Outro mundo

Que de outro mundo
Seja a beleza
Refletindo
O caminho
Que por mais
Longe que pareça
O horizonte sorri
Abrindo de vez
Teu coração

Preciso antes amar

Dessa selva
Mergulho
Atravesso
Bem fundo
Nos teus olhos
Avanço o sinal
Perco a razão
Pra seguir
A intuição
Ninguém sabe
Onde vou chegar
Preciso antes
Amar

Cuide um do outro

Cuide um do outro
Não desperdice
O tempo
Não sendo você
Pode parecer
Impossível
Somos feitos
De portas
E janelas
Olhe
Para o teto
Acredite
O céu tem
Teu olhar
De estrelas

Sem palavras

Pensei que não viria
Que fosse só dessa vez
Onde o rio desagua
Tem a vez
Da correnteza
Levar deixar
O passado
As margens
Parecem
Sentir
O silêncio
Que me faz
Sorrir
É bom encontrar
O amor assim
Sem palavras

Brote no coração

O que está fora
nunca estará dentro
talvez essa seja
a única busca
na vida
pensarmos
que somos
divididos
por cores
tamanhos
sabores
olhares
quem sabe
algum dia
a semente brote
no coração

Lá vem o sol

De todas as saudades
Do teu brilho abraço
Guardo aquecendo
As mãos intenso
Não deixe
De sorrir
Amar
Coração
Desejo que acende
Faz clarear
Dando passagem
Ao sentimento
Página virada
Lá vem o sol

Libertando o coração

O mundo me assusta
teu jeito de asas
tiro proveito feito
um passaro caindo
do galho perdendo
o ninho libertando
o coração

Ensaio poesia

Desculpe as palavras
escapam ao desejo
do que peço
Como uma escultura
Não sei no q vai dar
Acho estranho
escrever por temas
Gosto de tecer
mesmo q seja
Um beco sem saída
Desafio de um beijo
Poesia né
É assim que jorra
aqui dentro
Literalmente entupido
Vou juntar esse ensaio
por em poesia

Bolo no pote

Nem de longe
Imaginaria
Tamanho
Amor
Um bolo
No pote
Recheio
Inesquecível
Sabor
Espreme
Coração

Amo tua cor

Pensei que fosse desprezo
Zelo cuidado de se vestir
Com mistério um sério
Sorriso pedindo
Que venha devagar
Do teu brilho preciso
Tirar do coração
Espinho da dor
Amo tua cor
Quando insiste
Em amanhecer
Dentro de você

Sem prender o peixe

Fui pescar
Sem ver
Que demoraria
O olhar tanto
Mergulhou
Buscando
Entre o anzol
E a isca
O silêncio
Sorria
Tinha tudo
A paciência
Consciência
De se estar
Sem prender
O peixe

Outro amor

Prendi tanto
As lágrimas
Vermelhos olhos
Ficaram apertados
Quase sem ver
A luz do farol
Animava
A escuridão
Recifes
Ondas
Um naufrágio
Quem sabe
Nos labios
Um sinal
De outro amor

Namorar mais

Estou aprendendo
A me namorar mais
Ser capaz de abraçar
A solidão dando
Um beijo enorme
Engolindo a solidão
São tantas paisagens
Espero que o tempo
Me presenteie
E não esqueça
A cereja da vida
Do que tanto
Sorrir palhaço

O amor não esconde

Do seu telhado
Em dias chuvosos
Deixei escorrer
As lágrimas
No tempo
Um olhar
Tão quieto
Mundo estranho
De dores e prazeres
Onde será que finda
A ilusão
O amor não esconde
Nem pra quem anda
De olhos fechados
No coração

Que sou uma ilha

É do teu brilho
Que nasce
A cor
Do amor
Tonalidade
Invisível
Aos olhos
De águas
Turbulentas
E mansas
Correntezas
Um abraço
Que só aperta
Na saudade
Rodeando
A praia
Percebo
Que sou
Uma ilha

Outros sorrisos

Foi num arrepio
Que descobri
Teu olhar
Sem disfarçar
A sedução
De quem
Se apaixona
Feito criança
E quando se zanga
Demora amansar
Outros sorrisos

Coração valente

Existe um lago
Dentro de mim
As vezes vazio
Ou cheio
Que não consigo
Perdoar
Pelos erros
E acertos
Vou olhando
O caminho criado
Tecendo a vida
Coração valente

Cara a cara

Não vou
A lugar
Nenhum
Quando estou
Com você
Fico aguardando
O sol sair
Até o encontro
Da lua
Talvez
Eu seja
Um filme
Uma série
Perdida
No tempo
Onde o amor
Se sentia
Nos olhos
Cara a cara

Cadê o frio

Cadê o frio
Como se esconder
Do que dar arrepio
Da coluna ao fiapo
De cabelo e o pelo
Que fica em pé
É de verdade
O que sinto
De você
Cadê o frio

Clareando

Desde de quando
Não percebi
Que a aventura
Tem muitas
Curvas
Arriscadas
Monótono
Só a espera
De novas
Surpresas
É no horizonte
Que vejo
Se erguer
O olhar
Clareando

Cavalo marinho

Do que me lembro
Nunca virou
As costas
Pra esperança
Teve que soltar
Muitas lágrimas
Deixar o mar revolto
Levar nas ondas
Teu espírito selvagem
Feito um cavalo marinho
Que tem o dom natural
De também ser mãe
No ventre do amor
A natureza ensina
Dando um olhar
De puro silêncio

Paixão poesia

De tanto
Me calar
Criei
O silêncio
Mar
Sem ondas
Como domar
Vermelho olhar
De namorar
Perto demais
Do sol
No calor
Fogueira
Paixão
Poesia 

Amigo sol lua solidão

Através da vitrine
Descobri do que tanto
Se veste o sorriso
Amigo sol lua solidão
Entre as estrelas
Ouso sonhar
Mas mãos
Com teu olhar
Sempre infinito
Quem inibe
Conhece
O sentimento
Estou junto

Me faz sorrir poesia

Que caminho tomar
Se o abraço não vem
Buscando  sem olhar
Tem sabor
De quero mais
Coração valente
Quente pulsar
Estrela do norte
Seja a bússola
Não demore tanto
Teu amor
Me faz sorrir
Poesia

Tempo e poesia

Se pudesse
Produzir
Tempo
Que tempo
Daria
Pra acordar
Sair
Da ignorância
Que só
Se aprende
Com o tempo
Será que
O degrau
Dessa escada
Se chama
Tempo

Arco íris da vida

Impossível ser transparente
Me perco nas aparências
Prendo o desnecessário
Quando só habita o desejo
De colorir além das cores
Do arco íris da vida
Será que dessa vez
Acerto o caminho

Encontrei você

Alguns pensam
Que o amor
É salgado
Ou doce
E feito
De ondas
De um mar
Que afugenta
A solidão
Quando o beijo
Se faz saudade
Ninguém tem idéia
Como você bate
Forte o coração
Entre sorrisos
E lágrimas
Encontrei você

Capa de livro

Achei tua capa
De livro
Linda
Conteúdo
Estonteante
Sabor inspiração
Se algum dia
Precisar
De tua ajuda
Baterei
Na janela horizonte
Porta
De cada sentimento
Que se apresentar
Na vida
Só o coração
Conhece
A trilha
Achei tua capa
De livro
Linda

Rastros de estrelas

Em órbita
De olho
Nos cometas
Deixando
Rastros
De estrelas
Pelo caminho
Um amor
De muitos
Universos
No verso
Quero
Rimar
O sentimento

Medo bobo

Medo bobo
Me afastou
Arranhou
A vista
Que tinha
De cada horizonte
Nas mãos calejadas
De tanto segurar
O que não precisava
Mais como desejo
Soltando o beijo
Que a saudade
Nunca apagou
Medo bobo

Vejo tua águia

Respostas que agradam
É um lugar incomum
Oasis sem deserto
Flor esperando
A pétala cair
Mudança de estação
Na casca pele de cobra
Arracando as unhas
Vejo tua águia

Nos teus olhos

Como não percebe
Que gosto tanto
De tua presença
Na pele da solidão
Vamos vestir
Num abraço
Único
Na dança
Da lua
Namoro
Tua estrela
Beleza
Encontro
Pintando
Nos teus olhos
O que chamo
De amor

Eu sou teu mar

Talvez a brisa seja
O que a vela precisa
Pra o barco guiar
Desatando o nó
Que aperta
Acerta a âncora
Um alívio sempre
Quando sai do cais
Em outras ilhas
Mergulhar
Não existe
Despedida
Só outro
Olhar
É bom
Querer
Te descobrir
Sempre
Eu sou
Teu mar

Escuridão e amor

Nada se traduz
Tão bem
Como o amor
Que nasce
A todo momento
No toque de um sorriso
De criança a vida
Passeia forte
No coração
E que mudar
Não é fácil
É precioso
Sempre
A escuridão
Tem medo
Do amor
Que existe
Em você

Sabor da vida

De uma mente vazia
Tudo se espera
Nada escapa
Tudo faz sentido
E pra decidir
Como massa
De pastel
Vive esperando
O recheio cheio
De vontades
Quem sabe acerte
O sabor da vida
Dessa vez

Caixinha de surpresas

Vamos mergulhar
Sentir a música
Despejar o coração
Lambendo o horizonte
Está escrito na testa
De todos
Que ser feliz
Não tem hora
Lugar ou pessoa
A vida é
Uma caixinha
De surpresas

Antes do galo cantar

Ninguém pra conversar
Horário que acordo
Antes do galo cantar
Talvez cante por está
Tão sozinho como eu
Nesse tremendo silêncio
Que faz as manhãs frias
Tem quem goste adote
Momento único
Onde nascem
Tão bem
As poesias

Água com açúcar

Outras versões fazem
O céu ficar mais colorido
De volta espero
Que não sejam
Nuvens esquecidas
Água com açúcar
Distraído amor
Eu ainda estou
Aqui

Roteiro do amor

Vim correndo
Ver piscar
No horizonte
Tentei abrir
Os olhos
Antes da clareza
Um teatro vivo
Onde personagens
Sãos vestidos
De mares
De sentimentos
Cores sabores
Ainda descubro
Quem criou
O roteiro
Do amor
Na vida

Chateado poesia

Quando estou
Chateado
Escrevo assim
Entre rabiscos
Garranchos
Hieróglifos
Dignos
De qualquer
Pirâmide
Pra que mistério
Se não leva a sério
Amor estranho
Medo
De se apaixonar

Eu sou do tempo

Eu sou do tempo
Um voo sem chegada
Disparo no coração
Repouso inquieto
Furacão arranca
Sentimentos
Do lugar
Vem me dizer
Do que tanto
Sente falta
Eu sou do tempo

Eu sou das ruas

Não vim
Pra pedir
Desculpas
Desarrumar
A cama
Bagunçar
A mesa
Tem vários nomes
Predicativos pronomes
Que não consigo
Namorar no pensamento
Quem precisa
De trono
Quando perde
A realeza
Eu sou
Das ruas

Melhores dias

Não implore  a dor
O domínio da vida
Entre erros e acertos
Existe um vale conhecido
Cheio de lugares amorosos
Que vão além do arco íris
Criado pela chuva
Que vai e volta
Esteja frio ou calor
Deixe a flor
Desejar
A pétala
Melhores
Dias

Cabana do coração

Não estou seguro
Que esteja confiante
Tempestade no olhar
Só cessa quando
O mar para de se agitar
Como um lago
Acariciando
A cabana
Do coração

Parece que nada escapa do amor

Se fosse pra despertar
Abriria a vez
Quem sabe
Outra jornada
Sincera na janela
De cada amamanhecer
Esperando os pássaros
Pousarem na busca
Do ninho coração
Parece que nada
Escapa do amor

Lobo e poesia

Como não encarar
Olhar selvagem
Me tirando da margem
Mergulho de rio
Correnteza forte
No sentimento
De libertar
A cada momento
O que te faz
Sorrir tanto
Tem um lobo
Dentro de mim

Sabor de um novo dia

Que de outras vidas
De que tanto fala
Mergulha fervilha
Agulha que desfiando
O tecido criou o caminho
E costurando vamos
De encontro
Não importa
Qual  for
Temos o sabor
De um novo
Dia

Páginas da poesia

Sinto que algo
De bom nasce
No peito
Como uma oração
De águas mansas
Irradiando um horizonte
Sincero de oportunidades
Laços de amizades
Que se afloram
Com amor
Flores de nuvens
Parecem desejar
Desenhar um sol
Saindo das páginas
Da poesia

Tic tac

Dúvidas suficientes
Acontecem praticamente
Todos os dias diante
De vários olhares
Que seguem perdidos
Numa multidão
Urgente pressa
De se chegar
Ainda vou descobrir
Onde ficou a falta
Que faz o tempo
Sem o ponteiro
Do relógio
Que fim levou
O tic tac

Tempestade sem platéia

A tempestade
Sem platéia
Perde a força
Energia
Nem dá sinal
Que houve
Um momento
De turbulência
Tá mais
Pra um vento
Crescidinho
Metido a besta
Querendo
Ter outras
Intenções
Na vida

João Gilberto

Divisor de águas
Chega de saudade
Desafinado
Corcovado
Subiu
Virou
Estrela
Um silêncio
Que veio
Num sussurro
Muito natural
Pra não acordar
Os vizinhos
Bem baixinho
Genial suave
Mistério segredo
No violão
Valeu
João
Gilberto

Folhas secas

Desbravando emoções
Pedaços que jogo no vento
Que não demoram
Mostrando amores
Me diz no eco
Um grito seco
Tudo que vai
Precisa do encontro
Juntos num olhar
Quanto tempo
Vendo nascer
O dia parece
Sorrir no horizonte
Pensando bem
Folhas secas

Pessoas tóxicas

Como música
assim que escrevo
num prazer único
descobrir sentir
o mar da vida
vejo que existe
muito amor
pelo caminho
espero que eu
não me distraia
tanto
com pessoas
tóxicas

Sexo com poesia

Faz diferença
Quando misturo
Teu gosto
Com o meu
Cama e mesa
Escrevo com desejo
Vejo o beijo
Nada é um lugar
Que namoro em silêncio
Fogueira e incêndio
Sexo com poesia

Colisão do amor

Não quero esticar
O sentimento
Pra que
Não se arrebente
Numa esquina
Qualquer
Olhares boquiabertos
Bares infinitos
Conseguem encher
Os sonhos de muitos
Muitos copos vazios
Como preencher
A solidão
Sem a colisão
Do amor

Sorriso de mar

O que vem
Feito um anjo
Dando um arrepio
Luz que aquece
Me faz esquecer
A falta de calor
Lembro decor
Teu sorriso
De mar

Mar de saudades

Você me entusiasma
Se vestindo de estrela
Só consigo namorar
Teu brilho quando
O sol amigo se poe
Horizonte solidão
Me diz como posso
Não sentir
Esse mar
Incessante
De saudades

A importância do amor

Preciso de tuas palavras
Pra endereçar o sentimento
Que não comento na multidão
Surda de tanta pressa de chegar
Parece que todos ainda não acordaram
Que existe tempo pra tudo
Menos pra quem esquece
A importância do amor

Ideias nas paredes

Nem me lembro mais
De onde veio esse calo
Vaidade arrogância
De outros tempos
De tanto bater
Idéias nas paredes
Sinto que criei
Tatuagens nuvens
Que perseguem
O que  vou sendo

Prato da vida

Lambendo
O prato
Da vida
O que seria
Se lambuzar
Agitar
Repousar
O coração
Descobrir
Que o horizonte
Nada mais é
Onde teu caminhar
Te levar
Você não veio
A passeio
Acredito
Em você

Olhar de borboleta

Dos teus olhos
Nasce a borboleta
Amadurece
O sentimento
Que só voa
Quando está
Pronto
Para amar
Quem não conhece
A ponte que ouso
Chamar de vida
Atravesse
Com vontade
Eu reconheço você
Quando sorrir

Miragem olhar poesia

De tua imagem
Miragem saio
Caio da ilusão
Olhar assim
Eu sonho
Encontrar
Como pode
Existir
Um lugar
Que só
Vejo
Tão só
Dentro
De mim

Muitos avessos

Preciso deixar
As asas  do coração
Voarem sempre
Nem que seja
No vento
De um pensamento
De um furacão
Há uma brisa
Que não disfarça
Pra que veio
O amor é feito
De muitos avessos

De guardar pra você

Busco o resgate
Cada sentimento
Perdido na poesia
Alegria tristeza
Brinquedo vida
Música e silêncio
Fazem a salada
Saborosa vibrar
Será que existe
Arrumar a bagunça
Onde estou
Parece um mar
De ondas
Que não se cansam
De amar a praia
Mesmo que as pegadas
Na areia se esqueçam
De guardar pra você