É bem vindo
Esse olhar comum
Que atravessa a rua
Se esconde entre os óculos
Escuros como as noites sem luar
Andar leve que parece sobrevoar
Onde a calçada de pedras portuguesas
Deslizam o vai e vem na multidão
Entre as esquinas e bares
Esse olhar comum
O sol do meio dia bate forte
Arde a pele
Agita a sede
Mostra o auge do dia
Faz essa curva no céu
As manhãs descobrem as tardes
E nos trilhos do bonde
De Santa Teresa
Habita o misterioso
Rio antigo
Um convite de casas
E ruas infestadas
De paralelepípedos seculares
É meio dia em Santa Teresa
Que a energia do universo
Vibre no coração
Alcance a prosperidade
Que se abram os caminhos
Os amigos virão
Ajudar sempre
Você é quem dar a atenção
Do que e como precisa
Aprender pela vida
Agradeça
Semeie o bem
Paz, Luz e Amor
A sombra se arrasta
Não perde o caminho
É solidária em todos momentos
Participa sem incomodar
No silêncio da paz
Mesmo as vezes não estando visível
Está lá, firme e forte
A espreitar vários ângulos
De sua vida
A sombra não é falta de luz
Não se assombre
A sombra carrega todos os seus segredos
É uma companhia implacável
Tem o seu porque de existir
Dançar sim, na vida
Quem dança
Sabe muito mais da vida
Ver além da musica
E dos passos
Reconhece com a simplicidade
Dos gestos em todos momentos
Tem o sorriso no corpo
E faz o coração voar
Mas, voar mesmo
A vida tem tudo
Que a dança pede com prazer
De ser
Dance, os seus pés agradecem
Bocejar e o sono ainda leve
Sair do paraíso da cama
Clima ameno de outono
É um sacrifício no cotidiano
As gotas da chuva acenam
O amanhecer nublado
Sou do calor e vou aprendendo
A lição maior do frio
Não congele a vida
Conserve os bons hábitos e amizades
Aqueça o melhor pelo caminho
Vá além do frio
Um olhar de outono
Nunca aprendemos
Por mais que nos esforcemos
Sempre falta aparar as arestas
Lixar as farpas do orgulho ferido
Somos náufragos da imprudência
Acertar sem se permitir humilde
Diante as adversidades
E se esconder na ignorância
Parece ser uma boa estratégia
Nunca aprendemos
Dou linha na pipa
E nem conto
O que de tão belo
Tem esse olhar
De voar pela vida
E ficar nesse pequeno fio
Que pode arrebentar esticar
Estressar dar prazer
Que fôlego danado de bom
Tem essa pipa que avoa
Meus pensamentos e coração
E agita o menino que existe
Aqui dentro e te convida
Quem se esforça
Tem o mérito
Ver além do suor
Sabe do prazer além da realização
O sentimento brota no coração
Numa recompensa justa
Que só o coração reconhece
E a lógica e a razão silenciam
Diante ao sorriso que revela
Que a vida é um eterno esforço
Me deixe em paz
Traga me o gosto do silencio
Refresque meu olhar
Abrace meu coração
Beije minha solidão
Desabafe o que está cheio
Peça somente companhias agradáveis
Dedique todo tempo que tiver
Não esqueça o melhor lugar
Se habite mais
O outro pode ser tudo
Menos você
Aqueça, agradeça
Não deixe de amar
Já perdi a vez
Tantas vezes
Que nem me recordo
Como fiquei desconsolado
Desengonçado pelo caminho
Tão empenhado
E nem assim deu certo
Só sei de uma coisa
Uma hora dar acerto
E enquanto isso me reservo
A alegria de viver e sonhar
Nem que sejam momentos
Não se pode ganhar sempre
E nem perder sempre
O que o sonhar faz
E a realidade desmancha
Ilusão e oásis
Sede de viver
E não tem como
Voltar atrás
Mas, apenas rever
Que quem sonha, realiza
E quem vive em sonhos
Esquece o sol
Escolhe as nuvens
E quem brinca com o fogo
Não sabe o que diz
E nem se permite ser um pouco mais
Entre as canções
Nascem as inspirações
Os desejos que estão além
Das palavras e sentimentos
Numa busca desenfreada
Repousa quieto
O músico que existe
Em cada um de nós
Mesmo desafinado
Ouso cantar
E tocar
A pressão de incertezas
Mastiga o coração
Assim se alimenta o ansioso
De preocupação em preocupação
Sem dar intervalos pra respirar
E nem pegar o fôlego
E não há argumento que fique de pé
Diante a falta de fé do ansioso
É uma lição dura e árdua perceber
Que na vida nem tudo acontece
Através da ânsia de viver
O amanhecer com chuva
É bem diferente e mágico
Janelas fechadas
Um desejo forte
De não sair da cama
Escutar e sentir a chuva
E acordar assim vagarosamente
Me faz lembrar
Um beijo na chuva
Num primeiro momento
Uma música estranha
De outro século e costumes
Passeia entre o clássico e o samba
E claro e em outros tantos ritmos
De vários e alguns instrumentos unicos
Aprendi a sentir em silêncio
A alegria de se tocar esse mundo novo
Ainda não sei o porque do nome
Esse chorinho aquece meu coração
Quem nunca escorregou
Nem que seja em casca de banana
O bom que do chão não passa
Mas, cair dói demais
E se levantar é uma vitória
Privilégio de poucos que se animam
Escorregar faz parte
E viver escorregando
Não tem graça
Quem já escorregou sabe
Não vejo a beleza do que busco
Nem o mistério que de longe me chama
As asas do destino parecem criar
Caminhos próprios
Como nuvens que esfarelam
E mudam de forma
Através de tantos sentimentos
Quem sabe seja essa paz
Que silencia o meu coração
É que tenho muito ainda
Para aprender sobre o amor
De um jeito próprio
Vou admirando
Seu casco e ritmo
De ver o caminho
Numa corrida o que vale
Nem sempre chegar em primeiro
Mas, apenas chegar
E assim se vai ao longe
Na vida, como a tartaruga
O que desaba não é o sorriso
Mas, a tristeza que se esconde
Nas sombras feito erva daninha
Que insisto em arrancar
Sempre, quando me distraio
Nem sempre estamos alerta
E o hábito é um aliado inestimável
Diante do vício
E ainda bem
Que quem desaba é a tristeza
E com você o que desaba?
Nao morde
Arranca pedaço
Mastiga sem culpa
Cospe o que não gosta
Delira na sede da pimenta
Espera esfriar
Mas, as vezes queima
Além da boca
O que sacia vem de longe
Qual é mesmo o prato do dia?
Olhos com sono
Nuvens no olhar
Pensamentos quietos
O corpo ligeiramente entregue
Cabelo embaraçado de idéias
Voz escondida na língua cansada
O silêncio forte pela casa
Como sair da cama?
Ainda está pra acordar
Olhos com sono
As lágrimas escorrem
Até os lábios
É um rio que pede as margens
De cada sentimento
Um porto seguro
Mas, não tem como
Tudo muda o tempo todo
Nem sei dizer
O que se cala
Com as lágrimas
Que esse momento seja de reflexão
Renovação de pensamentos
Que as atitudes ressuscitem
Além do coelho de chocolate
Que independa do gesto do presente
Ressurja o caminho da esperança
Que por mais que seja espinhosa
A coroa de espinho é pra lembrar
Que quem adoça a vida tira o amargo do coração
Uma boa Páscoa e muita fé renovada
Espalhe o brilho, o exemplo
Presenteie a vida
Pensando bem
Como na canção
Quem me dera uma vez
Quem é o índio
Que devora as riquezas
Extermina o verde natural
Quase nada se salva
Desse ser esse que se intitula civilizado
Cadê o indio mesmo
Salve esse que nos ensina
O que nos parece tão pouco
E com a natureza celebra
A vida
Eu lamento a distância
O compromisso do tempo
Embaraços e desencontros
As longas prosas sem fim
Atropelos fortuitos
E principalmente das longas gargalhadas
E se fosse pra repetir
Repetiria melhor
Eu lamento a distância
Lembro das mãos dadas
Do passeio na praça
Dos cinemas e filmes
Lugares que passamos e moramos
Dos sustos e barulhentos vizinhos
Agradáveis olhares
Já vai a longe a saudade
As crianças crescendo
Onde está voce agora?
De um só fôlego
Sentimento que brota
Semeia bons caminhos
As mãos suadas se unem
Aquecem o coração
É quando nasce
A liberdade de viver
Estrela guia
Faz brilhar novos dias
Afasta a escuridão
Quem entende o coração
Alegre o sentimento que busca
Que seja fé ou esperança
Se abra o mar vermelho
E a paz anime o caminho
Presenteie o pão da vida
As nuvens do coração
O sentimento que busca
Na sede da solidão
A inspiração na melodia
Na canção sem fim
Fragmentos pela vida
No silêncio é que sou
E te escuto melhor
O que seduz
Um beijo no escuro
Estou em casa, quando
Bem esparramado numa rede
Estou em casa, quando
Saboreio as ondas do mar
Estou em casa, quando
O sorriso escancara o coração
Estou em casa, quando
Tudo é dito em silêncio
Estou em casa, quando
Os adversários tentam entender minha alegria de viver
E saber que apenas estou em casa
Quando esqueço de correr da vida
Quem sabe seja verdade
E não tenha jeito
O que entorta
Escolhe atalhos
Lugares inexplicáveis
Afasta o que acalma
Arrasta o coração
Para tempestades
Quem sabe seja verdade
Brilho no olhar
Alegria de viver
Um grande abraço pelo dia
O tempo não estica
Mas, os momentos são
O que vamos sendo
O coração arregala
Com vários sentimentos
Essa salada mexe muito
Brilho no olhar
É num suspiro
Que venho agradecer
A presença e sensibilidade
De linhas suaves
Nascem desenhos
Pinturas, quadros, imagens
Olhar distante
Mas perto do coração
Que ama a amizade
Além da vida
O silêncio e a alegria
Emanam do teu ser
De seu nome
Coragem, esperança
E verdejar
Eu sou mais chorão
Que você ...
Obrigado pela canção de amor
Giu adorei ...
Amei ...
Ei cadê as covinhas ...
Em algum lugar existe um pouco de você
Em algum lugar a música reflete o seu coração
Em algum lugar a trajetória do dia te diz muito
Em algum lugar certas vitórias tem sabor de derrotas
Em algum lugar deixar pra trás
Em algum lugar o bem te vi na chuva
Em lugar sou eu nessa manhã de outono
Quando uma árvore perde suas raizes
É como numa súbita explosão
Os galhos voam
As folhas se espalham
Quem sabe o tempo
Levou com a chuva
Era uma majestosa árvore
Em plena rua carioca
Vislumbrei aquele verde ser
Se despedir em silêncio
Ficou meu olhar
O que determina o teu sorriso
E que te leva a alcançar sonhos
Que antes eram impossíveis
E se tornaram reais
Outros apenas ficaram no passado
Como presentes na memória
Castelos de areias
E fortalezas na vida
O que determina o teu sorriso ...
Alguns engarrafamentos entediam
Mas, tem uns que são ótimos
Perdemos reuniões enfadonhas
Escapamos de horários
Que neurotizam o coração
Engarrafamento é um mal nada necessário
É um parado que se arrasta pelo caminho
Um paraíso que se veste de inferno
Caso se leve a sério
Que por mais que demore
Voce chega lá
O sorriso sai fácil
E retorna ao coração
Desliza até os pés
Bagunça que não para
E tem gente que não ama
Divina segunda-feira
Que venha a semana
O sorriso sai fácil
Mais adiante
Como beliscão
Que dói além da conta
O que se ajusta
Saia justa
É tão apertado
Senso de justiça
Nem me atrevo a dizer
O que vem depois do beliscão
Ainda lembro daquela abelha
Que picada ...
Sinto muita falta
Dos olhares marotos
Futebol de bola de meia
Água da bica
O que não mata engorda
Da pipa no ar
Longas caminhadas
De Copacabana ao Arpoador
Uma tribo de malucos
Voavam nas ondas e tubos mágicos
Anos dourados
Que irão sempre morar
Aqui no coração
Anos 70 e 80
A luz se apaga
E as estrelas nascem
A lua esbanja simpatia
As vezes cheia ou quem sabe minguante
Ou leva a maré, ou traz de volta
O que não vai embora
Que faz esticar o coração
A luz se apaga
O que acontece de vez em quando
Cai como cachoeira até encontrar o mar
O que faz diferença é um caminho forte
As lágrimas só são tristes sem o coração
O que vive dando volta
Um dia percebe e avança
Além do horizonte
Assim nasce a saudade
A procura de um abrigo
Escutamos todos milagres
Inimagináveis caminhos
Um deserto que parece assolar
O coração de espinhos
Onde a esperança esquece de voltar
E a solidão acorrenta
Todos sentimentos
Que venha a vez
A procura de um abrigo
Estou do seu lado
E o coração sorri ...
Mesmo que as vezes pense
Que sou do contra
Nada pode afastar
O que esta do lado de la e de cá
São tantos lados
De dentro e de fora
Em cima e embaixo
Que me pergunto
E de que lado você está?
Estou do seu lado
Será que a noite
Visito em seus sonhos
E de dia em suas lembranças
A cabana no lago
Diz tudo
Será que você me ver
Quando olha pra vida
O que não se perde com o tempo
E nem se diminui com a morte
Por que eu o conheço
Eu sou ele
Estou em casa
A cabana no lago
Preencha as lacunas de sua vida
Com um pouco de poesia
Sabe quanto custa?
Um tantinho de inspiração do seu dia a dia
Sentirá o que é vestir pelo avesso
Cada sentimento como música
Que fará dançar o coração
E quase me esqueço do principal
O que dar saudade em você?
O que escreveria além de uma autobiografia?
Se sorriu ...
Agradeça ... lembra ... não dói
Pra que inventar
Equilibrar um olhar distraído
Deixa fluir o sorriso
E por mais que todos estejam
Fechados em seus próprios mundos
O silêncio conforta no caos
E nem tudo faz diferença
O reflexo do espelho
É atrevido e vive te dando bom dia
Onde está você mesmo
Estou com saudade
Com sabor de praia
No coração
Não esqueça de brilhar sempre
De sacudir a poeira
Passear entre os olhares
Despistar o mau humor
Tanto faz nuvens claras ou negras
Desde que saia o sol
Nem que seja após a chuva
Ou com a lua
Que venha num arco-íris
A vida tem o brilho que escolhemos
Viver é brilhar
Tire os pés do chão
Quer dizer das horas
Tanto faz analógico ou digital
Nostálgico tic tac, que seja
Voe com o sentimento
De entrega com carinho
Do despertador, rival da cama
Só resta os lençóis esparramados
E o gostinho de quero mais
Esse relógio doido
Quem inventou essa geringonça
Certamente acredita
Que dormir não é um prazer
Querido despertador, bom dia
É bem pessoal nosso relacionamento
Não espere ajuda
De quem você ajuda
Se espera, se chama troca
Ajuda é um ato espontâneo
Vem do nada e se torna um todo, a ajuda
A ajuda sempre é providencial
O orgulho sempre corta todas as ajudas
Quem recebe ou ajuda, vai além do sentimento
Não perca a ajuda que a vida sempre dar
Ajudar é viver em paz
Ajude
Fora de cena
A gente segura bem a vida
Descabelado são as ondas
Que fazem você amar
Amar a vida com uma intensidade
Que nem ouso por em palavras
E o sentimento é o melhor lugar
De se estar
Fora de cena
Quem mergulha muito
Esquece de respirar
Vive em função do bolso
Perde o respeito no coração
Mas, o equilíbrio se dar
Através do prazer ou da dor
Amor é prazer
Me perdoem os ortodoxos de plantão
Dor é viver apenas pela razão
Bêbados equilibristas todos somos
Esse circo tem nome
Se chama vida
O show tem que continuar
Adianta fazer silêncio
Adianta correr lembrando o tempo
Adianta esticar as canelas
Adianta escolher as nuvens
Adianta dançar sem música
Adianta só querer saudade
Adianta partir sem deixar o coração
Adianta sim
Você adianta a vida
O que agita a vida
Não são as preocupações
Mas, o comodismo que congela
E na inquietação vem a vida
E quem já não tem
Não tem mais muito o que esperar
O que agita a vida
Cada momento aprendemos o novo
Até o ar que respiramos se renova
Quem nunca esqueceu de aprender
É uma mágica intensa
Esse olhar sem fronteiras
Faz o coração sorrir
Em cada abraço aprendo
Que um ajuda o outro
Alguma coisa você tem que aprender
A chuva leva
Esquece o passado
Molhando as lembranças
Algumas ganham novos olhares
Como lições que são renovadas
A chuva leva tudo
Mesmo que não saibamos
Faz o desafio de cada caminho
Não há o que temer
Mas, crescer ...
A chuva leva
Queremos que tudo certo
Mas, não só de vontade
Que a vida é feita
Nem há planejamento
Por mais que sejamos
E o plano b é uma tortura
Erguer olhar e ir a luta
Nada pode derrubar
Que tem perseverança
Não vai esmorecer
Como a canção
Quem espera
Sempre alcança
De que vale o olhar perto
Se tudo está tão distante
O que o vento levou
Fazem as folhas roçarem o chão
O caminho fica denso
Sem bússola
Espero que alguma coisa se salve
Ervas daninhas
Mergulhe na vida mesmo assim
Vá além da falta de confiança ...
O quadro tem jeito desbotado
Amarelado pelo tempo
A saudade abre caminhos
Aquece o sorriso
Remexe o coração
E por mais que reclame
O desafio é o detalhe
Que escapa
Que me anima
A ir mais adiante
Dar vida aos nossos dias
Manter o que todos chamam
De verdade perde o sentido
O pensamento diz uma coisa
E se fala outra
Um caminho de vários nomes
Eu não quis dizer isso
Mudei de idéia
Omiti alguns fatos
Achei melhor não contar
Não falei pra proteger
E assim vai
Dia da mentira
Ou todos dias algo a mais
Sai de nossas bocas ...
