pétala azul

Me sinto frágil

Diante da ignorância

Do que sou

Peço colo sincero

A preguiça tento

Espantar com amor

Talvez sejam as pedras

Que ensinam aos pés

O conforto do tênis

Cabe espaço

Nessa flor

De pétala azul

sincero de paz

É de mansinho

Que vem

A semente

Suave acordar

Sem pressa

De levantar

Clareando

Com pingos

De luz

Não existe

Amanhecer

Sem o teu olhar

Sincero de paz

Seja um dia

De cada vez

lábios presos

Lembra quando foi

A última vez

Lábios presos

Aguardando

O eco no vento

Não respondia

Imaginei um sussurro

Um susto veio

Com o silêncio

Aprendendo

Que o amor

Observa a vida

conversa com o tempo

Uma conversa com o vento

Nunca deixa de ser

Um lugar comum

Da folha solta

Que não sabe

Onde vai

Pousar

Também das palavras

Na busca do sabor

Cheiro ilusão

Sem emoção

Perderíamos

O caminho

Da oração

Leve

Que a vida

Sempre pede

Saia mais

Do que prende

O coração

debaixo do tapete

Quem disse

Que precisava

Tanto

Ao ponto

De me esquecer

Arquipélago

No céu

Tem outro

Nome

Como chão

De estrelas

Amo descobrir

O que tem

Debaixo

Do tapete

Estou perdido

Se eu jogasse fora
Todo peso
Que não me deixa
Voar livre

E deixasse
Tudo pra trás
Como seria
Viver

Sem a culpa
De perder
O que me prendia

Tanto ao reflexo
Que não fugia

Toda vez
No espelho
Estou perdido

borboleta poesia

Quem jamais sentiu

Um irradiar no peito

Sentimento único

Que anima faz

Toda a diferença

O sorriso sobressaindo

Nos olhos do dia

No silêncio das palavras

Nada distrai o tempo

A lagarta sabe

Onde nascerá

A borboleta

margem do rio

Certas revelações assustam

Fazem as folhas voarem

Antes do vento chegar

E qualquer que fosse

O entusiasmo parece

Beber da mesma fonte

Onde a alegria jorra

Sem olhar pra quem

Tem medo de viver

E nunca sai

Da margem

Do rio

nublado

Fiquei esperando

Você não veio

Amanheceu

Nublado

Meio escondido

Querendo brilhar

Horizonte

De cores

Um olhar

De página

Virada

Ou seria

De paisagem

travessia vida

É do silêncio

Que retiro

A inspiração

Jeito beijo

Inteiro sabor

Tem cor

E levo na bandeja

Sem cardápio

E destino

A fome sede

Acompanhada

De uma sobremesa

Que não espera

A hora de ser

Celebrada

Tudo parece

Fazer parte

De um sonho

Nessa travessia

Que chamamos

De vida

até encontrar o amor

De que vale o céu

Se a chuva não cai

E a sede só pede

Uma lágrima

E de perto o suor

Escorrendo não manda

Lembrança nem avisa

Feito um furacão

Que não sossega

Até encontrar

O amor

vontade de amar

De olhar manso

Capturo a cor

A sensação

De que havia

O sentimento

De uma foto

Guardada

Uma trilha

Que se forma

Cada vez

Que me aprofundo

Nesse beijo

Com vontade

De amar

rir de cada situação

O desafio nunca acaba

Criando formas nuances

Que pra descobrir

Só resta

Rir de cada situação

Parece confortar

A pressão 

Desatando

O olhar

Que antes

Ficava preso

Dando um jeito

De pegar o amor

Nas curvas da vida

caminha com amor

Por mais 

Distante

Que pareça

Estou colado

Em você

Como cereja

De bolo

Na alegria

E na tristeza

No acordar

E adormecer

As lições

São claras

Pra quem

Caminha

Com amor

No caminho do amor

Nem todo sentimento
Pode nos curar

Cicatrizes
De cada desafio

Nem tampouco
Pedir pra que
A chuva vire sol
E o frio seja calor

Temos a vez de agir
Ser com coração
E assim ajudar muitos

Que nossa luz
Seja a oração
Que faz ecoar

No caminho do amor 😍

asas do coração

Perdi o afago

O beijo simples

O afago sincero

Sem medo

De cada encontro

Suave deveria ser

Te ver pousar

Repousar dentro

Do ninho sempre

Como fui

Me esquecer

Das asas

Do coração

calor do amor

Sabe aquele pressentimento

Que a fome não vai passar

Nem tudo tem pressa

Nesse olhar de vida

Nem a semente corre

Pra chegar na fruta

Somos como folhas

E ao vento amigo

Só resta pedir

Abane o suor

Pra que eu entenda

O calor do amor

dispara coração

Tive a sensação

De um mergulho

Improvisado

De conhecer

Sem paraquedas

Dentro de um grito

Surdo absurdo alívio

De se encontrar voar

Precipício desejo

Demora a passar

O que arrepia a pele

Toma conta

Dispara o coração

Menina sapeca

Menina sapeca
Prende o cabelo

Atinge o alvo
Seduz o momento

Acontece em cheio
Aproveita que a lua

Se esconde na chuva
Pra que venha

A mulher cigana
Soltando os cabelos

amanhecer com poesia

Certas nuvens

Demoram

A passar

Fazendo

O desejo

Mudar

E quem

Acende

O horizonte

Não me conte

A saudade

Conhece

O sabor

De amanhecer

Com poesia

Nosso amor

Não tive tempo
Mas guardei
Pra você

Um pouco
De cada
Momento

E trouxe
De volta 

O que a saudade
Nunca poderá 

Levar de nós
Nosso amor

sorriso do amor

Poderia dizer

Que estava

Distraído

E não

Te vi

Passar

De costas

Nuas

Vestido longo

Passeio no vento

Dando a impressão

Que as folhas

Dançavam

Na grama

Um desfilar

No olhar

Completava

O sorriso

Do amor

na cor do som

Nossa!!!

Como é bom

Poder destravar

Ir além 

Dos sentidos

Sair da beira

Do coração

Tua música

É um mergulho

Arrepia 

No sabor

Calor

De amar

Na cor

Do som

de susto em susto

De susto em susto

Vou superando

Pra conhecer

De onde vem

Tanta vontade

De crescer

E de como ovento

Forte namora

A tempestade

Ao ponto

De arrancar

As raízes

Do amor 

Sem a solidão

A poesia 

Não nasceria

pular em você

Penso que apaguei

Certas lembranças

Uma música

Com jeito

De dejavu

Percorre

Nas veias

Agitando

O coração

Quando é mesmo

O momento

De pular

Em você

fortaleza poesia

Nem sempre

Consigo ser

Uma fortaleza

Resisto

Como posso

Enfrento

O obstáculo

Como momentâneo

Espontâneo coração

Me ajude nessa vez

dose de você

Uma dose de você

Cairia bem

Dando ressaca

De saudade

Cochilo

No olhar

E quem sabe

Uma pitada

Ardente

No coração

De quero 

Bem mais

maratona poesia

Já corri da chuva

E do sol escaldante

Uma maratona

De desafios

Entre pesadelos

E sonhos

Descobri

Que nesse vale

Não existe sossego

Pra os que vivem

Parado no tempo

Quem não arregaça

As mangas

Perde a semente

dentro da poesia

Todos somos

Desconhecidos

Perante a vida

O tempero

Nem sempre

Tem o valor

Que esperamos

Expectativa doida

Que vive fugindo

Vou criando

Quando penso

Muito em você

Dentro da poesia

outros mares

Quando foi

A última vez

Que dediquei

Dei tempo

Olhando o mar

Namorando

As ondas

Arrancando

O silêncio

Do lugar

Será

Que o mundo

Mudou

Tanto assim

Outros mares

milagres do amor

Não faço parte

Do seu universo

Mesmo assim

Gostaria de expor

O sentimento

Que surge

Da saudade

E olhares

Da amizade

Que não se ver

Com os olhos

Se eu puder ajudar

Estarei nos momentos

Mais propícios

Milagres do amor

Bêbado feliz

Pensei que fosse
Uma mesa de bar

Tentei segurar
Nem percebi

No colo do sofá
Aterrisei

Olhei pras paredes
Janelas fechadas

Só me restou
Abrir o coração

Esqueci que não precisava

Ficar sóbrio
Bêbado feliz

Tem nome de borboleta

Notável tamanho
Parece um saci
Querem derrubar
Tua fúria amorosa
De viver
Assusta qualquer
Que seja a sombra
Pode está cansada
Nem assim irão
Lhe tirar
O direito
De amar
E de cada vez mais
O desafio
Da inspiração
De ver com amor
O que ninguém quer
A mentira teme
O que és
Tem nome
De borboleta

um pouquinho

Talvez a graça

Esteja

Em tudo

No que ainda

Vamos conhecer

Abrindo livros

Séries

Filmes

Novas amizades

Desafios

Arranhões

Alegrias

Misturas

De lágrimas

E um desejo

Enorme

De saciar

O coração

Quem sabe

Seja a vida

Me dizendo

Só me ouça

Um pouquinho

esconder o que sente

Vai só 

Esconder

O que sente

E viver nas sombras

Olhando as paredes

Deixando passar

Parece

Um passatempo

Perigoso

Onde a linha

Se perde

O vento

Encontra

A pipa

xícara e poesia

Somos como detalhes

Retalhos remendos

E o quem dentro

Da xícara

Só o pires

Sabe

E basta 

Provar

Lentamente

Senão a língua

Teima queima

E o amor

Não tem

Pressa

Pra que o sabor

Não fuja

Sinos e poesia

É no badalar dos sinos
Outro tempo onde tinha

O símbolo que regia
Absurda aventura

Adversários
Reis e rainhas

Surgiam divindades
Deuses pra repartir

A vontade das multidões
É no badalar dos sinos

sou teu anjo

Foi na busca

Que encontrei

O silêncio

Não estava

Escondido

Só a espera

Do pouso

Sem pressa

Deixou

E de mãos

Dadas

Orou

Pra que

Suas asas

Soubessem

Sou teu anjo

lágrima de cachoeira

Estiquei os dedos

Lágrima de cachoeira

Nadei até a margem

Beijei a correnteza

Não adiantou

Levou tudo

Limpou a ilusão

O reflexo 

Ganhou um espelho

virou ontem

Como decolar

Sem perder

O final

Da pista

Namorar

A nuvem

Que esconde

O vôo

Vim 

Pra te pedir

Onde foi

Mesmo

Que a gente

Se conheceu

Virou

Ontem

pássaros e pedras

Não sou

De cultivar

Pássaros

Em gaiola

Nem de subir

Escada

Sem degrau

Se pulei

As vezes

Foi

De dor

Pelas pedras

Que pisei

Chutei

No caminho

troca de olhares

Não fui 

Capaz

De amar

A paciência

Nem distinguir

A paixão 

Do amor

Troca de olhares

Qual página

Pulei da vida

Nunca soube

Que era você

de ontem pra hoje

Hoje tô afim

De espernear

Gritar um pouco

Deixar o teatro

Da educação

Dentro de casa

Soltar os pulmões

Respirar novos ares

Sem precisar ser

O que não sou

Pra tantos olhares

Dar um alívio perceber

Que mudei de ontem

Pra hoje

seja uma poesia

Nem que pare

De respirar

Irei ajudar

Se precisar

Darei as mãos

As asas

Que dão aos pés

O poder além

Do chão

De ir e vir

O coração

Não é una bandeira

Que vive dando 

Rasteiras

No desejo

Que vejo

Como horizonte

Todo dia acordo

Quem só ama o igual

Desconhece o amor

Todos somos especiais

Seja uma poesia

Na vida

De cada olhar 💙😘

não são de areia

Sem descobertas

Nada restaria

Não mudaria

A cor do batom

No sabor do beijo

De lugar namorar

Novo olhar

Prisma

Ângulo

Nem o amor

Saberia

O valor

Do desafio

Desvio atalho

Pedras no caminho

Na poesia

Existe

Muitos castelos

Que não são

De areia

cismei por amor

A procura

De um ombro

Amigo

Encontrei

Uma flor

Perdida

No canto

Do jardim

O segredo

Estava

No que restou

De cada pétala

No orvalho

Cismei por amor

pousando pra mim

Como faço

Pra beijar

Esse vento

Que foge tanto

Do sentimento

Colado no peito

Jeito de voar

Você amansa

Demais o coração

Vive pousando

Sonhando

Pra mim

Marinheiro sem âncora poesia 💙

Foi pra descobrir
O quanto valeu
Deu saudade

Cada mergulho
Muitas vezes
Quase perdi
A vida

Em teus braços
Outras ondas
Como um marinheiro
Vivia olhando a ilha

Terra firme
Sensação que ali
Era um mundo seguro

Sem âncora

quem precisa chegar

O barulho afasta o silêncio

O olhar namora o caos

Os sentidos pedem

A virtude a intuição

A clareza que só vem

Do coração

Se faltou 

Me avise

Quem precisa

Chegar

sonho de sol

Ficou de um jeito

Próprio inquieto

Disposto a falar

Sobre a aventura

Abertura madura

Que até faz jorrar

Nem o horizonte da vida

Escapou da dúvida

Sincera dança

Nesse beijo

Vivo descobrindo

Teu sonho de sol

não coma o sonho

Não coma o sonho

Devore em volta

Se tiver quente

Espere o momento

As vezes a pressa

Demora a esfriar

tem lugar

Despejou deixou

Melado o chão

Folhas esquecidas

Lábios secos

Cobertos de silêncio

Sabor cheiro ilusão

Inteiro primeiro

Olhar namoro

Eu sei decor

Teu desejo

Na poesia

Tem lugar

Armaduras e poesia

O amor só sobrevive
Quando abaixamos
As armaduras

E a língua
Parando de rosnar
Parece música 🎶

Mudando de ritmo
Pra podermos
De novo dançar

Com a vida

pura alegria

Receio que não soubesse

Mais as cores do arco íris

E de um mergulho acordasse

E desse quadro gostaria

De guardar no fundo

Bem fundo na gaveta

Da emoção clara

Que só não transborda

Devido a pura alegria

De viver

Leme do coração ♥

Aprendi a descobrir
Com você
O que desconhecia

Saí do descanso
O absurdo
Se vestiu
De tudo 

Um pouco
Mais
Se apossou
De vez 

O leme
Do coração
Faz diferença
Sim 

Viver ao teu lado
Poesia 💙

pouquinho de esperança

Se tiver

Um pouquinho

De esperança

Não esqueça

De pendurar

No varal

Até secar

E chegar

Tua vez

De acreditar

Que o caminho

Se abre

Quando menos

Se espera

Na vida

extremos

Desemboca 

Feito rio

Mania

De se espalhar

Gotas de desejo

Que se perdem

No trem doido

Puro atrevimento

No meio tem

Amor nos trilhos

Tudo que precisa

Quem arrisca

Só os loucos

Não tremem

Preferem

Os extremos

Água com poesia

Gosto da excitação
Da água
Do tempo
Que precisa
Pra virar vapor
Na chaleira

Incontáveis segundos
O mar penso
Que deve virar
Imensas nuvens
E voltar como
Água de rio

A poesia vive
Matando minha sede

anoitece com a maresia

Anoitece com a maresia

Um jeito sóbrio

Apetite no ar

A recompensa

Vem

Dentro

Da clareza

Do luar

Sendo

Um farol

No coração

correr da vida

Ainda dar tempo

De te encontrar

Osso carne

Beijo jeito

Músculo

Ardendo

De tanto

Apertar

Correr

Da vida

observa na vida

De todos os sentimentos 

O que aflora é a busca

Conhecimento nato 

De aprender 

Com tudo

E todos 

Por onde passa

Teu olhar se veste

Com um sorriso 

Sério de cores 

Da tua boca

Vive nascendo 

Em silêncio 

O que tanto

Observa na vida 

beira do destino

A beira do destino

O rio beija a margem 

Na cheia 

Nada faltou 

Entre as cachoeiras 

Estive em queda livre

Livre é o amor

Que liberta 

As algemas da paixão 

espelho quebrado

Me sinto 

Um espelho 

Quebrado 

Querendo

Encontrar 

Os pedaços 

O que não 

Reflete 

Mais

Ficou 

No tempo 

Quando amei 

Pégaso

Cansei de ser 

Lento com a vida 

Conveniente 

Não rima e cisma

Tem gosto de suor 

Calor gaiola

Cavalgar sem intervalo 

Feito Pégaso deixando

Pegadas nas nuvens

pegar leve

Gostaria de pegar leve 

Conhecer de verdade

O que afugenta tanto 

E escorrega na língua 

Quando não existe 

O sentimento 

Resta saber 

Quem ficou 

Pra apagar 

A saudade