Humor diferente

Não fique tão longe

Ao ponto de sentir

Em pedaços

Descubra

O que faz

De cada palavra

Um humor

Diferente

Retratos do coração

Olhando passar as nuvens

Parecem rostos

Esquecidos no tempo

Paisagens no ar

No céu limpo

Deixam de existir

Retratos do coração

Correr não engana o tempo

O que precisa ir

Voa com o vento

Não fica preso

Tem outro sentimento

Sabe a diferença

Quando encontra

Correr não engana

O tempo

Abrindo a poesia

O horizonte tem um brilho

Sempre aberto

Um outro lado

Querendo dizer

Bem mais que o olhar

Abrindo a poesia

O brilho que a pérola vestiu

De um mergulho achei

O que estava lá bem no fundo

Quase passou despercebido

Como uma ostra que esconde

O brilho que a pérola vestiu

Bolo solado

Bolo solado

Tem gosto diferente

Passou do ponto

Tem que os adoram

E os do contra

Interessante ver

Que a receita

Nada mudou

Deve ser a mão

Em cada desafio ouso amar

Sei que faltam os frutos

A folha está seca

Seca de saudade

Esperando a estação

Entre o sol e a chuva

Porque não viver

Em casa desafio

Ouso amar

Vejo a bailarina

Vejo a bailarina

Que sobrevoa o horizonte

Sente o reflexo

Sem perder o espelho

Dança com o coração

Escolhe o caminho da volta

Voltando pras estrelas

Vejo a bailarina

O que te incomoda

O que te incomoda

Mais tarde

Quem sabe

Seja o jeito

De como cruzo

As pernas

De frente ao mar

Cansei de correr

De mim mesmo

Pensamento cheio

E pra que tanta pressa

Vejo que as ondas

Ainda sabem

Como batem

Pra valer

De frente ao mar

O que muda é você

Mesmo o que deseja

Se estiver longe

Estará perto

Nada pode separar

Ou tirar do coração

O furacão passa

O que muda é você

Tenho sede

De um olhar profundo

Descubro a vez

Passeio de cores

Flutua em silêncio

Tenho sede

Com você a poesia

Folha solta

Nada pra escrever

Livro sem capa

Pensamento sorri

É quando vem

Namorando mais

Com você a poesia

Da paisagem nasce o beijo

Da  paisagem nasce o beijo

Que foi longe e alcançou

Uma dança que não se esquece

Sem a nuvem a chuva não chora

Como é bom esticar na rede

Da paisagem nasce o beijo

Adrenalina azul

Solte grite

Vire a maçaneta

Chave maluca

Olhe muito

Deixe o coração

Anime as ondas

Eu sei não aperte

Adrenalina azul

A namorar o silêncio

Sem espetar cutucar

Não sai do lugar

Por conta própria

Sentimento mudo

Que nada diz vive

A namorar o silêncio

Bem ao sul

Bem ao sul

Buscando brilhar

Clima frio

Coração quente

Aconchegante

Outros sotaques

Do chimarrão

Aos pampas

Bem ao sul

Busque mais

Pedi tanto

Não perca tempo

Deixe a alegria

Invadir sempre

Pra que se distrair

Esqueça os lados

O que atrasa

Busque mais

Olhando a vida

Oi sol lindo te desejo

Um beijo do tamanho

Do coração eu sei

Que a criança não sai

É tudo junto

Talvez algum dia

Aprendamos

Que não existe

Teoria e prática

Olhando a vida

Ignorei a solidão

Não perdi o apetite

Devorei o que deu

Vi o horizonte partir

Com um longo abraço

O mar beijando a noite

Ignorei a solidão

Da saudade nasceu

Da saudade nasceu

Do que sou hoje

Uma fruta que busca

Lembrar da semente

Enquanto isso

A flor repousa

Seja mais no olhar

O silêncio tem tocado forte

Dando um alerta amoroso

Pra que o coração saiba

Também caminhar

O que demora ajuda

Para que cada encontro

Seja mais no olhar

Mande embora a tristeza

Nunca é cedo ou tarde

Quem cria o momento

Ajuda com o vento

Abre o caminho

O que se aproxima

Vem do que irradia

Mande embora

A tristeza

Outros lugares

Quanto mais corro

Parece o tempo escoar

Voar sem parar

Fugir sempre

Esperando o silêncio

Quero encontrar

O que tanto faz

Agitar o coração

Outros lugares

O mar estava lá no coração

Entre uma ilha e outra

Fui verdadeiro

Me afoguei

Perdi o sentido

Sem bússola

Esperei a maré

Olhei as estrelas

Apreciei as ondas

O mar estava lá

No coração

Que o que abre vem de dentro

Ver se não vai demorar

Descobrir a saída

Espremer o momento

Sentir melhor

Que o que abre

Vem de dentro

Na poesia do omelete

Tive receio

Chegou o dia

Quebrei a casca

Senti o ovo

Vi a gema

Dura ou mole

Misturei tudo

Deu nisso

Na poesia do omelete

Outono no olhar

Como sair do sonho

Sem cair da cama

Beijando o chão

Sentir que foi

Sem estar

Descobrir a curva

Que faz o dia

Virar noite

Outono no olhar

Espelho sem reflexo

Nada tem valor

Se o sabor foge

A esquina dorme

Quem está falando

Fica de costa

Espelho sem reflexo

Quando a ferida coça

Quando a ferida coça

Tá curando

Até a cicatriz

Um costurar de caminhos

Voa com a borboleta

Que não esquece

O que já foi

Quando a ferida coça

A poesia do outono

Olhando a chuva cair

Um ar de despedida

Outra estação

Folhas que mudam

Nuvens diferentes

A poesia do outono

A saudade será que tá de folga

Pensando bem

Tem tempo

Que não vejo

O que tem feito

A saudade

Será que tá de folga

Sentindo o mar

Eu sei você me faz chorar

Chorar muito além da música

De onde vem a esperança

Gostaria de tirar todo espinho

Talvez aprender com esses

Que ainda pedem

Sentindo o mar

Os lábios não esquecem

Não tinha ideia

Da dimensão do tesouro

De onde ia dar essa ilha

No  meio do mar

Nunca quis evitar

O que pede o coração

Náufrago do amor

Os lábios não esquecem

Você estragou tudo

Você estragou tudo

Me deixou interessado

Olhar arrependido

Querendo de volta

Onde antes estava

Abrindo o coração

Tenho que confessar uma coisa

Nunca sei de que lado cai

Quando a manteiga flutua no pão

Não se importa com o chão

Só quer desafiar a vontade

Do olhar de quem acolhe

Abrindo o coração

Como um filme no céu

Sinceramente não sabia

De que lado estava

Fiquei tonto adormecido

Esperando as nuvens

Que não param de passar

Como um filme no céu

Muito mais que poesia

Preciso conversar com você

Sem perder os detalhes

Mergulhar o olhar

Enquanto o tempo deixa

As palavras voam

Muito mais que poesia

É muito bom te ver sorrir

Está mais em casa

Do que pensa

Por mais que seja

Um estranho no ninho

Te faz avançar crescer

Por um instante acredite

É muito bom te ver sorrir

Beijo maluco

Como fazer

Quando todos

Todos os lados

Perturbam o humor

O equilíbrio desliza

Tenta brincar

As vezes consegue

Um melhor olhar

Beijo maluco

Como voar na vida

Já tive medo de acordar

E não saber onde estava

Sair do sonho pelado

Querendo voltar

Foi quando aprendi

Como voar na vida

Olhar boquiaberto

Estória em comum

Lenda urbana

Desejo na janela

Cortina que não esconde

Passeio de cores

Paisagem longe

Olhar boquiaberto

Disco de vinil

Quando se perde

O melhor da festa

O sorriso parece fugir

Pra debaixo da cama

Ou um lugar qualquer

Que demore a ser encontrado

Ruído indiscutível da agulha

Arranha e pula

Disco de vinil

Porque chorar não entope o nariz

Desorientado

Querendo tudo

Ao mesmo tempo

Sem tempo

Nem pra respirar

Então pra que correr

Se o que vem

Devora o coração

Porque chorar

Não entope o nariz

Aloha

Só lembrei que vi

O que pode fazer

Nessa vida

Muitas marés

Ondas sem fim

Era um beijo

Forte no coração

Aloha

Sopre as últimas cinzas

Sopre as últimas cinzas

Estará livre para voar

Lembrar sempre

Que a vontade

Atravessa o momento

Muito além do olhar

Antes de qualquer coisa

Anime o coração

Diga pra valer

Dentro se encontra

O pensamento que sai

Irradia sem perder

A essência perfuma

Muito além do olhar

Na orla do Leme

Espirrei forte

Vindo do mar

Brisa na noite

Esconde as ondas

Na encosta dos pescadores

Tem um olhar que passeia

Na orla do Leme

Sem poesia

Escondendo o jogo

Lugar seguro

Esquina da solidão

A boca seca

Tem sede

Encontrei o silêncio

Sem poesia

A ver navios

A ver navios

Jeito próprio

De encarar

O que sopra

Içando a vela

Dar o caminho

Cada cais

Um desafio

Nó de marinheiro

Um olhar nas ondas

Faltou você

Não tem preço

Seu olhar

No amanhecer

Entre o mar

Ficou o coração

Um olhar nas ondas

Desejo escondido

Só sei que estava

Bem calmo

Precisava pescar

Sentir o momento

Desejo escondido

Buscando um abraço

Sinceramente

Onde foi parar

A folha solta

O vento levou

Perdi de vista

Me agarrei

O tempo fugiu

Buscando um abraço

Tem mais

Calor que não falta

Em cada abraço

Um imenso sol

Não tem lugar

Melhor de aquecer

Aquela vez

Nunca é única

Tem mais

Anônimo olhar

Viajando na maionese

De que mesmo

Estava falando

Esqueci a curva

A desculpa boa

Cheguei perto

Pra que o armário

Anônimo olhar

Cadê o sol

Esqueci de avisar

Que hoje não vi

Você passar

Deixei os detalhes

Me preocupei

Sem saber

Cadê o sol

Atração fatal

De ar superior

Criar inveja

Sobrenatural

É mais que coração

Infinitos sentidos

Beira a perfeição

De qualquer palavra

Atração fatal

Quando vem o vento

Ninguém desconfia

Que o outro lado

A moeda escolhe

Opção injusta

Parece que sim

Não saber

Quando vem

O vento

Um lugar sossegado

Um lugar sossegado

Creio que fugiu

Na solidão do momento

Deu asas ao vento

Entre as árvores

Deitado na rede

Um lugar sossegado

A dança que esqueci na saudade

Gostaria de pedir desculpas

Do que vou errar lá na frente

Fazer o arranjo

Sentir o nó da corda

O abraço apertado

A dança que esqueci

Na saudade

A chance é como desejo

A chance é como desejo

Nunca esquece

De te dar a oportunidade

De crescer e ver

Que a árvore mostra

Além do ninho

O caminho

Horário apertado

Horário apertado

Se torna um difícil

Personagem

Admirável

Tão suspeito

Quanto o mordomo

Impossível esquecer

Horário apertado

Entre o sol e a lua

Não pense jamais

O que vem além

Tem tudo a ver

Pra que aprenda

O que falta

É só o começo

Do que existe

Entre o sol e a lua

O vento calou

Ninguém disse nada

Faltou conteúdo

A paisagem voou

Pegou carona

Sem destino

Pousou na curva

O vento calou

Romeu e Julieta

Na falta de prazer

A dor toma conta

Luz que não se apaga

Distrai o palco

Quando a plateia volta

Aplaude forte

Pra que passe

E volte a sorrir

Dando ao personagem

A cor da vida

Outro sangue

Romeu e Julieta

O rio guarda sempre

Pescar o que está na margem

Atravessar cada momento

Sentir a embarcação

O que não vira cachoeira

O rio guarda sempre

Quero saber se estamos na mesma página

Quero saber

Se estamos

Na mesma página

Mundo da lua

Tem de tudo

A loucura corrói

O casco do navio

Muitas lágrimas de alegria

É difícil de arrancar

Cada espinho

Sem esconder

Quando saem

Muitas lágrimas

De alegria

As palavras são poucas

As palavras são poucas

Ficando roucas

No eco a saudade

De esperar o beijo

A diferença no coração

O que as nuvens não falam

Seria capaz

De mergulhar

Sem pedir

Sentir o lábio

Namorar com sede

O que as nuvens

Não falam

De jeito nenhum sair do seu olhar

Para acalentar

Sentir em cheio

Aquecer bem

E de jeito nenhum

Sair do seu olhar

Deixar os pés dançarem a música em você

Pra subir o olhar

Não precisa muito

Basta soltar o vento

Deixar os pés dançarem

A música em você

Sol entre nuvens

Sol entre nuvens

Não atrapalha

Deixar de ver

De tão claro

Existe um respeito

Silencioso mormaço

Sol entre nuvens

Não faltou delírio

Não faltou delírio

Nem ansia

Sabor doce

Dando sede

Também o salgado

Outra emoção

Não faltou delírio

Aquela gaivota

De um sorriso enigmático

Nasce pedindo

Seja mais

Encontre seu lugar

Que seja um momento

Uma canção

Quem sabe aquela

Aquela gaivota

O Mergulho pra tirar a poeira sempre

Saco parece vazio

Não sobe mais

Ou faltou fôlego

No fundo existe

O Mergulho pra tirar

A poeira sempre

Olhando o Arpoador

Abandonei a solidão

Encontrei o abrigo

Dei colo ao coração

Busquei lugares

Mariscos e conchas

Senti falta do mar

Das ondas que surfei

Olhando o Arpoador

Outra máscara

Não fui embora

Só esqueci de voltar

Cadê a música

Sem dança

Provei o sonho

De viver

Outra máscara

Pouco se aprende

Perdi muito

Ganhei outras

Desejei absurdos

Criei pesadelos

Abandonei sonhos

Da tempestade aprendi

Que sem esforço

Pouco se aprende

Enterro dos ossos

Em volta do bar

Passava o bloco

Arrancando sentimento

O que parecia pimenta

Virou cinzas

Fugiu o entusiasmo

Ou ainda tem aperitivo

Nem a ressaca resiste

Desce mais uma

Vamos de novo

Enterro dos ossos

Sabe o momento de dar o bote

Prato pode está cheio

Mesmo assim a fome rodeia

Brinca com a sede

Dar desculpa a sobremesa

Fica de tocaia

Sabe o momento

De dar o bote

Melhor da festa

Pra que perder o rumo

Se pode criar sempre

Aparar as arestas

Entre a dor e o prazer

E existe a possibilidade única

De não separar o melhor

O melhor da festa

Águia no coração

Ninguém te contou

Que fiquei ali

Um longo tempo

Dando voltas

Onde alcança

Muitos rios

Águia no coração

A ilusão tem seu valor

A ilusão tem seu valor

De mostrar muito

O que ainda somos

Mesmo que a fantasia

Caia pra que acordemos

A ilusão tem seu valor