gratidão

Olhar manso

Olhar manso

Primeiros raios

Num olhar se esconde

O sol espreguiçando

Criando o silêncio

Que o momento pede

Pra bocejar

24 de jan. de 2016

Pra te beijar

Ta de sacanagem

Viagem de costas

Carangueijo sem mangue

Vira lata morde bem

A pimenta só arde

Pra que tenha sede

Pra te beijar

Pedra bruta

Sei que ainda

Sou uma pedra bruta

Que insiste

Em virar esponja

Pra dar prazer

Nas suas costas

Olhar louco de domingo

Podia ser dourado

Quem sabe prata

Estátua em bronze

O que importa é o lugar

Que a vida mostra

Impossível sentimento

Olhar louco de domingo

23 de jan. de 2016

Beijo do amor

Vejo um abismo de ilusão

E navegar assim

Sem ancora e cais

Além da coragem

Um desfile sem fim

Pelo prazer de ajudar

Nasce o beijo do amor

Aprenda com amor

Torne se um olhar

Que atravessa

O infinito amor

Que leve a todos

A concha e a perola

Que o mar guarda

Pra que o coração

Aprenda com amor

A alegria aborrece os que se distraem

A alegria aborrece

Os que se distraem

Demoram no estacionamento

Esquecendo o vento

Que leva o eco

Pra longe do coração

O silêncio admira a lição

O silêncio admira a lição

Que não existe pressa

Mas momento de agir

Faz balançar as folhas

Que só caem

Quando é a vez

De mostrar o caminho

Mande a preguiça viajar sempre

Esquecer de fazer o necessario

É o mesmo que andar descalço

Pisar no espinho

Pra acordar a dor

Tem jeito sim

Mande a preguiça

Viajar sempre

22 de jan. de 2016

Aquele parafuso

Sinto tanta falta

Perco algumas coisas

Que nem sei mais

Como achar

Será que bati

Demais a cabeça

Ou esqueci aquele

Logo aquele parafuso

Machuca o olhar

O vidro de tão transparente

Esbarrei sem ver

Amassando o nariz

Invisivel parede

Ilusão que doi

Machuca o olhar

Chutar o balde

Na força do hábito

Automatico serve

Como desculpa

Acelera a paciência

Que precisa

Tomar conta

Pra evitar

Chutar o balde

Deixando amanhecer

De um olhar ao outro

O mar se abre

Acolhe o rio

Abraço constante

Apaixonante encontro

No amor a luz

Deixando  amanhecer

21 de jan. de 2016

O tesouro da vida

Deixa o momento

Ficar bem solto

Nada fica longe

Da saudade

Se tem esse olhar

Que admira o coração

Na lagrima está

O tesouro da vida

Um preço no coração

Poderia explicar

Mas pra que

Novelo de lã

Desenrolo a tempo

Quando existe vontade

O merecer tem endereço

Um preço no coração

20 de jan. de 2016

Você vida

Eu não vim por nada

Acredito no desafio

Que ajuda o aprender

E tudo pode tentar

Desde a ilusão

Que é um oásis

Eu vim por você

Você vida

Anjo da paz

O que ecoa é forte

Abre portas

Dar visão as janelas

Nascem as asas

Dando luz

Pra que venha

O anjo da paz

19 de jan. de 2016

Viajante blue

Não devo

Mas posso

Ficar longe

Das palavras

Ver como música

O sentimento azul

Do viajante blue

A poesia que

Chora beija e sorrir

Ressonancia

Os olhos ficam cheios

Cheios de prazer

Vai além do eco

Um expandir amoroso

Sem palavras

Ganhando todo sentimento

Ressonancia

O sabor da vida

Nos momentos dificeis

Devemos apreciar

Mais as cores

Dar o valor

Preto e branco

Dando o ponto

Um longo beijo

Pra melhor sentir

O sabor da vida

Quando a criatividade insiste em voar pra longe do coração

Que ilusão boa de se ver

Entorpecer os sentidos

Folhear as paginas

Que insistem

Ficar em branco

Quando a criatividade

Insiste em voar

Pra longe do coração

To com muita fome

To com muita fome

Pra acertar

O desafio será

Jogar fora

A ferrugem

Do passado

Que me corroi

Esperando o sol

Com passos largos

O tempo leva

Todos momentos

Sem perder a respiração

Nem o folego

Acolhe o silêncio e o grito

Namora o sol e a lua

O que o sentimento busca

Na madrugada nasce o beijo

Esperando o sol

18 de jan. de 2016

Quem decora será que perde o sentimento de viver

Respostas prontas

Me assustam muito

Jeito de não pensar

Afasta tanto

O que antes

Lembrava misterio

Quem decora

Será que perde

O sentimento de viver

Maré azul

Inesquecivel momento

Vai além da saudade

O sentimento devora

Pede um lugar

Uma cabana

Naquela praia

Maré azul

Mais um café

Derrete a manteiga

O pão aconchega

Mistura bem o sabor

Que pede sempre

Mais um café

Acredito na águia

Pela janela

Liberto a viagem

Sentindo o som

Que ecoa sem fim

Pelo prazer de voar

Acredito na águia

O olhar da vida

Aprendi que sem mastigar

Engulo sapo demais

Escondida a paciência

Nem tem vez de abrir

O olhar da vida

17 de jan. de 2016

Sossegando o lugar

Se tem duvidas

Sabe que a saudade

Partiu atras

Da certeza

Que afasta

Qualquer solidão

Que se aproxima

Olhar tranquilo

Sossegando o lugar

16 de jan. de 2016

Tirando a gaveta do lugar

É suave dizer

Por um momento

A gente tem

Coragem de viver

Tirando a gaveta do lugar

Embebedando a vida

De longe sempre

Observo melhor

Abraço o caminho

Destilo o figado

Embebedando a vida

A vontade sincera de luz que todos somos

Deperdicei muito tempo

A vaidade dos erros

Contagia e vicia

Faz de gato e sapato

A vontade sincera

De luz que todos somos

No coração carioca não vai dar praia

Uma quebra de regras

Faz o dia nascer

Tão diferente

O café adoça

Leite sem nata

O suco de laranja

Torrada na manteiga

A preguiça no olhar

Diz tudo

Fim do mundo

No coração carioca

Não vai dar praia

Sabado com chuva

15 de jan. de 2016

Eu sei quero essa roupa

Vestir o corpo

Mistura a maquiagem

Prender os cabelos

O colar não demora

Namora o pescoço

Um passeio

Eu sei

Quero essa roupa

Um tanto dificil

Um tanto dificil

De se perceber

Leve brisa

O que afugenta

As gaivotas

Um belo cais

Esquecendo o personagem

Deixa pra lá

Naquele lugar

Um bosque tranquilo

Outro momento

Que atravessa

Como filme

Esquecendo

O personagem

Estou com fome

Entre a faca e o garfo

O mundo se distrai

Ganha a aparencia

Faminto momento

Pra que disfarçar

Estou com fome

Um absurdo silêncio

É um desafio

Importante desejo

De criar

O que antes era

Um absurdo

Silêncio

Muito mais

Nada disso

Faz sentido

Explorando o coração

Alcanço o abismo

Que cada sentimento

Provoca no olhar

Só sei que tem

Muito mais

Essa pipa voa

Essa pipa voa

Sem linha

Esquecendo o vento

Se anima com a altura

O pescoço doi

Longe é o sentimento

Momento canela

Com leveza e humor

Ouso gritar

Com infinito

Sentir a maré

Encher o peito

Transbordar na emoção

Momento canela

Outras estrelas

É assim o entardecer

Um parecer novo

Desfiam o cenário

Uma flor de luz

Deixa aterrisar

Com o por do sol

Outras estrelas

Dando um beijo de bom dia

Acordar com sono

Como sair

Desse estado

Olhar nas nuvens

Pensamento leve

O sol parece sorrir

Com carinho

Dando um beijo

De bom dia

14 de jan. de 2016

Como cebola namorando as lagrimas

A tesoura afiada

Corta tudo

Se precisar amolar mais

Amola a saudade

Com uma pimenta

Que arde no olhar

Como cebola

Namorando as lagrimas

Coitado do mordomo

Numa salada

Me perco

Misturo os sentimentos

O segredo cola

Regado com o mistério

Anima o suspense

Nunca entendi

Coitado do mordomo

Sua fé é tudo na vida

De mãos dadas

Com o destino

Sonhe pra realizar

Afaste o castelo de areia

A batata só tá assando

Quando abraçamos as desculpas

Sua fé é tudo na vida

Espante a solidão

Suave é relaxar

Vendo o dia nascer

Impossível beijo

Que só nasce

Com o sorriso

Do coração

Espante a solidão

13 de jan. de 2016

Pura lagrima

Deixa eu explodir um pouco

Esse sentimento vazio

Sem eco

Que transborda

Traduz forte

Um silêncio

Que engole

Pura lagrima

Miragem de verão

O vento varre

Desfolha sempre

Flores espalhadas

Renovam a paisagem

Miragem de verão

Que vontade forte de gritar

Seria um delirio

Desejo doido

Que não se desespera

Ganha vôo

Alcança a beleza

Das nuvens com chuva

Que vontade forte

De gritar

Que o amor é maior que a sombra que você faz

Nem sempre fui capaz

Faltou coragem

Ou foi medo mesmo

Não perceber

Que o amor é maior

Que a sombra

Que você faz

Dar pra beber todo sentimento

Brincando que se descobre

A lingua solta

Sopra o coração

Nem distingue

O suor da pele

Dar pra beber

Todo sentimento

Tanta vida

Folheando a mente

Despenteio o coração

Animo o palhaço

Que não se cansa

Mesmo que a tristeza

Não saia de cena

Firme alcança

Não sei como agradecer

Tanta vida

12 de jan. de 2016

Que nada pode me tirar do caminho

Tão desafiador momento

Que me devora o ser

Desatando eu vou

Encarar o furacão

Até sentir

Que nada pode

Me tirar do caminho

Namorando o bonsai

Seria sincero

Se eu pudesse

Levar no colo

Sentir junto

Que vale a pena

Mesmo por segundos

Namorando o bonsai

Só sair de cena

Só sair de cena

Parece que não

Ajuda muito

Cria um desconforto

Janela fechada

Entre as cortinas

O palco ainda brilha

O que vem é pra você

Seria um desperdicio

Esquecer o sorriso

Tanto tempo

E só acreditar

Em dias de sol

Esquecendo a chuva

Que a lua abraça

Com o descanso a noite

Uma dose embriaga

Não exagere

O que vem

É pra você

E faz o dia nascer

De natural

Não tem nada

Perde a cabeça

Engole a saliva

Mistura a saudade

Se despede da cama

Vamos que vamos

E faz o dia nascer

11 de jan. de 2016

A praia no seu olhar

Gostaria de em alguns momentos

Mergulhar sentir o abismo

 O espinho do desejo 

 E em cada curva aprender 

Que o mar não percebe 

A praia no seu olhar

Mãos vazias

Eu sabia que não estava

Perdido ou escondido

Sabor de saudade

Longe de tudo

Inesquecivel cheiro

Mãos vazias

Um pouco com meu coração

De uma beleza simples

Abocanha bem

Dança despindo

Pedindo ao coração

Seja um pouco

Com meu coração

A sobremesa é um beijo

Tentei não correr

Alimentar a surpresa

O suspense coitado

Ficou na curva

Tem disso mesmo

A sobremesa é um beijo

Olhando cactos

Olhando cactos

Esquecendo a água

Na loucura dos espinhos

Acelera o momento

Quem transpira

Dar valor

Chuvas e tempestades

Você tem um lugar de alegria

Que apenas ainda não ver

Talvez seja essas muitas

Nuvens de porques

Que não se dissipam

E ainda  insisto

Nas chuvas e tempestades

Preenchendo o dia

É bom sentir

O coração cheio

Preenchendo o dia

Namorando a paz

Brincando com o sossego

Quem diria

10 de jan. de 2016

A lenda do amor

De um sabor inesquecivel

Abri o sorriso

Um livro que prendia

Na fogueira a lenha

Rodeava cada olhar

A lenda do amor

Coração ardente

Saindo do lugar

Espanei a energia

Pra circular

Atrair a fechadura

A emoção maior

Coração ardente

Namorando da esquina

Não perdeu o avião

Esqueceu de voar

Aterrisou antes

Entre as nuvens

Esticou o olhar da janela

Consegui te acompanhar

Namorando da esquina

Vontade de tudo novamente

Vem se destacando

Lentamente seu olhar

Carinhoso no horizonte

Pra te lembrar que amanhecer

É beber da fonte

Vontade de tudo novamente

9 de jan. de 2016

Coração encantado

Coração encantado

Dilacera qualquer

Nuvem negra

Espalhando os raios

Num olhar amoroso

Quem não gosta

Tá correndo até hoje

Lindo bom dia

Corpo leve

Digno de um amanhecer

Olhar suave

Coração martelando

Numa batida de motor

Quase sem querer

Sair da cama

Manjar dos deuses

Um lindo bom dia

8 de jan. de 2016

Essencia do bem

O que sugere

Faz o faz de conta

Criar a lenda

Atravessar muitas vidas

No coração da espada

Repousa a esperança

A essencia do bem

Ilumina o coração

Nao me incomoda

Ser julgado

Pela aparencia

Aprendi que a margem

É um lugar de ilusão

O que vem da verdade

Ilumina o coração

Jornada nas estrelas

Subir o morro

Sentir a ladeira

Desafio e suor

Desbravador valente

Até o cume

Sem teletransporte

Jornada nas estrelas

Beijo de sorvete

Desde o inicio

Mal nasce

Já vai derretendo

Perdendo o prumo

Sabor variado

Depende da lingua

Que adorando

Se refrescar

Num beijo de sorvete

Supermercado

Sinto que vou

Na destreza

Beleza da cada olhar

Um supermercado

Que não dar vontade

De sair do lugar

Me desespero

Quando a festa acaba

Não sei quando

De novo te encontrar

Bom dia bem te vi

Sei que foi por querer

Que a flor descobriu

Abriu a porta

Guardando as estrelas

De uma só vez

Um belo despertar

Bom dia bem te vi

Selvagem coração

Dentro da jaula

Fera indomavel

De tocaia

Esperando qualquer

Deslize do olhar

Não esconde

Sua natureza

Selvagem coração

Banquete da vida

Muito guloso

Devora o prato

Alcança a sobremesa

Dando um sono dos deuses

Sem sair do palco

Abre as cortinas

O banquete da vida

Esperança viva

Alguma coisa se salva

Que abre o caminho

Entre as aguas turbulentas

O desejo cresce

Atravessa a correnteza

Esperança viva

7 de jan. de 2016

Eu sou um ser obscuro

Eu sou um ser obscuro

Que ainda caminha

Com luz de velas

Se admira com espelhos

Namora o reflexo

Esquece do principal

Que sou a própria luz

Além dos espinhos

Já fui pra um lugar distante

Reconhecendo que estou nas nuvens

Fazendo o impossível sentimento

Que delira sem silêncio

Quando vem as lagrimas

Forte quem ama

Além dos espinhos

Tem o sentimento de quem ler

Comecei a surtar

Rasgando o papel

O verso encarou

A rima como improviso

Mesmo que não acabe

O que nasce

Tem o sentimento

De quem ler

Dificil de se ver

Me abaixei

Sentindo a mesa

Entre os pés

Escondido dos olhares

Várias pernas

Um mundo submerso

Dificil de se ver

Seria proximo

Seria proximo

Auto estima

Coragem afoita

Sugere um abismo

Onde antes

O pensamento era

Alegria de voar

Seria proximo

Num desmontar sem jeito

Num desmontar sem jeito

Silêncio rebate

Recebe o eco surdo

Transpirando a loucura

Desespero doce

De chegar além

O dia ja vem

O dia ja vem

Querendo descobrir

Um novo olhar

Desvendar o desconhecido

Esperando o brilho do sol

6 de jan. de 2016

A natureza tem o seu sarau

A cigarra cantava

Sem perceber o por do sol

Um som encantador

Ressoava profundamente

A natureza tem o seu sarau

Na dança da minhoca

Na dança da minhoca

Tudo se planta

O vento faz

Se mistura

Com a brisa

Planar com a gaivota

Sentindo no colo bater

Um longo olhar

De que tanto chora

Quem se atreve

A enganar o amor

Perde tanto tempo

Nem lembra

De que tanto chora

Maré azul

Com pés descalços

Deslizo pela areia

Molhada pelo suor

Do mar e ondas

Que pulam no olhar

Fantasia infinita

De namorar

Maré azul

Sapecando o dia

Se fosse descobrir

O que tanto se esconde

No segredo do tapete

Iria sair voando

Como a lenda pede

Sapecando o dia

Polen da alegria

Fiquei de te encontrar

Um entusiasmo louco

Fazendo de cada lugar

Um aconchego forte

Que me faz espirrar

O Polen da alegria

Com tanto amor o sol já vem

O dia acorda

Sentindo o espelho

Que a vida reflete

Entrega sem favor nenhum

É uma árvore que abraça

Com tanto amor

O sol já vem

5 de jan. de 2016

Olhar louco

Pensei que bastasse

Um olhar louco

De ventania nas curvas

E ir além fosse mais

Que curar o coração

De tantos espinhos

Na maresia da vida

Daquele lugar

Perdi o sentimento

A luz mudou

Ou talvez seja

O nevoeiro do óculos

Na maresia da vida

Nunca perca a validade de viver

Mesmo que surja

Assim do nada

Presente de grego

Tem seus dias

Fora de prazo

Nunca perca

A validade de viver

Dando um beijo de bom dia

Lambendo o momento

Vendo o dia despertar

Espreguiçando o olhar

Num arrastar bom

Sem querer sair

Dando um beijo de bom dia

4 de jan. de 2016

Doido momento

Lapidando a escultura

Um profundo sentimento

Dar aos mãos ao surreal

Impossível beijo

Um eco sem voz

Doido momento

Tente esticar o tempo

Tente esticar o tempo

Na peneira da paciência

Matar a sede pensando no sal

Abreviando o palavrão

Pra que ser educado

Se não tem tempo

Tem estrelas demais

Uma nuvem que passa

Não deixa rastro

Namora sem saudade

De querer voltar

Sabe que o céu limpo

Tem estrelas demais

O coração acompanha

Tenho aqui pra mim

Uma distancia pequena

Que vale a pena

Que ninguem fica de lado

Mesmo que falte a memoria

O que é tão urgente

O coração acompanha

Nada é tão velho e artificial como a politica

Quem me dera

Ser natural

Não namorar o refresco

O suco sim

Nada é tão velho

E artificial como a politica

Nada diferente

Numa turbulencia

Vou em pedaços

Espalhados na música

Que me prende

No obstaculo da lembrança

Nada diferente

Ressaca

Esse vinho

Sai da taça

Garganta seca

Um confronto

De tantos sentimentos

Quem nem um porre

Pode curar

Ressaca

Vai com tudo

Vai com tudo

Não deixe

A munição tão guardada

Exista de verdade

Vale a ilusão e a fantasia

Ficar pelado não doi muito

Arranca os pedaços

Que não prestam mais

Deixe o dia entrar

Deixe o dia entrar

Seja o sol

Em cada olhar

O amigo une

O que você não ver

De tão perto

Que precisa esperar

Se der escolha

Eu aprendo melhor

Com seu sorriso

3 de jan. de 2016

Esse jazz me tira do sério

Me deixa chegar de leve

Sentir junto

Respiração além

Trazer de volta

Avançar a lua

Que já vem

Na tua presença

Esse jazz me tira do sério

Ganhe essa por mim

Ganhe essa por mim

Delire o momento

Ressurja das cinzas

Se precisar explodir

Detone seu melhor olhar

Vou jogar minha lingua no ombro

Vou jogar

Minha lingua

No ombro

E sair por aí

Talvez

Volte com tudo

Sacudindo o barco

Sacudindo o barco

Sei que posso virar

Confiar na âncora

Nem assim desisto

Pra isso que servem

As tempestades

Queria ter certeza de dias melhores

Queria ter certeza

De dias melhores

Que os desafios

Me esquecendo

Tirando férias

Pudessem sair de cena

Me balançar na rede

Olhar intenso

Olhar intenso

O que mais preciso

Que me calar

Ficar num canto

Deixar as palavras

Se vestirem

De tantos sentimentos

No coração amanhece o dia

No coração amanhece o dia

Sem dar voltas

Espiando na janela

Traduz o silêncio

Numa enseada um olhar

Sol de verão

Vem descobrindo o horizonte

Longe um passeio no olhar

Que desperta dando destaque

Um lugar cheio de saudade

Sol de verão

2 de jan. de 2016

Quem escondeu o amor

Vá encontrar o amigo

Faça o que precisa

De tempo em tempo

Se dedique a saudade

A poesia no mar

Leva o mergulho

Quem escondeu o amor

A poesia beija

Observador agudo

Inventar é pouco

Esperar derreter

O sorvete larga o sabor

Tudo desencontra

Sem chão

Imã da rima

A poesia beija

Entrar na fila

Entrar na fila

Um desespero

Desejo doido

De desenterrar

O tempo que não anda

Com o bater do coração

Complica com o desejo

Pensei em abstrair

Pensei em abstrair

Enganar a dor

Ou seria encontrar

O que faz o desequilibrio

Do caule sereno

A coluna torta

Beirando a Luz

Cadê a menina dos olhos

Não calar o amor

Dar um beijo na solidão

Sentir saudade sim

E descobrir o que aprendeu

Cadê a menina dos olhos

Preciso fazer música

Preciso fazer música

Apurar o sentimento

Gritando no silêncio

Que namora o coração

Um desejo que nasce

Na inspiração da semente

Preciso fazer música

Amanhecer bem

Aproveitando

Quieto momento

Tudo ao seu tempo

Alguem aqui dentro

Tem sentido o bem

Amanhecer bem

O teu jeito de acordar

Queria completar o prato

Sem perder o tempero suave

Tá cheio demais

Precisando espalhar

Pra não derrubar

Pela mesa

O teu jeito de acordar

Só do seu coração

O que é original

Está em você

Já pronto

Na solidão

Inteiro olhar

Nem precisa

De folhas

Só do seu coração

1 de jan. de 2016

Outro ano

Não sei decor

Nem tabuada

A matematica sabe

Que amo as contas

Deixando em fração

O privilegio de cada sentimento

Um mergulho querendo matar

A sede de viver

Outro ano

Olhando o morro dois irmãos

Se fosse só acreditar

Pintar e colorir

Tecer o pensamento

Esticar o olhar

Admirando o mar

Sentir a brisa

Olhando o morro dois irmãos

Prosperidade

Quem sabe tenha

Que matar um leão

Não esquecendo o dia

Devorar o desafio

De sorrir sem desculpas

Muita energia mesmo

Que venha do coração

O seu melhor lugar

Em cada virada

Prosperidade