Quem se apropria
Toma conta
Invade o outro
Abre mão
Tira do lugar
Se acha no direito
De cercear
Quem resiste
Chamam de personalidade
Quem se apropria
Toma conta
Invade o outro
Abre mão
Tira do lugar
Se acha no direito
De cercear
Quem resiste
Chamam de personalidade
Me acho pão duro
Nem posso convidar
Senão terei gastos
Quem sabe seja criança
Não goste de dividir
E tem gente me ensinando
A ser bem egoísta na vida
Dessa lição assino embaixo
O pão duro ganha do egoísta
O que atinge
Não reflete
Fica fazendo parte
Sem paredes
Em todo lugar
Segue o mundo
Uma trilha sonora
Onde o ritmo tem cor
A cor do coração
Movimente os lábios
Faça a língua passear
Saborear além da boca
Fale ate a garganta secar
De tanto detalhes
E qualquer que seja o silêncio
Acorde o momento
Não fique
Entre os dentes
Marque com esse olhar
O que sua boca nao pode falar
Quem se destina a preguiça
Sabe o caminho que vai correr
Ilusão e vários castelos de areia
E sentirá na pele
Que o amor nunca tem
Preguiça de doar
O que mais seu coração precisa
Xô ... preguiça ...
Não desista de você
Quem se destina a preguiça
Sabe o caminho que vai correr
Ilusão e vários castelos de areia
E sentirá na pele
Que o amor nunca tem
Preguiça de doar
O que mais seu coração precisa
Como fui criado praticamente
No mar de Copacabana
Um quintal de areia e ondas
E de várias tribos entre as gaivotas
O nascer do sol é diferente
Amava o arrastão dos pescadores
Os peixes fugiam pelas mãos
Lá no fundo a ilha do farol
A ilha rasa piscava pra mim
Nas noites de luar e calçadão
Era uma outra Copacabana
O que bate e acelera
Ficou em algum lugar
Perdido ou aguardando momentos
O amor, vive a se renovar
Ou apenas vejo melhor
O que antes era bom
Se tornou um desafio
Que apenas preciso
Mais de uma vez aprender
O amor não esqueci
Nem sei como começar
De onde essa alegria nasce
E tampouco se esbalda pelo dia
Nas rimas do coração
A lógica mergulha na intuição
Os sonhos são assim
A gente abre os olhos
E tenta alguma coisa
Se lembrar
O sonho vem admirar
Num sorriso calado
O sonho está em seu lugar
Comer da fruta
Subindo pelos galhos
Saborear do alto
Sentir as folhas roçarem
E o rosto ficar esverdeado
De goiabeira, mangueiras
Quem pode ou ainda sobe
Saboreia a vida
Comer da fruta
Descreva a vida
Não escreva a vida
Sinta a vida
Descubra a vida
Sonhe além da vida
A vida sempre deixa
A vida não prende
A vida ensina
Ame sobretudo a vida
Viver é ser feliz sem saber
Ainda aprendendo a viver
E você?
Atingir metas
Como um arco
Onde se estica
E a flecha voa
Voa o olhar
Nem sempre escolhas
Mas, fases, ciclos
Que se tornam metas
Caminhos longos
Ou passos curtos?
Metas
Sexo necessidade do corpo
Amor necessidade do coração
Fé necessidade do espírito
Razão necessidade da lógica
Intuição necessidade que foge a razão
Solidão necessidade do encontro
Saúde necessidade do equilíbrio
Ímpar necessidade do par
Poemas necessidade de amar
Deixa chover
Andar na chuva
É um prazer de poucos
A lenda diz que se pode
Limpar e energizar
Além do humor
Clarear a mente
Semear novas idéias
A lenda da chuva é acolhedora
Dar sem pedir nada
Que se deixe molhar
Por inteiro
Renovando o coração
Deixa chover
O que falta
E não completa
Afasta e continua
No pensamento dando voltas
Atravessa a respiração
Coração dispara
Pedras no caminho
As vezes você precisa parar de correr
De alimentar sonhos impossíveis
Rever o que passou
Saborear o presente
Rever novas metas
Voltar atrás
São formas de lapidar
Mas, o melhor vem vindo
É isso que irei descobrir
E pra se pintar esse quadro
A inspiração sempre irá
Bater a sua porta
Esperança
Volte pra mim
Aqueça o caminho
Onde ficou aquele sorriso
O que guardei demais
E demais passou do tempo
Navega gaivota suave
Entre as ondas
Em algum lugar
Entre as pedras
Do Arpoador
Quem cozinha sabe
O valor do tempero
E o equilíbrio que dar
Do salgado ao doce
Numa matemática de sabores
Do bolo solado ao feijão queimado
Desafios que a panela assume
Culinária
É o silencioso fio da realidade
Num sopro ou leve brisa
Tudo pode mudar
De um tsunami a calmaria
O que distrai, sobressai
Na loucura sem fim
Que nada parece sair do lugar
A mente voa forte
Para fugir
E se abrigar
Onde se esconde
O louco contagia
Adoro aquele chiado
De giz arranhando
No quadro negro
Uns gritam e outros saboreiam
O prazer ou sofrer
Da melodia rasgando o ambiente
Que pena que o giz virou museu
Sinta o abraço sempre
E desabrace o que atrasa
Atrasa o seu espaço e tempo
E nada de dizer que não é pessoal
Porque é muito pessoal cada abraço
O abraço é a alegria de viver
Tão bem demonstrada
Que pelo abraço aprendemos
Quem o outro é de verdade
Já abraçou seu coração hoje?
Eu abraço a vida
E você?
Certas tarefas
Nos enchem de alegrias
E outras esvaziam
O coração do que não é necessário
Nem tudo na vida é prazer ou dor
O que nos torna melhores
São esses desafios no dia a dia
Que ouso chamar de tarefas
O lápis escorrega no papel
Circula no infinito pensamento
Como uma escultura a desenhar
Sai dos sonhos e ilusões
Novas criações nascem
Na semente de criança
O apontador afia com vontade
O lápis sabe ser fiel
Quem busca sabe
E quem rebusca
Aprofunda o que iniciou
Ninguém descobre ao acaso
O caminho é uma trilha de intenções
Cresce quem muda com que aprende
Quem busca sabe
Fiquei com desejo
Desejo bom é aquele
Que não passa
E o que passa
Se chama vontade
Vontade dar e passa
Já o desejo vai além
Atravessa as fronteiras
Faz os pensamentos realizarem
O que começa com o desejo
Adoro chinelos
Os meus pés deliram
É um prazer constante
Assim passear
Me sinto literalmente em casa
Conheço pessoas que dormem de sapatos
O gosto se discute sempre
O jeito despojado do chinelo, não
Nada por esconder
Mostrando o que sou
Adoro você
Chinelo
Simples e direto
Sem dar voltas
O açougueiro despedaça
A carne sem dor
O cordeiro não revela
O lobo a espreita
Na tocaia da vida
O açougueiro se alimenta
Do que já foi um dia
Vida que muda
O açougueiro tem o seu lugar
Aquela música me faz dançar muito
Verdadeiros passeios no coração
Delírios que alimentam
A vida com tantos sentimentos
Uma explosão de prazeres
Aquela música guarda
Mais que lembranças
O olhar não esconde
Responde e me faz muito bem
Aquela música
Buscando equilíbrio
É assim que a balança pede
Nem tanto lá e nem cá
Altos e baixos
Mas, e o equilíbrio é a meta
Já vem de longe
O que se ajusta na vida
É a disciplina do equilíbrio
Mesmo que viva me sentindo
Um bêbado equilibrista
Nada é tão urgente
Que não possa esperar
Atropelar é avançar
O sinal da paciência
A vida não acelera o tempo
Os acontecimentos tem ritmos
Que a razão se assusta
E a intuição agradece
Mas, nem sempre basta
Cuidado com o que deseja
Por mais que se queira
A oportunidade escapa
Ladeira abaixo
Nem tudo que sobe, desce
Nada passa despercebido
Sem que o universo saiba
São as batidas do coração
O que reflete
Espalhado no chão
De folhas esquecidas
O vento varre
Como um tapete
Despe a personagem
Carece de coragem
E pela margem sorri
O que se salvou
Num beijo de alegria
Sorriso de criança
O que reflete
Nem tudo é festa
Mas, basta o coração
Sem sentido, um mergulho
O caminho chama atenção
Pras curvas e atalhos
Os abismos atraentes
Chamam os distraídos
Nem tudo é festa
Já me fizeram tanta maldade
Que as lágrimas nem mais rolam
Até a tristeza secou
Em seu lugar, um olhar sério
Nasceu uma outra flor
Que se esconde em espinhos
E faz do seu perfume
O melhor disfarce
Agrada principalmente
Os que tanto te maltraram
Doce vingança
Olhando a calçada
Sentindo a multidão
Beijando o caos urbano
Resistindo a selva de pedra
Afogando o sentimento
Deixando a garganta seca
Celebrando o coração
Gostaria de gritar
Até ficar rouco
Gostaria de dançar
Até não sentir mais os pés
Gostaria de admirar
Até cansar, as estrelas
Gostaria de viver tudo
Que sei que nao vou viver
E que chamam de eterno
Gostaria que as asas do coração
Num único abraço
Em um doce silêncio
A saudade por descobrir
Uma lua cheia de solidão
No coração do mundo
Bate a revolução
Os encontros mergulham
E os desejos disparam
No coração do mundo
Não adianta espernear
Nem atalhos
Espere a vez
No coração do mundo
Não tem saudade
É tudo de perto
Não existe o longe
Voce conhece ...
O coração do mundo
Tenho um segredo
E quero revelar
Perder a alma
Sentir na pele
O desejo possuir
E lá no fundo
Perceber que as raízes
Mudam e crescem
Dando frutos e sementes
Tenho um segredo
Descobri desde de cedo
Que precisava ter ao meu alcance
O que me permitia muitos desafios
De uma sede voraz
Observar era uma obsessão
Que nunca era suficiente
Nem saciava o sentimento
De despir a vida
Quem busca detalhes
Esquece o todo
E em detalhes e detalhes
Vai remendando o caminho
Revendo escolhas
Sorrisos ali, Saudades aqui
Perdas sim, aprendendo
Que não é o sol, nem as nuvens,
Estrelas, luas pela madrugada
Que vão tirar
O sossego e a paz
Pra caminhar e ser
São os ingredientes da vida
Quem tirou o gosto da água
Tantos sabores e cadê o natural
Como nos convenceram ...
Que a agua precisa ser assim
Onde foi parar o sabor na vida
Se escondeu como água?
A sede sem sabor
Sem água o que seria da vida
O meu sabor depende do meu humor
E o seu ? Quero água sim ...
De onde vem
Esse gosto de orvalho
Lágrimas na natureza
O sentimento passeia
Os pés sentem quando apertam
Os calos nascem
Conforme a dor
O que passou, virou cicatriz
Marcas que vamos deixando
Pela vida, pegadas
Sabe aquela noite
Estranhei a lua cheia
Castiguei o pensamento
A insônia se tornou inspiração
De uma tempestade em copo d' água
Nada que o conforto do coração
Não consiga silenciar com paz
Todo a dia a gente perde alguma coisa
O que voce andou perdendo hoje?
Que ainda não sabe ...
Ou quem sabe nunca vai se dar conta
Que uma parte sua ficou por aí
E nem fez falta e nem fará
Mas, mesmo assim queremos
Ganhar o tempo todo
Por que perder custa muito
Pra o orgulho ...
Mas, de uma forma ou de outra
Ajuda a crescer e muito
Ainda bem, que existe o perder
A vida é transparente
Mas, todos queremos esconder
A luz atravessa o interior sempre
Não há mentira que sobreviva
As razões do coração
A vida transpira os poros da fé
A dor é a colisão no aprender
Transparecer é ir além da aparência
Tento e muitas vezes não consigo
Busco sim dar maior valor
A transparência é deixar
A luz ser em você
Quem se importa muito
Muito quer e esquece
O valor do pouco
Se prende a detalhes
Não olha o todo
Sério e brincalhão
Tímido coração
Qualquer que seja o momento
É no caos e nas crises
Que crescemos e aprendemos mais
E que caos !!!
No frio por que é tão difícil
Sair da cama com prazer ?
É de longe o frio um desafio
Há os que defendem o frio
Que no frio a disposição sobressai
Fora a desculpa de roupas mais vistosas
O frio é amado por uns
Só sei quer durmo bem e tenho mais fome no frio
E um vinho cai sempre bem no frio
Frio de outono
Sempre que possível
Não perca chance
De ser feliz
Animar o coração
Nem que sejam detalhes
Pequenos do cotidiano
Onde ninguém ver
Você voa além
Tem aquelas mães
Que aconchegam
Até tiram todos de perto
Tudo em nome do cuidado
E as que são mais que amigas
Que nos dão tanto exemplos bons
Que aprendemos que defeito de mãe
É amar sempre, com unhas e dentes
Mães que não desgrudam
Mãe boa é aquela que não dar espaço
Pra respirar e de algum jeito sempre
Quer estar por perto
Descrever as mães é reconhecer
Todos os mistérios do amor
Onde começa a vida?
A mãe é o primeiro passo
Gentileza incondicional
Amor de mãe
É no auge dos acontecimentos
Que as vezes vem
As escolhas diferenciadas
Forjadas, uma mistura
Razão e intuição
Nem com detalhes
Ou análises há o que se explicar
E de esquinas assim
A vida vai tecendo
O que antes era calmaria
Vira tempestade
Nem todas as cicatrizes
Pode ser vistas
Mas, elas existem
O movimento mais óbvio
Raramente é o mais sábio
Nem as estrelas tem a coragem
De se movimentarem como pensamentos
Mas, mesmo assim passeiam pelo céu
E só ouso ser
Essa alegria que agita
Ainda ouço a voz do coração
No limite da poesia
Nasce sublime
O samba
O espelho irradia o brilho
O brilho que esconde
Vazio em silêncio
Quem revela
O cavaquinho sabe
O sentimento que levo
Esperando a percussão
No limite da poesia
Outro samba
No calor do travesseiro
Um bom descanso
Repousa no olhar
Atravessa sonhos
De onde não quero sair
Que saudade que dar
Outra vez vem
Vem o amanhecer
Por nascer
Me despeço do travesseiro
Tudo está tão diferente
A chuva desliza nos olhos
Descabelando em varios sorrisos
A música voa no fone
Balança coração
A vida é diferente
E os caminhos colidem
Pedem tantos sentimentos
Tudo está diferente
Já calei tanto
Permiti forte
O silêncio longe
O grande abraço
Que a vida cria
E o medo beija
A solidão decide
Quem esquece
O amor pela vida
Eu grito muito
Aqui dentro sempre
Qual o propósito
Quem sabe
O que motiva
A lua, eterno desencontro
Só percebe seu brilho
É culpa das estrelas
Desculpas do poeta
O sol que dança
Pelo entardecer
O sorriso sai solto
Um belo sinal do universo
Que me aproxima do coração
Gratidão no olhar
Diz que sim
Preciso amansar o coração
Fabricar sonhos
Realizar desejos
Descobrir a ponte da vontade
Vontade que dar
E não passa
Aproveite que a vida é uma luz
Luz que abre vários caminhos
Não desista só porque não reconhecem
O amor que habita o coração
A poesia é um lugar
Onde escondo
E ponha pra fora
Os absurdos incríveis da vida
Jaula aberta
Solto a fera
Encontro a paz
O equilíbrio do desequilíbrio esta lá
Caos amoroso
A mágica do pensamento
Nasce com a abundância
Louco poeta
Se depender da inveja
Tem tudo e um pouco mais
Pra colher e dar frutos
Quem vence não sei
A inveja perde ou faz parte
Do dia a dia nublado
Perturba qualquer esperança
Inveja é se espelhar no outro
Como âncora no cais
Quem te inveja
Carrega o peso da ilusão
Do que nunca será
A inveja é a arma dos desafortunados
De sentimento de Luz
Descobri que abrir o coração
Não é se perder pelo mundo
Nem tirar a cabeça do pescoço
E ver que tamanho nunca foi documento
E que tudo a força perde com o tempo
O seu valor de ser e existir
E quem escolhe a leveza
Reconhece o beija flor
E que a vida não só tem pé
Mas, asas que fazem
Muito mais que abrir
Abrir o coração
Olhando o mar
Devagarinho as ondas
Na areia com as conchas
No horizonte um sorriso
A magia do dia desperta
O coração sonolento
Olhando o mar
Nunca é de graça
Mas, todos querem
Atalhos e paraísos
Como criança, o olhar brilha
O brinquedo só mudou de nome
Se chama vida
E qual o nome ?
Do seu brinquedo mesmo?
As vezes no silêncio
Nasce o som puro
Que se enrosca com a música
A voz se esconde na melodia
E de bandeja vem a inspiração
A canção que beija o coração
Tem nome sempre
Quando a emoção fala mais alto
Se revela o sentimento
Eu sou um musical pela vida
Na música eu sou ...
Depois de ontem
Só espero hoje
E amanhã um olhar
Que namora o tempo
Passeia pela vez
De ser sempre
Um lugar ao sol
Mas, vou de lua mesmo
E nas estrelas admirar
Depois de ontem
Outono
Sereno forte
Entardece assim
Sem calor
Lembro das noites aquecidas
Em acampamentos
Rodeado de estórias da vida
Um mundo mágico
Que não se encontra em livros
Mas, nesses encontros de luar
Noites de outono
Só pra te desejar um bom dia
E que novas descobertas ajudem
A desembaraçar o coração
O que gera sofrimento seja um desafio
Além do mais perceba que a amizade
Nunca está de passagem
É presente em memórias e momentos
Abra a porta, a janela
Solte a alegria de viver
Celebre amizade do amigo
Com o sorriso nos olhos
Só pra te desejar um bom dia
Eu me sinto um abismo
Que se reparte
Entre vales e montanhas
Esconde um bosque
Um lugar incomum
Onde os raios de sol
Provocam eternas sombras
E no fundo eu sei
O caminho de volta
Pra casa
Tudo que pode ser sentido
E não preso em palavras
É no coração da poesia
Que bebo e me atrevo
A mergulhar na inspiração
O delírio de buscar
Respirar novos começos pela vida
Da fonte nasce esse amor em essência
Quem sabe a consciência de ser
Reaprender aprender
Seja na fonte
É uma jóia rara
Esse brilho nos olhos
Reconhecer as nuances
O horizonte além da paisagem
Um beijo no olhar
Que aproxima o coração
Do seu lugar
Assim é o amanhecer
Um novo dia
O que muda é o espelho
E o reflexo permanece
Quem tem asas esquece
O valor que tinha os pés
As armadilhas são desafios
Que deixam de ser enigmas
E quem o protege o coração sabe
De que nada na vida substitui a alegria
Sem amor a vida tem outra cor
Cadê aquele espelho?
Do desejo nasce a vontade
Da vontade o sonho
Do sonho o realizar
Do realizar o desejo
De um ciclo sem fim
Até que acordamos
E juntamos os pedaços
Desejo, vontade, sonho, realizar
Que ousamos chamar de vida
E talvez quem sabe
De um lampejo
Esqueçamos de sermos pedaços