30 de jun. de 2016

Pra crescer encare o deserto

Muito pouco tempo

Pra contar por onde

Passei cada olhar

Alimentando a ilusão

O oásis tem vez

Pra crescer

Encare o deserto

28 de jun. de 2016

Mudar tem gosto de sapoti na varanda

Algo parece

Querer desanimar

Atinge em cheio

Cicatriz forte

Demora a sentir

Mudar tem gosto

De sapoti na varanda

Lá no meio tem um lugar chamado vida

No que tenha pressa

Perco o rumo

Se devagar o estímulo

Ainda não sei

Como os extremos

Excitam o que sou

Lá no meio tem

Um lugar chamado vida

27 de jun. de 2016

Estou com você vida

Cada um com sua poesia

Se entrega capricha

Segura e faz o fôlego

Anima a  esquina

Sente o sorriso

Que as vezes não vem

Se faltou refrão

Grite pra vida

Bem alto pra vida

Estou com você vida

Habita o anjo

Tentei buscar

O que já tinha

Acumulei pra que

Como uma águia

Pensei ser uma montanha

Aprendi que não se esconde

A luz do dia nasce pra você

Desde que passe a acreditar

Que em suas asas

Habita o anjo

26 de jun. de 2016

Calado sorriso

Depois que a  tarde se for

Traga pra mim

O que ficou do dia

Distraído distribuindo

Calado sorriso

Me sentindo longe

Longe lugar incomum

Que esqueço de sonhar

Longe é sair da cama

Com sono voar

Longe vem o pássaro

Tentando o ninho

Longe o junto

Esperando você chegar

Me sentindo longe

Domingo de sol

É de tirar o chapéu

Não é qualquer um

Que consegue fazer

Com  que se abra

A janela da vida

Muito bom de sentir

Domingo de sol

25 de jun. de 2016

Tapete vermelho

Puro entusiasmo deve ser

A maré namorando

O que a mente

Sonha e veste

Tapete vermelho

De um vento senti

De um vento senti

Que deveria ir

Além da montanha

Aprender com vale

Conhecer as fronteiras

Quem reconhece o coração

Está no caminho

23 de jun. de 2016

Beijando a noite

O abraço não abandona a saudade

Nem abriga a solidão no olhar

Tem um arquiteto no silêncio

Esperando o sino tocar

Quando for o momento

Beijando a noite

Entre seus olhos

Gostaria de explicar

O quanto me faz falta

Ver em pedaços pequenos

Detalhes que escapam

As palavras não traduzem

O que voa também

Entre seus olhos

22 de jun. de 2016

Vem com sereno

Vem com sereno

Namorando a lua

Um frio na espinha

Substimei a noite

Na essência a nostalgia

Se mistura com o olhar

Que se aproxima

Crescer com a vida

Me faça um favor

Acredite mais

Não esnobe tanto

Sinta a vez

O impossível está lá

Pra que possa desafiar

Crescer com a vida

21 de jun. de 2016

Meu nome é inverno

Quero sair desse lugar

Que sufoca de solidão

A multidão devora o silêncio

Puro atrito no olhar

Um beijo nas estrelas

Nas noites de fogueira

Como espantar o frio

Meu nome é inverno

20 de jun. de 2016

A lenda da correnteza que só se solta quando nasce a vontade

Espalhe a poeira

Aos quatro ventos

Sinta a respiração

O leme do barco a vela

Que não desiste

De caminhar pelo mar

Mesmo com vento contra

O olhar da criança sorrir

A lenda da correnteza

Que só se solta

Quando nasce a vontade

O sentimento infinito nunca descansa

Existe a certeza

Que escapa aos olhos

E o universo presenteia

Sem escolher

O mérito é simples

Um ajuda o outro

O sentimento infinito

Nunca descansa

19 de jun. de 2016

De um lugar assim que preciso

De um lugar assim que preciso

Que sirva sempre um olhar

Horizonte que puxe com vontade

O sentimento que não adormece

E seja tão mágico

Que voar seria andar

Conhecer as nuvens

Um domingo de outono

De onde tirei aquela alegria

Estampada no rosto

Uma chama acesa

Quando menos esperava

Aquecia forte o coração

A criança bate palma

Só assim o mundo sorrir

Um domingo de outono

18 de jun. de 2016

Dar pra esticar sim

Dar pra esticar sim

Ir até o horizonte

Respirar forte

Sentir o fôlego

É de se admirar

Que esqueçamos

De viver

As gaivotas parecem sorrir

Através do tempo

Ganho outro olhar

Passo a admirar

Como o sol

Tocando no rosto

Tem o calor

O valor da vida

Um silêncio verdadeiro

Saudade das ondas

As gaivotas parecem sorrir

17 de jun. de 2016

Percebo melhor suas lágrimas

Talvez tenha esquecido

Que o vento está a caminho

Esperando que alguém sopre

Seja seguro como o céu

Que parece desabar

Quando chove forte

Percebo melhor suas lágrimas

15 de jun. de 2016

O espaço fronteira final

O espaço fronteira final

Sempre teve um olhar

Do menino além das asas

Da pipa que sonhava

Ganhar o vento numa linha

Se arriscar no mar

Entre as ondas

Sem ver a praia

Esquecendo a ilha

O espaço fronteira final

Numa simples oração

Mantenha

As portas do coração

Aberta

Pra que veja

A luz

Que paira

Em tudo

E possa

Caminhar

Em paz

Numa simples oração

14 de jun. de 2016

É com amor

É com amor que se abre o dia

Se dissipa a turbulência

E por mais que seja o desafio

O aprender ganha o coração

Com um presente único

Único segredo da vida

O que fizer com amor

O coração fica apertado sente saudade da poesia na vida

Escrevo entre a alegria e tristeza

É transparente cada palavra

O sentimento escorrega

Por todos cantos

Que olho durante o dia

Se tiver que escolher

O coração fica apertado

Sente saudade da poesia

Na vida

13 de jun. de 2016

Perdi mais que pedaços pelo caminho

Perdi mais que pedaços pelo caminho

Um pano esquecido rasgado

Serve de bandeira

Símbolo de uma guerra

Que até hoje

Enfrento aqui dentro

Sem namorar o frio

O que esfria é a temperatura

Não o seu coração

Que busca o sol

Pra  lembrar

E te aquece

Sem namorar o frio

12 de jun. de 2016

Namorar é um ato sincero

Namorar é um ato sincero

Cria o encontro maior

Que aproxima

O sol da lua

Da alegria a tristeza

Faz descansar a solidão

Como recompensa

Traz de volta muito

O que não sabemos

E somos de verdade

Outros lugares

Pedi ajuda e veio especial

Um silêncio no coração

Tirando os pés do chão

Soltando todo o peso

E tantas lendas

Precisei criar

Outros lugares



11 de jun. de 2016

Pegando pelas mãos o vento

É pra balançar chacoalhar

Sentir o gosto do amanhecer

E pelo dia descobrir aquilo

Que mais precisa aprender

Que não tem lugar ou momento

Pegando pelas mãos o vento

9 de jun. de 2016

E arrepia no outono

Esse papo de quem 

Nunca teve

Convence a lua

Não tem como está perdido

Só convence quem dorme

O vento não tem roupa

Balança o varal

Ninguém ver

E arrepia no outono

Que se esconde no sorriso

O que era melhor pra mim

Nunca importou

Talvez seja essa concha

Que ressoa a música do mar

Ondas que quebram o sentimento

Afastando a solidão

Que se esconde no sorriso

Eu mesmo ainda lembro

Faz de conta que o beijo já foi

O abraço aqueceu

Que ninguém percebeu

O que a verdade

Queria ser

Eu mesmo ainda lembro

Tocando no piano

O que te agita

Te tira do lugar

Arremessa um arrepio

Congela o silêncio

Delira no sol

Tocando no piano

Uma poesia no olhar

As folhas seguiam o vento

Espalhavam um ar de chuva

As nuvens insistiam

Querer descobrir

Uma poesia no olhar

8 de jun. de 2016

De dentro pra fora

Esqueço de por em palavras

O que tanto penso

Crio vários atropelos

Olho do furacão

Foge o fôlego

De aprender a sorrir

De dentro  pra fora

7 de jun. de 2016

O beijo de viver

Faltou o detalhe

O desejo escondido

A sede do oásis

O olhar a beira do rio

Sem a saudade

Se esquece

O beijo de viver

Você que muda a pele

A pele muda

Quando precisa

Renovar sempre

A gente não muda

Então não renova

Nada na vida

A pele não muda você

Você que muda a pele

6 de jun. de 2016

5 de jun. de 2016

Curta metragem

Nem dei conta

Que existe

Tantas paisagens

Que por mais

Que quisesse

Teria tempo

Me sentindo muito

Um curta metragem

Nenhuma palavra

A tempestade sempre

Momento doido

Agita tudo

Esquecendo o silêncio

Se é possível dizer

Nenhuma palavra

Pra outro lugar

Pra levantar

Ganhar a coragem

Dei corda

Sem precipitação

Avancei até a ponta

Sentindo a ponte

Me levar

Pra outro lugar

Amo tocar

Suas cordas afinam

Um sincero olhar

Se faz necessário

Não sei onde vai dar

Um som namora o outro

Combina também

Amo tocar

Deixei o beijo

Era pra te dizer

Que sem a música

Perdi a dança

Encontrei o momento

No ritmo do coração

Deixei o beijo

Conheço esse sorriso


A chuva não esconde

Nuvens que falam

Anunciando com o vento

Uma salada de pensamentos

Conheço esse sorriso

Bicicleta

Quero um pouco mais

Desse sabor mágico

Que me faz pedalar

Entre os  carros

Um voo louco

No asfalto um olhar

Bicicleta

4 de jun. de 2016

O que a maré não levou

Essa música me deixa bêbado

De saudade do mar

Das ondas que fingiam

Querer a praia

Uma magia no tempo

O que a maré não levou

Perdendo o dia

Será que faz diferença

Correr tanto

Se o tempo nunca

Te dar descanso

Alimentando a pressão

Perdendo o dia

Chorar

Aprendendo que chorar

Não é tristeza nem alegria

Libertando o sentimento

Que pede passagem

Desentope clareia

Ajuda o coração

A ver que nem tudo

São flores

3 de jun. de 2016

O louco parece perdido

O louco parece perdido

Sentindo mais

O que ninguém ver

Tão intenso

Mesmo sendo

Diferente seria

O sentimento

O louco parece perdido

Cadê a criança que existia em voce

Não há porque negar

Tenho vergonha

De não lembrar

O vento suave

Vestia mais

O detalhe marcou

Do mar ao morro

Cadê a criança

Que existia em voce

A poesia tem seus dias

Queria escrever algo

Que aquietasse um pouco

Fosse colo ao pensamento

Tirasse o peso sim

O desconforto da solidão

A poesia tem seus dias

2 de jun. de 2016

O que sinto com as nuvens

As nuvens levam o olhar

Pra longe o sonho

O pescoço doi de tanto

Esticar sem alcançar

As mãos criam asas

E nem assim sei

Como  encontrar

O que sinto com as nuvens

Dia de chuva

Dia de chuva tem esse olhar

De ficar quieto na janela

Ou namorar o guarda chuva

Quem sabe uma capa

Encarar o que são

Esses pingos d'água

1 de jun. de 2016

A poesia não pede é puro sentimento

Bem que fosse

Um buscar

De palavras

Soltas ao vento

Pedindo inspiração

A poesia não pede

É puro sentimento

No violão os primeiros acordes

O que esperava ser uma pausa

Ganhou outro degrau

Como uma alavanca ganhou

Atropelou o momento

Deu um salto

No pensamento a música

No violão os primeiros acordes